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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Édio Martins esta pronto para o debate, e você caro leitor?

“O Homem é ele próprio e a sua circunstância” e natureza. (de Ortega y Gasset com um acrescento meu) ,
Caros amigos, admito, por despreocupação, algum desconhecimento de eventuais "regras do jogo" na administração de um meio de informação/comunicação como este. O que procurei questionar em mail enviado ao Administrador, que poderia ou não colocá-lo público e em debate, prendia-se com a indicação que aparecia no post em questão de “Opinião de um leitor identificado”.

Tanto quanto eu pude observar, nos post que estão disponíveis, não fui verificar para trás, quando anónimos estes aparecem com a indicação «De um leitor do Jornal Alpiarcense" (mas também não faço disso uma “batalha”) e este que falava de pessoas frontais aparecia como anónimo, só identificado para o Administrador… pareceu-me desajustado e limitador de um verdadeiro debate, mais franco e aberto.

Talvez seja uma diferente visão do que se entende por “anónimo” ou “leitor identificado”. Não questionei, nem questiono, se tal (não)identificação era legítima, pois não se trata de uma questão de legitimidade, mas tão somente de frontalidade, ideia central do título do post em questão.

Quanto ao conteúdo do mesmo, em nada o considerei ofensivo ou criticável em aspectos de qualquer outra natureza. Não pretendo esquivar-me às críticas (mesmo infundadas e pessoais) é o “preço” que se tem de pagar quando não se intervém de forma anónima, sei que se pode opinar utilizando “personagens”, como aliás escreve Fernando Soares num post… mas, também sei distinguir “atacar” de “questionar” que foi o que eu procurei fazer quando me referi à América Cravo (revejam no que escrevi, pois podem ler que dirigi, fundamentalmente, perguntas…. e isso não é atacar é questionar). Será que o questionar é “crítica de baixa política”?

Para que fique claro não abandono o debate, desde que seja mesmo debate. Posso fazê-lo aqui ou noutro espaço, mas também posso “exigir”, a começar por mim mesmo, concentramo-nos no que é essencial, no confronto de ideias sobre o futuro de Alpiarça e do País, na apreciação das propostas políticas, na discussão sobre como fazer e os porquês, etc..

Será isso assim tão difícil? Será também impossível fazer esse debate com rosto, ou seja sem anonimatos? A mim não me parece e é por isso que estou aqui! Não vou continuar a falar do passado (mesmo que recente) porque é por demais evidente que a desinformação ou a informação maliciosa ou porventura “encomendada” sempre aparece (é uma espécie de arroz-doce nestes espaços e mais ainda quando a coberto do anonimato) mas deixo só esta nota “não queiram ver nos outros aquilo que somos”, nem pretendam “penitenciarem-se dos pecados” invocando os outros em nosso próprio nome”.

Sei que, no atrasado, “dei jeito” a alguns que assim podiam pecar em meu nome, eventualmente,… relativamente ao que se foi passando pela política em Alpiarça… mas, há “coisas”, contra as quais pouco ou nada podemos fazer!

Vamos ao debate sobre o que interessa?

Um abraço,

Édio Martins

2 comentários:

Anónimo disse...

Até que enfim parece ser possivel discutir-se com elevação neste excelente Blog
O seu texto segue na linha do que interpretei qd li o outro..efectivamente ninguem atacou ninguem (então se fossemos ler tudo o que por vezes é aqui escrito)
Discuta-se livremente,ideias, metodos...sei lá mais o k mas que sigam com a qualidade que os candidatos a autarcas merecem.
O seu desafio é apelativo e acho que deveria ser aceite pq quem vem aki com intenção cosntrutiva
Vamos a isso..Alpiarça merece

MGC disse...

Assim está bem, assim a democracia vai sobreviver. Vamos ao debate sério e todos ganharemos.
Fui reler tudo o que despoletou a discussão e, de facto, prefiro discutir o futuro. O passado passou e todos errámos nalgumas atitudes tomadas e acertámos noutras. Mas o que lá vai, lá vai e o que agora nos anima é saber que há 3 candidatos e que algum deles vai ser o próximo presidente da câmara e os outros serão ou não vereadores. Vamos, em breve, conhecer as equipas dos diferentes partidos e coligações e, sejam elas quais forem, o que me interessa é que aceitem os seus adversários e sejam pessoas que não estão na política para servir os seus interesses pessoais e dos seus amigos, mas sim os interesses de Alpiarça, respeitando o seu nome, e dos Alpiarcenses, respeitando a sua diferença. Penso que os Alpiarcenses podem dar o exemplo ao país de que se pode estar na política pelo bem comum, pelo respeito pela diversidade, pela entrega ao desenvolvimento local, sem termos os comportamentos que criticamos nos outros. Sabemos que há sempre quem se queira aproveitar do apoio que dá a qualquer dos candidatos mas cabe-lhes a eles desenganar os oportunistas para que, aos poucos, essa mentalidade vá mudando e as pessoas apoiem clara e desinteressadamente os candidatos com quem se identificam pessoal e politicamente e não estejam à espera de favores pessoais. Tudo isto se chama respeito pois nem sempre os favores que são pedidos são legais e podem pôr em causa a honorabilidade de quem manda. A democracia não se conquista, cria-se em cada um de nós e manifesta-se na tolerância, na humildade, no saber ouvir, enfim , no lema de que a "nossa liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros". Nada disto parece fácil mas é possível, assim nós queiramos. E Viva Alpiarça numa Alpiarça Viva!