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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Onde estará então a demagogia?

Gente que não era nada? Então as pessoas não tinham vida, não tinham família? Algumas não faço ideia, mas todas as que falou, independentes ou não, tinham profissão e têm profissão, até porque têm famílias para sustentar. As pessoas não passam a ser alguém apenas porque aceitam, livremente submeter-se ao escrutínio dos seus pares e se sujeitam a ver a sua vida enxovalhada ou o seu trabalho menosprezado, por alguns idiotas que sabem muito bem como julgar os outros mas deixaram de ter espelhos em casa, se é que alguma vez os tiveram. As suas desculpas, senhor comentador são as de um cobarde, desculpe a franqueza. Desde quando a nossa democracia impede a participação de cidadãos sem ligações partidárias? Quantos exemplos conhece de listas inteiras de cidadãos independentes que ganham eleições, ou que são eleitos, só no Distrito de Santarém os exemplos são vários. Daí o desafio, pois isto de desenrolar um rol de juízos sobre os outros é muito fácil, o difícil é aceitar estar na sua posição. Quanto a advogados que vivem melhor ou ganham mais do que os políticos, os exemplos são inúmeros: Lembro um João Nabais, Um José António Barreiros, O Mário Dinis Lucas e o irmão, o Serra Lopes e muitos outros, mais ou menos conhecidos, alguns que começaram do zero, como a generalidade dos advogados de provincia que não têm família nesta área. Mas aos advogados posso acrescentar sem exagerar um número muito significativo de outras profissões onde se ganha mais do que na política, e não se tem o mesmo desprestígio.
O Sr., comentador não vê nada de positivo ou de contributo por parte de algumas pessoas porque não quer. Há muitas maneiras de fazer alguma coisa pelos outros, em política e fora dela, desde logo com propostas e ideias construtivas que é coisa que ainda não tivemos o prazer de ler nos seus escritos.
Onde estará então a demagogia?
De um leitor
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1 comentário:

Anónimo disse...

Até parece que não lê jornais ou finge não ler...
Ainda agora tem vários casos mediáticos diante dos seus olhos.
Diga-me o que seria o Dr. Duarte Lima, o Dr. Dias Loureiro, o Dr. Armando Vara, e se quiser, posso estar aqui vários dias a escrever nomes.
Ou um boyzito que ganhou 10 milhões em poucas horas com património público.
Se tiver mesmo interesse, e como me parece distraído(a) posso fornecer-lhe os links.
Ainda há pessoas que procuram informação fora das amestradas TV's.
Em relação aos nomes que avançou, sem lhes tirar o mérito beneficiaram duma coisa chamada televisão.
A TV tem facilidade de promover os bons e os medíocres.
Certamente reconhece que por cada nome que me der, arranjo no mínimo outro.
Comecei logo por lhe dar três, mas basta correr as listas de todos os partidos e exemplos (activos e retirados) não faltarão.
Claro que toda a gente tem profissão, ou deve ter. A diferença é a forma meteórica como alguns sobem com ligações à política e outros marcam passo e sobem a corda a pulso.
Como há muitos anos dizia a jornalista Mª João Avillez, há vírgulas que valem milhões! Sabe disso, não sabe?
Sobre as suas considerações, está enganado(a).
O facto de não pertencer a nenhum partido político não quer dizer que não faça coisas pela minha comunidade e pelos meus semelhantes.
A diferença é que tenho profissão e não preciso dos holofotes para fazer as coisas.
Outros optam por se colocar em bicos de pés e aparecer em grandes planos.
Não é, nem nunca foi a minha forma de actuar.
Ainda lhe posso adiantar que algumas iniciativas que tomei e liderei foram totalmente desinteressadas, e nem um cêntimo tive como contrapartida material.Antes pelo contrário!
Em relação à participação dos cidadãos na nossa democracia basta ver como ataram as coisas. Salazar não teria feito melhor.
Começa logo pelo método de Hondt que elege deputados com 10, 11 mil votos, e deixa partidos politicos com 150 mil votos nacionais sem um representante dessa corrente de opinião.
Não espero que entenda que a democracia elege deputados para representar os cidadãos que neles votam.
Consegue explicar-me a lógica do exemplo que lhe dei?
Tem a coragem de no seu partido propor o fim do método de Hondt? Ou vai continuar a dizer que os cidadãos não fazem propostas e a aplaudir um método eleitoral profundamente anti-democrático?
Tem interesse em que lhe mostre a distribuição de deputados nas últimas eleições pelo método de Hondt e por círculos uninominais?
Quer mais propostas? Ainda há dias apresentei uma devidamente fundamentada ao Ministro das Finanças.
Claro que nem mereci resposta, como não merecia do governo anterior.
Porquê? Porque os cidadãos servem apenas para contribuir, nada mais!
Nem uma resposta simples, ou um telefonema merecem.
Para a classe política, são lixo, excepto quando cada voto conta.
Há muito que se ouve que no tempo do fascismo, não podíamos falar, mas se falássemos, éramos presos, mas éramos ouvidos. Na "democracia", podemos falar, berrar, que ninguém nos ouve!
Para concluir, deixo-lhe um vídeo do que entendo ser democracia: ( http://www.youtube.com/watch?v=0n3fQDAfJmM ).
Compare um País "pobre" como a Suécia com um País "rico" como Portugal...e entenda porque há diferenças de tratamento para com os políticos portugueses e os de democracias avançadas.
Quando os políticos portugueses (salvo raras excepções) não respeitam os contribuintes e os cidadãos, esperam ser respeitados?
Mudem a atitude, alterem a lei eleitoral de forma a que sejam responsabilizados individualmente, permitam às pessoas votar individualmente e não em grupos de "bons e maus" tudo ao molho e verá que ninguém enxovalha ninguém.
A selecção é feita naturalmente!