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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nos anos 2007 e 2008, o comandante nacional Gil Martins desviou quase 137 mil euros a partir das contas da corporação de bombeiros

Gil Martins
A inspecção-geral da Administração Interna dá como provada a existência de um saco azul com o dinheiro do combate aos incêndios.
O comandante operacional nacional da Protecção Civil, Gil Martins, é acusado de ter montado um esquema que desviou 137 mil euros do estado. A TVI teve acesso ao relatório, que defende a demissão de Gil Martins.
O saco azul foi criado com verbas destinadas a pagar a comandantes e pessoal de apoio logístico com funções de coordenação das operações de combate aos fogos florestais
Afirma a inspecção-geral da Administração Interna que, nos anos 2007 e 2008, o comandante nacional Gil Martins desviou quase 137 mil euros a partir das contas da corporação de bombeiros que fazia esses pagamentos.
Gil Martins contou com a colaboração preciosa do seu motorista, que ganhou a confiança das funcionárias da contabilidade da corporação. O motorista ia buscar os cheques, levantava o dinheiro e guardava-o zelosamente numa caixa. Gil Martins ia levantando o dinheiro da caixa à medida que apresentava recibos de despesas, que o motorista levava depois em sentido contrário à contabilidade dos bombeiros
O motorista ganhou dois telemóveis de marca e chamadas à borla pelo serviço de estafeta.
O dinheiro desviado serviu para pagar horas extraordinárias sem desconto de impostos a alguns comandantes, algumas delas fictícias. Mas o maior beneficiário, garantem os inspectores, foi mesmo Gil Martins. Levantou mais de 100 mil euros que serviram para comprar plasmas, máquinas fotográficas e pagar estadias em hotéis de luxo.
Com exemplos destes como podem os bombeiros portugueses exigir alguma coisa?
Basta consultar a imprensa e os restantes órgãos de comunicação social.
Enviado por um leitor
Fonte: TVI

Mas alguém tinha ilusões acerca do que ia ser Alpiarça com a CDU no poder?

Câmara Municipal de Alpiarça
É certo que o povo tem memória curta, mas não foi assim há tanto tempo minha gente!
Basta assistir às sessões da Assembleia Municipal e registar a pobreza, a falta de ideias e de projectos, o constrangimento nas respostas!
Já repararam que a única coisa que o executivo faz é consultar toda a gente sobre tudo e mais alguma coisa, sem decidir nada?
Então mas o povo não disse já o que queria para Alpiarça?
Então não é o que está no programa eleitoral da CDU?
Mas porque é que o executivo não implementa as medidas que colocou no seu programa?
Isto não é democracia, é uma espécie de governação popular, em que os representantes só servem para fazer reuniões à procura de ideias e de soluções, já que parecem não ter nenhuma.
Respostas?... Estamos a pensar!
Vamos reunir! Vamos perguntar aos empresários! Vamos fazer um questionário!
Então: mas  os projectos do executivo?
Assim não é necessário haver Assembleia, passam a haver umas assembleias populares onde se dão sugestões e se dão indicações e o executivo cumpre.
Mas assim não entendo para que foi um programa eleitoral até porque claramente demonstram que não sabem o que fazer nem o que andam a fazer!
Já agora referir que as Assembleias Municipais são órgãos representativos do povo, onde os seus eleitos os representam, por isso, o tempo de intervenção do público deve ser residual face ao dos eleitos, assim manda o regimento, mas parece que também ali o Sr. Presidente e restante mesa não sabem nem o que fazer nem o que andam a fazer.
Eles que assistam a sessões de outras assembleias, pode ser que aprendam alguma coisa!!
De um leitor
Saiba mais em: “Alpiarça por um canudo” que qualquer dia nem “ id...

Conclusões do Congresso Extraordinário da LBP

Síntese informativa da atividade do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses
N.º 04/2011
Período de 14/2 a 27/2
Divulga-se o documento de Conclusões do CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DA LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES, reunido em 26 de Fevereiro de 2011, no Casino da Figueira da Foz, enquanto atividade da LBP mais relevante no período.
CONCLUSÕES
O Congresso Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses convocado para reunir no dia 26 de Fevereiro de 2011, nas instalações do Casino da Figueira da Foz, concluiu os seus trabalhos com as seguintes deliberações aprovadas por unanimidade e aclamação:
1 – Aprovar a proposta de documento apresentado pelo Conselho Executivo da LBP designado “Bases Gerais para a Negociação do Regulamento de Acesso ao Transporte de Doentes/Utentes” enquanto matriz orientadora para o trabalho a desenvolver com o Ministério da Saúde, a partir de 28/2.
2 – Continuar a exigir a revogação ou anulação do Despacho n.º 19264/2010 do Secretário de Estado da Saúde, publicado em 29/12 e mandatar do Conselho Executivo para, em defesa dos interesses comuns dos associados da LBP e como forma idónea de reação ao teor do supracitado despacho, aferir da viabilidade do recurso aos meios judicias e, se necessário for, agir em conformidade.
3 – Mandatar o Conselho Executivo para, no caso da negociação com o Ministério da Saúde relativamente às “Bases Gerais” aprovadas neste Congresso não forem acolhidas no essencial por este ministério, desencadear e organizar em tempo útil uma das duas ações seguidamente identificadas, cabendo a este órgão da Confederação optar pela que achar mais adequada, entre as quais:
a) Desfile de ambulâncias em todas as capitais de distrito, no mesmo dia e à mesma hora, envolvendo a solidariedade de autarcas e populações visadas pelas restrições no acesso ao transporte de doentes, enquanto complemento do acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, em estrita articulação com as respetivas Federações Distritais;
b) Desfile nacional em Lisboa, antecedido de concentração, com representações de Associações Humanitárias de Bombeiros de todas as Federações Distritais do Continente, envolvendo autarcas e população visada e equacionado na mesma data a eventual suspensão por um dia, da prestação de serviços de transporte de doentes não urgentes à população.
4 – Avaliar na sessão do Conselho Nacional Ordinário da LBP a reunir em 26 de Março de 2011 em Monforte a proposta de denúncia das “Cláusulas Contratuais Gerais de Serviço de Transporte de Doentes em Ambulâncias das entidades detentoras dos Corpos de Bombeiros” celebradas entre a LBP e o Ministério da Saúde em 24/8/2009, aprovada na Assembleia Geral da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa reunida em 28/1, dadas as suas implicações de âmbito nacional.
5 – Solicitar ao Ministro da Administração Interna uma audiência urgente, para exigir que se dê início imediato à elaboração de um novo regime de financiamento dos corpos de bombeiros detidos pelas AHB, numa perspectiva de contratualização da participação destes nas missões de protecção civil, delimitando responsabilidades entre o Governo e os municípios, com efeitos no Orçamento do Estado de 2012.
Na mesma ocasião manifestar preocupação ao mesmo governante pelas anunciadas restrições orçamentais que podem resultar na diminuição dos meios de combate (tanto aéreos como terrestres) disponíveis para o DECIF 2011, bem como na redução do investimento no ordenamento da floresta.
6 – Mandatar o Conselho Executivo para caso as medidas anteriormente aprovadas não venham a ter sucesso, solicitar uma audiência ao Presidente da República, para exposição da gravidade da situação de fragilização do socorro confiado a bombeiros, que pode comprometer seriamente a salvaguarda de vidas e bens dos portugueses.
7 – Mandatar o Conselho Executivo para informar a opinião pública de todas as acções que venham a ser executadas, na sequência das deliberações deste Congresso, nomeadamente através dos meios de comunicação social.
 O Presidente
Duarte Caldeira

