.

.

.

.

quarta-feira, 31 de março de 2010

ESTRANHAS MANEIRAS DE CEDER O AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL

Não estranha a cedência do auditório da Biblioteca Municipal para a realização da assembleia de organização do PCP em Alpiarça (e não para o congresso, como erradamente escreveu). Suponho que também não tenha estranhado a apresentação dos candidatos da Lista do PS às eleições autárquicas de 2009, que decorreu exactamente no mesmo espaço (: Deram-lhes o Reino e agora verão com o que podem contar".)

Quanto à protecção do Clube Desportivo “Os Águias” e o facto de a Câmara Municipal dificultar a divulgação de notícias, como não concretiza, não se entende o que quer dizer, a não ser o levantamento de falsas questões.

Quanto às outras Associações sócio- Culturais do Concelho, parece-me de elogiar a postura deste Executivo, ao apoiar as colectividades, envolvendo-as em todas as iniciativas com interesse para a nossa terra. Compreendo que não pense da mesma forma. Foi essa a postura do Partido Socialista em Alpiarça ao longo destes últimos anos. Relativamente às Organizações que ninguém conhece nem nunca viu, são de tal maneira desconhecidas que talvez não existam para além da sua imaginação.

Quanto às votações de braço no ar na Assembleia Municipal bem ao estilo das reuniões do Partido Comunista. Como não me parece que frequente as reuniões daquele Partido não vou discutir esse assunto consigo. Quanto às reuniões da Assembleia Municipal, pelos vistos só começou a frequentá-las neste mandato. E mesmo assim não conta tudo o que vê. Aliás com convém. Porque, só assim, contando as coisas descontextualizadas, se consegue fazer alguma intriga. Mas como há mais de 6 anos que marco presença nas sessões da Assembleia Municipal, posso dizer-lhe que várias vezes, para não dizer que quase sempre, as votações, mesmo tratando-se de pessoas, eram realizadas de braço no ar. No entanto compreendo o incómodo de algumas pessoas – neste caso os eleitos do PS – por ser pública a sua abstenção relativamente às pessoas propostas para serem homenageadas pela sua resistência e luta antifascista.

Com este sentido de voto, eu também sentiria, não incómodo, mas sim vergonha.

De um leitor

GUARDA NACIONAL REPUBLICANA

Comando Territorial de Santarém

“PÁSCOA 2010 ”

No período de 01 a 04 de Abril de 2010 irá decorrer a Operação PÁSCOA 2010, pelo que e à semelhança dos anos anteriores prevê-se que as estradas do País registem um aumento significativo de trânsito em consequência, quer da deslocação para os locais onde tradicionalmente festejam esta data com as famílias, quer do regresso dos referidos locais.

O Comando Territorial de Santarém tem à sua responsabilidade áreas que normalmente sofrem um considerável aumento do fluxo de trânsito nesta época festiva que têm grande expressão, como o Algarve e a Serra da Estrela entre outros.

Assim sendo, alerta-se para previsíveis congestionamentos de trânsito na Auto-Estrada 23 (A23), nas deslocações para a Serra da Estrela, sendo de esperar considerável aumento no de Torres Novas, com especial incidência nos seguintes períodos:

Quinta-Feira, 01 deØ Abril de 2010, a partir das 15H00 horas.

Sexta-Feira, 02 deØ Abril de 2010, a partir das 10H00 horas.

Domingo, 04 de AbrilØ de 2010, a partir das 17H00 horas.

Face ao exposto, apela-se aos senhores condutores que tenham em consideração o acima referido e façam um planeamento adequado da sua viagem de modo a que a mesma decorra sem incidentes, devendo observar o cumprimento rigoroso das normas do Código da Estrada e demais legislação rodoviária.

Qual terá sido o apoio de João Brito para com o novo presidente do PSD?

Mas afinal quem apoiou João Brito, presidente da Concelhia de Alpiarça do PSD e Deputado Municipal na Assembleia Municipal de Alpiarça?

Não se sabe pois o mesmo fez questão de não se pronunciar publicamente a quem deu o seu apoio e voto para presidente do PSD nas últimas eleições dos candidatos.

Publicadas que foram as presenças de ilustres da região e de presidentes de concelhias verificamos que o nome de João Brito não consta em nenhuma.

Mas cremos por via de ser o presidente da concelhia local do PSD deveria ter estado presente em algum jantar de apoio.

Ficamos por saber se apoiou os derrotados: Aguiar Branco, Paulo Rangel ou o vencedor Passos Coelho, onde o primeiro teve apenas dezenas de militantes no encontro que levou a efeito no Hotel de Santarém; se no jantar realizado em Santarém a apoiar Paulo Rangel que com contou com a presença aproximada de 300 apoiantes ou Passos Coelho que em Fátima teve a presença de centenas de militantes.

Patacão- Alpiarça


Aqueço-me ao nascer do sol

viajando meu pensamento


em seus raios deslizantes


-


Perco a noção do tempo...


As horas...


-


vejo o sol a afogar-se


O silencio a calar-me.


Sem o poder alcançar


o abraço em minha alma


-


Das nuvens, vagaroso, se afasta.


Timidamente acordo na realidade


Sentindo o sabor da noite


a delizar sobre mim


-
Poema de Cláudia Martins


Veja outras fotos de Fernando Santos em:


http://fotoaoacasoalpiarca.blogspot.com/ atachttp://fotoaoacasoalpiarca.blogspot.com/ão / Rio Tejo / Alpiarça /Ribatejo /Portugal

Fernando Santos (Chana) o fotografo amador que está em “todas”

Fernando Santos, viu o seu trabalho de “amador” recompensado ao ser confrontado com o pedido da “Papiro Editora” para que algumas das suas fotografias ilustrassem o novo livro “poente” de Filipe Vasconcelos Fernandes.

Viu assim “Chana” retribuída a sua dedicação à obtenção e divulgação do seu passatempo favorito: tirar fotografias.

Figura já bem conhecida no meio alpiarcense por andar sempre com a sua “sacola” às costas em busca do ângulo da imagem que lhe permita tirar o “retrato”.

Tudo que acontece em Alpiarça pode contar com a sua presença para que as suas fotos fiquem registadas na memória do tempo.

Seja eventos políticos ou sociais, “Chana” faz questão de estar presente.

Podemos assim ver as suas belas imagens bem estampadas no livro lançado recentemente, denominado “poente” de autoria do alpiarcense Filipe Vasconcelos.

O futuro promete para este fotógrafo amador que faz questão de não «deixar passar nada» do que acontece em Alpiarça.

J.A.

EDITAL DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Carregue para ampliar






É de louvar a iniciativa da Junta de Freguesia de Alpiarça para saber a opiniãos dos alpiarcenses

É de louvar esta iniciativa da Junta de Freguesia de Alpiarça para poder conhecer quais as necessidades da população, embora este seja um trabalho que deveria ser de continuidade, passada e futura.
Gostaria de sugerir à Senhora Presidente o seguinte:
Uma vez que um dos muitos problemas de Alpiarça é a habitação, principalmente a social (rendas baixas para quem não pode pagar), que se investigue quais as casas que estão na posse da igreja e que esta não pode ou não quer arranjar e, em conjunto, procederem a obras de beneficiação para que possam ser postas ao dispôr de quem precisa. Não é esse o papel da igreja e também da Junta de Freguesia de Alpiarça?
Algumas dessas casas estão situadas na rua Joaquim Nunes Ferreira e é, para quem passa no local, um cenário deprimente de se ver.
São situações como estas que nos entristecem em relação ao papel que a igreja deve desempenhar perante uma população.
Por: P.A.E

Municipio Educador

«Alpiarça enquanto Município Educador encara a educação prioritária. Assim desenvolve um trabalho na área educativa de acordo com as competências que lhe são atribuídas, nomeadamente na «educação pré-escolar e no ensino básico».

