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sábado, 27 de março de 2010

O jovem alpiarcense Filipe Vasconcelos Fernandes lançou o “poente”

Decorreu ontem na Biblioteca Municipal de Alpiarça Dr. Hermínio Paciência, com o auditório completamente cheio, o pré-lançamento promocional do livro “poente” de autoria de Filipe Vasconcelos Fernandes, editado pela “Papiro Editora”.
Na “mesa de honra” onde se notou a falta de um representante da autarquia, estiveram presentes a directora da “Papiro Editora” o autor e Vanda Nunes que fez a apresentação de Filipe porque o «conhece há muitos anos» e onde existe também um «grande elo de amizade com os pais» para seguidamente falar quem escreveu o “poente” detalhando este de forma lúcida aquilo que faz parte do livro e circunstância esta que aproveitou para agradecer o apoio que Vanda Nunes, então presidente da Câmara, deu para a feitura da sua obra salientando Filipe Vasconcelos que também «recebeu toda o cooperação do actual Presidente da Câmara, Mário Pereira».

O autor auto-intitula-se como um «confesso admirador da política, filosofia e literatura» pois segundo o próprio são as «ciências que melhor nos exprimem enquanto seres sensíveis, ao mesmo tempo que melhor expressam os limites da nossa inteligibilidade».

Numa prosa por vezes indecifrável porque predomina as bases filosóficas dá a conhecer nos seus versos os vários «sentimentos e estados de espírito».

Aliás Filipe Vasconcelos Fernandes gosta dos pragmatismos objectivos porque apresenta a elucidação acerca do conteúdo em que demarca uma «critica feroz e um retrospectiva de sentimentalismo saudosista característico da lírica associados a uma visão pessoal de uma contemporaneidade perdida na qual se integra a actualidade factual».

poente” de qualquer forma tem uma leitura cativante e rigorosa porque nas suas oitenta e seis páginas está descodificado o «gosto pela iniciativa pessoal, pela auto-realização e pela procura da superioridade» podendo-se encontrar algumas fotografias de Fernando Santos (Chana) que a “Papiro Editora” soube aproveitar para as encaixar de uma forma sublime nos vários versos de Filipe Vasconcelos Fernandes.

Por: António Centeio

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