Sucesso na agricultura: já produzimos quase todo o azeite que precisamos

Produção da campanha 2010/11 atingiu as 70 mil toneladas e o país caminha para a autosuficiência.
A produção nacional de azeite cifrou-se na campanha 2010/2011 nas 70 mil toneladas, o dobro do que se produzia em 2006, devendo o país alcançar a autosustentação dentro de 4 a 5 anos, anunciou hoje a Casa do Azeite (CA).
Em declarações à agência Lusa, Mariana Matos, vice presidente da CA, afirmou que, "se a questão da qualidade nunca se colocou, a questão da produção em quantidade está ultrapassada", tendo acrescentado que Portugal deverá alcançar a autosustentação em 2015/2016, um valor que se cifra nas 100 mil toneladas.
Segundo disse aquela responsável, Portugal é hoje o quinto maior produtor mundial de azeite tendo acrescentado que o volume de exportações "cresceu de forma sustentada", 22,5 por cento ao ano, desde 2006 até 2011.
"Invertemos o paradigma das exportações de menor qualidade e o crescimento qualitativo é sustentado com a exportação de azeite virgem extra, que acrescenta volume e valor, para países como os EUA, Brasil, Venezuela, Angola e Coreia do Sul", apontou.
Negócio de €310 milhões
Mariana Matos disse ainda que o volume de negócios atingiu em 2010 um volume global de 310 milhões de euros, dos quais 130 ME advêm diretamente da exportação de azeite.
"Em 2006 Portugal exportava 20 mil toneladas de azeite e hoje, cinco anos depois, exportamos 44,5 mil toneladas, 62 por cento das quais para o Brasil", referiu aquela responsável.
Para a CA, "promover, valorizar e estimular" o consumo interno é o grande desafio que hoje se apresenta no plano interno, tendo em conta que Portugal apresenta consumos per capita "muito abaixo" dos restantes países mediterrânicos.
"Os portugueses consomem hoje 6 a 7 quilos de azeite por ano, metade do consumo per capita dos espanhóis", disse Mariana Matos, tendo observado que o consumo português "está estagnado devido a problemas estruturais".
Valorizar a fileira do azeite
Tendo considerado "importante" a realização do I Congresso Ibérico do Azeite, que vai decorrer em Abrantes, para "discutir ideias, analisar o mercado e equilibrar procedimentos" com os produtores espanhóis, Mariana Matos apelou à "imaginação" para valorizar a fileira.
"É preciso promover e valorizar todos os elos da cadeia de produção do azeite, desde o modernizar da imagem, ao integrar na alimentação, é preciso mais investigação e avanços tecnológicos no produto, chegar mais longe nos mercados internacionais e desenvolver um trabalho mais coordenado de promoção do azeite", defendeu.
"Todos os elos da cadeia de valor devem ser postos em evidência, seja no âmbito da cosmética, dos bio- combustíveis, aproveitamento para biomassa, folhas para chás, indústria farmacêutica, pondo em evidência os benefícios do azeite seja para a pele seja para uma alimentação saudável", vincou.
Com o objetivo de mobilizar produtores e olivicultores e estabelecer parcerias que contribuam para a valorização do azeite no espaço luso-espanhol, a cidade de Abrantes vai acolher, entre sexta feira e domingo, o I Congresso Ibérico do Azeite.
«Expresso»

Governo vai encerrar mais de 600 escolas em todo o país

Escola do Casalinho
O ministério da Educação pondera encerrar 654 escolas do primeiro ciclo do ensino básico, com menos de 20 alunos.
A medida que está ainda a ser discutida entre o Governo e os municípios resulta de um levantamento exaustivo feito pelas autarquias.
Segundo avança a TSF, os agrupamentos de escolas já receberam ordens para não aceitarem novas matrículas e informarem os pais que devem esperar pela entrada em funcionamento da plataforma que vai centralizar o processo.
Para o coordenador do ensino básico da Federação Nacional de Professores (FNE), Francisco Almeida, a confirmação do encerramento destas escolas traduzir-se-á no "fechar" de muitas aldeias do interior do país.
"Pode parecer poucos alunos, mas uma aldeia que tem hoje 20 crianças no primeiro ciclo, nalgumas regiões é uma aldeia já de uma dimensão razoável", advertiu.
O número de escolas a encerrar são, no entanto, bastante superiores aos que foram projectados para este ano pelo secretário de Estado da Educação, João da Mata, que na semana passada, como refere o Diário de Notícias, falou de 40 escolas primárias por encerrar.

Os políticos têm de melhorar os exemplos que dão, e têm de aumentar a transparência da vida pública

É sabido que a nossa classe política está bastante desacreditada aos olhos dos portugueses. Não é para menos. Não há ano (mês?) que passe sem que surjam escândalos, suspeitas e acusações que envolvem a nossa classe política, ou ex-dirigentes e ex-responsáveis de partidos políticos. Com efeito, para bem ou para mal, existe a percepção de que uma passagem por um cargo politico é muitas vezes meio caminho andado para exercer um alto cargo numa empresa pública ou com participação do Estado, num instituto público ou numa direcção-geral, ou mesmo numa empresa privada com fortes ligações ao nosso Estado. Há igualmente a ideia de que, muitas vezes, os nossos partidos políticos servem mais as suas clientelas partidárias do que zelam pelo interesse nacional.

Esta desconfiança extremada e este clima de suspeição mais ou menos generalizado são extremamente nefastos para todos nós e para a própria economia nacional, pois têm um impacto significativo na confiança das populações e no próprio investimento. Por todos estes motivos, nos próximos anos, e quando a situação política o permitir, é absolutamente crucial acabar este estado de coisas. Assim, se desejarmos dar a volta à crise e implementar uma agenda reformista que ajude a economia a recuperar, não há melhor lugar por onde começar que não seja aqui mesmo. Mais concretamente, os políticos portugueses têm de melhorar os exemplos que dão, e têm de aumentar a transparência da vida pública e das ligações entre o Estado e os privados. Se os nossos políticos querem, de facto, diminuir o número de funcionários públicos, que melhor exemplo do que fazer governos com menos ministros, menos secretários de Estado e menos assessores? Se os nossos políticos pretendem racionalizar o nosso Estado, que melhor exemplo do que reduzir os números de institutos, de observatórios, e demais entidades e organismos públicos? Se os nossos políticos ambicionam moralizar o serviço público, por que não reduzir drasticamente os lugares de nomeação política disponíveis nos diversos ramos da Administração Pública e do sector empresarial do Estado? E por que não vedar por algum tempo o emprego em empresas públicas a ministros e secretários de Estado? Por que não fazer o mesmo para o sector empresarial local e para os autarcas de um determinado município?

Estas e outras medidas poderiam melhorar, e muito, a confiança que os portugueses têm nos seus dirigentes. É que os bons exemplos são fundamentais. Tanto para a moralização da vida pública, como para dar um pouco mais de credibilidade à nossa descredibilizada classe política
«Revista "Sabado"

5 horas de resistência Vespa Sopa da Pedra

Na classe 2, vespas até 90 cc de cilindrada, o vencedor foi a equipa JR Team Racing, que foi a quarta na geral. A equipa Vespa Team de Almeirim 10ª classificada, foi a melhor da região. A prova organizada pela Secção de Vespas do Grupo Desportivo “Os Águias” de Alpiarça e Vespa Team de Almeirim, foi a primeira etapa do Troféu Resistência Vespas 2011, que é disputado em quatro etapas, Almeirim, Bombarral, Leiria e Abrantes.

NO DISTRITO DE SANTARÉM - VAMOS SER MENOS E MAIS VELHOS!

