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domingo, 23 de outubro de 2011

A CDU muda os nomes das ruas alpiarcenses como as “pessoas mudam de camisa”

Nas “Jornadas da CDU” levadas a efeito ontem foi proposto que o nome da Rua “António Spínola” deixe de existir para que ser substituído pela “Rua António Lima Fernandes”.
Assim será e assim acontecerá.
Quanto aos detalhes da legalização serão em devido tempo apresentados em Sessão da Assembleia Municipal e respectivamente aprovados pela maioria da CDU.
O nome da actual “Rua António Spínola” foi proposto pelo executivo socialista e aprovado pela Assembleia Municipal com maioria socialista.
Os comunistas gostam tanto de “António Spínola” como este falecido Marechal e ex-presidente da República gostava dos comunistas e da esquerda portuguesa.
Estão todos bem uns para ou outros.
Apenas com a diferença de estarem em “campos opostos”.
As “Jornadas da CDU” e a CDU interferem e decidem tudo como se Alpiarça ou a Câmara seja pertença do PCP também denominado eleitoralmente por CDU.
E se alguém quiser saber as razões de tais decisões ou propostas, antes de perguntar as razões do quer que seja deve estar calado porque são “Questões Internas da CDU” e, como tal ninguém tem nada a haver com o que os seus responsáveis decidam levar por diante.
Por “Questões Internas” e das “Notas” das “Jornadas da CDU” em nome de tais, o futuro de Alpiarça e dos Alpiarcenses aqui se resolve, só faltando para que no futuro as “reuniões de Câmara” possam vir a realizar-se na “Rua Silvestre Bernardo Lima” que mais ano menos ano esta rua poderá ver o seu nome também ser substituído, porquanto, Silvestre Bernardo Lima politicamente era do lado oposto ou do “regime”.
É assim e acabou-se!
Alpiarça já não é dos alpiarcenses e os alpiarcenses devem-se limitar ao que for decidido pela CDU.
Quanto ao resto são “lérias”.
O eleitorado deu a maioria aos comunistas.
Como lhes deram a maioria só aos comunistas compete decidir, para o bem ou para o mal, os destinos de Alpiarça.
Claro que com esta “decisão” todos sabemos a que se deve.
Os comunistas nunca gostaram que Rosa do Céu atribuísse o nome de António Spínola a uma rua alpiarcense.
 Os comunistas nunca gostaram dos socialistas e os socialistas nunca gostaram dos comunistas
O tempo passou e chegou o momento dos “Ajustes de Contas”.
Os comunistas, as “ Jornadas da CDU”, a CDU, o executivo da CDU e as “Questões Internas da CDU” como tem o “poder na mão”, por via  dos resultados eleitorais, numa assentada apagam uma página da nossa história porque na mesma está escrito o nome desse “legionário da Direita” chamado que foi “António Spínola” com a agravante de ser uma “proposta socialista”.
Supostamente “amanhã” os socialistas ganham as eleições e por via rancorosa, ou outra, começam a fazer o que agora os comunistas estão a fazer:
Começam a mudar os nomes dos comunistas que identificam as ruas alpiarcenses e tiram da nossa história a folha que possuía os nomes que dela fizeram parte.
E não passamos disto porque quer a CDU quer o PS entende mudar os nomes às ruas como “mudamos de camisa”.
Já não há respeito pelos nomes, pelos acontecimentos, pelas pessoas, pelos símbolos ou por tudo que faz parte da nossa história e muito menos se respeita o “registo da nossa História” cuja razão e justificação, de certeza absoluta, Mário Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, aprendeu quando se licenciou em História.
Devem-lhe ter ensinado que a “nossa história é constituída por tudo aquilo” que dela faz parte para que a história seja “HISTÓRIA” quer gostamos ou não do que aconteceu.
Deduzo então o que Mário Pereira aprendeu na Faculdade para ser “professor de história” não merece respeito algum para ser “história”. O suficiente para apagar páginas daquilo que faz parte da nossa “história”.
Resta-nos esperar pelo “dia” que os socialistas voltem a mandar nos destinos de Alpiarça para depois vê-los a apagar os nomes de Alfredo Lima, António Lima Fernandes, Manuel Vital e outros tantos comunistas onde alguns não passaram de “modestos comunistas” que nada fizeram mas que pela ironia do destino hoje são o símbolo dos comunistas como é o caso de “Catarina Eufémia”.
Ou então que a CDU retire do mapa “Alpiarça” e a pinte toda de vermelho para que em vez de Alpiarça passe a ser chamada de “Aldeia de Astérix”.
Por esta ordem de ideias: cada vez que mude o executivo da Câmara que se substitua os nomes das ruas.
Ganhem é juízo!

