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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Portugal atrasou-se a perceber uma crise que era antecipável

O ex-ministro João Cravinho lamenta que os governantes tenham demorado demasiado tempo a perceber as implicações da crise. "Portugal pensou que poderia não ser atingido pela crise, e levou até Março de 2010 para perceber o problema da dívida soberana, mas tudo isto era perfeitamente antecipável", acusou João Cravinho.
Em declarações à comunicação social à margem de uma conferência promovida pela Câmara Municipal do Porto, João Cravinho sublinhou que "Portugal atrasou-se, não compreendeu, levou quase dois anos a perceber as implicações da crise, e ainda hoje há muito boa gente com altíssimas responsabilidades que ainda não percebeu aquilo que devia ter sido percebido no fim de 2008".
João Cravinho foi, com António Barreto, um dos oradores da conferência ‘A qualidade da democracia: ciência, política, ética", de um ciclo organizado pela câmara do Porto, que decorreu ontem à noite na Biblioteca Municipal Almeida Garret.
«Diário Económico»