No entanto a autarquia não deve sobrepor-se às entidades ministeriais e tutelares, a quem compete administrar o sistema da educação. Para isso elas existem. Poderá sim caber à autarquia uma missão paralela para que decorra da melhor forma a área educativa

Na verdade esta opção do plano é a todos os títulos louváveis e de apoiar. Mas a questão que se apresenta é saber se justifica o município encarar a educação como prioritária se seguidamente não existir estruturas de apoio e desenvolvimento como de sustento para que as crianças possam usufruir no futuro.

Nesta área Alpiarça pouco ou nada possui e tudo indica que dificilmente venha a ter

José Relvas, o homem da 'revolução'

A voz que proclamou a República era a de um abastado agricultor ribatejano com espírito de político

Na manhã de 5 de Outubro de 1910 a voz que gritou "Viva a República" da varanda dos Paços do Concelho, em Lisboa, José Mascarenhas Relvas, era a de um homem habituado a liderar comícios e dirigente influente do Partido Republicano.

José Relvas, nascido na Golegã em Março de 1858, foi o "escolhido" para proclamar a República porque era um dos dirigentes "mais antigos" do directório do Partido Republicano, lavrador abastado que granjeou prestígio nacional, sobretudo enquanto líder associativo dos agricultores ribatejanos.

João Bonifácio Serra, historiador e coordenador da Casa dos Patudos, legada por José Relvas ao município de Alpiarça, destaca ainda outro facto: Relvas integrou a missão que em Julho/Agosto de 1910 foi a França e Inglaterra "avisar os governos desses países de que a revolução republicana estava iminente em Portugal".

Para João Serra, o que singulariza José Relvas é que este não aderiu ao Partido Republicano "por uma questão meramente ideológica ou por simpatia, mas para fazer uma revolução".

José Relvas aderiu ao Partido Republicano já numa fase avançada da vida (perto dos 50 anos), no contexto da crise política provocada pela chamada ao poder, por parte do rei D. Carlos, do ministro João Franco, oferecendo-lhe a ditadura, "o que gerou um fortíssimo movimento de contestação política".

João Serra acrescenta ainda outro elemento, o facto de José Relvas ser "a primeira figura de proa" da "ala conservadora revolucionária" do Partido Republicano, que se agrupa em torno do jornal A Luta.

Ao contrário do previsto pelo partido, que tinha determinado que os seus dirigentes não podiam pertencer ao Governo, José Relvas acaba por assumir a, crucial, pasta das Finanças, sendo ele o responsável, nomeadamente, pela introdução da reforma monetária que criou o escudo.

José Relvas voltou a ser chamado pelo primeiro Governo Constitucional, liderado pelo seu grande amigo João Chagas, para o cargo de ministro plenipotenciário em Madrid, uma embaixada "política" e "extremamente delicada" no contexto ibérico da relação com a monarquia espanhola.

É em divergência política com o Governo, pela lei que impede a acumulação de funções, que José Relvas regressou a Portugal em finais de 1913 para assumir o seu lugar no Senado, por entender que a sua legitimidade vinha do cargo para o qual havia sido eleito. Acabou por resignar em 1915, dedicando-se aos seus negócios no contexto complicado da I Guerra Mundial.

«DN»

terça-feira, 30 de março de 2010

Inquérito à população de Alpiarça

A partir do ínicio do mês de Abril estará disponível no site e nas instalações da Junta de Freguesia um inquérito à população.

Queremos saber se está satisfeito com o nosso trabalho.

É muito importante para nós que o trabalho desenvolvido pela Junta seja avaliado pela população. Queremos conhecer melhor e com mais rigor as necessidades dos alpiarcenses.

Através deste inquérito vai poder escolher áreas de intervenção que lhe parecem prioritárias para si e para o desenvolvimento da nossa terra.

Este inquérito é anónimo e pode ser entregue na Junta de Freguesia até ao dia 31 de Outubro de 2010.

Agradecemos a sua colaboração para que possamos melhorar o nosso trabalho.

O Executivo da Junta de Freguesia de Alpiarça


J.F.A.

Deram-lhes o Reino e agora verão com o que podem contar".

Foi sem surpresa que tomei conhecimento das queixas que vão surgindo, originadas na forma como a Autarquia tem gerido alguns dos dossiers que lhe têm surgido.

Começa logo com o cabeçalho do artigo "CÂMARA DIFICULTA A DIVULGAÇÃO DE NOTICIAS....". (afinal a lei da rolha só é má quando são os outros a praticar).

Também devo realçar a critica subjacente ao protocolo da utilização das piscinas. Mas em termos de Protocolos ou Regulamentos já estou elucidado. O Órgão executivo ultrapassou, no meu ponto de vista, as suas competências e, de uma forma autocrática cedeu a Biblioteca Municipal para efeitos Partidários, mais concretamente, cedeu para a Organização de um Congresso do Partido Comunista, ou seja o mesmo partido que elegeu este executivo, em manifesto desrespeito com o Regulamento aprovado na Assembleia Municipal com os seus votos).

Não estranho, pois como dizem as normas desse mesmo Partido " O Governo, neste caso o Executivo Camarário é a correia de transmissão do Partido e implementa as directivas emanadas deste".

Dentro desta linha comportamento se protege os "Águias" pois a sua Direcção está com o Executivo "irmanada na mesma causa". O mesmo acontecendo com outras Associações sócio- Culturais do Concelho, e até mesmo com Organizações que ninguém conhece nem nunca viu.

Também, dentro desta mesma linha de comportamento, está o Sr. Presidente da Assembleia Municipal que propõe votações de assuntos em que estão pessoas, concretas, envolvidas em votações de “ braço ao ar” bom estilo das reuniões do Partido Comunista.

Pois eu não me admiro de que nada disto aconteça, nem nenhum dos Alpiarcenses que escolheram esta opção política.

Sempre foram assim!!!

Sempre que tiveram o poder ou se sentiram com ele, actuaram de forma autocrática, prepotente e intimidatória.

Como diz o primeiro comentador: "Deram-lhes o Reino e agora verão com o que podem contar".

É esta a "Superioridade Moral dos Comunistas"

Até à próxima

Por: Adriano

NR: Caro colaborador “Adriano” excepcionalmente publicamos a crónica que nos enviou mas agradecemos que para a próxima o faça pelas vias normais, ou seja: para a nossa caixa de correio (jornalalpiarcense@gmail.com) e se identifique. Descanse Adriano que os seus dados não serão divulgados de forma alguma.

Centenário da República na “Antena 1“

Durante trinta minutos aproximadamente a “Antena 1” transmitiu hoje em directo um pouco da história sobre o Centenário da República onde o tema foi o papel de José Relvas no Directório Republicano e os planos da revolução levados a efeitos nos três dias anteriores ao dia da revolução como os encontros realizados na Rua da Esperança, em Lisboa onde foram combinadas os planos revolucionários e a ordem para a clamação do “Viva a República” na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Foi ainda destacado o papel que José Relvas teve no governo até 1919.
J.A.