Quem Foi António Sebastião Ribeiro de Spínola?





António Sebastião Ribeiro de Spínola GC TEGO CCom A (Estremoz, 11 de Abril de 1910Lisboa, 13 de Agosto de 1996) foi um militar e político português, décimo quarto presidente da República Portuguesa e o primeiro após o 25 de Abril de 1974.

Biografia

Estudou no Colégio Militar, em Lisboa, entre 1920 e 1928. Em 1939 tornou-se ajudante de campo do Comando da Guarda Nacional Republicana.
Germanófilo, partiu em 1941 para a frente russa como observador das movimentações da Wehrmacht, no início do cerco a Leninegrado, onde já se encontravam voluntários portugueses incorporados na Blaue Division.
Em 1961, em carta dirigida a Salazar, voluntaria-se para a Guerra Colonial, em Angola. Notabilizou-se no comando do Batalhão de Cavalaria n.º 345, entre 1961 e 1963.
Foi nomeado governador militar da Guiné-Bissau em 1968, e de novo em 1972, no auge da Guerra Colonial, nesse cargo, o seu grande prestígio tem origem numa política de respeito pela individualidade das etnias guineenses e à associação das autoridades tradicionais à administração, ao mesmo tempo que continuava a guerra por todos os meios ao seu dispor que iam da diplomacia secreta (encontro secreto com Léopold Sédar Senghor presidente do Senegal) e incursões armadas em países vizinhos (ataque a Conakri, Operação Mar Verde).
Em Novembro de 1973, regressado à metrópole, foi convidado por Marcello Caetano, para a pasta do Ultramar, cargo que recusou, por não aceitar a intransigência governamental face às colónias.
A 17 de Janeiro de 1974, foi nomeado vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, por sugestão de Costa Gomes, cargo de que foi afastado em Março. Pouco tempo depois, mas ainda antes da Revolução dos Cravos, publica Portugal e o Futuro, onde expressa a ideia de que a solução para o problema colonial português passava por outras vias que não a continuação da guerra.
A 25 de Abril de 1974, como representante do Movimento das Forças Armadas, recebeu do Presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, a rendição do Governo (que se refugiara no Quartel do Carmo). Isto permitiu-lhe assumir assim os seus poderes públicos, apesar de essa não ter sido a intenção original do MFA.
Instituída a Junta de Salvação Nacional (que passou a deter as principais funções de condução do Estado após o golpe), à qual presidia, foi escolhido pelos seus camaradas para exercer o cargo de Presidente da República, cargo que ocupará de 15 de Maio de 1974 até à sua renúncia em 30 de Setembro do mesmo ano, altura em que foi substituído pelo general Costa Gomes.
Descontente com o rumo dos acontecimentos em Portugal após da Revolução dos Cravos (designadamente pela profunda viragem à esquerda, à qual eram afectos grande número de militares, e a perspectiva de independência plena para as colónias), tenta intervir activamente na política para evitar a aplicação completa do programa do MFA; a sua demissão da Presidência da República após o golpe falhado de 28 de Setembro de 1974 (em que apelara a uma «maioria silenciosa» para se fazer ouvir contra a radicalização política que se vivia), ou o seu envolvimento na tentativa de golpe de estado de direita do 11 de Março de 1975 (e fuga para a Espanha e depois para o Brasil) são disso exemplos. Neste ano, presidiu[1] ao Exército de Libertação de Portugal (ELP), uma organização de teor terrorista de extrema-direita.[2][3]
Não obstante, a sua importância no início da consolidação do novo regime democrático foi reconhecida oficialmente em 5 de Fevereiro de 1987, pelo então Presidente Mário Soares, que o designou chanceler das antigas ordens militares portuguesas, tendo-lhe também condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (a maior insígnia militar portuguesa), pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura».
A 13 de Agosto de 1996, Spínola morre aos 86 anos, vítima de embolia pulmonar.

