.

.

.

.

domingo, 28 de março de 2010

Mário Pereira não esteve no lançamento do livro “poente” talvez para não se confrontar com Vanda Nunes

Foi bastante comentada e criticada a não comparência de um elemento do executivo da CDU no lançamento do livro de Filipe Vasconcelos no Auditório Mário Feliciano da Biblioteca Municipal.

Quando se perguntava a algum dos presentes a justificação do sucedido a resposta imediata era prestada num simples “encolher de ombros”.

Existem situações na vida de um político em que o interesse do bem comum deve estar sobreposto aos interesses políticos e ao encontro casual de quem foi opositora.

Mário Pereira sabia de antemão que as razões que levaram com que Vanda Nunes fizesse a apresentação do jovem escritor mais não eram do que a amizade que perdura entre a mesma e os pais do escritor, uma obrigação e dever moral que não se deve questionar porque a razão é subjacente a todas as questões.

Vanda Nunes foi a impulsionadora para a concretização da apresentação do livro “poente” fazendo questão de ser na Biblioteca Municipal, edifício que tem um pouco da sua mão.

Mário Pereira deu seguimento a toda a colaboração iniciada por Vanda Nunes para que o “poente” viesse a ser publicado. Logo: assumiu e concordou com tudo o que de traz foi decidido.

Quebrar o protocolo para não haver um confronto político não fica bem a quem falta. Existem situações e interesses locais que se devem sobrepor as inimizades politicas ou rancores. Mal do politico que guarda rancores para com os seus adversários.

Se Mário Pereira aceitou «acabar» aquilo que Vanda Nunes iniciou não é muito correcto faltar com a sua presença no lançamento de uma obra de um jovem alpiarcense, a menos que fosse dignamente representado por um”colega de bancada” o que não aconteceu mesmo estando no auditório o seu “chefe de gabinete” João Osório que por ali estava possivelmente a titulo pessoa. O contrário teria direito a estar sentado na “mesa de honra”.

De maneira alguma tem cabimento a desculpa de a «Câmara não ter sido convidada» para o evento porquanto mandam as regras das «boas maneiras» que as editoras convidem as «principais entidades do concelho» para que «compareçam ou sejam representadas».

Razões subsequentes não abonam, no nosso ponto de vista, a favor de quem faltou, já que sabemos ser Mário Pereira defensor de que em «Alpiarça haja muitos lançamentos de livros» porque culturalmente é benéfico para o concelho e indirectamente traz mais-valias para a autarquia.

Mal vão os tempos se os adversários políticos não são capazes de colocar para «trás das costas «todos os rancores que tenham uns dos outros ou que os possam esquecer de forma que possa haver um entendimento entre ambos».

Sabemos que Mário Pereira, gosta de «confrontos e debates» mesmo que sejam contrários à sua ideologia politica; sabemos também que o presidente gosta de «dialogar. Estranhamos assim, como estranharam muitos dos presentes, a ausência do edil.

Os inconvenientes destas causas podem reflectir-se politicamente no futuro com consequência graves cuja prejudicada poderá ser Alpiarça.

7 comentários:

Anónimo disse...

Vamos lá a ser sérios: o Presidente da Câmara Mário Fernando Pereira esteve, à mesma hora, num jantar de homenagem a um conjunto de pessoas que se aposentaram recentemente como funcionários e professores do Agrupamento de Escolas, entre as quais a sua própria mãe.
O sr acha que deveria ter antes ido ao lançamento do livro?
Vamos lá abordar as coisas como gente crescida.

Anónimo disse...

queriam que presidente faltasse a festa da mae para ir a apresentaçao do livro ?
Sinceramente...

Anónimo disse...

Lá vem estes salvadores da pátria armados em intocáveis quando é colocado ou criticado em causa o camarada presidente, porque não lêem a essência da noticia ou querem fazer do presidente também um intocável
Ficam logo irritados.
Da noticia, que é fácil de compreender, o autor (ou autora) da mesma é bem claro quando diz que: «Foi bastante comentada e criticada a não comparência de um elemento do executivo da CDU.
Claro que no que aconteceu era de bom tom que estivesse alguém a representar o executivo da CDU, porque em termos de educação deve ser assim e mais quando o escritor é um alpiarcense.
Entende-se da noticia e quando se fala do executivo, que Mário Pereira tem que ser a pessoa que dá a cara, quer queiramos quer não é assim.
Se o presidente foi a uma festa com a mãe ou com os amigos ninguém tem nada a haver com isso nem isso é mencionado na noticia, porque se Mário Pereira entendeu não participar na apresentação do livro é lá com ele e nós não temos nada com isso. O problema focado é: se o presidente não podia ir fazia-se representar por alguém, o que não aconteceu.
Tão elementar quanto isto.

JA disse...

O comentarista que nos enviou correio onde reclama da não publicação de um seu comentário sobre “anticomunismo” aconselhamos o mesmo a ler o que escreveu ou a corrigi-lo de forma que tenha condições para ser publicado.
Informamos o comentarista que não publicamos aqui neste jornal comentários de «lavar roupa suja» ou sem nexo algum porque actual e futuramente todos os comentários estão sujeitos a uma rigorosa selecção. Só depois de analisados e filtrados é que são (se for) publicados.
O Editor

Anónimo disse...

Vamos lá a ser sérios outra vez. Por favor leiam o titulo completo do post. Há aqui uma intenção clara. Seja como for tenho a certeza que o Presidente da camara apoia incondicionalmente o lançamento do livro do Filipe. Até porque segundo sei a autarquia adquiriu alguns livros.

Anónimo disse...

Parece haver aqui algumas pessoas com demasiada apetência para questões de lana caprina.
Não seria melhor aproveitar toda essa energia para coisas mais positivas?

JA disse...

Pede-se aos comentaristas que futuramente pretendam enviar os seus comentários pedimos que sejam sucintos e objectivos como os textos tenham – de preferência – no mínimo 500 caracteres (10 linhas + -) e que os mesmos sejam enviados directamente para a nossa caixa de correio (jornalalpiarcense@gmail.com). Os comentários enviados anónimamente estão sujeitos a não ser publicados.
O Editor