Assembleia Geral do Clube Desportivo "Os Águias"

Comentários recebidos sobre a Assembleia do "Águias"

** Ouvir só elogios nem sempre é bom sinal.

São as adversidades e contrariedades que nos tornam GRANDES.

** E que maior adversidade do que agarrarem num clube que estava de pantanas na altura do Miranda do Céu e terem feito dele aquilo que é hoje ?

Comente o momento criticando ou elogiando o que aconteceu na Assembleia Geral do Clube Desportivo "Os Águias" depois de tanta polémica sobre a questão do "Triatlo"

Sónia Sanfona não quer divisões no distrito

Haver divisões no distrito não faz parte dos princípios definidos e desejáveis da governadora civil.

Faz questão, como afirmou em entrevista concedida a um semanário. Vê Sónia Sanfona nas «autarquias parceiros privilegiados no trabalho de desenvolvimento do distrito» cujo apoio e colaboração inerente ao cargo que ocupa não lhe pode faltar porque o seu empenhamento para o desenvolvimento do distrito é um princípio que defende.

O seu apoio e empenhamento à «candidatura da Cultura Avieira a património nacional, como em todas as iniciativas que apostem na promoção e valorização do distrito, das suas gentes, da sua cultura, do seu território e dos seus valores» é a base sustentável para que não queira divisões na região para que haja entra todas as autarquias do distrito, harmonia e progresso. É esta a dedução que se extrai da sua longa entrevista que prestou ao semanário «O Ribatejo».

Câmara adere a um consórcio

A candidatura a património nacional da cultura avieira, do qual fazem parte 38 parceiros, contribuiu para que a Câmara aderisse ao Consórcio do Instituto Politécnico de Santarém para uma possível financiamento comunitários destinado a uma intervenção na Aldeia do Patacão.

J.A.

Serviços Públicos

Se os serviços são prestados por administração Directa ou indirecta do Estado isso é discutível não só na base da política mas na base da redução de custos e da satisfação dos utentes desses mesmos bens.

Os administradores dos bens públicos tem de avaliar ambos para poder em conformidade decidir se a cadeia de valor satisfaz quem os utiliza.

Nem tudo deve ser entregue à prestação por administração directa pelo simples facto de que muitos dos serviços encarecem o serviço prestado.

Obviamente que um serviço seja ele qual for entregue a particulares deve ser bem contratualizado, pois falamos de serviços publicos.

De um leitor

Assembleia Histórica dos Águias

Ficou provada a maledicência de quem posta anonimamente pondo em causa o CD Águias.

Acabou a Assembleia há 30 minutos e só se ouviu elogios à Direcção.

Votos Contra: ZERO!

Uma bela chapada de luva branca para quem anda por aí ainda a denegrir o bom trabalho desta Direcção.

De um leitor

Memórias do 1º TRIATLO Alpiarça/Santarém

Minha gente..

Que loucura que é esta "cena" do triatlo.

Um batalhão de gente dentro de água bem fresquinha.

Simplesmente fantástico: Chegámos dentro da hora marcada. Nervosa, muito nervosa. O meu coração ja batia a 120 bpm, e ainda nem sequer tinha feito o aquecimento. Lá fomos colocar o material no parque de transição (hora de escolher e memorizar o local da "troca").

Perdi-me das minhas colegas. Sabia lá eu que tinha que vestir o fato isotérmico e "tumba" para dentro de água para aquecer!? Mesmo à grande...quentinha estava eu dentro do fato..lool

Senti o reverso da medalha quando fomos chamadas à posição de partida. Ui..água fria, ludra...e um fato que parecia não me deixar respirar.

Malta..a adrenalina sentida dentro de água deixa-nos estaziados...desnorteados! Simplesmente fantástico.

17 minutos dentro de água.. Tenho que melhorar este record :)

Não desisti, não caí, não furei...

6º Lugar para o Louletano/Algarvecycles/LouléJardimHotel feminino

Por: Vsilva

segunda-feira, 29 de março de 2010

96.º Aniversário do Concelho


JUNTA DE FREGUESIA E CÂMARA DEDICARAM UMA SEMANA AOS JOVENS DE ALPIARÇA


Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Alpiarça dedicaram uma semana aos jovens de Alpiarça.

Ao longo de toda a semana tivémos várias iniciativas dedicadas às camadas mais jovens.

No fim de semana de 27 e 28 de Março esteve presente no Largo da Feira o Circo Marisol que contou com o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal.

A Junta de Freguesia de Alpiarça organizou a noite da Juventude no dia 27 de Março no Largo da feira.

Foi uma iniciativa dedicada à juventude da nossa terra. Estiveram presente largas dezenas de jovens e foi uma noite bastante agradável. Esperamos conseguir juntar a nossa juventude em outras ocasiões para fazermos de Alpiarça uma terra mais viva, mais dinâmica.

Os Humble e o DJ Cardigo animaram a noite que durou até de madrugada.

Agradeço aqui a presença de todos e o apoio que algumas pessoas deram à Junta de Freguesia para que esta noite se pudesse realizar.

Os melhores cumprimentos,

Joana Serrano
Presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça

República Querida República

No âmbito das comemorações do Centenário da República, Mário Soares ex. Presidente da mesma, dizia a dias na RDP, que antes de Abril no tempo da ditadura foi preso por dar vivas à República.
Alpiarcenses diversos foram presos por acarinhar a República, lembro-me que em 1963 foram diversos activistas da República presos, porque no dia 5 de Outubro deitaram foguetes para comemorar a República, lembro-me de momento que foi logo preso Álvaro Brasileiro e de seguida dias depois António Abalada entre outros, e anos antes o mesmo tinha acontecido nesta terra.
Estes eram os republicanos cinquenta anos depois, porque os fascistas na República eram contra a mesma.
Implantação da Republica 1910. Depoimento de Joaquim Miguel, homem nascido no século XIX faz este depoimento com 83 anos de idade no ano de 1980. “Registo de António Abalada”.

Os trabalhadores rurais antes da implantação da Republica trabalhavam de sol a sol. É bom lembrar aos que não sabem como os seus antepassados sofriam, uma das maiores explorações dessa época. Hoje temos regalias a custa dos sacrifícios deles, foi preciso grandes lutas para se conquistar o que hoje temos a usufruir.
Em 1911 e 12 os trabalhadores rurais lutaram para acabar com o horário de trabalho de sol a sol, nas vindimas ainda havia a agravante que os homens trabalhavam nos lagares a pisar as uvas e fazer o vinho do nascer do sol até a meia-noite.
Muitas lutas foram travadas para acabar com esta exploração aos trabalhadores rurais, eram reprimidos e espancados nos próprios locais onde reivindicavam o que tinham direito.Só em 1937 e 38 é que os trabalhadores conquistaram o horário de trabalho nos lagares na pisa das uvas e fazer o vinho do nascer do sol até as 21,30 horas da noite, só nesta data foi abolido a exploração trabalhar até a meia-noite.
Foi uma das grandes conquistas, porque não havia condições de luta para acabar totalmente, mas só mais tarde é que se conseguiu abolir essa horrível exploração.
Para se conquistar alguma regalia é necessário que os trabalhadores tenham a noção da unidade para que a luta seja vitoriosa, ao lembrar as dificuldades que havia para organizar os trabalhadores para as reivindicações, a organização era muito débil, não havia estruturas, não havia Partido de classe, não havia esclarecimento das necessidades para a acção dos trabalhadores.
Quando se reivindicava as forças repressivas caíam em cima de nós trabalhadores.
Nota:
Este depoimento de Joaquim Miguel foi feito a 30 (trinta) anos, para realçar que parece que as leis do trabalho estão a recuar quase ao tempo de a 100 (cem) anos , parece mentira mas pelas mãos desta politica de direita tanto do PSD-CDS como do PS, estes Partidos de Abril que apareceram só para o destruir estão a levar-nos a exploração do principio do século passado.