O Sonho de regressar ao Poder

Spínola tencionava voltar ao poder eliminando todos os seus adversários políticos, pelo menos segundo o livro "Aufdeckung einer Verschwörung - die Spínola Aktion", de Günter Wallraff[4] que afirma ter-se infiltrado no MDLP como um potencial fornecedor de armas ao movimento, afirmando trabalhar para Franz-Josef Strauss, então líder da União Social-Cristã na Baviera. Spínola ter-se-á mesmo encontrado com Walraff com o fim de negociar a compra de armamento, a quem terá dito que já tinha vários pontos de apoio no Alentejo e que estava prestes a tomar o poder.

 Principais obras

  • Por Uma Guiné Melhor (1970);
  • Linha de Acção (1971);
  • No Caminho do Futuro (1972);
  • Por Uma Portugalidade Renovada (1973);
  • Portugal e o Futuro (1974);
  • Ao Serviço de Portugal (1976);
  • País sem Rumo (1978).

Ver também


Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Sp%C3%ADnola



6 comentários:

Anónimo disse...

Caro amigo, que eu saiba esta é a primeira vez que a CDU fez uma proposta para mudar o nome de uma rua, que democráticamente foi aprovada e digo democráticamente porque os seus moradores também concordaram. No tempo do outro senhor`é que mudaram o nome de ruas sem consultarem sequer os moradores e contra a sua vontade.

Anónimo disse...

Ainda gostava de saber o que Spínola fez por Alpiarça, ou a sua relevância para a vida do País.
Neste País é fácil qualquer ser banal vir a ter relevância.
Num País de cegos, quem tem olho é rei.
A nossa história recente está cheia de "heróis" que só o foram pela banalização a que assistimos.
Basta ver a lista de comendas atribuídas pelos ex. e actual Presidente da República.
Gente que teria mais perfil para cadastrado são nomeados comendadores.
Já nada me admira!
Quando Dias Loureiro, Alberto João Jardim e mais uma série de figurinhas fazem, ou fizeram parte do Conselho de Estado.
Outros, são umas "sumidades" em vários campos. Mas quando são chamados a provar os pergaminhos, raras vezes os exibem.
No campo da economia temos dezenas de "sumidades", pagos a peso de ouro, que conduziram o País para o estado de falência técnica.
Mas se os ouvirem falar, eles tudo sabem, as suas teorias são infalíveis, as suas receitas são do outro mundo, e eles são insubstituíveis.
Foram e são pagos aos milhões para fazerem uma gestão pior que uma dona de casa na gerência de um magro orçamento familiar.
Alpiarça não foge à regra!
Quando a principal praça de Alpiarça é atribuída ao Pinhão em vez de ao José Relvas, está tudo dito!
O segundo tudo deu a Alpiarça.Todos conhecem a relevância que teve e tem na vida do País e do concelho.
O primeiro muitos conhecem o seu estilo de vida...
Certamente não é uma personagem consensual...
Enfim, já nada me surpreende...
Hoje os homens não têm "H" grande.
Muitos são conhecidos pelo "P" grande, que pode ser por relevância (P)olitico (P)artidária, ou por outros "pês" que deixo à imaginação de qualquer um...
Com essa praça é que a CDU se devia preocupar.
A nossa sala de visitas só pode estar atribuída a alguém a quem se reconheça por unanimidade uma relevância ímpar para o concelho.

Anónimo disse...

