Artigo de Opinião
Por: Adam
Antes de mais quero pedir desculpa pela ausência, mas Caríssimos leitores eu não me esqueci de vocês, muito pelo contrário, mas como já referi a minha vida é um pouco agitada, como tal a disponibilidade também é muito pouca.
No entanto e dando resposta ao pedidos já efectuados pelos leitores do Jornal Alpiarcense, aqui vai mais um Artigo de opinião, que desta vez não vai ser mais que a continuação do ultimo, ou seja irei continuar temas de interesse para a Economia Local.
Nos dias que correm e tal como referi no meu ultimo Artigo, o Qren é de facto a ultima grande oportunidade que nós temos para nos desenvolver-mos enquanto Localidade e não para Crescermos, pois ao contrario do que muitos julgam desenvolvimento não é um sinonimo de crescimento, pois (por ex.) quando uma determinada Localidade se desenvolve é sinal de que aumenta a higiene e segurança, aumentam o numero de escolas ou melhoram-se as condições das já existentes, aumentam-se o numero de espaços verdes, etc., etc…, ou seja ao contrario do que acontece quando uma determinada Localidade cresce, pois quando existe crescimento aumenta pura e simplesmente o numero de habitantes da Localidade sem que haja um ajuste por parte das entidades competentes ao que de resto respeita, ou seja temos mais pessoas, uma maior área de ocupação e as infra-estruturas são as mesmas que existiam anteriormente, o que causa normalmente um desagradável congestionamento quer nas escolas, nas estradas, nos Centros de Saúde, etc., etc.
Assim sendo e de modo a maximizar os recursos existentes, uma autarquia deve elaborar um Plano de Acção que não deverá ter um prazo de duração superior a 5 anos. Nesse Plano deverão constar todas as perspectivas que existem de desenvolvimento e deverão ser tomadas medidas que diminuam o impacto negativo do desenvolvimento, ou seja deve-se ter sempre em conta as reais necessidades da Região e a seguir tomar medidas que resolvam os problemas que se calculem que venham a existir.
É aqui que entram novamente os fundos do Qren, ou seja depois de realizado o diagnóstico deve-se de facto por mãos à obra e investir na qualidade de vida das populações, no fomento do empreendedorismo e acima de tudo na dinamização da indústria e emprego.
É através de um melhor aproveitamento de fundos como por exemplo os do POVT http://www.povt.qren.pt/tempfiles/20090317110608moptc.pdf, que se pode melhorar as redes de saneamento, as infra-estruturas desportivas, etc. No entanto não pense o leitor que se calhar a CMA não está atenta a estes Programas Operacionais, ela está sim, só que de momento não tem condições para os executar, ou seja, quando falo aqui em condições não falo só em dinheiro, porque para as entidades que gerem os fundos do Qren, não basta ter apenas a verba restante para a executabilidade dos projectos, é necessário acima de tudo ter a noção do que se vai fazer e para que se vai fazer.
Agora pergunto eu aos Nossos estimados Leitores: A Câmara Municipal de Alpiarça tem um Plano Estratégico actualizado? Tem um PDM actualizado? Tem saúde financeira capaz de suportar novos e melhores investimentos? Tem vontade de fazer um bom trabalho, trabalho este que por vezes implica medidas impopulares, mas necessárias?
Estas são apenas algumas questões que eu e de certeza mais alguns Alpiarcenses gostaríamos de ver esclarecidas, pois pelo que tem vindo a ser feito nos últimos tempos não acredito que a Sr.ª Presidente tenha a coragem de fazer mais e melhor pela população.
Não sei onde param as medidas anti crise do executivo camarário.
Alguém sabe o que é que a CMA já fez para diminuir o impacto da crise junto das famílias do Concelho?
Alguém sabe o que é que o executivo já fez para dinamizar a agricultura e indústria do Concelho?
Quem souber pode responder, que eu gostava imenso de saber o que é já foi feito ou o que se está a pensar fazer no curto prazo.
Nos dias que correm uma Autarquia não serve apenas para satisfazer determinadas necessidade dos munícipes, hoje em dia uma Autarquia moderna é aquela que já não pensa somente em cumprir os “Requisitos Mínimos”, ou seja uma Autarquia moderna é aquela que pensa em dinamizar através da realização de acções profundas o comércio, a indústria, o emprego, o turismo, a qualidade de vida, a segurança, a educação e a saúde.
Com tudo isto não quero dizer que a Dr.ª Vanda não venha a fazer estas coisas, ela pode vir a fazê-las e de uma maneira ainda mais funcional e competitiva, no entanto já está a pecar pela demora e nos dias que correm, ou seja em alta competição, quem demora muito a pensar fica para trás.
Para finalizar gostava de partilhar uma ideia com os leitores:
Porque é que por exemplo a CMA em vez de apostar tanto na Casa Museu dos Patudos, não passa também a apostar na certificação dos produtos da Nossa Terra? Do meu ponto de vista não haveria melhor medida a tomar para dinamizar a agricultura, que a certificação por exemplo do Melão Branco de Alpiarça. Somos os maiores e melhores produtores de Melão Branco do País e no entanto quem luta por este tipo de certificação é o Concelho de Almeirim….