Por: Rosa Margarida Antunes

Fotobiografia de José Relvas (1858-1929)" lançado dia 10 de Abril, na Casa do Brasil, em Santarém

No âmbito das comemorações do Centenário da República vai ser apresentado o livro "Fotobiografia de José Relvas (1858-1929", da autoria de José Raimundo Noras, no próximo dia 10 de Abril, às 15 horas, na Casa do Brasil, em Santarém.
A sessão vai contar com a presença do autor e do editor. "Fotobiografia de José Relvas (1858-1929" foi editado pela Imagens e Letras e tem arranjo gráfico de Eduardo Aires.
Sobre esta obra escreveu José Saramago: "Desfrutei com o livro sobre o José Relvas, sobre quem julgava saber alguma coisa. Agora, sim, sei graças ao seu autor, a quem felicito sem quaisquer reservas".
J.A.

Vai surgir uma “praia” na Barragem dos Patudos”

A fazer fé nas últimas noticias da região e nas fotos divulgadas em alguns jornais para quem não conheça a nossa terra até se fica com a impressão o III Triatlo do Ribatejo foi vantajoso para Alpiarça porquanto na manhã soalheira da realização da prova algumas pessoas aproveitaram a temperatura amena do dia para se equiparem a rigor e apanharem um pouco de Sol.

Apanhados que foram pela “objectiva” e divulgadas as imagens é para dizer que há males que vem por bem.

A diferença da objectiva para com a realidade é que já não condiz com as noticias porque quem visitar a Barragem dos Patudos assusta-se com a cor acastanhada e o tom lamacento das águas que até assusta os mais corajosos.

J.A.

Atendimento ao Municipe

Carregue em cima para ampliar

A Vereadora Regina Ferreira está por saber que benefícios directos traz para a autarquia a parceria feita com o Real Clube de Petanca

Uma dúvida que paira não só para com a Vereadora Regina Ferreira mas também para muitos utilizadores do Complexo Desportivo.

Isto porque o protocolo não é suficientemente claro nem do conhecimento público.

Na «clausula 1, em que no primeiro ponto é afirmado que o objecto do protocolo é a cedência do Complexo em partilha com as outras duas associações já protocoladas com a Câmara, e só no segundo ponto se especifica em que sentido se processará essa cedência». Já na cláusula 2, «Natureza e Âmbito, refere que o protocolo visa a gestão de todo o espaço, o que entra em contradição com a cláusula precedente»

Uma duvida que Regina Ferreira não está esclarecida porque não sabe o que é que o Real Clube de Petanca fica a gerir e em que locais ele desenvolve a sua actividade»

Desta confusão toda fica por esclarecer por quem de direito o que a Câmara beneficia desta parceria.

Os utilizadores e visitantes também!

Os tempos mudam mas a memória fica

Parece que a transcrição das "Atribuições da IGAL" fizeram calar os comentaristas que já estavam cheios de vento.

Com que então houve campanha difamatória...(?)

Sgnifica então que dizer as verdades é difamação.

Quem é Governo?

Quem esteve a fazer os "malabarismos" durante 12 anos na Câmara Municipal de Alpiarça?

Será que os Dossiers se encontram todos nos sítios certos na hora da busca?

É que já aconteceram muitas coisas estranhas nesta Câmara Municipal.

E nós, sem querermos lançar suspeitas em todos os sectores,estamos à vontade para relatar alguns factos, passados no Gabinete de Obras em tempos idos.

Os tempos mudam mas a memória fica.

Ah! pois é.

