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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

46 M€ + 122 M€ + 200 M€: este é o preço que Portugal arrisca pelo desastre anunciado nas ajudas à agricultura...


Depois do pesadelo do PRODER, o escândalo das “ajudas directas”.
Chegou a última factura de tudo o que o CDS e as associações agrícolas denunciaram anos a fio. Portugal recebeu a 1ª multa, uma multa de 5% sobre as ajudas de 2006 (46 M€); também já recebeu a segunda multa, desta vez de 10% sobre as ajudas de 2007 e 2008 (122 M€); e dentro de semanas vem cá a missão europeia inspeccionar os processos relativos a 2009 e 2010.
Ou é encontrada uma solução política, ou o nosso país arrisca uma multa de 25%, equivalente a mais de 200 M€. E atenção - o contribuinte é que paga estas multas, exclusivamente devidas a destruição da capacidade de resposta técnica do ministério da agricultura - consulado Jaime Silva - e a aventureira fusão dos antigos INGA e IFADAP - idem.
Anunciei a chamada urgente do ministro da agricultura e da presidente do IFAP (ex-chefe de gabinete do ex-ministro) ao Parlamento. Repito: tem de se encontrar uma solução política para evitar esta catástrofe financeira - estamos a falar de “devolver” a Bruxelas mais de 400 M€! - para o qual Portugal e o seu orçamento não têm dinheiro. E, acto contínuo, despedir com justa causa o grupo de boys e girls que foi totalmente incapaz de conceber um sistema de pagamentos credível, controlos atempados e um parcelário aceitável (nem com verbas 100% comunitárias são competentes).
«PP/CDS»



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