É inquestionável que a população constitui a condição natural e biológica para o funcionamento da sociedade e da economia de um território, pelo que a sustentabilidade demográfica deve ser, também, cada vez mais encarada como um dos importantes factores do desenvolvimento sustentável desse mesmo território.
Sabemos, no entanto, que o declínio populacional constitui, actualmente, uma tendência não só em Portugal, como é também transversal a todas as sociedades ocidentais. Ele resulta, fundamentalmente, da conjugação de duas tendências: por um lado a diminuição da natalidade e, por outro, a diminuição dos níveis de mortalidade em todas as fases da vida e do consequente prolongamento da esperança de vida.
Pelo lado da natalidade, a principal responsável pela progressiva diminuição, tem sido a baixa generalizada e acentuada da taxa de fecundidade que se tem vindo a verificar não só em Portugal como na generalidade dos países europeus, na razão directa dos seus níveis de desenvolvimento, originada especialmente por um conjunto de factores de naturezas muito distintas com raízes económicas, sociais e culturais. No que respeita à diminuição dos níveis de mortalidade, é notório que nos últimos trinta anos, com o aumento da esperança média de vida, registaram-se alterações significativas no modelo da mortalidade em Portugal. Para além de uma baixa acentuada do nível geral de mortalidade, registou-se uma importantíssima redução na mortalidade infantil e o aumento de sobrevivência em idades avançadas, fruto de ganhos extraordinários no plano da saúde e do bem estar das populações.
Também no Distrito de Santarém, de acordo com as estimativas do INE, verifica-se que nos últimos oito anos, a população da região foi aumentada em 11.340 novos residentes, ou seja +2,5% que no último recenseamento geral da população (2001). Releva-se que nos 10 anos anteriores, a população tinha apenas crescido 9.647 residentes (+2,1%), ou seja um valor inferior ao dos últimos 8 anos.
Como é natural, nem todos os concelhos tiveram no período crescimento populacional positivo. Isso só aconteceu em 12 municípios, particularmente em Benavente, Ourém, Entroncamento, Cartaxo e Salvaterra de Magos, sobretudo os três primeiros com taxas superiores a dois dígitos. Por outro lado, com perda de população no mesmo período aparecem 9 municípios, situação que, aliás, já vinha acontecendo desde 1981. Esse decréscimo populacional atinge maior dimensão numérica em Abrantes, Coruche, Mação e Tomar, todos concelhos com perdas superiores a mil habitantes, se bem que em termos relativos as taxas mais negativas tenham lugar em Mação, Coruche e Sardoal.
- Nos próximos 20 anos seremos cada vez menos e mais velhos!
Tendo como base os valores e a metodologia de análise do trabalho publicado recentemente pelo INE – “Projecções da População Residente em Portugal, 2008 – 2060”, projectamos para cada um dos concelhos e para o distrito de Santarém em geral, a forma como evoluiria a população até 2030.
Segundo a conjugação dos valores da natalidade, mortalidade, saldos migratórios e considerando para o país um cenário intermédio, ligeiramente optimista, a população do distrito de Santarém crescerá moderadamente até 2010, começando a decrescer a partir daí, sobretudo por défice no seu crescimento natural a que um saldo migratório, também ligeiramente decrescente, não conseguirá compensar. Esta situação, é muito semelhante à projectada para o Continente, onde a partir de 2030 até 2060 a população tenderá a diminuir e a envelhecer.
Se até 2010 existem 10 concelhos que verão crescer, em termos relativos, a população, havendo mesmo 3 com taxas de dois dígitos – Benavente, Entroncamento e Ourém, também com dois dígitos na taxa de crescimento, mas com sinal negativo, encontramos Mação e Coruche. Ou seja, as tendências demográficas verificadas na década de 90, para estes municípios, prolongam-se no primeiro decénio do século XXI. Já no ano de 2030, considerando o cenário de optimismo moderado escolhido para o movimento das populações, existem apenas no distrito 6 concelhos que nesse ano possuem mais residentes do que em 2001. No entanto só em dois – Benavente e Entroncamento – a taxa de crescimento populacional é de dois dígitos.
Em sinal contrário, 15 municípios vêm descer a população residente, particularmente Mação, Coruche, Chamusca, Sardoal, Tomar, Ferreira do Zêzere, Golegã e Abrantes, onde a taxa de variação de dois dígitos é negativa. Por sua vez, apenas Salvaterra de Magos, Cartaxo, Almeirim, Alcanena, Alpiarça, Constância e Vila Nova da Barquinha vêem praticamente estabilizada a sua população no período de trinta anos.
É evidente, nestas projecções, um acentuado envelhecimento da população, não só com perdas substanciais de jovens até aos 14 anos, como também, na faixa em idade activa entre os 15 e os 64 anos. Em contrapartida, o prolongamento da esperança média de vida, estimado para 2030 nos 79 anos para os homens e nos 85 anos para mulheres, leva a um envelhecimento acentuado da população no distrito (o mesmo acontece para o país), inviabilizando a desejável substituição de gerações, com implicações muito importantes na sustentabilidade demográfica e na viabilização financeira do sistema de segurança social.
Esta tendência para o envelhecimento populacional no distrito de Santarém, vem confirmar os dados estatísticos sobre a demografia portuguesa, revelando uma população envelhecida, por via da baixa taxa de natalidade e da queda dos movimentos migratórios, colocando, sérios desafios à sustentabilidade da Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, para além, claro está, de impactes não negligenciáveis na produtividade da economia distrital.
É inegável que o decréscimo da população em idade escolar e o consequente seu envelhecimento, que progressivamente tem vindo a ocorrer na generalidade dos concelhos do Distrito, com tendência para o seu agravamento nos próximos 20 anos, deveria fundamentar o crescimento nos municípios dos parques escolares e dos apoios sociais aos mais idosos. No entanto, vemos em muitos municípios, vultosos investimentos em Escolas onde a população escolar está drasticamente a diminuir e uma notória falta de investimentos em equipamentos de apoio aos idosos, onde a população está a envelhecer aceleradamente !
Por: Renato V. Campos

Viva a hipocrisia...

Em vez de um acto simbólico porque não fazê-lo todos os dias.
Em Alpiarça alguns exemplos:
- Porque se ilumina a fachada da câmara, na rua principal?
- Porque não desligar as luzes da barragem, depois de determinada hora?
- Também porque não mudar as iluminarias públicas para outro sistema se iluminação mais ecológico ou será que a troca de lâmpadas apenas serviu para o faz de conta?
- Depois de determinada hora, ao invés de haver todas as iluminarias de uma rua acesa, porque não de modo alternado: uma ligada, a seguinte desligada, a seguinte ligada, e por ai adiante? E aplicar o mesmo aos outros espaços públicos.
- Para que serve rotundas e rotundazinhas, praças e pracinhas com repuxos e outros efeitos luminosos?
- E também porque não, criar-se uma taxa, ou se esta existir aumenta-la, para dissuadir o comércio da utilização de reclamos luminosos?
- Para que serve as luzes, da iluminaria pública, na EN 118 entre a Gouxaria e Vale Peixe?
E por ai adiante.
Claro que iram agora aparecer os "Velhos do Restelo" com a mesma ladainha: - queremos iluminação pública para aumentar a segurança - tretas, segurança tem-se com forças policiais, próximas da populações e que respondem em tempo quando solicitadas e não aparecerem quando o pó já assentou.
Pronto, pequenos reparos que se executados valeram muito mais que qualquer campanha hipócrita que se diz querer salvar o planeta.
De um leitor
Saiba mais em: Alpiarça adere à Hora do Planeta

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Alpiarcense lidera Bancada do PSD na Assembleia Municipal de Santarém


O Dr. Rui Presuncia foi eleito como novo líder de bancada do PSD, sendo a restante equipa composta pelo Dr. Edgar Gouveia, Engº. Eduardo Gomes e Dra. Cristina Martins.
A experiência política e de vida e o conhecimento do Concelho do Dr. Rui Presuncia são, sem qualquer dúvida, uma mais-valia para esta nova liderança da bancada.
A Comissão Política de Secção do PSD de Santarém tem a maior confiança nesta nova liderança e deseja um excelente trabalho à equipa eleita.
«PSD»