Por: M. Ramos

O País precisa de uma nova Reforma Agrária

No dia 9 de Fevereiro de 1975, em Évora, o PCP promoveu a I Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul. Com mais de trinta mil trabalhadores, dos distritos de Évora, Beja, Portalegre, Setúbal e Santarém, a participarem na conferência e no seu comício de encerramento, a data ficou a marcar o arranque para a Reforma Agrária, uma das mais importantes conquistas da revolução de Abril, que iria transformar radicalmente os campos do latifúndio, criando trabalho e desenvolvimento onde até então dominavam o atraso, a exploração, a miséria, o desemprego. Ontem, à tarde, já depois do fecho da nossa edição, ia realizar-se, em Montemor-o-Novo, no auditório da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Vila, a primeira das iniciativas com que o PCP se propõe assinalar, ao longo de 2010, os 35 anos da Reforma Agrária. Nestas páginas, publicamos o texto da intervenção de Jerónimo de Sousa, nessa sessão pública (de que daremos notícia no próximo número), e fotografias, do arquivo do Avante!, de alguns momentos marcantes da construção da Reforma Agrária e dos anos da resistência à contra-revolução.
Estamos aqui hoje a assinalar o 35º aniversário do início da Reforma Agrária, momento marcante da história do nosso país, em que os assalariados agrícolas do Alentejo e Ribatejo - levando por diante as conclusões da I Conferência dos Trabalhadores Agrícolas do Sul, realizada pelo PCP, em Évora, em 9 de Fevereiro de 1975 - avançaram audaciosamente no caminho da construção concreta da Reforma Agrária e substituíram o desemprego e a miséria pela produção, o trabalho e o pão.
Como incisivamente afirmou, na altura, o camarada Álvaro Cunhal, «vivemos um momento histórico nos campos do Sul. Pelas mãos dos trabalhadores, a Reforma Agrária deu os primeiros passos. Do Alentejo das terras incultas, das charnecas, dos pousios, do gado raro e miserável, dos baixos rendimento das culturas; do Alentejo do desemprego, da fome e da miséria, os trabalhadores, com o apoio do Estado democrático, farão um Alentejo com uma agricultura que dará em abundância os produtos de que os trabalhadores e o País necessitam».
E assim foi.
Tratou-se de um acontecimento que tinha, a montante, décadas de luta desenvolvida pelo proletariado agrícola contra o latifúndio opressor e explorador e sustentáculo assumido do regime fascista – luta que, por isso mesmo, tinha na consigna «a terra a quem a trabalha» uma referência fundamental.
Décadas de uma luta que nunca deixaremos de valorizar devidamente, pelo que ela significou no combate ao fascismo e na construção do 25 de Abril libertador, e pelo papel que nela desempenhou o nosso Partido, seu grande organizador e dirigente.
Na nossa memória colectiva perdurará para sempre o exemplo de coragem e de heroísmo demonstrados por milhares e milhares de proletários agrícolas, perdurarão as perseguições, as prisões, os espancamentos, as torturas a que foram submetidos pela brutal repressão fascista.
E jamais esqueceremos os camaradas que deram as suas vidas nessa luta e que tombaram, vítimas dos assassinos a mando do regime fascista: Alfredo Lima, em Alpiarça, em 1950; Catarina Eufémia, em Baleizão, em 1954; José Adelino dos Santos, aqui, em Montemor-o-Novo, em 1958.
Deles diremos, como diz a Heróica de Lopes-Graça: «os mortos não os deixamos/para trás/abandonados/ fazemos deles bandeiras/guias e mestres soldados/dos combates que travamos».
A Reforma Agrária foi, desde o início, alvo de ataques os mais diversos e de uma desavergonhada campanha de mentiras e calúnias deformando e caricaturando os seus verdadeiros significado, objectivo e resultados alcançados – uma campanha que ao longo dos tempos foi assimilada pelos re-escrevedores oficiais da história ainda hoje activos.
Nos meses que se seguiram ao 25 de Abril, os assalariados agrícolas, organizados nos seus sindicatos recém-criados, foram confrontados com uma situação particularmente difícil, que os obrigou a desenvolver importantes lutas contra os grandes agrários, que recusavam dar-lhes trabalho e procediam a uma generalizada acção de sabotagem económica, que viria a assumir as mais graves expressões: os gados eram abandonados ou eram levados clandestinamente para Espanha; a azeitona não era apanhada e olivais eram incendiados; as culturas eram abandonadas; as máquinas eram retiradas das explorações; hortas e outras culturas eram destruídas – ao mesmo tempo, muitos desses agrários pediam dinheiro aos bancos para trabalhos agrícolas e gastavam-no em proveito próprio.
Com tudo isto, o desemprego aumentava e, tal como no passado fascista, a fome e a miséria instalavam-se nas casas dos trabalhadores.
Assim, «a Reforma Agrária surge natural como a própria vida, aparece como necessidade objectiva de resolver o problema do desemprego e da produção, como solução indispensável e única».
E nasceu no dia em que os trabalhadores, pela primeira vez na história do nosso país, tomaram a decisão histórica de ocupar as terras do latifúndio (de início, apenas terras incultas e abandonadas) e de imediato as começaram a cultivar, num processo em que milhares de homens e mulheres, tomando nas próprias mãos os seus destinos, passaram a trabalhar mais de um milhão de hectares de terra, concretizando um inovador programa de transformação económica e de justiça social, que iria resolver os problemas da produção e do emprego nos campos do Sul, e incorporando na sua actividade uma perspectiva de desenvolvimento – enfim, organizando e dirigindo a produção agrícola; transformando radicalmente as estruturas agrárias; diversificando o processo de produção e, com isso tudo, pondo fim ao desemprego e conquistando melhorias radicais nas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e das populações da região.
Tratou-se de um processo original, conduzido no fundamental pelo proletariado agrícola alentejano e ribatejano, e que, ao contrário do que propalavam os propagandistas da reacção, não foi importado de lado nenhum, antes nasceu do esforço e da imaginação criadora dos trabalhadores organizados nas suas mais de 500 UCP’s/cooperativas – elas próprias, enquanto estruturas produtivas de novo tipo, nascidas dessa mesma criatividade.
Tratou-se de um processo suportado num igualmente inovador e criativo conceito de propriedade e uso da terra, que rejeitava a sua posse individual e a reclamava para a trabalhar, aumentar a produção agrícola, desenvolver o País.
Vale a pena relembrar as declarações de um trabalhador agrícola daqui, de Montemor-o-Novo, que, na sua simplicidade, explicava assim a questão: «os trabalhadores alentejanos e ribatejanos nunca pensaram na terra para si, nunca foram gananciosos por ter um bocadinho de terra (…) a terra é do nosso país».
Tratou-se, ainda, de uma acção que - num tempo em que a reacção tudo fazia para o regresso ao passado fascista – deu um contributo determinante para a defesa e consolidação da democracia conquistada em Abril.
O êxito da Reforma Agrária manifestou-se, essencialmente, no aumento da área cultivada, no aumento da produção e na realização de trabalhos numa perspectiva de desenvolvimento.
As UCP’s/cooperativas tomaram medidas que conduziram a uma notável melhoria das condições de vida dos trabalhadores; estabeleceram salários fixos, diminuíram a diferença entre os salários dos homens e das mulheres, criaram creches, jardins de infância, centros de dia, postos médicos.
E tudo isso foi possível porque, nas unidades agrícolas da zona da Reforma Agrária, deixou de haver exploradores e explorados.
Sempre atacados violentamente pelas forças reaccionárias, incluindo as que se encontravam no próprio aparelho estatal, que agiam no desprezo e na infracção da legislação que entretanto fora promulgada, os trabalhadores da Reforma Agrária deram provas de uma capacidade de luta e de uma criatividade singulares.
Por outro lado, contaram sempre com uma imensa vaga de solidariedade nacional – por parte de operários industriais, jovens trabalhadores e estudantes, mulheres, intelectuais – e internacional, em particular dos países socialistas. Este foi um dos raros períodos da história do último meio século no Alentejo em que a região não conheceu o flagelo do desemprego, não perdeu população e viu muitos dos seus filhos regressarem à terra.
Assinalando os 35 anos do início da Reforma Agrária - do seu êxito, das profundas e revolucionárias transformações que operou nos campos do Sul, do contributo que foi para o enriquecimento do conteúdo democrático do regime saído da Revolução de Abril – é necessário assinalar, também, a ofensiva criminosa que levou à sua liquidação.
Iniciada em 1976, pelo Governo do PS/Mário Soares, essa ofensiva foi prosseguida por todos os governos que se seguiram - PS/CDS; PPD/CDS; PS/PPD e PPD sozinho - e insere-se no processo contra-revolucionário que teve na operação de adesão de Portugal à CEE/UE um instrumento fundamental para a destruição das conquistas de Abril e para a restauração do capitalismo monopolista.
E nunca é demais recordar e repetir que a ofensiva destruidora se desenvolveu contra uma realidade traduzida na existência de 550 UCP’s/cooperativas, ocupando um milhão e 130 mil hectares de terra, assegurando 71 900 postos de trabalho, e tendo realizado, em pouco mais de um ano, uma obra notável de desenvolvimento agrícola e de natureza social – uma realidade consagrada na Constituição da República Portuguesa, aprovada em 2 de Abril de 1976.
A ofensiva foi suportada por uma prática de violação da legalidade. Mais e pior do que isso: a ilegalidade foi ostensivamente assumida como instrumento de acção. Os mandantes e os executantes da ofensiva criminosa contra a Reforma Agrária sabiam que estavam a agir fora da Lei fundamental do País. Eles eram também, na sua maior parte, inimigos de Abril: os latifundiários, que haviam sido sustentáculo do fascismo, eram, agora, sustentáculo da contra-revolução.
A famigerada «Lei Barreto», como ficou conhecida a Lei 77/77, ponto de partida da ofensiva no plano legislativo, era uma lei claramente inconstitucional.
Há dias, António Barreto, entrevistado pelo Jornal de Negócios, confessou que essa lei é o gesto político de que mais se orgulha – confissão que é bem elucidativa sobre a dimensão política, humana e cidadã do confessado... Como o são as restantes declarações por ele proferidas na referida entrevista, toda ela um mar de falsidades e de calúnias – parte delas repescadas da campanha na altura desenvolvida pela reacção, aí incluídos os chefes das redes bombistas.
Trinta e cinco anos passados, o «orgulhoso» Barreto volta a decretar a «ilegalidade» da Reforma Agrária, feita segundo ele, «à margem da lei ou mesmo contra a lei» - e certamente pensando na lei que tem o seu nome, e que ele fez aprovar em frontal desrespeito pela Lei fundamental do País; certamente pensando nos mais de 500 acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo, favoráveis às UCP´s e que não foram cumpridos pelos vários governos.
Diz ele, também – à cautela e sacudindo a água do capote - que, para liquidar a Reforma Agrária, «foi preciso usar alguma violência», mas que se tratou de uma violência controlada», já que, diz ele, «era indispensável não causar feridos e mortos».
Estava certamente a pensar na vaga de violência que pôs o Alentejo a ferro e fogo, num cenário repetido do tempo do fascismo; com helicópteros, aviões, jipes, cavalos, cães, auto-metralhadoras; com milhares de GNR’s e elementos da Polícia de Choque, invadindo e ocupando dezenas e dezenas de povoações, perseguindo, prendendo, procedendo a interrogatórios pidescos e a julgamentos sumários, espalhando o terror, espancando brutalmente mais de doze mil trabalhadores; abrindo fogo, ferindo, matando – assassinando a tiro aqui, em Montemor-o-Novo, os camaradas José Geraldo (Caravela) e António Maria Casquinha, da UCP «Bento Gonçalves», naquele que foi, porventura, o dia mais negro do Portugal pós 25 de Abril.
Foram 14 anos de ofensiva criminosa e destruidora comandada pela contra-revolução – tantos quantos os da resistência heróica dos trabalhadores, que escreveram uma das páginas mais relevantes da história da luta pela democracia, pela liberdade, pela justiça social.
A Reforma Agrária acabou por ser destruída e o latifúndio restaurado, trazendo novamente ao Alentejo as terras abandonadas, a desertificação, o desemprego, a miséria e a fome.
Hoje, graças à PAC e às imposições da UE, umas poucas centenas de grandes agrários recebem milhões de euros, sem que lhes seja exigida a produção de um grama sequer de alimentos, enquanto milhares e milhares de hectares de terra estão a monte, ou mal aproveitados, ou servem apenas como reservas de caça.
Assinalamos aqui, hoje, os 35 anos do início da Reforma Agrária. E fazêmo-lo afirmando inequivocamente a sua importância histórica e sublinhando a necessidade e a actualidade de, nas circunstâncias actuais, se concretizar uma Reforma Agrária que liquide a propriedade latifundiária e garanta o uso e a posse da terra a quem a trabalhe.
Assinalando o acto e o processo de avançar com a Reforma Agrária, não estamos a olhar para trás.
Um país como o nosso, com défices estruturais incomportáveis, precisa de uma nova Reforma Agrária, como parte integrante do desenvolvimento rural.
A Constituição da República, mesmo alterada e golpeada, inscreve como objectivo promover a melhoria da situação económica, social e cultural dos trabalhadores rurais e dos agricultores, a racionalização das estruturas fundiárias, a modernização do tecido empresarial e o acesso à propriedade ou à posse da terra e demais meios de produção, directamente utilizados na sua exploração, por parte daqueles que a trabalham. Constituição que refere ainda a possibilidade de expropriação de terras e a sua entrega, a título de propriedade ou de posse, a pequenos agricultores, de preferência integrados em unidades de exploração familiar, e a cooperativas de trabalhadores rurais.
E relembramos a Reforma Agrária como relevante conquista da revolução de Abril e como componente indispensável da democracia e do desenvolvimento do nosso país, sublinhando a sua indispensabilidade no futuro democrático de Portugal.
Daqui saudamos, fraternalmente, os milhares e milhares de trabalhadores alentejanos e ribatejanos (incluindo aqui os técnicos das várias áreas que lhe deram suporte), protagonistas daquele acontecimento maior da revolução de Abril que foi a Reforma Agrária - «a mais bela conquista da revolução», como muito apropriadamente lhe chamou o camarada Álvaro Cunhal.
Teremos porventura o sonho mais avançado que a realidade e que a actual relação de forças no País. Mas a necessidade objectiva de Reforma Agrária há-de impor-se de novo, como condição de um país de progresso e desenvolvimento, de mais emprego, mais justiça social e democracia avançada.


