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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Para acabar e desfazer o “mito de Rosa do Céu”

Explicação de um leitor sobre a “Divida da CDU”


Ela existia isso era uma realidade, e no valor de 800 mil contos ao Fundo de Fomento de Habitação (FFH) mas era fictícia isso também era uma realidade.
E Porquê?
Quando foi assumido o compromisso com o Fundo de Fomento de Habitação o empréstimo contratado tinha uma taxa de 3% ou 4%. Depois o FFH acabou e passou a ser gerido pela Caixa (Caixa Geral de Depósito).
Entretanto as taxas de juro aumentaram muito acompanhando a inflação que bateu todos os recordes no final dos anos 80 e início de 90 do século passado. A Câmara viu-se de um momento para o outro com uma divida imensa, sem poder paga-la, porque isso iria comprometer o resto da gestão dos poucos recurso financeiros. A Câmara na altura fez muito bem: mudaram as regras do jogo e a Câmara também teve que mudar.
Quando o Joaquim Luís entrou já sabia da divida fictícia a qual ele soube muito bem aproveitar para dar uma ideia de má gestão da anterior câmara.
Entretanto toca a renegociar com a CGD.
Aqui existe um pormenor muito importante: o efeito da entrada de Portugal no euro começa a ter os seus efeitos no sistema financeiro português e precisamente nessa altura os juros que eram de mais de 20% passaram de um momento para o outro para taxas muito baixas 5% ou 6% ou até menos.
Sorte do Joaquim Luís!
Conseguiu o milagre que não foi milagre nenhum, negociou a dívida para valores próximos dos 300 mil contos.Mesmo assim a divida nunca deveria ter sido paga, como o fizeram outras câmaras que foram apanhadas nesta armadilha financeira mas o Joaquim Luís queria dar show com o dinheiro dos outros (mais uma vez...) e toca a negociar para ficar bem no retrato.Quanto ao Rosa do Céu continua chamarmo-nos “tansos”.
Ainda recentemente deu uma entrevista a dizer que a dívida antes era de 1,6 e que quando ele abandonou o barco era de só 0,9!
É preciso ter lata!
Deus nos dê paciência para aturar estes políticos hipócritas! Com este texto espero que se desfaça o “mito Rosa do Céu” de Autarca de Excelência – Gestão e gestor que acabou por enterrar os alpiarcenses para as próximas gerações.
Eu não percebo muito de finanças mas quem souber mais faça o favor de contrariar esta análise, afinal ao que parece temos por aí grandes especialistas na matéria, ou talvez não?...
De um leitor

5 comentários:

Anónimo disse...

Grande comentarista! Mesmo sem perceber de finanças, este texto dá vontade de soltar umas gargalhadas. Então, constroem-se casas, faz-se um empréstimo e depois...não se paga porque o juro subiu. Vá lá experimenatr isso com o banco a quem pediu um empréstimo para fazer a sua casa e veja se eles vão na fita. Eu já tentei algumas vezs renogociar o meu empréstimo e não tenho tido muito sucesso. Baixa uma coisa, sobe outra.
As moradias estão lá, construídas, habitadas, algumas vendidas a amigos que de necessidades sociais tinham pouco (médicos e afins...) e não estvam pagas. Portanto, tinham de se pagar. Rosa do Céu fez uma excelente renegociação, que a CDU nunca foi capaz de fazer. E se a lógica é esta, então porque não negoceiam agora a dívida? Ou então usem a mesma lógica e digam que não é para pagar. Se até foram buscar a dívida à ADSE com 30 anos! Pois, aquela que eles próprios fizeram. A sua conversa é conversa fiada, meu amigo. Rosa do Céu não foi um mito. Foi um Presidente que, apesar de como todos ter alguns defeitos, deixou obra feita. O que os seus camaradas até agora nunca conseguiram e iremos ver se conseguem.

Anónimo disse...

Efectivamente para fazer comentarios destes mais vale estar calado.
Façam como a Profª Graciete ou o Dr. Ramalho que defendem que as dividas não devem ser pagas. Essas supra-inteligencias que habitam cá no burgo é que deveriam estar à frente dos destinos da Autarquia, porque ai é que não se pagava nada a ninguem.
Era fazer obra e quem viesse atrás que pagasse.

O Rosa do Ceu quando percebeu que o barco que meteu no mar alto estava a afundar, chamou um Iate e salvou-se mesmo a tempo de não sair beliscado da sua gestão de 'excelencia'.

Uma gestão que deixou a Camara Municipal de Alpiarça num estado lastimoso em que por exemplo, comparando com Almeirim, situação já denuciada pelo MICA, que tem uma divida de metade de pouco mais de metade da de Alpiarça, também é retratada como uma gestão das finanças miserável.
O Rosa do Ceu, num concelho muito mais pequeno, conseguiu deizar uma divida monstruosa sem obra visivel (sim, sem obra visivel, não me venham dizer que o Estacionamento do Largo da Gaja Nua, que por acaso nem foi pago, foi uma grande obra, ou a Biblioteca, que por acaso também não foi paga, são as grandes obras que justificam 13 milhoes de divida)

Não nos atirem areia para os olhos. Não o conseguiram fazer no dia 11 de Outubro e não será agora.

Uma gestão desastrada como esta, só mesmo o PS. Basta ver também o estado lastimoso das Finanças de Portugal, por muitos equiparada à da Grecia.

Se Portugal está na Banca Rota por causa do Socrates e camarilha, também Alpiarça está na mesma situação por culpa do Rosa do Ceu e Cª.

Obra do Rosa do Ceu ? Mas qual obra ? Alguem do PS (devidamente identificado) tem a coragem de vir aqui enumerar a obra ? Estou farta de percorrer as ruas de Alpiarça e não vejo essa obra que falam. Será que está escondida no sub-solo ?

Sinceramente!...

Anónimo disse...

esta das taxas de juros subirem serem uma ficção vou aproveitar para tentar negociar o meu empréstimo da casa junto do banco (é impressão minha ou este é daqueles tiros no pé que apanham a perna toda??)

Pelo menos no meu banco, se por exemplo tenho uma divida de 100 e passados 5 anos, de 110, em virtude de as taxas de juros passarem a ser de 20%, e se passados 5 anos e um dia a taxa baixar para 1% a minha dívida não vai diminuir, pelo contrário, aumenta na mesma, mas numa percentagem inferior.... ai ai essa matemática. mas diga-me qual o seu banco que mudo para lá tudo!
Só espero que o apuramento do défice da autarquia nao tenha sido feito por alguem com o mesmo prof de matemática


Sem querer estar a tomar partidos de ninguém, acredito que parte da obra possa perfeitamente ter-se tornado como algo comum e que deixamos de reparar, ou não ser visivel, será que já passou a memória dos esgotos do frade (já pagos mas por fazer) esses estão bem fundo e não visiveis a olho nu, visto estarem tapados por alcatrão - que também era mais raro no concelho que cavalos brancos.
Se quiserem mais obra deixada em 12 anos até se pode observar e consultar as actividades culturais da CMA e pensar como eram as condições dos locais, em que são organizadas, à 12 anos - realmente sinto a falta da lama no recinto da feira, da ausência de arruamentos na zona industrial, de não ter um auditório onde fazer um comício partidário, de não ter um local para sentar (nem pedia à sombra) no estadio municipal, de contribuir para a proliferação do negócio de amortecedores em alpiarça, da chuva, a saudosa chuva nas salas de aula (afinal os miudos precisam de enrijar), de ir para as piscinas de almeirim, de ir fazer peões no local do complexo desportivo e de tantas outras coisas, é uma questão de honestidade intlectual e deixar de tentar tapar o sol com uma peneira!
Querem acabar com o "Mito de Rosa do Céu", parem de se queixar e trabalhem, afinal foi para isso que foram eleitos!

Anónimo disse...

entao a obra do rosa do ceu limitou-se a espalhar algum alcatrao a troco de dividas ?

Sim senhora, estou devidamente esclarecida

Anónimo disse...

Com muita miopia esta leitora, coitada! Porque não vai à Multiópticas (passo a publicidade) que lhe fazem um desconto? Gostava das estradas com lama, da falta de luz e alcatrão nas estradas do campo e nos lugares, de não ter piscina, nem pavilhão desportivo na escola, porque não tinha filhos para fazerem ginástica à chuva, de não ter um simples telheiro para abrigar as crianças nos intervalos na escola primária, de ter uma biblioteca improvisada num edifício a cair, de não ter uns paços do Concelho condignos, de não ter um local para praticar desporto, de ter o centro de Alpiarça cheio de casas em ruínas, como a loja dos Pinhões ou o antigo edifício do Águias, de não ter uma planta ou flor sem ser no pobre jardim municipal, de não ter um parque infantil, de ter escolas degradadas nos lugares e uma escola primária onde até o soalho fazia perigar a saúde dos nossos filhos, de não poder ir à piscina de verão e de inverno (ou não precisa porque tem em casa?)...E há mais, se comprar os tais óculos que lhe ajudem a melhorar a miopia. Ah, mas é verdade, tinham uma barraca de cimento, pomposamente apelidada pavilhão da CDU (e que agora é de todos nós!) onde faziam grandes almoçaradas e tinham o monopólio das comidas e bebidas das feiras cheias de lama. Vá lá comprar os óculos, amiga, e não use apenas aqueles artefactos que cá na nossa terra usavam as mulas para não olharem para os lados...