“Alpiarça por um canudo” que qualquer dia nem “ identidade” possui


OPINIÃO
Ver “Alpiarça por um canudo” é o que pode acontecer a este pequeno concelho situado na lezíria ribatejana que é um dos cinco existente no país que apenas possui uma freguesia a qual corresponde à totalidade do território do concelho.
Dos poucos eventos que levava o efeito e que lhe davam alguma projecção a nível nacional, por causa da crise e de questões politicas aos poucos vai perdendo a sua reputação.
Dos eventos que deixaram de existir, destacam-se a “perda” da sua “Feira do Vinho” passando esta a ser organizada pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e a realizar-se no Cartaxo como já deixou de ser visível o “Fogo de Artificio” que se realizava nos “passagens de ano” por causa da contenção de despesas” que a autarquia começou a levar a efeito para começarem a aparecer alguns “festejos populares” com projecção local que só são visitados pelos habitantes locais e pouco mais; a inactividade de certos eventos como a falta de actividade de outros meios existentes para além de alguns organismos que por aqui funcionavam mas que já fecharam as suas “portas” e mais um rol de casos que nem vale a pena descriminá-los.
A falta de desenvolvimento e a diminuição de população tem vindo a contribuir para Alpiarça qualquer dia só poder ser vista por um “canudo” ou, porque não, até perder a sua identidade que já tudo indica que mais tarde ou mais isto vai acontecer
Não bastasse o “descalabro em que se encontra, quer social e economicamente, agora até os poucos dirigentes do Rancho Folclórico da Casa do Povo desentenderam-se, talvez por razões politicas, e vai daí, cada um foi para seu lado para passar a existir dois ranchos, o “Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça” e o “ Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alpiarça”.
Resta como “visita obrigatória” a “Casa Museu dos Patudos” que continua a ser a “ex-líbris” mas que infelizmente continua também já a perder dimensão publicitária a nível nacional porque não é feito qualquer divulgação da casa em que viveu o homem que disse bem alto nas varandas da Câmara Municipal de Lisboa “Viva a República”.
Mesmo sendo esta simpática vila “banhada por uma das “marachas do Tejo”, alguns encantos e uma potencial riqueza continua por explorar, nomeadamente: Estações arqueológicas da Quinta dos Patudos ou Tanchoal dos Patudos; Estações arqueológica do Cabeço da Bruxa, Quinta da Gouxa (*) , para as quais os responsáveis pouco ligam como não são capazes de as explorar.
Valha-nos então a boa alegria e boa disposição dos alpiarcenses que continuam a ser hospitaleiros para quem os visita.
Para quem gosta e não conhece a “Arqueologia de Alpiarça” aqui fica alguns apontamentos:
«A situação geográfica de Alpiarça, situada na margem esquerda do Tejo, favoreceu a ocupação humana desde o Paleolítico Inferior até à época Romana.
Na zona do Vale do Forno foram encontrados depósitos e indústrias líticas datáveis do Paleolítico Inferior. Esta zona, já conhecida desde os anos 40, apenas nos anos 80 foi verdadeiramente explorada através dos trabalhos arqueológicos feitos na Zona de Milharós, onde foram encontrados depósitos e industrias líticas datáveis do Paleolítico inferior. Foram também descobertos vestígios de flora que possivelmente serão anteriores à Glaciação de Wurm. Além do Vale do Forno há também a destacar as estações arqueológicas do Barreiro do Tojal, Vale da Caqueira, Quinta do Outeiro, Vale da Atela, Barreira da Gouxa e Vale dos Extremos.
O povoado do Alto do Castelo, localizado entre as necrópoles do Tanchoal e do Meijão, é conhecido, desde o inicio do século XIX, por Mendes Corrêa, e na década de 80 foi estudada pelo Instituto Arqueológico Alemão. A sua cronologia é anterior à época romana, tendo sido ocupado durante a Idade do Bronze Final ou a Idade do Ferro. Foi também ocupado pelos romanos, uma vez que se encontraram materiais desse período, como moedas e fragmentos de cerâmica. O Cabeço da Bruxinha foi ocupado provavelmente na Idade do Bronze Final ou Idade do Ferro, e posteriormente pelos romanos. Aí foram encontrados materiais de cerâmica e cerâmica de construção. O Cabeço da Bruxa localiza-se na Quinta da Gouxa a cerca de 600 metros a oeste da Estrada Nacional 118 de Alpiarça a Almeirim. Esta estação arqueológica é conhecida desde a década de 30, tendo sido alvo de escavações arqueológicas feitas em 1979 também pelo Instituto Arqueológico Alemão. Os materiais aí encontrados têm várias cronologias, datando da Pré-História, Idade do Bronze, Época Romana e outras. A Quinta da Gouxa é uma estação arqueológica ocupada desde a Pré-História até à época Romana.
Segundo alguns autores, em Alpiarça passava uma das vias romanas em direcção a Mérida, como provam os vários marcos miliários encontrados dedicados ao imperador romano Trajano.»
Poderá saber mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alpiar%C3%A7a
Pouco me interessa que toda esta situação, que tem vindo a piorar a alguns anos a esta parte, seja culpa dos socialistas ou dos comunistas, o que sei é que é uma verdade e que todo este “embuste” é uma realidade que em vez de terminar está para continuar.
Mesmo que me acusem de tanto criticar Alpiarça e que nos governa, pouco me importa, porque na verdade o que me preocupa é ver a minha terra a afundar-se dia após dia sem ninguém fazer nada.
Alegra-me estes «desabafos» que “tempos a tempos” mando como «recado» para que alguém tome uma medida drástica.
Por ser alpiarcense não tenho que pactuar com o sistema vigente porque, felizmente dele não preciso e até não simpatizo com a “classe politica” e muito menos preciso dos seus favores. É uma classe que me enoja e ás vezes só me apetece intitulá-los de palavras que não as posso dizer.
E porque sou alpiarcense, tenho o direito de criticar tudo e todos, quando estes têm as «rédeas do poder» e nada fazem como tenho o direito de criticar aquilo que entendo estar mal. Ao fazê-lo não estou a demonstrar que não gosto da minha terra mas sim a mostrar que me preocupo com ela e com o futuro das gerações que são o garante de Alpiarça.
Hipócrita é que não sou para fingir que tudo está bem quando todos nós sabemos que não corresponde à verdade.
Por mais que nos custe, há momentos da nossa vida que temos que dizer a verdade e a verdade é que neste momento vivemos em Alpiarça uma “ grande mentira” e uma pura ilusão porque em vez de melhorar ou se modificar, dia após dia Alpiarça está a descair e não há ninguém que a segure.
Hipócritas são aqueles que dependem dos partidos para sobreviverem ou mostrarem publicamente as suas incapacidades ou que recebem ordenados ou “senhas” dos partidos.
Estes é que não podem criticar nem permitir que digam mal do sistema que os sustenta ou alimenta.
Mas não pactuo com este forma e não gosto de fingir que tudo está bem quando todos nos “bastidores” ou no “Largo da Boneca” dizem que «as coisas não vão bem na nossa terra» mas nunca na frente de quem lhes paga o sustento, porque lhes falta a coragem.
Alpiarça é uma «terra danada» onde até na sua “Praça Vermelha” em pequenos “grupinhos”os vermelhos dizem mal dos próprios “vermelhos” e criticam a torto e a direito aqueles em que votaram como deitam abaixo quem lhes dá o vencimento para seu sustento e dos seus.
Aos "vermelhos" tudo é permitido dizer e às vezes até escrever. Os vermelhos podem dizer na “sua praça” mal dos seus próprios camaradas mas aos «outros» já não é permitido criticar ou dizer mal .
Ai de quem o faça!
Cai o “Carmo e a Trindade” na “Praça Vermelha” e no “Largo da Boneca”.
Cambada de hipócritas é que são que não tem vergonha nenhuma de estar a dizer mal de quem os protege e alimenta.
Estes “rufias” pagos a “meio soldo” para protegerem o seu “regime” não enxergam a destrinça do que é criticar confundido a “critica” como não se gostando de Alpiarça quando na verdade alguns destes “pelintras” caíram de “pára-quedas” nas herdades dos outros para depois as fazendo como suas para hoje nem sequer existir nenhuma.
Sabem lá este “usurpadores” o que é «gostar da nossa terra«!E depois vem apregoar o socialismo e dizerem mal de quem os critica.
“Raios os parta a todos”!
Como alpiarcense, sou o primeiro a lamentar toda esta situação como a falta de iniciativa por parte de quem pode fazer alguma coisa para que a situação seja invertida mas que permite que tudo continue na mesma.
A.C.

Mais de 180 autarquias devolvem até 5,0% de IRS aos munícipes

Mais de 180 municípios portugueses informaram as Finanças que vão devolver aos seus munícipes até cinco por cento do IRS que pagarem este ano relativamente aos rendimentos de 2010.
A lei das Finanças Locais destina às câmaras municipais 5% do imposto sobre os rendimentos singulares coletado nos respetivos municípios, uma verba que as autarquias podem optar por devolver, no todo ou em parte, aos seus munícipes, que ficam assim com um imposto mais leve no momento de pagar ou recebem um reembolso mais elevado~.
Este ano há 181 municípios que vão ser generosos, embora uns mais do que outros: 136 destes prescindem de 5,0 por cento de IRS a favor dos seus cidadãos, 29 devolvem valores entre os 3,0 e os 4,5% e outros 16 restituem 2,5% ou menos.
São 79 câmaras do PSD, 76 socialistas, 21 da CDU, quatro independentes e a única do Bloco de Esquerda, em Salvaterra de Magos, as que vão restituir IRS desta forma.
Entre as mais generosas estão o Porto (PSD), Lisboa (PS), Beja (PS), Faro (PSD), Santarém (PSD), Setúbal (CDU), Portalegre (PSD) e Vila Real(PSD).
Cascais (PSD), Loures (PS), Odivelas (PS), Matosinhos (PS) e Santa Maria da Feira (PSD) também estão entre os que devolvem 5,0%.
Aveiro (PSD) prescinde de 4,5% a favor dos aveirenses, Espinho (PSD) renuncia a 4,95%, Oeiras (independente) dispensa 4,75% e a Amadora (PS) e Leiria (PS) devolvem 4,0%.
Do outro lado desta lista, o município com menor comparticipação é o de Niza (CDU), com 0,03%, seguido do de Santa Cruz da Graciosa (PS) e o de Vila Velha de Ródão (PS), ambos com 0,5%.
Viseu (PSD), Vila Nova de Gaia (PSD) e Vila do Conde (PS) estão entre os municípios que não comunicaram pretender entregar IRS aos munícipes.
Na Madeira, apenas o Funchal (PSD) está disponível para devolver IRS (5,0 por cento) e nos Açores restituem 5,0 por cento os municípios da Calheta (PSD), Santa Cruz da Graciosa (PS), Ponta Delgada (PSD) e Vila Franca do Campo (PS).
No ano passado devolveram IRS aos contribuintes 177 autarquias, 122 das quais a taxa máxima.
Outras 55 devolveram parte desta verba, em percentagens que variaram entre o 1,0% de Ÿbidos até aos 4,5% dos municípios de Abrantes, Aveiro, Caminha, Oeiras, Estremoz, Sines, Barquinha e Vizela.
«DN»
A contribuição das autarquias para o IRS dos seus cidadãos pode ser consultada em:

http://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/CD/consultarTaxasIRSMunicipiosForm.action