Porque será?....
Adam
No entanto e dando resposta ao pedidos já efectuados pelos leitores do Jornal Alpiarcense, aqui vai mais um Artigo de opinião, que desta vez não vai ser mais que a continuação do ultimo, ou seja irei continuar temas de interesse para a Economia Local.
Nos dias que correm e tal como referi no meu ultimo Artigo, o Qren é de facto a ultima grande oportunidade que nós temos para nos desenvolver-mos enquanto Localidade e não para Crescermos, pois ao contrario do que muitos julgam desenvolvimento não é um sinonimo de crescimento, pois (por ex.) quando uma determinada Localidade se desenvolve é sinal de que aumenta a higiene e segurança, aumentam o numero de escolas ou melhoram-se as condições das já existentes, aumentam-se o numero de espaços verdes, etc., etc…, ou seja ao contrario do que acontece quando uma determinada Localidade cresce, pois quando existe crescimento aumenta pura e simplesmente o numero de habitantes da Localidade sem que haja um ajuste por parte das entidades competentes ao que de resto respeita, ou seja temos mais pessoas, uma maior área de ocupação e as infra-estruturas são as mesmas que existiam anteriormente, o que causa normalmente um desagradável congestionamento quer nas escolas, nas estradas, nos Centros de Saúde, etc., etc.
Assim sendo e de modo a maximizar os recursos existentes, uma autarquia deve elaborar um Plano de Acção que não deverá ter um prazo de duração superior a 5 anos. Nesse Plano deverão constar todas as perspectivas que existem de desenvolvimento e deverão ser tomadas medidas que diminuam o impacto negativo do desenvolvimento, ou seja deve-se ter sempre em conta as reais necessidades da Região e a seguir tomar medidas que resolvam os problemas que se calculem que venham a existir.
É aqui que entram novamente os fundos do Qren, ou seja depois de realizado o diagnóstico deve-se de facto por mãos à obra e investir na qualidade de vida das populações, no fomento do empreendedorismo e acima de tudo na dinamização da indústria e emprego.
É através de um melhor aproveitamento de fundos como por exemplo os do POVT http://www.povt.qren.pt/tempfiles/20090317110608moptc.pdf, que se pode melhorar as redes de saneamento, as infra-estruturas desportivas, etc. No entanto não pense o leitor que se calhar a CMA não está atenta a estes Programas Operacionais, ela está sim, só que de momento não tem condições para os executar, ou seja, quando falo aqui em condições não falo só em dinheiro, porque para as entidades que gerem os fundos do Qren, não basta ter apenas a verba restante para a executabilidade dos projectos, é necessário acima de tudo ter a noção do que se vai fazer e para que se vai fazer.
Agora pergunto eu aos Nossos estimados Leitores: A Câmara Municipal de Alpiarça tem um Plano Estratégico actualizado? Tem um PDM actualizado? Tem saúde financeira capaz de suportar novos e melhores investimentos? Tem vontade de fazer um bom trabalho, trabalho este que por vezes implica medidas impopulares, mas necessárias?
Estas são apenas algumas questões que eu e de certeza mais alguns Alpiarcenses gostaríamos de ver esclarecidas, pois pelo que tem vindo a ser feito nos últimos tempos não acredito que a Sr.ª Presidente tenha a coragem de fazer mais e melhor pela população.
Não sei onde param as medidas anti crise do executivo camarário.
Alguém sabe o que é que a CMA já fez para diminuir o impacto da crise junto das famílias do Concelho?
Alguém sabe o que é que o executivo já fez para dinamizar a agricultura e indústria do Concelho?
Quem souber pode responder, que eu gostava imenso de saber o que é já foi feito ou o que se está a pensar fazer no curto prazo.
Nos dias que correm uma Autarquia não serve apenas para satisfazer determinadas necessidade dos munícipes, hoje em dia uma Autarquia moderna é aquela que já não pensa somente em cumprir os “Requisitos Mínimos”, ou seja uma Autarquia moderna é aquela que pensa em dinamizar através da realização de acções profundas o comércio, a indústria, o emprego, o turismo, a qualidade de vida, a segurança, a educação e a saúde.
Com tudo isto não quero dizer que a Dr.ª Vanda não venha a fazer estas coisas, ela pode vir a fazê-las e de uma maneira ainda mais funcional e competitiva, no entanto já está a pecar pela demora e nos dias que correm, ou seja em alta competição, quem demora muito a pensar fica para trás.
Para finalizar gostava de partilhar uma ideia com os leitores:
Porque é que por exemplo a CMA em vez de apostar tanto na Casa Museu dos Patudos, não passa também a apostar na certificação dos produtos da Nossa Terra? Do meu ponto de vista não haveria melhor medida a tomar para dinamizar a agricultura, que a certificação por exemplo do Melão Branco de Alpiarça. Somos os maiores e melhores produtores de Melão Branco do País e no entanto quem luta por este tipo de certificação é o Concelho de Almeirim….
Porque será?....
Adam
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