.

.

.

.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Que Mário Pereira esclareça os alpiarcenses da sua “inércia”

Opinião

Desde que Mário Pereira tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Alpiarça que tem vindo a ser fortemente criticado quer pela oposição que não lhe dá tréguas quer por muitos alpiarcenses que estão insatisfeitos com a sua actuação.
Criticas estas que continuam a agravar-se conforme o tempo vai passando para deduzirmos que a vida começa a não estar fácil para o presidente em cuja pessoa os alpiarcenses apostaram para agora começarem a sentir-se defraudados pela falta de iniciativa.
Mário Pereira nada fez para merecer este “forte ataque” mas contribui para ter aquilo que merece, isto é: ser criticado diáriamente por quem nele acreditou porque começam a ver que não é capaz de introduzir ,dolorosas mas necessárias, para a consolidação do futuro alpiarcense.
Não bastasse, começam agora a aparecer umas “vozes obscuras” para o perseguirem e acusá-lo de alguns “devaneios” ao ponto de dizerem que «nem sempre os panfletos da CDU dizem a verdade» porque o «actual executivo fez questão de apresentar no fecho das contas em 2009 a totalidade das dívidas e “não dívidas” para «incluir tudo no mesmo saco.»
Não chegasse estas acusações, acrescentam os tais “brados” que o «executivo CDU não poderia ter feito nada para que isso acontecesse. Mesmo que quisesse, não podia. (Claro que não quereria, porque foi o que aconteceu em Dezembro de 2009, cujo objectivo foi aumentar ao máximo o valor da dívida.)» “Devaneios” estes que Mário Pereira não é capaz de desmentir o que logo as acusações são verdadeiras.

Para acrescentar toda “esta novela” até já consta que o presidente é «um “bonacheirão” que nada decide para não contrariar os seus camaradas e que não sabe dizer “não” às ordens que vêm do Comité Central».