Projecto “MAIS Lezíria” apresentado


O Projecto MAIS Lezíria arrancou nesta quarta feira, dia 23 de Fevereiro, arrancou nesta quarta-feira, com um Encontro de Natação Adaptadas nas Piscinas Municipais de Coruche, onde participaram cerca de meia centena de atletas portadores de deficiência. As restantes iniciativas do projecto irão decorrer em todos os municípios da Lezíria do Tejo durante o primeiro semestre de 2011.
Este projecto nasceu da vontade da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo e dos seus municípios associados: Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém em unir as gentes da Lezíria do Tejo através do Desporto.

Cadernos de Etnografia e Folclore

Por: Lino Mendes
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O Povo

………..Um Povo

Falar de Folclore é falar de Povo, que não tem hoje o significado de “grupo social de estatuto mais baixo, de plebe”, podendo definir-se como o”conjunto de pessoas de um lugar, de uma região, de um país”. Isto é, quando hoje falamos no POVO, não nos estamos a referir a uma classe ou camada social e os da minha idade se lembram certamente do “clero, nobreza e povo” da nossa História mas sim ,de “um conjunto de indivíduos unidos entre si por laços comuns de ordem rácica, histórica ,cultural ,religiosa, etc.”, digamos que de toda uma população independentemente da sua actividade e condição social.
Temos assim e por exemplo, o povo português que por sua vez é constituído por vários grupos étnicos ou culturais, como o são as populações minhotas, alentejanas, ribatejanas, algarvias e beirãs entre outras, que se consubstanciam nas diferenças que nos caracterizam e definem. Tendo cada uma delas algo que as caracteriza entre si, nem por isso deixam de internamente ter também as suas diferenças, o que mais enriquece a sua identidade.
Entretanto, e por se falar em “grupo étnico”, para Tomaz Ribas é esta a designação correcta a ocupar o lugar de “raça”, que hoje constitui um termo “sem verdade nem validade científica”,”já que sobre o globo terrestre já hoje não existem raças puras.”Desde há muitos milhares de anos que os povos se têm cruzado tanto e de tal maneira que já não é possível afirmar com verdade que um determinado grupo humano em determinado momento histórico se não cruzou com qualquer outro grupo humano.”
Falámos de POVO .Mas acontece que a Etnografia e o Folclore estudam não O POVO mas sim UM POVO (sinónimo de grupo étnico), É que a expressão POVO ”tem um significado social visto que se refere a uma dada camada da sociedade, aliás aquela camada da sociedade que engloba todas as classes que não são propriamente a burguesia”, enquanto a expressão “UM POVO ” “não tem exclusivamente um significado social, de classe social ,mas sim um significado étnico. Digamos que (a Etnografia e o Folclore) estudam os “usos e costumes”,as “tradições”,que aliás só os povos evoluídos têm. Os outros povos (não evoluídos) não têm ”tradição”,têm a sua “Cultura”,que em Ciências Humanas não tem o significado de “soma de conhecimentos “,mas sim o de “cultura ancestral” de um povo que não evoluiu.
Alguns exemplos: o fandango, o corridinho, a Chotiça, o trajo de minhota ou de alentejano, um coral do Alentejo (para mais não citar) são FOLCLORE”porque sendo manifestações populares são-no de um povo que vive dentro dos padrões sociais actuais usando das conquistas técnicas universais.”Por sua vez,”um batuque no interior da África, uma doença ou uma canção da Polinésia”não são Folclore, são Cultura de um povo primitivo, que não evoluiu.
Ora, sendo assim, se apenas os povos evoluídos têm folclore, não se pode afirmar que este seja evolutivo, pois que acontece no período em que o desenvolvimento se instala e deve manter-se inalterável, como ponto de referência no tempo.
É uma simples opinião!
Entretanto, que diferença entre Folclore e Etnografia?
Ora bem, será esse o tema do próximo artigo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

'Sindicalismo é a resposta para enfrentar a crise'

O líder da CGTP, Carvalho da Silva, disse hoje que o sindicalismo é a resposta para enfrentar a crise, combater a precariedade laboral e enfrentar as políticas neoliberalistas que «ferem» a democracia.
À margem do sétimo Congresso do Sindicato de Professores do Norte (SPN), a decorrer no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, o líder da CGTP, afirmou à agência Lusa estar «convicto do papel fundamental» dos sindicatos na sociedade.
«Os sindicatos têm um papel insubstituível, na medida que representam a organização dos trabalhadores, os representam e lutam por eles», esclareceu.O papel dos sindicatos, segundo Carvalho da Silva, «é um papel de luta. De reivindicação por condições dignas de trabalho, de combate à precariedade no emprego e nas relações laborais».
Para o líder da CGTP, a importância dos sindicados consubstancia-se no «extraordinário contributo das organizações sindicais para evolução e equilibro da sociedade», que foi, «e é a actividade sindical».
Os sindicatos são, afirmou Carvalho da Silva, «o único movimento que representa verdadeiramente os trabalhadores» e por isso «representam a esperança dos trabalhadores na reconquista dos direitos que as actuais políticas lhes querem retirar».
O líder da CGTP explicou que o sindicalismo é o movimento «capaz de dar resposta à crise que o país e a sociedade atravessam», já que é o movimento que «luta contra a precariedade laboral, que enfrenta a politica neoliberalista que tem vindo a sufocar os trabalhadores».
Segundo Carvalho da Silva a «verdadeira função dos sindicatos é representar os trabalhadores na luta contra as desigualdades, contra o poder instalado».
Esta função representa também um «desafio».
«O grande desafio do sindicalismo nos dias de hoje é cativar os trabalhadores para a luta. Pois para isso é preciso fornecer-lhes respostas, apresentar ideias, agir sem hesitar», explicou.
Durante o discurso perante os delegados do congresso do SPN, Carvalho da Silva anunciou os temas do próximo congresso organizado pela CGTP.
«O combate ao desemprego, a efectivação da contratação colectiva, o combate às desigualdades e o reforço e defesa das políticas sociais públicas que garantam o acesso à saúde, à segurança social e a direitos inalienáveis», enumerou.
O líder da CGTP apelou à mobilização dos professores e «de todos os trabalhadores» nas acções de luta, manifestações previstas para o mês de Março.
«Lusa / SOL»

"Reformas Políticas - Uma Agenda Para o Futuro"

António Vitorino
Com a presença de militantes do PS, independente e militantes de outros partidos, num sinal de clara abertura à sociedade, vai decorrer em Santarém, no dia 12 de Março o Fórum "Reformas Políticas - Uma Agenda Para o Futuro".


A organização conjunta da JS e da Federação Distrital de Santarém levará ao Auditório do IPJ nomes como Silva Lopes, António Vitorino, João Ferrão, António Bacelar Gouveia, Alberto Costa, Pedro Adão e Silva, Luísa Mesquita, Luísa Roseira, Nelson Carvalho que intervirão nos painéis Reformas Administrativas/Organização do Território, Reformas do Estado, Reformas dos Sectores Produtivo e Financeiro e Reformas Partidárias/Reformas Eleitorais e Cidadania.
Os painéis são moderados pelos deputados eleitos pelo PS no distrito de Santarém, Anabela Freitas, António Gameiro, João Sequeira e João Galamba.
Por: «Ps Distrital Santarém»

Apresentação do “Triatlo de Alpiarça”

A Câmara Municipal, o Clube Desportivo “Os Águias” e a Federação de Triatlo de Portugal vão levar a efeito uma sessão pública sobre o “Triatlo de Alpiarça” que vai ter lugar no próximo dia 1 de Março pelas 18 horas no Pólo Enoturístico da Casa dos Patudos.
Este evento contará com a presença de elementos da Selecção Nacional de Triatlo.