Intervenção de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, nos 35 anos da Reforma Agrária

Artigo publicado na Edição Nº1890 DO “Avante”

domingo, 28 de março de 2010

SÉRGIO MARQUES obteve o 2º Lugar na prova do II Triatlo Longo de Porto Santo, que se realizou hoje

II Triatlo Longo de Porto Santo

A prova teve o seu início pelas 09h00 e os atletas tiveram de percorrer as seguintes distâncias: 1900 metros de natação, 90 quilómetros de ciclismo e 21 quilómetros de corrida.
Venceu a prova Lino Barruncho (Clube Olímpico de Oeiras) que ultrapassou o atleta Sérgio Marques, do Clube Desportivo "Os Águias" a poucos metros da meta final, tendo ambos efectuado perto de 4 horas de prova.
Obteve o 3º lugar Pedro Gomes, também ele a representar o Clube Olímpico de Oeiras.
A prova é de âmbito internacional e constitui a primeira etapa do Campeonato Nacional de Triatlo Longo, sendo igualmente pontuável para a Taça Ibérica de Triatlo Longo.
CDA/JA

NFM acaba de chegar ao Alentejo e ao Alto Alentejo em 96.0 FM e 105.6 FM

Quase um ano depois de ter começado a emitir em 89.2 FM no norte do país, a Rádio NFM, cumprindo o sonho de levar este projecto a todo o país, alarga o espectro das suas emissões e passa a emitir em mais duas frequências, 96.0 FM e 105.6 FM, para os concelhos, do Alto Alentejo e Alentejo, nomeadamente Ponte de Sôr, Portalegre, Abrantes, Marvão, Castelo de Vide, Sardoal, Mação, Gavião, Elvas, Campo Maior, Arronches, Golegã, Alpiarça, Chamusca, Estremoz, Évora, Monforte, Fronteira, Almeirim, Salvaterra de Magos, Coruche, Mora, Aviz, Sousel, Alter do chão, Crato e Nisa. Mais uma vez a equipa promete marcar a diferença e colocar no ar um projecto inovador e ousado em tempo de lamentações.
A informação é hoje uma das ferramentas mais poderosas na vida social e de negócios. A diferença entre a ter ou não determina o êxito ou fracasso”, explicam os responsáveis que consideram que o "arranque da rádio NFM Alentejo e Alto Alentejo significa o compromisso de uma equipa com a comunidade e a garantia de que juntos podemos ver mais longe. Para trazer vida à região, para dar voz aos cidadãos, para o acompanhar para onde quer que vá ou onde quer que esteja. Assumimos que queremos ser a rádio de referência em todas as regiões onde somos ouvidos.

