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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sónia Sanfona ouviu a União de Sindicatos tendo considerado proveitoso o encontro

De Rui Aldeano, da União de Sindicatos de Santarém, transcrevemos a sua opinião quanto ao caso “Platex”
"Conseguimos sair com o compromisso, por parte da Sra. Governadora Civil, que dentro da medida do possível, irá intervir junto do governo central, para tentar encontrar, rapidamente, uma resposta para o problema da Platex, para que volte a trabalhar e para que sejam assegurados os 220 postos de trabalho". Quanto ao processo de insolvência que já está a correr, "o que continuamos a pedir ao governo, é que ocorra uma intervenção rápida, para credibilizar a empresa, uma vez que nos foi dito pelo Ministério da Economia e do Trabalho, que era economicamente viável".Segundo afirmou o dirigente, "apesar de financeiramente degradada é uma empresa viável, e uma vez que o próprio estado é credor através da segurança social, através da EDP, onde tem capital e das Finanças, que se faça durante o período de insolvência uma correcta actuação para que a empresa volte a trabalhar".Os trabalhadores exigem actuação, "porque o papel do estado através do governo, é proteger os cidadãos, é proteger o país, e esta empresa continuar a laborar faz parte do interesse estratégico regional e nacional, defende o aparelho produtivo e sobretudo, defende os cidadãos e os trabalhadores". Rui Aldeano em nome dos trabalhadores foi peremptório, "nós queremos que a Platex trabalhe e exigimos ao (Governo), que actue correctamente para que a empresa não feche as portas".
De Sónia Sanfona, ficamos a saber que o encontro com o representante da União de Sindicatos de Santarém "o encontro foi proveitoso de parte a parte, no sentido em que, para mim foi mais fácil perceber, de acordo com a resenha que me fizeram, da situação que atravessam. Por outro lado foi também possível chegar-mos a um entendimento, quanto ao papel do Governador Civil nesta situação em concreto. Manifestei-lhes a minha solidariedade no momento de dificuldades que atravessam, naturalmente muito difícil, quer do ponto de vista social quer do ponto de vista económico. Trata-se por isso de um assunto importante para Tomar e também para o Distrito. E neste sentido, manifestei-lhes ainda a intenção de fazer o que estiver ao meu alcance para os poder ajudar".A Governadora adiantou que, "vou procurar agendar de imediato uma reunião com o Ministério da Economia e outra com o Ministério do Trabalho, com 2 objectivos principais: em primeiro lugar recolher junto dos Ministérios a informação sobre o ponto de situação deste processo, e saber ainda do ponto de vista das suas competências até onde poderá haver uma intervenção". Depois, reforçar junto do Governo a posição dos trabalhadores e as dificuldades que se lhes está a criar, com a situação em que se encontro a empresa, designadamente o seu ponto de vista, de que a empresa tem viabilidade e que poderá encontrar-se uma solução. Assumi com eles o compromisso de diligenciar junto de quem tem algum poder de decisão, será essa a minha função, no sentido de poder encontrar uma solução que venha em benefício dos trabalhadores e da empresa", citámos
J.A.

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