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domingo, 21 de junho de 2009

MÁRIO PEREIRA DEMONSTRA DUAS COISAS: SERIEDADE E PREOCUPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE ALPIARÇA

O historial associativo publicado neste jornal por Mário Pereira está muito bem descrito e mostra que o candidato conhece os problemas e necessidades alpiarcense como foca aquilo que pode mudar Alpiarça

Talvez seja o primeiro político a escrever sobre este tema interessante, argumentando os estudos que fez como sugere mudanças sócio/culturais em Alpiarça. No entanto deixa omisso, supomos que de propósito, para uma próxima crónica o tema da produção associativa em Alpiarça.
Sabe-se que os alpiarcenses tem alguma dificuldade em entrar na área associativa como ficou demonstrado ainda há poucos anos na associação dos “produtores de melão” que teve pernas para andar e ir longe, mas a falta de entrega por parte dos associados e alguma falta de transparência nos gestores fez recuar, e quase parar, a associação que poderia, e pode mudar Alpiarça.

Assim se criem estruturas sólidas e que a autarquia apoie e ensine os produtores que o seu futuro como do concelho está no associativismo. A ideia do individualismo não fomenta o crescimento. Antes pelo contrário.

Como se disse acima, Mário Pereira não pode nem vai deixar de escrever uma crónica sobre o crescimento de associações produtivas porque os seus adversários políticos têm vindo a defender o desenvolvimento do turismo quando na verdade esta área não se adequa de maneira alguma a Alpiarça.

Os outros candidatos defendendo e apregoando o turismo como “bandeira de salvação” e uma “fonte de receita” para uma mudança alpiarcense é pura ilusão e uma falsa promessa.

Alpiarça de maneira alguma será uma terra voltada para o turismo. Não isenta que não possa ter algumas bases de apoio salientando-se as de lazer.

É preciso coragem, para um político como Mário Pereira dizer a verdade com o objectivo de não iludir os seus eleitores.

Ignorar a principal fonte de riqueza de Alpiarça, que no presente e nas próximas décadas será a agricultura é iludir uma população inteira ou então a chamar-lhe ignorante.

Alpiarça não depende do cooperativismo mas sim do associativismo mesmo havendo sintonia nos mesmos fins.

Este escrito de Mário Pereira demonstra duas coisas: seriedade e preocupação no desenvolvimento de Alpiarça. Para que este último se possa desenvolver torna-se necessário desenvolvê-lo e apoiá-lo.

Nas entrelinhas que Mário Pereira deixa no seu escrito, é bem claro que a ser eleito presidente da autarquia irá apoiar o associativismo, única mola capaz de mudar Alpiarça.

O tema das cooperativas e associações está para breve porque a mensagem que Mário Pereira deixa passar é que «….Alpiarça viu então nascer a esperança em forma do colectivismo cooperativo, logo desarmado de forma fria e inflexível por Governos que – mentindo na altura quanto às suas reais intenções -, provaram depois já sem pudores, que sempre tinham tido outros planos para o aparelho produtivo português…»

Interessa debater esta área, o associativismo produtivo porque é nele que está o desenvolvimento alpiarcense e de quem depende da respectiva produção.

Em termos de conclusão: este escrito vindo de um candidato a presidente de Câmara, feito com seriedade e demonstrado com dados concretos e de fácil compreensão, leva-nos a acreditar que Mário Pereira não quer prometer coisas que não estão ao seu alcance e muito menos iludir os alpiarcenses com promessas irreais.

Mário Pereira que continue a escrever as suas crónicas – enquanto pode – para que possamos conhecer melhor as suas ideias como os leitores e outros "eleitores" saibam quem é este candidato.
António Centeio

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