.

.

.

.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Há pessoas que não gostam de ser confrontadas com factos que são de conhecimento público

Qualquer democrata aceita, mesmo que não concorde, que as diferentes opiniões manifestadas sejam emitidas e merecedoras de respeito.
Quando foi referida a posição do Dr. Édio face às autárquicas de 2005, ao apoiar e fazer campanha com o Dr. Rosa do Céu e a Drª Vanda,sabendo que os mesmos estavam incompatibizados com a Drª Sónia Sanfona desde que surgiu o problema dos terrenos da Zona Industrial, e porque veio agora defender tanto a drª Sónia, não estranhei a chamada de atenção, já que o Dr. Édio, mesmo democrata e socialista e também humanista e coerente, como se classifica, não perdeu tempo em criticar, pela negativa, a Drª América Cravo só porque alguém a considerou uma boa candidata que poderá tirar a vitória à Drª Sónia e conceder, pela dispersão de votos, a vitória à CDU.
Vejo, com alguma desilusão, que o Dr. Édio Martins não gosta de ser confrontado com factos que sejam do conhecimento público,(o apoio ao ex-presidente não deixou dúvidas), mesmo que tenha possibilidade, como teve, de esclarecer alguma inverdade que pudesse ter sido dita por erro de informação do comentador anónimo.
Também não lhe conhecia a vertente crítica de baixa política quando, a propósito das considerações do JA sobre a candidatura da Drª América Cravo, teve o desplante de atacar a candidata, que talvez nem conheça minimamente, não manifestando a tal atitude democrática que elogia mas que, na realidade, não lhe agrada, quando o exercício da democracia pode pôr em causa a vitória do seu partido.
Confesso que fiquei desiludido porque me pareceu que o Dr. Édio Martins, afinal, não só não aguenta a crítica, como abandona o debate quando não lhe dizem Amen.
A sua concepção de democracia e o seu socialismo parece que não andam de mãos dadas, Dr. Édio!
Tive essa sensação quando li, no seu ponto 7, que estava dentro do sistema PS/Mar, para mudar alguma coisa. Parece que mudou mas para pior porque dizia o que se passava lá dentro e criou ainda mais guerras entre as duas hostes que já eram hostis.
Nem sempre ficar dentro é a melhor solução. Quando não se concorda o melhor é sair e cada um que faça como entender para ninguém sair mal no cartaz.
«De um leitor do "Jornal Alpiarcense"»

Sem comentários: