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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O “VERÃO QUENTE” DE 2011 PODERÁ SER UM ANO DE SURPRESAS POLITICAS EM ALPIARÇA


Em Janeiro do próximo vão-se realizar as eleições presidenciais. Tudo indica que Cavaco Silva as vencerá para continuar como presidente de todos os portugueses.
No Verão de 2011 existe a possibilidade da Assembleia da República ser dissolvida por conveniência de Passos Coelho que poderá a partir das eleições contar com o apoio e fidelidade de Cavaco Silva. Assim tem sido o desejo do líder do PSD como os confrontos já levados a efeito com Sócrates que se agravarão com a aprovação do Orçamento de Estado.
Com um novo governo social-democrata todos os socialistas que exercem cargos governamentais serão substituídos por militantes do PSD.
São estas as regras do tabuleiro político.
Vamos ter assim: Sónia Sanfona, que exerce actualmente o cargo de Governadora Civil do Distrito de Santarém, Teresa Freitas, assessora da Governadora, Vanda Nunes, Vice-Presidente da Comissão Coordenadora de Lisboa e Vale do Tejo e Rosa do Céu, Presidente da Entidade de Truísmo de Lisboa e Vale do Tejo no “desemprego politico”.
Vanda Nunes regressará à advocacia na sociedade de advogados da qual faz parte, Sónia Sanfona, que não gosta de exercer a advocacia e Rosa do Céu passarão a fazer parte das estruturas do partido para Teresa Freitas possivelmente ter que procurar emprego.
Disponíveis de obrigações governamentais e com mais tempo livre, estão prontos para renovarem as estruturas locais do “PS/Alpiarça é a Razão” para desbravarem o caminho para iniciarem uma forte oposição ao executivo da CDU e tentar destronar quem derrotou Sónia Sanfona.

1 comentário:

Anónimo disse...

Profissão: Político
Por André Pinção Lucas
A carreira política é ambicionada por diversas pessoas, umas aliciadas pela possibilidade de desempenhar um papel mais activo na construção da sua freguesia, concelho ou país, contudo, outras são seduzidas por desejos menos positivos, tais como a vontade exclusiva de ter poder ou de alcançar “tachos” directos ou indirectos que advêm das redes de interesses criadas na política.

Os elevados cargos políticos deveriam ser consequência, essencialmente, do bom trabalho profissional realizado (extra-política) pelas pessoas, todavia o que se verifica muitas vezes é o contrário. Será que poderemos confiar os destinos de uma freguesia, concelho ou país a alguém que nunca foi capaz de mostrar reais méritos no percurso da sua profissão? Deste modo, são muitos os políticos que fazem da política uma profissão e que desta procuram obter inúmeros “tachos” porque, se a determinado momento não têm um cargo político, ficam no desemprego. E quando não há um cargo político disponível, procuram um cargo não político dentro dos seus contactos políticos. Este tipo de políticos são tipicamente aqueles que procuram tais “tachos” a todo o custo e que serão mais vulneráveis a pressões quando assumem um cargo político elevado, uma vez que eles próprios são o resultado de jogos de interesses que os levaram a elevados cargos, sem provas dadas no terreno e perante a ausência de mérito.

As ideias que um político enumera valem muito, sem dúvida, contudo o seu passado revela muito da sua personalidade, nomeadamente devido ao modo como ascendeu politicamente.

Existem muitos políticos de profissão e não é difícil identificá-los. Apresento, de seguida, um guia para o leitor identificar um político de profissão que vive exclusivamente às custas do que a política lhe providencia. Admito que possa haver excepções, como também admito que este guia não permita identificar todos, mas pelos menos ajuda a identificar os mais flagrantes!

Características mais comuns de um político de profissão:

Têm um currículo quase exclusivamente dedicado à carreira política, tendo poucas referências extra-política.
Os cargos profissionais (extra-política) que arranjaram foram à custa da rede de interesses criada na política (por exemplo: o dono da empresa é um amigo da política).
Quando chegam a um cargo de poder são aqueles que distribuem mais cargos a pessoas com duvidosos méritos (que correspondem àqueles que os ajudaram, também sem mérito, a ascender na política, por isso há que recompensá-los).
Tiram o curso universitário tarde e em universidades privadas de qualidade “duvidosa” (mas que ninguém duvida que são fracas! lol), só para serem apelidados de “doutores”.
São políticos destes que mancham a imagem daqueles que por efectivo mérito obtiveram cargos políticos e que demonstraram enormes capacidades para merecerem a confiança dos eleitores. Por isso, o problema não está apenas nos políticos, mas também nos eleitores que analisam de forma minimalista os candidatos a um cargo e focam-se frequentemente na “imagem” (seja lá o que isso for) dos políticos. Como consequência, criamos na Assembleia da República um desfile de bons falantes e de gente bonita. Não querendo intrometer-me nas decisões dos eleitores, realço que para mascotes já temos o Galo de Barcelos, que toma bem conta do seu recado.