Foi-se a “Feira do Vinho” e qualquer dia até poderá acabar o Folclore

Por causa de  divergências internas alguns elementos decidiram abandonar o “Rancho Folclórico da Casa do Povo” para pretenderem criar um novo grupo de danças e cantares.
Desentendimentos estes que começaram na última feira da “Alpiagra” para agora Alpiarça passar a ter dois ranchos, o “Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça” e o “ Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alpiarça”.
Como disse um elemento da direcção do Rancho da Casa do Povo: «vai ser difícil dois ranchos vingarem em Alpiarça porque a Câmara não tem verbas para os dois» o que não deixa de ser uma grande verdade.
Por a Câmara não ter verbas para sustento de alguns eventos que se realizavam no concelho é que Alpiarça ficou sem a sua “Feira do Vinho” passando esta  a ser organizada pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e a realizar-se no Cartaxo.
Com esta divisão e o aparecimento de dois ranchos qualquer dia o mais possível é deixarmos de termos folclore.
Saiba mais em:
http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=43821&idSeccao=479&Action=noticia

Alpiarça adere à Hora do Planeta

O município de Alpiarça decidiu aderir à Hora do Planeta que este ano se realiza a 26 de Março. Entre as 20h30 e as 21h30 a autarquia vai desligar as luzes do edifício dos paços do concelho e outros edifícios. Além disso, o executivo municipal compromete-se em tentar convencer os seus munícipes e entidades do concelho a aderirem a esta causa.
Segundo o presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira (CDU), esta é uma operação simbólica de chamada de atenção para o excessivo consumo energético no planeta. Em 2010, 24 cidades e duas vilas portuguesas participaram na iniciativa. Tomar, Almeirim e Coruche foram as localidades da região que participaram no ano passado.

NOVAS MANEIRAS DE FAZER POLÍTICA OU A VONTADE DE NÃO A FAZER SEQUER

Por: Anabela Melão
Desde que comecei a fazer militância político, e foi-o muito recentemente, tenho experimentado os antípodas dos sentimentos. Quase que me apetece recorrer ao conceito de Civic Hacking que, em síntese, estimula acções de participação política da comunidade web, de modo a dar expressão da população via rede. Em outras palavras, "faz uso estratégico da rede para fortalecer o poder político da sociedade.". Civic Hacking é mais que um termo, é uma alternativa, uma táctica que se insere na e-democracia. Esta dita táctica podia controlar o chorrilho de asneiras com que somos literalmente torturados dia a dia.
Quando Pedro Passos Coelho apareceu – tal qual se aguardava por El-Rei Dom Sebastião – entre o cinzentismo politiqueiro, fui das primeiras pessoas – incluindo Manuela Ferreira Leite – a admitir que poderíamos estar perante um rival à altura de José Sócrates. E como acredito que a Democracia e os governos se fortalecem com oposições competentes, senti uma ténue esperança.
Ora bem, o homem foi pisado e repisado pelo seu próprio partido, e até os que deram a ordem para a sua morte política lavaram as mãos como Pôncio Pilatos, e consagraram-lhe a Santa Bajulação. O homem é o produto de um dos maiores mentores da política nacional (Ângelo Correia). O homem, entretanto, até tirou uma licenciatura, como um bónus de inteligência. Raios o partam, tanta gente jurou a pés juntos que voltara El-Rei Dom Sebastião. Em suma, uma renovada forma de fazer política. Com todas as condições para vir a ser o Alberto João do Continente.
É líder da oposição mas não se opõe a coisa nada. A cada medida que o Governo apresente tem cinco caminhos: recusa, porque acha inadmissível); negociação, quer obrigar o Governo a discuti-la e forçá-lo a revê-la de acordo com as suas exigências; confusão (os laranjas apelam à confusão, valendo-se de um nevoeiro informativo sobre o que quer e o que não quer); aceitação (o PSD anuncia que, por força do interesse nacional, se vê forçado a concordar) com a medida do Governo); vergonha (o PSD penitencia-se e pede perdão ao País).
Assim, o eleitorado está em vias de punir o PS, porque “governa”, seja por causa das Scut e dos chips nas matrículas e a levantar ao púlpito, apesar dos malabarismos políticos que o movem, presenteando-nos com o apoio ao Governo nas referidas questões. O povo nomeou Sócrates como bode expiatório por todas as calamidades públicas (ora porque chove no Verão ora porque faz sol no Inverno). Passos Coelho, o anjo que legitima, apoia e compreende todos os desastres políticos supostamente provocados pelo Governo, assume-se, finalmente, como um herói popular.
Tenho andado a pensar na explicação para tais fenómenos, mas nem a minha perguntar: a nova forma de fazer política ainda será política ou já entra na pura fraude educação dominicana consegue que se faça luz para esta propensão para o sofrimento, a dorme e a penitência.
Nem chego a perceber se Passos Coelho toca o coração ou a carteira, nem sei se seduz os ricos ou os pobres, mas estou convencida que, seja pelo que for, o rapaz ainda vence esta coisa e desata a pedir desculpas a Sócrates, e a fazer birra, que bem é capaz de lhe dar um chilique, e oferecer de bandeja, de novo, a governação a Sócrates. Sugiro que, a exemplo, de um seu colega de partido já dinossauro na política, caso os portugueses endoideçam de vez e o empurrem para a cadeira de primeiro-ministro, peça desculpa ao povo, incluindo a Sócrates, e nos presenteie, e a Sócrates também, com uma torradeirazinha ou um frigorificozinho. Que assim temos assegurado no seu mandato pãozinho quente e um leitinho fresco.
Mas o que o pobre coitado não quer mesmo é que fique conhecido como o mentor de uma nova forma de fazer política: evitar o poder a qualquer custo. Pelo que cabe?
Inspiração no artigo de Alberto Gonçalves do DN Opinião de hoje, com mais um temperozinho aqui da pequena.



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Site da Junta de Freguesia sem notícias/iniciativas para divulgar

Agora que a Câmara readmitiu o funcionário que esteve suspenso das suas actividades durante alguns anos e estando “emprestado” ao “Gabinete de Imprensa” para actualizar o site da Câmara, já que a sua categoria de “Técnico de Informática” está ocupado por um outro funcionário, seria boa altura para  que o  mesmo prestasse a sua colaboração à Junta de Freguesia a fim que que este órgão também possa actualizar o seu site com  noticias ou eventos que leve a efeito já que há vários meses que a Junta não divulga o que tem ou pretende levar a efeito
Não que seja importante mas acontece que a Junta de Freguesia já não actualiza o respectivo site desde a sua última noticia: é: "Canil Municipal de Alpiarça /Que tal ser voluntário no Canil Municipal"
Para consultar o site:  http://www.jf-alpiarca.pt/

Um filho de Alpiarça


É com muito orgulho que se lê esta noticia num jornal nacional, sobre um Filho de Alpiarça. Será uma obra que não interessa apenas aos Alpiarcenses, ou aos Benfiquistas mas também a todos os portugueses que viram Eusébio da Silva Ferreira com a camisola da nossa Selecção vestida e que tantas alegrias nos deu. Esperamos  que consiga realizar o seu sonho, Senhor Armando Ferreira.
Por: «Movimento Alpiarça é a Razão»

Leia a noticia completa  em: Armando Ferreira propenso a figuras como José Sera...