Para ajudar a “festa” já se fala que o seu «Gabinete de Apoio que é provavelmente o pior Gabinete de Apoio desde o 25 de Abril».
É público que o «professor Mário é um acérrimo defensor da política comunista, que defende até à exaustão com o famoso discurso da cassete». Daqui o problema de Alpiarça não ter projectos nem o presidente ter «capacidade para implementar qualquer medida em tempos de vacas magras».
Certamente não seria expectável que «em tempos de crise generalizada, o município de Alpiarça estivesse em boa situação financeira» mesmo quando «Rosa do Céu foi eleito e foi deixada obra que se pode ver e que não deixa Alpiarça envergonhada ao lado das terras vizinhas» o que provavelmente não acontecerá com Mário Pereira e daqui toda esta onda negativa que paira sobre a sua cabeça e o executivo a que preside.
Já alguém disse que não há «desculpa para a inércia, o marasmo, falta de iniciativas próprias ou colectivas».
Não há paciência!
Meio mandato já lá vai e nada que se veja.
Mário Pereira, “Márito” para os mais “chegados” está a cair no emaranhado da “noite negra” em que nem o seu “cavalo branco” o poderá ajudar e por inerência quem o circunda ou «segue».
Mário Pereira não merece do que o acusam, mas….Mário Pereira tem o que merece.
E porque tem o que merece?
Porque permite que tudo isto aconteça e continua a «fazer de faz-de-conta» que não há nada dizer ou para fazer levando assim a que o «véu da nuvem» nos leve a pensar e dizer aquilo que nunca pensamos vir a acontecer: o marasmo que assentou no burgo.
Mário Pereira, deveria esclarecer os alpiarcense, depois das críticas que lhe estão a cair em cima.
Se pouco ou nada faz é porque não «consegue introduzir reformas na comunidade alpiarcense» em virtude de quem o acompanha estar a ajudá-lo na «ida para o abismo» ou dizer aos alpiarcenses que tudo o que está a acontecer não é culpa sua mas sim da «situação catastrófica que o país atravessa»; da falta de receitas da autarquia e da incapacidade de criar projectos de inovação que possam modificar Alpiarça, quando estes projectos constam no seu «projecto eleitoral».
Vale a Mário Pereira, por enquanto, a oposição estar serenamente, serenamente, a aguardar e não levantar obstáculos.
Mas Mário Pereira não acredite muito neste “sereno momento” porque a oposição poderá de um momento para o outro levantar obstáculos porque já não tem pachorra para ouvir os argumentos do professor e as suas desculpas esfarrapadas que mais não passam de evasivas de quem não sabe como resolver a situação que o próprio esta a criar.
Até já há quem tenha razões para pensar: «se não fosse a operação desencadeada a partir de Grândola não teriam sido apreendidos os portáteis e televisores LCD que foram roubados pela quadrilha, em Alpiarça tudo continuaria na mesma, porque até hoje e depois do sucedido ainda ninguém tomou conhecimento de alguma iniciativa que o presidente tomasse sobre todos estes e outros problemas que teimam em não deixar de sobrevoar Alpiarça»
De tudo o que aconteceu em Alpiarça: os roubos os assaltos, a falta de policiamento; a falta de segurança, os efeitos das etnias que assentaram arraiais em Alpiarça e das consequências advindas; o aparato policial, etc., etc., nem uma pequena satisfação foi dada aos alpiarcenses pelo Presidente: onde o presidente nem sequer teve a “graça” de lançar um “comunicado” para acalmar os ânimos a quem foi vitima ou quem assistiu ao desenrolar dos acontecimentos.
Mas o presidente foi capaz de “exigir” por intermédio de um semanário que os «vereadores da oposição lhe pedissem desculpas» por terem feito divulgar «um verso» onde acusavam a «Câmara de não ter os seguros em dia» como se a divulgação de um pequeno “calote” (como se a Câmara não tivesse nenhum) fosse mais importante que lançar um “panfleto” dizendo que estava ao lado dos alpiarcenses e interessada em resolver este caos em que vivemos.
Mas não: foi mais importante a “exigência” do desmentido do “verso”.
Ficamos com a sensação que a Câmara nos “desamparou” neste momento difícil ou que não esteve ao lado de nós quando mais necessitávamos de saber que «podíamos contar com ela» ou pura e simplesmente “borrifou-se” para quem tanto espera e confia nos eleitos
È chegado o momento de Mário Pereira se justificar perante todos os alpiarcenses em local a determinar, das razões do que está a acontecer e daquilo que não consegue fazer, mesmo que tenha dar as “mãos à oposição”.
Que nos diga porque não esclarece as duvidas dos alpiarcenses e que nos explique bem explicado qual a razão de já estar quase a meio do mandato e nada ainda ter feito.
Se o cerne da questão está nas pessoas que fazem parte da “equipa” que estas sejam substituídas; se o problema estiver no Gabinete de Apoio que os seus elementos sejam dispensados.
Mas que Mário Pereira, venha ao “terreiro” contar da sua justiça e nos explicar aquilo que por ai consta e das acusações que a oposição o acusa: da sua equipa não ser capaz de fazer seja o que for, excepto, caiar umas paredes, tapar uns buracos, arranjar e pouco mais.
Faça um “Sessão de Esclarecimento” e esclareça a população de uma vez por todas de forma a acabar com o que por aí se diz e pelo que se inventa.
Quando as pessoas não estão esclarecidas e ouve dizer tanta coisa é um direito que lhe assiste de duvidar de tudo e de todos e até de inventar.
Diga, mas diga de uma vez por todas, as razões da sua passividade; as razões do que prometeu mas que ainda não conseguiu realizar; as razões de não ter projectos para o futuro; as razões daquilo que gostaria de fazer mas que não consegue, mas acima de tudo e com convicção; as razões das causas e dos efeitos.
Seja sincero e diga-nos a razão daquilo que não sabemos. Então talvez seja perdoado o seu silêncio e a sua falta de acção.
Acredite que o que por aí se tem dito e inventado, não lhe é nada favorável.
Acabe com esta situação de uma vez por todas.
Mas não se esqueça de ir bem documentado e credenciado porque o «partido da oposição» não está disposto a perdoar-lhe “falhas” mesmo que diga o contrário.
Como grande parte da população, a “oposição” já está a ficar cansada da sua “pachorra” em resolver as coisas e de não conseguir fazer nada pelo “burgo”.
Afinal já é presidente da Câmara com tempo suficiente de fazer alguma coisa.
“Terreiro” este que seja (por exemplo) na “Praça Vermelha de Alpiarça” (titulo dado pela Camarada Jerónimo de Sousa, quando da sua vinda a Alpiarça para um célebre comício na campanha eleitoral das autarquias) e não nos auditórios públicos porque as pessoas pensam que Alpiarça tornou-se numa «coutada vermelha».
Ou então:
Que deixe de mandar espalhar “panfletos” e outros meios de publicidade que pouco ou nada nos dizem, excepto acusar os socialistas de tudo e mais alguma coisa e lance um “Comunicado” onde conste a verdade deste enredo terrível que cercou o concelho fazendo com que o mesmo não passa da “cepa torta”.
Se por acaso tiver outras razões que sejam desconhecidas de todos nós mas que possam ser o motivo do marasmo que teima e não nos largar que dê o lugar que ocupa a outro (não confunda com “demitir-se) mesmo que seja provisório, ou: vá de “férias” para ter a possibilidade de pensar numa solução já que o caro Mário Pereira está a contribuir para que aconteça um descalabro em Alpiarça, no bom sentido, claro.
Se não o fizer, não tenhas dúvidas que o seu fim vai ser a dar aulas porque o povo alpiarcense não lhe perdoará a herança que lhe deixou.
Como nota final e se for de “vacances” aconselho a imprimir as centenas de comentários publicados neste jornal e levá-las consigo.
Talvez encontre nos comentários as soluções que tanto precisa para fazer Alpiarça andar para a frente.
Acredite que os mesmos, sumariamente, têm por objectivo o progresso.
Nos mesmos ninguém diz mal do camarada Mário. Apenas o criticam duramente porque ninguém lhe quer mal e muito menos para com a nossa terra.
Por: António Centeio

3 comentários:

Anónimo disse...

