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quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Estado incapaz de fiscalizar a corrupção nas autarquias

A corrupção nas autarquias nem sempre é detectada por incapacidade de fiscalização

Existem “lacunas” que não permite que sejam fiscalizadas da melhor forma a corrupção nas autarquias.
É o próprio Ministério da Justiça que reconhece estas deficiências em relatório como a própria Inspecção-Geral das Autarquias Locais (IGAL) admite a «sua incapacidade para realizar, sequer uma inspecção a cada um dos 279 municípios do continente» e muito menos «avançar com acções-surpresa».
É impossível fiscalizar tantos municípios quando o IGAL deveria «ter 110 inspectores mas só tem 31» o que impossibilita uma rigorosa fiscalização às autarquias.
Segundo o ‘DN’ a informação consta num «relatório do Ministério da Justiça (MJ) que analisa a capacidade de o Estado em combater a corrupção depois de em Setembro o Parlamento ter aprovado oito medidas de reforço contra este tipo de crime».
Assim se compreende porque a corrupção em muitas autarquias passa “despercebida” como outras fazem “lei morta” às decisões que constam em actas que não estão assinadas pelo eleitos como certos negócios paralelos sejam levados a efeito ou o “favoritismo” predomine conforme a cor politica de cada autarquia.
Por: António Centeio

2 comentários:

Anónimo disse...

Os Governadores Civis acabam de se demitir em bloco!
Só peca pela demora. O novo governo já tinha ditado a sentença.
Com estas medidas o país vai poupar milhões largos de Euros.
Outras medidas como estas noutros sectores deveriam ser tomadas,em meu entender.
Vamos ver se Passos Coelho tem força bastante para tal.
Vamos também ficar expectantes quanto aos novos tachos a atribuir a esta gente da política.
Bendita troika!
Às vezes é preciso decepar um dedo para salvar o pé.
Vamos aguardar com natural curiosidade o desenrolar das medidas anunciadas por este novo governo de gente fresca que, diz ser capaz de tirar Portugal do buraco em que se encontra.
Por mim, dou-lhe o benefício da dúvida.

F. Soares

Anónimo disse...

Normalmente os políticos portugueses,começam todos com muita força para cumprir o programa eleitoral.
O pior vem depois com as pressões dos lobbies e outros interesses instalados.
O que antes eram projectos passam a ser a determinada altura, simples promessas vãs.
Parece ser esta a nossa sina, há quase 40 anos!
Até ao ponto de precisarmos dos estrangeiros para nos dizer como devemos governar a nossa própria casa!...
Porque não entregar o governo por inteiro a estes estrangeiros já que não temos em Portugal gente capaz de governar, conforme temos constatado.
Agora a desculpa é a crise global...e antes era o quê?
Obviamente que era a incompetência de quem governava.
E não vale a pena bater aqui mais no ceguinho.
Era a mania das grandezas dos políticos no governo para agradar à clientela e, a ilusão dos novos ricos,fazendo crer aos restantes portugueses e ao mundo em geral, de que afinal viviamos todos num "eldorado", quando na verdade, não passávamos de uns "pés-rapados" ao nível da pobreza franciscana, conforme é hoje admitido e facilmente provado.
Não obstante,os hoteis de luxo existentes em Portugal,já estão praticamente todos reservados para acolher os "indigentes" nacionais que resolveram fazer férias cá dentro.
Crise... uma ova!
A crise continua a ser só para alguns. Isto é, para os mesmos.

Xico Frade