ESCLARECIMENTO DE FILIPE DE VASCONCELOS FERNANDES, AUTOR DO LIVRO "poente"

Meus caros,

Após ter constatado que se instalaram algumas discórdias em torno da presença ou não de um elemento representativo da autarquia, bem como relativamente à presença de Vanda Nunes na apresentação do meu livro, deixem-me que vos esclareça, porque não só têm, a meu ver, direito a tal como eu próprio faço questão de o fazer, em abono da verdade e da clareza que tanto falta à vida no geral:

1. Foi-me solicitado pela Papiro Editora que escolhesse alguém que, como em qualquer apresentação acontece, de uma forma breve e sucinta falasse da pessoa do autor ao público presente. Escolhi Vanda Nunes, não tão só pela amizade que nos une e que é evidente(e aos meus próprios pais), mas porque e acima de tudo era a mesma a Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça à data da iniciativa da autarquia em se associar a este projecto, pessoa aliás com quem, por diversas ocasiões e diversos motivos tive oportunidade de colaborar, como certamente estarão recordados. E com certeza que compreenderão que a minha gratidão à autarquia tem um passado e um presente. Daí que, nessa matéria, Vanda Nunes e Mário Pereira têm da minha parte um reconhecimento de igual medida. Portanto, eis o motivo (que em nada renega a amizade que nos une, antes pelo contrário) da presença de Vanda Nunes na mesa;


2. A autarquia, como aliás fiz questão de referenciar, decidiu associar-se à publicação deste meu livro por decisão unânime do orgão deliberativo autárquico, a assembleia municipal, à qual ( aos seus eleitos, portanto), fiz como farei sempre que assim se propicie, o devido reconhecimento. Contudo, deixem-me que vos esclareça: o facto de a autarquia se associar ou não à publicação do livro seria independente da possibilidade de publicação do mesmo bem como até da própria decisão que de mim também igualmente partiu (e a autarquia concordou e igualmente o desejava)em que fosse na minha terra a primeira apresentação do mesmo. Como disse, são os meus pais os meus principais patrocinadores e somente o é igualmente a autarquia porque me foi aconselhado pela Papiro Editora que seria benéfico que uma qualquer entidade de renome surgisse como patrocinador (ainda que numa qualquer proporção), tratando-se principalmente este de, em termos de poesia, o meu primeiro livro. A autarquia decidiu de imediato associar-se e eu, quer ao anterior executivo que tomou a iniciativa de se associar, quer ao actual que lhe deu concretização, agradeço como aliás todos verificaram. Somente me deixa honrado ter uma referência a Alpiarça no meu livro, ou em qualquer outro trabalho/projecto da minha autoria;


3. Meus amigos, quanto à presença ou não de um elemento da autarquia na mesa vamos deixar-nos de ataques e tentativas subentendidas de qualquer quezília política ou pessoal. O Prof.Mário Pereira não esteve presente porque estava, à mesma hora numa festa de homenagem a funcionárias do agrupamento de escolas que se irão aposentar, de entre as quais a sua própria mãe (que eu igualmente conheço francamente bem). Portanto, deixem-me que vos diga que acharia estranho sim, que viesse o nosso presidente da Câmara municipal ao lançamento do meu livro e não fosse a uma homenagem que era respeitante, também, à sua própria mãe (fez o que qualquer filho faria, julgo eu e salvo melhor opinião). Depois, por outro lado, a Câmara Municipal fez-se representar pelo Sr.João Osório, que me felicitou e comunicou a indisponibilidade da presença do Professor Mário Pereira. E pelo que sei, penso até que fará todo o sentido, João Osório somente não integrou a mesa porque teria necessidade de se retirar mais cedo (foi o que me disse a coordenadora editorial da papiro Editora), daí que a esse respeito, é o que sei. E diga-se, o meu reconhecimento ao actual executivo é independente de ter ou não num mero aspecto formal a presença de alguém em sua representação, pois a importância das coisas vai muito para além disso. E o actual executivo honrou o compromisso feito pela executivo anterior, conjuntamente à já referida unanimidade que partiu da também anterior assembleia municipal. E termino dizendo que o honrar desse compromisso por parte do actual executivo em nada me surpreendeu, pois as referências pessoais que tenho, por exemplo, de Mário Pereira, em absolutamente nada me fariam pensar o contrário (e curioso que é, que também ele é, sobretudo por motivos profissionais, amigo pessoal da minha própria mãe), portanto a autarquia esteve presente sim, embora não na mesa, o que é, para aquilo que mais valorizo, de todo indiferente. E quanto a confrontos políticos, por amor de Deus, fazem falta com certeza (e nas devidas ocasiões), mas tenho a certeza que nem Mário Pereira nem Vanda Nunes teriam necessidade de o fazer num lançamento de um livro e com um propósito que, a existir de momento, eu desconheço de todo;


4. Quanto ao facto de a autarquia ser convidada, "vamos ser sérios", parafraseando alguém que já aqui escreveu, para dizer que obviamente que a autarquia é mais do que convidada, parte integrante da apresentação em causa, sobretudo em Alpiarça (ou até mesmo em qualquer outro local onde serão hipoteticamente feitas outras apresentações). É uma questão de cortesia, dado que "não se convida ninguém para ir a sua própria casa", pelo que, como já disse, o Sr. João Osório representou a autarquia e somente pelos motivos que referenciei e que partiram do próprio, não integrou a mesa. Eu próprio estive em permanentes contactos com o departamento de Juventude da autarquia (penso ser assim que se designa) a propósito do lançamento;


5. Resta-me, aproveitando esta oportunidade, agradecer do fundo do coração à presença do público de Alpiarça que em muito superou as expectativas de todos, deixando-me bastante sensibilizado e levando-me a concluir que seria bom que fosse um hábito a manter, quer a iniciativa de qualquer um em projectos culturais, científicos, académicos ou de qualquer outra índole nesta minha terra, quer o apoio e o reconhecimento de todos (que acabam por ser o verdadeiro fomento da nossa vontade de fazer mais e melhor).


Foram estes os assuntos relativamente aos quais gostaria de vos elucidar e sendo eu um filho da terra, diria que (e Alpiarça sabe-o com certeza) a abertura que recebi de todos é a mesma com que sempre estarei, assim como já o demonstrei por diversas ocasiões, para com as necessidades e os interesses do município. Nunca nos devemos esquecer quem somos e de onde vimos, é esta a ideia deste vosso conterrâneo.


Um breve agradecimento ao Sr.António Centeio pelas sucintas mas lisongeantes palavras a propósito do "Poente", expostas aqui neste blog, no dia 27 de Março


Cumprimentos a todos,


Filipe de Vasconcelos Fernandes

Sónia Sanfona almoçou na Associação Recreativa do Frade de Cima

Sónia Sanfona, Governadora Civil de Santarém, participou hoje num almoço levado a efeito pela Associação Recreativa e Cultural do Frade de Cima.

Um almoço de convívio que Sónia Sanfona fez questão de participar e aproveitou a oportunidade para dialogar com os residentes que lhe expuseram várias questões.

GI/GCS/J.A.

Iniciativa Emprego 2010

Realiza-se na próxima segunda -feira dia 29 de Março de 2010, às 15 horas, no auditório da Escola Superior Agrária de Santarém, a apresentação pública da estratégia nacional de emprego para 2010, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, “Iniciativa Emprego 2010”.

Trata-se da acção de divulgação para o distrito, das medidas efectivas para este sector, destinadas a quem procura emprego ou para quem o oferece, no corrente ano.

Estarão presentes, o Senhor Secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos, a Senhora Governadora Civil, Sónia Sanfona, o IEFP, Centros de Emprego e Formação, Empresas, IPSS, Associações, entre outras entidades.

Esta sessão realiza-se após o encontro promovido pela Governadora Civil, no dia 19 de Fevereiro, com o IEFP, Centros de Emprego e Formação da região, com o objectivo de avaliar esta problemática no distrito.

GI/GCS

Um trabalho público bem gerido pode ter os mesmos resultados como no privado

Temos vindo a reparar e isso é inegável, os políticos PS tentam a todo o custo entregar todo o trabalho que dá alguma chatice a empresas privadas.