Sem dúvida este artigo de opinião acaba por ser um compilar de comentários, uns com verdades e outros com coisas inventadas como o autor do artigo reconhece.
Não me cabe a mim defender o "Márito" porque eu nem votei CDU, mas relativamente a essa operação desencadeada pela GNR o próprio comando explicou em carta enviada ao JA que as investigações já decorriam há semanas e que não se pode entrar dentro da casa de uma pessoa de qualquer maneira. Também soube porque leio jornais, que o "Márito", o "Ramalho" e o "Brito" foram recebidos pelo sr. Ministro da Administração interna para se tentar encontrar uma solução para o Quartel da GNR. Diga-se em abono da verdade que HÁ ANOS que se encontra disponibilizado um terreno da autarquia junto à escola secundária e que Há ANOS que o Governo se tem recusado a construir um novo quartel para alpiarça. Recordo a propósito que o Dr. Joaquim Luís ameaçou inclusive pôr a GNR na rua porquanto as instalações onde funciona o "Posto da Guarda", são propriedade da câmara e o ministério não paga renda, nem água, nem luz e até se serve das instalações das traseiras para garagem privativa dos seus guardas. Também é a câmara que suporta os consumíveis da GNR no que toca a higiene e limpeza do "Posto" e até a graxa para os sapatos (parece mentira não é?).
Quanto à inépcia do Gabinete de Apoio ao Presidente ser o pior desde o 25 de Abril, é como o director deste jornal deve saber (porque trabalhou na câmara muitos anos) uma escandalosa mentira. Só a partir de Rosa do Céu houve "Gabinetes de Apoio" para presidente e vereadores. Armindo Pinhão e Raúl Figueiredo faziam o apoio com a "Prata da Casa". Bem sabemos que eram outros tempos. Mas a "moda" dos GAP's e dos "Assessores" e das "Empresas Municipais" veio para ficar. Basta olharmos para outros concelhos como Santarém e Rio Maior (PSD) onde os "boys" e "girls" são às dezenas, só não sei é onde vão buscar tanto dinheiro.
Sobre os esclarecimentos das actividades desenvolvidas pela câmara, bem como das dívidas herdadas e de todas outras "armadilhas" que provavelmente ainda hoje teimam em estar dentro da câmara, concordo com o JA, em vez de papéis espalhados pela CDU a câmara devia fazer ela própria uma nota informativa à população e reforça-la com "esclarecimentos" em locais públicos a designar. Se a população não comparecer o problema é dela, mas não são só "os apoiantes e activistas da CDU" que têm o direito de ser esclarecidos na "casa da esquina", e não só na assembleia municipal, porque a casa onde fazem as assembleias é muito pequena, as sessões duram até às quinhentas e empurram as culpas uns para os outros e ninguém sai esclarecido.
Quem deixou a câmara empenhada diz que os que vieram a seguir têm a obrigação de pagar e que não fazem nada, quem herdou a câmara endividada não consegue fazer nada porque não tem dinheiro para mandar cantar um cego. Acho que vamos cair num impasse e a câmara se quiser poupar vai mesmo ter de fechar serviços. As medidas drásticas a que a oposição se refere passam por isso, por fechar o que dá prejuizo, mas se "o Márito" por exemplo reduzisse o numero de Bombeiros ou o numero de funcionários das piscinas ou que abrisse as piscinas 1 ou 2 dias por semana caíam em cima do homem e comiam-no vivo. Agora começo a perceber porque é que o Quim e depois a Vanda deram de frosques, isto estava e continua mesmo ingovernável, está igualzinho ao país, ninguém tem soluções para o imenso buraco que os socialistas teimaram e teimam em cavar!!!

Anónimo disse...

era bom este blogue investigar porque cada vez mais o Presidente da Assembleia é incomodo não só para o PS mas também para o PCP e que existe um grupinho de pessoas (muitas mulheres até) que o quer abater porque acham que é uma ameaça para os taxos. Porque será que há tanta gente com medo do Mário Santiago ?

Anónimo disse...

Na politica, quando o poder é ineficaz, ou os politicos não fazem o que devem fazer, é oportunistico divagar para falsos problemas.
Fala-se deste, daqueloutro e mais do outro na esperança que nasça uma noticia que distraia os eleitores do real problema que é na Câmara ninguém faz nada. Desde o Presidente até ao Estafeta. Anda tudo ao Deus Dará e a pasmaceira é total. Quem lá anda sabe bem do que falo. O problema dos taxos, é que quem os tem não se sente à vontade com a situação e vê que daqui a 2 anos e pouco pode perde-los para outros que também não sabem fazer mais nada e aguardam pelos taxos. É isso que incomoda essas pessoas. Não é o Joaquim, o Alberto, ou a Francelina que não têm nada a ver com o assunto.