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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O passado encontra-se com o presente para tudo continuar na mesma



Fomos encontrar uma entrevista já com dois anos que foi publicada no «aeiou» e verificamos que tudo se encontra na mesma como os argumentos são os mesmos. Segue-se a entrevista.


Despedido por denunciar pedofilia (entrevista exclusiva) O homem que descobriu que os computadores da Câmara Municipal de Alpiarça estavam a ser usados para visitar sites de conteúdo pornográfico e pedófilo falou com o aeiou.Os conflitos já vinham de trás, começa por explicar ao aeiou Ricardo Jorge Vaz (na foto à direita), antigo técnico informático da Câmara Municipal de Alpiarça. A primeira situação ocorreu a 27 de Outubro de 2002, com o chefe de gabinete do Presidente da autarquia, quando o ex-funcionário verificou que este estava a aceder a sites pornográficos e pedófilos, como o euro-lolitas; little-virgins; lolita sex movies e downloads e outros (foto à esquerda).
"Quando chamei os meus colegas para testemunharem, em vez de me defenderem, foi aceite uma queixa do chefe de gabinete, e passei de acusador a réu. Só passado um ano é que a câmara chamou um técnico informático para ver o histórico das páginas visitadas". Depois deste episódio, Jorge Vaz acabou suspenso por um ano. Nessa altura, numa reunião camarária, denunciou que a situação se repetia noutros computadores de trabalho da instituição. Apresentou depois uma queixa na Polícia Judiciária e decidiu levar o caso para a antena da SIC. O Presidente, Joaquim Rosa do Céu, não gostou e foram-lhe instaurados vários processos. Foi acusado de atentar contra o seu bom nome, e do seu chefe de gabinete; de ter arruinado a vida política do primeiro; de ter modificado o histórico do computador, e de tentar, através de cartas e e-mails anónimos, fazer chantagem. "Todas as investigações que fiz foram baseadas num ficheiro chamado index.dat - onde fica registado o histórico - que é muito complicado de alterar", sublinha. Há dois anos que espera que o Supremo Tribunal Administrativo de Leiria decida se deve ou não ser indemnizado pela forma como foi despedido, enquanto vai fazendo uns biscates na área da Construção Civil. Venceu ainda o processo em que protestava pela sua suspensão, mas foi interposto recurso e a situação continua por resolver. Chegou a um acordo com o chefe de gabinete do autarca, que se despediu 15 dias após a denúncia inicial. A notícia voltou à berlinda esta sexta-feira, depois de Ricardo Vaz ter comentado a um orgão online a situação de Fernando Charrua. O aeiou tentou contactar a Câmara Municipal de Alpiarça mas fonte oficial garante não ter informações para dar. Aguardamos igualmente esclarecimentos do Supremo Tribunal e do Tribunal Administrativo de Leiria.

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