Sessão de esclarecimento sobre plástico biodegradável em Agricultura

Esclarecimento sobre o uso de plástico biodegradável em Agricultura



«CMA»

Blogger condenado a pagar 40 mil euros por difamar jornalista

Trata-se de uma sentença inédita em Portugal. Um blogger anónimo foi identificado pelo Ministério Público e acusado do crime de difamação contra um jornalista da revista Sábado. O tribunal condenou o autor dos comentários injuriosos a 40 mil euros de indemnização e a 133 dias de prisão.
O caso teve início quando o blogger, um médico de família de Avis, autor do blogue Médico Explica Medicina a Intelectuais escreveu um post em que comentava a prática jornalística de Fernando Esteves, da revista Sábado, numa notícia baseada em relatórios da Inspecção-Geral de Saúde que davam conta de casos de agressões de profissionais de saúde a doentes. «Será que o nojo em figura de gente, a que Lutero chamaria por certo burro-papa, teve acesso privilegiado aos processos da IGAS e assim soube que desses tais 3 ilícitos todos foram praticados por médicos e todos foram considerados agressões?», escreveu o autor do post.
Entre as várias referências ao jornalista no blogue, estão passagens como «o turbojornalista de volta» ou o «reincidente no ódio aos médicos».
O jornalista reagiu por e-mail ao blogger, mensagem entretanto divulgada também no blogue, e que acabou por ser enviada à direcção da Sábado. Quando os insultos se repetiram noutros posts, Fernando Esteves decidiu interpor uma acção judicial contra o autor anónimo.
O Ministério Público iniciou uma investigação e, através do IP cedido pela PT, conseguiu identificar o blogger e deduzir acusação, tendo o médico sido constituído arguido pelo crime de difamação.
Nesta quarta-feira, a juíza Joana Ferrer Antunes sentenciou o caso após cinco sessões de julgamento e condenou o médico a 40 mil euros de indemnização e a 133 dias de prisão. «O arguido, pela sua capacidade, pelo discernimento que tem e em face das circunstâncias concretas da situação, podia e devia ter agido de outro modo, não podendo o tribunal esquecer-se que se trata de um médico. Por isso, não se ter mantido no exercício correcto dos seus direitos merece reprovação e censura da ordem jurídica», pode ler-se na sentença.
Ao SOL, Fernando Esteves diz tratar-se de uma «sentença exemplar» e considera que este caso fará jurisprudência na Justiça portuguesa, pois é a «primeira vez na história jurídica que um blogger anónimo é identificado e condenado».
Contactado pelo SOL, o médico João Adélio Trocado limitou-se a considerar a sentença «injustíssima» e afirmou que vai recorrer da decisão, escusando-se a comentar mais detalhes do processo. Mas na altura em que foi constituído arguido comentou o processo no seu blogue: «Os Tribunais portugueses não terão assuntos mais importantes que julgar comentários de blogues? Esta gente não terá mais que fazer do que andar a litigar por causa de lana caprina.(a mim também já me ameaçaram, que desperdício de tempo e dinheiro seria)? O Goucha ficou ofendido por ser agraciado como apresentadora do ano?».http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=12651

Sónia Sanfona no “Fórum de Santarém debateu Defesa da Floresta"

O Governo Civil de Santarém promoveu no dia 22 de Fevereiro de 2011, um Fórum dedicado ao debate e análise dos Planos Distritais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
A Governadora Civil de Santarém empenhada na discussão, investimento e defesa da floresta contra incêndios, considerou o encontro importante, assim como o Plano de Santarém apresentado no Fórum, com o qual espera, em articulação com os Planos Municipais que o integram, maior sensibilização e prevenção de incêndios, e que no verão venha a resultar menos trabalho para os bombeiros.
Foram apresentados os planos distritais de Castelo Branco e Faro, esteve presente na abertura o Eng.º Amândio Torres, Presidente da Autoridade Florestal Nacional, e ainda desta entidade o Eng.º. Rui Almeida.
Amândio Torres acredita que os Planos Distritais possam contribuir para a diminuição de ignições.
A Eng.ª Zita Costa apresentou os apoios para a floresta através de candidaturas ao PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, informando que estão disponíveis 750 milhões de euros.
Da Direcção Geral da Administração Interna, o Eng.º Alexandre Santos apresentou as incumbências dos Governos Civis nesta matéria.
O papel da GNR na Vigilância e Defesa da Floresta foi explicado pelo TC Nunes, e a Autoridade Nacional de Protecção Civil esteve representada num dos painéis pela Dr.ª Ascensão Batista.
Nos trabalhos da tarde foi apresentado o Plano de Santarém pela Eng.ª Andreia Gonçalves do Elo Técnico do Governo Civil de Santarém e promovido um novo período de debate.
A sessão de encerramento contou com a presença do Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, do Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, e da Governadora Civil, Sónia Sanfona.
Estiveram presentes ao longo do dia alguns Governadores Civis e/ou representantes.
«GI/GCS»

A postura de uns surge sempre em prol e resposta da atitude de outros

Por norma o que leva a umas pessoas serem "intolerantes", "arrogantes" e aos olhos de alguns "mal formados ou mal-educados" é a atitude dos demais. A postura de uns surge sempre em prol e resposta da atitude de outros. Parece-me que o Mário Santiago é uma pessoa extremamente bem formada, bem-educada... em que o único erro foi ter-se deixado, ate certa altura, levar pelos "conselhos" de alguns assessores e seus demais "amiguinhos". Mário Santiago ainda tem muito para dar à nossa autarquia, bem como outras pessoas que foram afastadas pelo “Gang Comuna”, o tempo que o criticam, parece-me pertinente fazer-lhe ver que tem de ter mais calma realmente, e que dessa forma teremos o melhor Presidente da Assembleia Municipal que alguma vez Alpiarça já teve.
É um Homem de personalidade, personalidade que tem vindo a faltar a outros "órgãos autárquicos" que se demonstram apáticos e completamente esquecidos...
Por: VB
Saiba mais em:

Armando Ferreira propenso a figuras como José Seramago ou o "Pantera Negra"


O nome de Armando Ferreira é conhecido nos meios artísticos mas não é amplamente divulgado, talvez por gostar de se manter escondido a trabalhar. A sua obra mais famosa é sem dúvida a estátua de José Saramago, inaugurada pelo próprio a 31 de Maio de 2009, na terra onde nasceu, Azinhaga do Ribatejo. Mas aos 59 anos, este artista especializado em figuras tem obra espalhada pelo país. Seja na homenagem nacional feita a Maria Lamas, ou no Passos Manuel que está em Santarém.
Mas é na localidade onde nasceu e vive, Alpiarça (distrito de Santarém) que se encontram muitas das suas obras, algumas delas com grande impacto, como a “Alegoria ao Vinho”, representada por uma mulher nua mesmo em frente à igreja, que causou grande polémica, ou a de um cravo forte depois de ter rasgado o ferro, numa homenagem ao herói de Abril Salgueiro Maia, na praça que tem o seu nome. Sem esquecer a estátuas dos ciclistas, bem no centro da vila.
Armando Ferreira tem um outro projeto, que passa por juntar as suas figuras de gesso num espaço público, onde possa trabalhar ao vivo para que os jovens o vejam e possam aprender. Falta saber se a autarquia de Alpiarça está interessada, porque há outras localidades apostadas em pegar na ideia.
Eusébio vai ter uma estátua gigante
Numa manhã de Maio do ano passado, Armando Ferreira acordou com vontade de realizar um sonho antigo. O escultor começou de imediato a estudar para um dos projetos mais arrojados da sua carreira: homenagear Eusébio da Silva Ferreira.
Alguns meses e esboços depois, apareceu uma maquete em gesso, que demonstra a grandiosidade do conjunto que será de bronze. Eusébio terá 8 a 9 metros de altura, na sua famosa pose de remate, com uma pantera negra a correr ao seu lado, e tudo isto assente numa base circular com 20 metros de diâmetro, que representa a sua fama pelos vários cantos do mundo.
Quem visita o artista em Alpiarça, sejam amigos ou instituições interessadas em apoiar o projeto, não passa indiferente a uma obra que já não está apenas na cabeça do homem que esculpiu José Saramago a ler num banco de jardim, onde o Prémio Nobel convida quem quiser a sentar-se a seu lado na terra onde nasceu, a Azinhaga.
O mestre Armando Ferreira, de 59 anos, é pouco dado a entrevistas ou a fotografias, e gosta de refugiar-se no sujo do gesso do seu atelier, na pacata vila ribatejana onde nasceu. E mesmo tendo transformado Alpiarça na capital da escultura, com várias obras suas espalhadas por todo o lado, não deixa de se manter escondido na sua concha, como gosta de dizer.
Sobre Eusébio, diz ser “uma figura incontornável do país, que precisa de ser homenageado de forma condigna”, e explica: “Se o Marquês do Pombal, que agradou a meia dúzia de pessoas, pode ter uma estátua de 8 metros na principal rotunda de Lisboa, porque é que Eusébio, que fez felizes milhares de famílias portuguesas e agradou a milhões de pessoas por todo o mundo, não pode ter idêntico destaque? Acho que é a da mais elementar justiça que o país o homenageie, ainda por cima quando se comemoram os 50 anos da sua chegada a Portugal”.
Para que uma obra desta grandeza possa avançar, Armando Ferreira precisa de apoios. Tem várias instituições que já lhe garantiram apoio, mas gostava de sentir uma vontade expressa do país, seja ao mais alto nível, seja por intermédio da Câmara Municipal de Lisboa ou por parte do Benfica. E o clube da Luz até já se mostrou naturalmente interessado: “A Câmara de Lisboa e o Eusébio ainda não viram, mas o Benfica já tem conhecimento do projeto e dois dos seus representantes mostraram interesse, mas ainda espero uma resposta do clube, que deveria ser breve. Faz todo o sentido que o clube de sempre do Eusébio esteja de braço dado com isto”. O escultor gostaria de ter o trabalho pronto até ao final do ano e a sua elaboração não lhe levará menos de 8 meses.
Como todos os artistas da sua área, até já tem uma ideia de onde poderia o conjunto ficar instalado: “Ligo esta homenagem a um espaço que diga respeito a tudo e todos. O ideal seria numa daquelas grandes rotundas que ficam próximas do Estádio da Luz, mas também no Parque das Nações ou num outro qualquer espaço digno”.
Além disso, seria cumprir um objetivo de longa data. “O Eusébio e a guerra de África, um pela positiva e a outra pela negativa, foram das coisas mais marcantes da minha vida. Na vida temos momentos para tudo, e achei que agora seria a altura ideal para realizar este sonho. Ele merece mais do que aquela homenagem que lhe fizeram no Coliseu. Tem de ficar para sempre ligado ao país”, revela.
«Record»