Temos a sensação de que eles o que querem é ganhar os chorudos ordenados com o mínimo de esforço. Daí entregarem todos os trabalhos a particulares quando antes esses mesmos trabalhos eram feitos por administração directa e tudo se fazia com orgulho e eficiência com a prata da casa.

Cabe na cabeça de alguém que um trabalho por administração directa bem gerido saia mais caro do que feito por empresa particular?

Esta táctica só vai beneficiar os gestores que querem trabalhar menos e ganhar chorudos ordenados.

Qualquer trabalho público desde que bem gerido terá os mesmos resultados de um trabalho gerido a nível privado.

Basta ter gerentes do mesmo nível e trabalhadores de igual qualidade.

O resto é claro como a água.

De um leitor ( O Olheiro)

Charme presidencial não convence

Artigo de Opinião

São necessários mais de 11 mil milhões de dólares para a reconstrução do Haiti, estimam peritos em catástrofes naturais da Comissão Económica para a América Latina (CEPAL). Segundo Ricardo Zapata, enviado pela organização para avaliar a dimensão dos estragos provocados pelo terramoto no país, este valor deveria chegar nos próximos sete a 10 meses, mas, a verdade é que a canalização de recursos encontra-se praticamente parada, disse.

Entre as medidas urgentes, acrescentou Zapata, estão o realojamento de mais de um milhão e meio de pessoas (quase 15 por cento da população), entre os quais muitos que abandonaram a capital Port-au-Prince e, no actual contexto, seria útil que tivessem condições para se radicarem nas regiões limítrofes.

A promoção do emprego e da agricultura estão também no topo das medidas a empreender com carácter de urgência, frisou o enviado da CEPAL. Neste sentido, a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) foi mais precisa, sublinhando que a insegurança alimentar atinge metade dos haitianos e que, por isso, prevê iniciar no próximo mês um programa extraordinário de distribuição de sementes e apoio às colheitas.

Bush e Clinton contestados

Foi neste contexto que, segunda-feira, Bill Clinton e George W. Bush visitaram o Haiti. Com pouco mais de 36 milhões de dólares recolhidos pela fundação que dirigem (3 por cento do total que a insuspeita CEPAL estima serem necessários), os ex-presidentes da nação mais rica do mundo dedicaram-se a uma operação de charme amplamente propagandeada pelos média, mas que, no terreno, não convenceu.

«George W. Bush tenta limpar a sua imagem depois de muitos anos a pisar os haitianos», considerou um motorista dos pitorescos tap-tap ouvido pela Prensa Latina. Uma ex-professora de aritmética vai mesmo mais longe e diz que «não são bem-vindos ao Haiti», sobretudo Bush que «conspirou contra os haitianos e fez tudo para derrubar o presidente Aristide», razão pela qual traz consigo «muitos guarda-costas». Neste mesmo sentido manifestaram-se algumas dezenas de apoiantes do ex-presidente, Jean Bertrand Aristide, que aproveitaram a reunião entre o actual chefe de Estado, Réne Preval e os dos ex-mandatários norte-americanos para fazerem ouvir o seu protesto.

Por: Antonio Alberto Coutinho

Mário Pereira não esteve no lançamento do livro “poente” talvez para não se confrontar com Vanda Nunes

Foi bastante comentada e criticada a não comparência de um elemento do executivo da CDU no lançamento do livro de Filipe Vasconcelos no Auditório Mário Feliciano da Biblioteca Municipal.

Quando se perguntava a algum dos presentes a justificação do sucedido a resposta imediata era prestada num simples “encolher de ombros”.

Existem situações na vida de um político em que o interesse do bem comum deve estar sobreposto aos interesses políticos e ao encontro casual de quem foi opositora.

Mário Pereira sabia de antemão que as razões que levaram com que Vanda Nunes fizesse a apresentação do jovem escritor mais não eram do que a amizade que perdura entre a mesma e os pais do escritor, uma obrigação e dever moral que não se deve questionar porque a razão é subjacente a todas as questões.

Vanda Nunes foi a impulsionadora para a concretização da apresentação do livro “poente” fazendo questão de ser na Biblioteca Municipal, edifício que tem um pouco da sua mão.

Mário Pereira deu seguimento a toda a colaboração iniciada por Vanda Nunes para que o “poente” viesse a ser publicado. Logo: assumiu e concordou com tudo o que de traz foi decidido.

Quebrar o protocolo para não haver um confronto político não fica bem a quem falta. Existem situações e interesses locais que se devem sobrepor as inimizades politicas ou rancores. Mal do politico que guarda rancores para com os seus adversários.

Se Mário Pereira aceitou «acabar» aquilo que Vanda Nunes iniciou não é muito correcto faltar com a sua presença no lançamento de uma obra de um jovem alpiarcense, a menos que fosse dignamente representado por um”colega de bancada” o que não aconteceu mesmo estando no auditório o seu “chefe de gabinete” João Osório que por ali estava possivelmente a titulo pessoa. O contrário teria direito a estar sentado na “mesa de honra”.

De maneira alguma tem cabimento a desculpa de a «Câmara não ter sido convidada» para o evento porquanto mandam as regras das «boas maneiras» que as editoras convidem as «principais entidades do concelho» para que «compareçam ou sejam representadas».

Razões subsequentes não abonam, no nosso ponto de vista, a favor de quem faltou, já que sabemos ser Mário Pereira defensor de que em «Alpiarça haja muitos lançamentos de livros» porque culturalmente é benéfico para o concelho e indirectamente traz mais-valias para a autarquia.

Mal vão os tempos se os adversários políticos não são capazes de colocar para «trás das costas «todos os rancores que tenham uns dos outros ou que os possam esquecer de forma que possa haver um entendimento entre ambos».

Sabemos que Mário Pereira, gosta de «confrontos e debates» mesmo que sejam contrários à sua ideologia politica; sabemos também que o presidente gosta de «dialogar. Estranhamos assim, como estranharam muitos dos presentes, a ausência do edil.

Os inconvenientes destas causas podem reflectir-se politicamente no futuro com consequência graves cuja prejudicada poderá ser Alpiarça.

sábado, 27 de março de 2010

Ainda as "trapalhadas da gestão socialista

É evidente que a maior parte das "trapalhadas"da responsabilidade do executivo PS são administrativas com incidências na falta de procedimento legal. Ou melhor numa panóplia de ilegalidades com consequências sociais e financeiras difíceis de contabilizar, onde quem perde sempre é o contribuinte.
E isto é pouco?
E mais: Quem é efectivamente a IGAL? Qual a sua função? Qual o seu verdadeiro papel na fiscalização das Câmaras Municipais?
É preciso ter também isso em conta.
É evidente que muitas coisas não foram devidamente analisadas pela IGAL.
Analisou por acaso a IGAL as recomendações feitas ao executivo anterior pela consultadoria jurídica da própria Câmara Municipal que o executivo da altura ignorou e se encontram no emaranhado dos arquivos (*) do Gabinete Técnico? Só aqui haveria muito pano para mangas mas, a IGAL tem outros objectivos e prioridades. Por aqui se poderá aferir da competência de quem geriu o pelouro do Urbanismo durante tanto tempo. O tempo suficiente para causar danos, quiçá irreparáveis.
(*) Pensamos que ainda lá se encontrem.
Por: M.Ramos