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terça-feira, 14 de abril de 2009

Guardas estiveram doze dias de plantão junto de arguido à espera de pulseira electrónica

O atraso na colocação de uma pulseira electrónica obrigou à permanência de uma patrulha da GNR durante 12 dias à porta de um indivíduo suspeito de ter disparado tiros contra o posto da Guarda de Alpiarça. O suspeito aguarda julgamento em prisão domiciliária.

A juíza do Tribunal de Almeirim que o interrogou decidiu-se por aquela medida de coação com vigilância electrónica, mas a demora na colocação da pulseira obrigou a um esforço redobrado da GNR.

O homem, residente em Frade de Cima, concelho de Alpiarça, foi detido no dia 27 de Março e presente a tribunal do dia seguinte, tendo recolhido à habitação acompanhado pelos militares da GNR ao fim do dia. Só no dia 9 de Abril à tarde os técnicos do Instituto de Reinserção Social de Santarém se deslocaram a casa do arguido para colocar o aparelho.

Durante este período houve uma ocorrência na vila de Alpiarça. Os moradores da Rua Maria Albertina, em Alpiarça, telefonaram na terça-feira, 7 de Abril, para o posto a pedir a intervenção para resolver uma situação de desacatos entre familiares na via pública.
A resposta do outro lado do telefone foi de que não tinham meios disponíveis, segundo disse um morador que não quis identificar-se. O comando do grupo de Santarém da GNR, contactado via fax por O MIRANTE, não prestou qualquer esclarecimento até ao fecho desta edição.

Só na quinta-feira de manhã, 9 de Abril, é que o homem foi chamado ao tribunal para assinar uma declaração em como consentia a aplicação da pulseira electrónica. O suspeito mora numa zona de pouco movimento e numa propriedade com cerca de 200 metros de cumprimento com sobreiros e oliveiras.
«O Mirante»

1 comentário:

Anónimo disse...

Claro que nestas coisas de responsabilidade, nunca há culpados.
Os culpados são sempre os outros.
Isto é tudo boa gente