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sábado, 19 de março de 2011

Afinal onde andará a carta lida pelo funcionário e o que diria essa carta? Estaria nela algo que nunca interessou descobrir?

O funcionário e cidadão alpiarcense, Ricardo Vaz, foi acusado de «tudo e mais alguma coisa». Vários processos decorreram contra ele, interpostos por altos responsáveis. Os suficientes para ser expulso, na qualidade de funcionário da Câmara onde até chegou a ser impedido de entrar como munícipe. Ainda decorre na devida instância um processo. No entanto o executivo da CDU teve a hombridade de o readmitir porquanto um tribunal de instancia superior deu razão aos recursos do funcionário e antes que a Câmara, entenda-se o executivo da CDU, tivesse que pagar uma volumosa idmininização acabou por permitir o regresso antecipado de Ricardo Vaz.
Tudo isto por o funcionário em causa ter denunciado a «visita a sites pornográficos» em «computadores da Câmara».
Transcrevemos na íntegra uma notícia publicada no jornal “ O Ribatejo” que publicita o seguinte:

A denúncia de consultas a sites pornográficos e pedófilos em computadores da Câmara de Alpiarça, lida oralmente por um técnico de informática da autarquia na reunião de 23 de Fevereiro de 2004, não consta da acta oficial dessa sessão pública.
“E eu pedi para que a carta fosse anexada à respectiva acta”, disse o ex-vereador Henrique Arraiolos (na altura, o único vereador da CDU no executivo do PS) durante a segunda sessão do julgamento em que Ricardo Vaz, o autor da denúncia, está acusado de difamação ao ex-presidente do município, Joaquim Rosa do Céu.
No entanto, ninguém soube explicar o porquê da acta nada referir sobre este assunto, constando apenas que o técnico de informática foi lá apresentar o seu curriculum profissional.
Esta sessão ficou ainda marcada por um lapso de memória da ainda presidente da Câmara de Alpiarça, Vanda Nunes, que disse em tribunal que o executivo decidiu, nessa mesma reunião, abrir um processo de inquérito às revelações de Ricardo Vaz sobre a utilização de computadores da Câmara para visitas a sites de conteúdo pedófilo e pornográfico.
O que não aconteceu.

(Fonte: "O Ribatejo" http://www.oribatejo.pt/2009/10/denuncia-de-pornografia-omitida-em-acta-da-camara-de-alpiarca/)

A carta que foi pedida para ser anexada à acta, por Henrique Arraiolos, por razões inexplicáveis “desapareceu” como o seu conteúdo não estar mencionado na respectiva acta.
Solicitou o Jornal Alpiarcense à Câmara, por via do Gabinete de Apoio ao Presidente (GAP) que nos esclarecesse sobre o “paradeiro” da referida carta. Não obtivemos esclarecimento alguma.
Estranhamos como lamentamos a falta de informação já que a situação não é da responsabilidade do executivo da CDU mas sim do anterior executivo do PS.
Temos o que merecemos.
Seja como for, no mínimo os leitores mereciam um cabal esclarecimento sobre este assunto que continua a não ser muito transparente e onde está em causa o «bom-nome de um cidadão».

3 comentários:

Anónimo disse...

Os cidadãos de Alpiarça têm o direito de saber o que dizia a carta lida em reunião de câmara, como disse o vereador Arraiolos. Pelo que é dado ler não só o conteúdo da carta não foi transcrito em acta, como a mesma não foi anexada à mesma. Onde parará a dita carta. Sugerimos que seja solicitado o esclarecimento da situação, saber onde afinal para um documento que foi lido e entregue numa reunião pública. Se a carta não aparecer que seja encontrado um duplicado da mesma que deve estar na posse de alguém.

Anónimo disse...

O desaparecimento e ocultação de documentos foi coisa corriqueira durante o mandato Rosa do Céu.
Veja-se o caso das contas “ escondidas” da autarquia e os buracos que deixaram para outros resolverem..
Foram autênticas falcatruas e trapalhadas engendradas, cujos responsáveis directos ainda estão por apurar. Dizemos “por apurar,” uma vez que ninguém foi responsabilizado até ao momento, nem será com certeza, situações a que já nos habituámos.
As juristas na altura, ao serviço da edilidade, chegaram a recear o pior, caso alguém começasse a remexer naquelas "trapalhadas".
Acabaram por desaparecer todos, deixando alguns rastos mas, difíceis de seguir por quem não tem conhecimento de algumas das "maroscas" então praticadas.
E...aqueles (funcionários) que ficaram e conhecem de algum modo as situações, calam-se muito bem caladinhos, não vá o diabo tecê-las.

Como diria o meu vizinho Belmiro:
"É a vida!"

M. Ramos

Anónimo disse...

O Rosa do Céu precisava do lugar do Ricardo Vaz para dar ao boy do PS de Tomar - Luís Ferreira - um indivíduo sem profissão que vive à vinte e tal anos de expedientes arranjados à pala do cartão partidário.

A Câmara devia apurar as circunstâncias em que Rosa do Céu ofereceu o lugar do quadro ao amigalhaço,retirando assim um posto de trabalho que podia e devia ser ocupado prioritáriamente por alguém natural ou residente em Alpiarça.

É esta a hora certa para revogar e anular um acto ditado pelo compadrio e à margem da legalidade.

Se a Câmara - o Presidente e os Vereadores - não se interessarem pelo assunto estão,objectivamente,a ser coniventes com procedimentos reprováveis e prejudiciais aos Alpiarcenses.

Espero que seja feita justiça,reposta a legalidade e sacudido um boy que nada tem a ver com a nossa terra.