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sábado, 21 de março de 2009

Estará para nascer um novo “Movimento Independente Alpiarcense”?

Circulam rumores que um grupo de cidadãos alpiarcenses insatisfeitos com os políticos locais estão tentando organizar uma nova força politica a denominar-se “Movimento Independente Alpiarcense” (MIA).

Constituída por elementos sem filiação partidária como alguns dissidentes que já foram eleitos por via partidária, este grupo têm vindo ultimamente a auscultar pessoas que estejam dispostas a fazer parte do “MIA” e que queiram fazer parte de listas para uma possível corrida às “Eleições Autárquicas” que se avizinham.
Não confirmamos mas podemos adiantar de que na verdade dois alpiarcenses confirmaram-nos de que «duas senhoras, uma delas já com experiência politica e ex - autárquica os rondaram para a possibilidade de fazerem parte do movimento» onde lhes foi comunicado que a não «haver uma força independente que concorra à Câmara, tudo continuará na mesma» pelo que, mais do que nunca, existe uma certa lógica no pretendido, porquanto já a algum tempo que se fala e, se ouve falar, de «algumas pessoas independentes pretenderem concorrer» sem compromissos ou programas partidários.
A ser verdade, fica demonstrado que parte da população alpiarcense está decepcionada com os partidos políticos e a sua falta de independência tendo por objectivo apoiar quem lhes possa fazer frente com independência.
Também não é novidade alguma estes rumores se tomarmos em atenção que, a pretensão de agora já existiu nas últimas eleições, não tendo esta vingado por saberem à partida que dificilmente derrotariam Rosa do Céu.
Agora, divida como está a população e as duvidas que começam a surgir por causa dos dois principais candidatos (CDU e PS) que continuam a ter projectos opostos para o desenvolvimento alpiarcense não deixa de fazer sentido este interesse em criar um novo movimento, constituído por independentes.
Ao contrário do que se julga, a simpatia e fidelização partidária começa a perder a força que no passado fez de Alpiarça uma terra especial, pois muitas pessoas continuam a manter os seus ideais políticos para no dia das eleições votarem em quem acreditam.
A acrescentar, há os chamados «dissidentes» que em tempos foram eleitos, desempenhando cargos nos poucos órgãos autárquicos mas que por razões conhecidas e dissabores por causa do último presidente autárquico que suspendeu o mandato, estão dispostos a um “ajuste de contas”, poucos lhes interessando o resto.
São homens e mulheres que se sentiram “enganados” vindos de outros partidos para servirem o que consideravam melhor para o concelho mas que a experiência e o passar do tempo lhes mostrou que não foi nada daquilo em que pensavam e acreditavam.
Para os leitores menos atentos, aconselhamos a ler os comentários de domínio público já publicados em alguns meios de informação onde os mesmos descriminam as falhas de quem acreditaram com dizem mal daqueles em que confiaram e acompanharam.
Reina na população alpiarcense o desencanto político e n falta de acreditação dos homens que representam os partidos locais mesmo quando lhes possam merecer alguma confiança pessoal.
Alguns ex – presidentes e vereadores que desempenharam cargos de responsabilidade, começam a «piscar o olhos» a estas iniciativas, esperando pelo «toque de chama» porque no ar há um sinal claro de que «os ventos ainda não acalmaram» levando assim com que o suposto “MIA” os comece a convidar e daqui nascer uma grande força independente.
Vamos Esperar!

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