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Património Municipal em todo o seu esplendor

Fonte Maria Lurdes -  Casalinho
(Carregue em cima para ampliar)

Vanda Nunes presente na entrega de um barco à GNR para reforçar fiscalização nas águas do rio Tejo

Vanda Nunes, ex-presidente da Câmara e actualmente vice-presidente da  Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo participou na cerimónia da entrega de uma barco à GNR para reforçar a fiscalização nas águas do Ribatejo
Uma embarcação rápida e uma viatura todo o terreno foram entregues na quarta-feira, 23 de Fevereiro, aos Serviços de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR para reforçar a fiscalização das águas do rio Tejo na área de intervenção da ÁGUAS DO RIBATEJO.

A entrega foi feita pelo presidente da Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARH-Tejo), Engº Manuel Lacerda, numa cerimónia que contou com a Ministra do Ambiente, Engª Dulce Pássaro e que teve como anfitrião o Presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Dr. José Joaquim de Sousa Gomes, que é também Presidente do Conselho de Administração da ÁGUAS DO RIBATEJO.

Com a disponibilização dos novos meios, a ARH-Tejo pretende que a GNR reforce a fiscalização de actividades ilegais no rio, na área da Lezíria do Tejo.

As autoridades irão intensificar o combate à pesca de espécies protegidas, nomeadamente o meixão, enguia em fase larvar, mas também será reforçada a fiscalização de descargas ilegais, feitas a partir de industrias e explorações agro-pecuárias, que poluem as linhas de água que desaguam no rio Tejo.

A Ministra do Ambiente congratulou-se com esta iniciativa e enalteceu o trabalho que tem sido feito pela ARH-Tejo em parceria com as instituições do ambiente, os municípios e a GNR.

Segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Dr. Conde Rodrigues, as receitas das coimas que resultem dos autos de contra-ordenação levantados pelas autoridades, serão investidas em mais meios de fiscalização para a protecção do rio Tejo.

A ÁGUAS DO RIBATEJO congratula-se com estas acções que contribuem para uma melhoria da qualidade do ambiente, especialmente das águas do Tejo e seus afluentes.

A empresa intermunicipal está a fazer um investimento significativo para garantir uma cobertura de quase 100 por cento da rede de saneamento através da construção de 17 estações de tratamento de águas residuais e centenas de quilómetros de redes de saneamento nos seis municípios onde intervimos.



Acredito que Mário Santiago vai começar a ser um «homem e um presidente» mais tolerante

Por: António Centeio
OPINIÃO

O presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça, Mário Santiago pelo desempenho e atitudes que está a levar a efeito no órgão a que preside começa a ser admirado por uns e detestado por outros.
Como nos disse numa curta conversa (privada) que tivemos recentemente: «um politico que não é falado é um político que não presta». Falta saber em que sentido devemos ser falados.
Mário Santiago começa a ser fortemente criticado por muitos alpiarcenses (basta ouvirmos certas pessoas e conversas) como pela bancada da oposição que o examina como uma pessoa «mal formada» porque «não é vertical como se considera» em virtude de interromper uma «Assembleia quando algo não lhe está a correr bem, ou para dar um "puxão de orelhas" com ameaças expressas aos membros da oposição» logo «não é bem formado» porque «quem diz alto e bom som, numa assembleia eleita pelo povo, que "quem manda aqui sou eu"».
Está na memória de alguns intervenientes as «discussões acesas» havidas entre Mário Santiago e Graciete Brito, ao ponto do presidente ter sido “alcunhado” de «mal-educado».
Usando uma frase de um artigo publicado ontem neste jornal «Se o Senhor Presidente da Assembleia merece tantas críticas é porque o seu comportamento não é o mais adequado ao lugar que ocupa e muito menos é sinónimo de verticalidade» para acrescentar «infelizmente, a CDU não escolheu bem. Efectivamente, o Senhor em questão não tem valor para o lugar que ocupa e a CDU deveria ponderar seriamente se não o deveria aconselhar a suspender as suas funções, sob pena de ainda serem mais penalizados do que já estão a ser».
Se tomarmos em atenção a veracidade dos factos, porque parte do narrado é indesmentível, conclui-se que Mário Santiago tem a “cabeça a prémio” e começa a ser uma “persona nom grata” ao ponto de poder criar nos próximos tempos conjunturas delicadas, tais como: o abandono das bancadas da oposição em plena sessão da assembleia. A acontecer em nada abona a favor da democracia e muito menos para com a CDU.
Citando outro leitor: «isto acontece porque Mário Santiago por formação não tolera certos “exageros” (como se os exageros da oposição sejam ou devam ser considerados um impedimento).
A sua “rigidez e a sua intolerância leva-o a que seja considerado «um presidente incómodo não só para com o PS como também até para a própria CDU, coligação esta que o elegeu».
Não acreditamos de forma alguma que as atitudes de Mário Santiago sejam uma vingança para com os socialistas para lhes lembrar que no tempo de Rosa do Céu foi imposta aos comunistas a ”Lei da Rolha”.
A ser verdade então algo está mal porque a “vingança” não é boa conselheira.

Mário Santiago
O “busílis” da questão, no nosso ponto de vista, está: na falta de flexibilidade e na “rigidez” de Mário Santiago.
Para que tudo funcione da melhor forma e as relações sejam abertas proporia a Mário Santiago que fosse mais flexível e menos rígido mas acima de tudo mais tolerante, tolerância esta que o presidente não é grande adepto criando assim todos estes confrontos que em nada beneficia as partes envolvidas.
Um politico deve ser «falado» pela positiva e pela negativa mas no que tem vindo a acontecer e a ser dito nos últimos tempos, quer pela parte da oposição como de muitos alpiarcenses, é que o politico Mário Santiago está só a ser falado pela negativa.
Não desejamos isto para Mário Santiago nem gostamos que estas posições estejam a acontecer com frequência porque em nada beneficia quem foi eleito pelos alpiarcenses que acreditaram e acreditam ver as soluções de Alpiarça serem resolvidas e discutidas no bom senso e com a participação de todos.
Caro Mário Santiago” comece a ser menos rígido e mais tolerante e vai ver que tudo se compõe para passar a ser «falado» e conhecido com um «homem tolerante» que ao contrário de Rosa do Céu, não impõe a ninguém a “Lei da Rolha” e passará a deixar de ser um «homem mal educado e arrogante» para ser o «nosso presidente» em que todos acreditam e confiam.
Eu confio que vai ser mais tolerante!
Prove-nos a todos que vai começar a ser um «homem e um presidente» mais tolerante.
Comece já amanhã, dia 25, na “Sessão Ordinária” que a Assembleia Municipal vai levar a efeito.