Neste ano, presidiu[1] ao Exército de Libertação de Portugal (ELP), uma organização de teor terrorista de extrema-direita.[2][3]

Como é que a um fulano que presidiu a um exército terrorista é atribuído o nome de uma rua?

Meu caro comentador das 14:12, não tenha medo de dizer o nome, foi Joaquim Luís Rosa do Céu que fez isso no Casalinho e que atribuiu o nome do avô da mulher à rua onde ele próprio mora, porque não gostava do nome "11 de Março".

Resta alegrarmo-nos porque alguns moradores do casalinho nunca mudaram os nomes das ruas na sua documentação, talvez fosse bom questionar os mesmos moradores se gostariam de ver novamente o nome das suas antigas ruas voltarem a ser colocados. Era um grande tabefe de luva branca.

Anónimo disse...

Que tal o titulo " Portugal já naõ é dos portugueses e os portugueses devem-se limitar ao que for decidido pelo PSD CDS".
Alguem devia escrever alguma coisa sobre isto. Talvez o autor do post.

Anónimo disse...

EM SUMA, CORTAR A DIREITO

Ké feito do Dicionário de Toponímia? Ké feito da extinta Comissão de Toponímia? Porque não há coragem de chamar os bois pelos nomes?

Mário Santiago chega.te à frente porque foste tu o único que em plena Praça da Liberdade (Largo dos Águias) disseste com as palavras todas quem eram os verdadeiros culpados da situação calamitosa a que FIZERAM CHEGAR a nossa terra.

Não chega dizer que foi a Gestão Socialista, a gestão socialista TEM ROSTOS, há actas da câmara, à concursos de obras, há facturas pagas, há contas de gerência. Que se apure a verdade! Ou a verdade mexe com interesses instalados? Quando isto em 2012 chegar ao abismo e dermos um passo em frente e cairmos lá para baixo vão ser os comunistas que vão ser os culpados. Porque não houve coragem de chamar a investigação e averiguarem se houve ou não gestão danosa dos dinheiros públicos. O presidente da câmara diz alto e bom som que está tudo endividado, que deixaram tudo por pagar, que ultrapassaram por diversas vezes os limites do endividamento e não há nem sequer um único culpado?
Então que m fornecia as listas dos empréstimos contraídos? Quem escondeu dívida? Quem aldrabou contas de gerênccia? Serão os mesmos que hoje nas reuniões de câmara recebem votos de louvor e de mérito? Ou tinham mérito há 2, 3 e 4 anos atrás porque faziam o que o Quim e a Vanda queriam e têm mérito agora porque também fazem os que os comunistas mandam? Chama-se a estes dirigentes que se prestam a este tipo de situações, CARAS DE FEIJÃO FRADE ou então que estão a JOGAR COM UM PAU DE DOIS BICOS!
Não consigo conceber uma gestão local igualzinha à gestão dos governos centrais onde nunca há culpados. Se não houve sequer averiguações internas só podemos concluir que então todos têm rabos de palha.
Nada se faz aos feijões frades socialistas porque senão diz-se que perseguem os funcionários que não são da cor e aos da cor nada se faz porque alguém se pode melindrar!
Venha uma lista de independentes de uma vez por todas para governar Alpiarça e que tal como Mário Santiago não tenha medo de chamar os bois pelos nomes, EM SUMA CORTAR A DIREITO!

Anónimo disse...

Independentes ou não, já todos nos apercebemos que assim não vamos lá. Há uma transtornante e incomodativa falta de ação da Câmara e se o Mário Pereira não é culpado por o terem transformado e sem poder e não mandar nada na Câmara, tambem não se safa por não fazer nada para mudar o actual estado das coisas.
Quanto aos Santiagos, às Serranos, aos e demais, não é nada que admire. Os mais inteligentes mais rapidamente se apercebem onde estão metidos e poem-se ao largo para nao sairem ainda mais chamuscados. Os que lá ficam são aqueles que dependem da teta e alguns até a alma vendiam, quanto mais a ideologia.