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sábado, 29 de outubro de 2011

Os políticos portugueses não são todos iguais, como o não são os cidadãos em geral, e ainda bem


“Caro comentador, quando cheguei à vida adulta já cá andavam os métodos de hondt, os 230 deputados e outros vícios que corromperam a confiança dos cidadãos nos políticos. Quem lhe disse que concordo com isso ? E mais, quem lhe disse que tenho alguma ligação a qualquer partido político? E quem lhe disse que no meu exercício de cidadania nunca me bati por algumas medidas que não vi até hoje implementadas e que considero que moralizariam a vida pública? E quem lhe disse que defendo mordomias ou benesses para os políticos e cortes brutais nos já parcos rendimentos das famílias? Lá está o Sr. comentador a fazer juízos precipitados. É precisamente aí que segue a miserável doutrina de algum pseudo-jornalismo e comentário político, que tende a diabolizar tudo o que é partidário, diria mesmo a política e consegue confundir a árvore com a floresta. Os políticos portugueses não são todos iguais, como o não são os cidadãos em geral, e ainda bem! Concordo que muitos políticos tal como muitos profissionais se afirmam por todas as razões menos pela sua competência e pelo seu mérito, o que não aceito é que isto se aplique a todos. Em geral os mais jovens precisam de trabalhar o dobro, tal como as mulheres, para demonstrarem que são pelo menos tão bons como os mais velhos, mas, sobretudo aqueles que criam a oportunidade ou sabem aproveitar as oportunidades que a vida lhes apresenta devem ter o seu mérito reconhecido. Quantos cientistas, jovens, empreendedores, esforçados, trabalhadores não conseguem apresentar trabalho e destacar-se entre os seus pares mais experientes? Porque é que com os políticos isso não pode acontecer? Em vários partidos e em vários momentos da história, jovens se destacaram pelo seu trabalho, pelo seu esforço, às vezes até pelas suas características naturais de bons comunicadores, de bons oradores e isso não acontece necessáriamente porque sejam desonestos. O seu problema coloca-se quando falamos de pessoas que conhece, ou pensa que conhece. Essas não têm mérito nem competência, se calhar apenas porque são quem são!! Quanto a isso nada posso dizer, para mim é apenas um preconceito e um desvio de análise do género da galinha da minha vizinha é sempre melhor do que a minha. Ainda há muita gente na vida pública convencido de que está a dar um contributo positivo para o seu semelhante, ou pelo menos a tentar e isso deve ser valorizado e não menosprezado. E digo ainda há, porque pelo andar da carruagem, com o ferrete que é colocado a todos por causa das generalizações e pela forma como a sociedade olha para eles, qualquer dia só mesmo os medíocres estarão dispostos a expor-se ao vexame. Nessa altura, perde Portugal e perdem os portugueses, já será é tarde para se fazer alguma coisa. Não pretendo convencê-lo de coisa alguma, nem tão pouco coloco em causa a sua capacidade de entendimento, apenas discordo da sua dualidade de critérios nas análises que faz e da forma como generaliza as suas conclusões. Quanto às injustiças estamos de acordo e faço votos para que sejam alguns dos jovens que na política como noutras áreas possam dar o seu contributo para mudarem esta sociedade que lhes foi legada pelas gerações que os precederam, sejam ou não Alpiarcenses! De preferência que sejam! "
De um leitor

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1 comentário:

Anónimo disse...

Para ilustrar a forma como é gerido este País (notícia fresquinha):
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=32335
Lá está... a quem peço responsabilidades?
Uma calha com luzes fluorescentes custaria 20/30 euros.
Na Suécia, na Noruega a iluminação custaria 360/400 euros. Em Portugal e na nossa zona custou 20.000 !!!
Que acontecerá a esse decisor? Nada!
Continuará alegremente a assobiar para o lado e muito contente porque a sua escola tem 12 candeeiros "Siza Vieira".
Compreende porque generalizo a toda a classe política o estado do País?
Estes exemplos multiplicam-se por todo a País.
Depois pagará o justo pelo pecador...