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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Por muito solidário que sejamos, não é este o Estado Social que deve existir

Ainda há dias assisti a 3 desses “mariolas”, jovens e com bom corpo para trabalhar a tratarem da sua vidinha.
O mais afoito pegou nos papéis dos outros, que presumo sirvam para justificar que procuravam emprego junto da Segurança Social, e um a um, no mesmo local lá obteve o pretendido.
Via-se pela sua atitude e pelo ar de satisfação que não era emprego que procuravam.
O objectivo era mesmo recolher o carimbo que vale (muito) dinheiro.
Obtidas as carimbadelas meteram-se no carro de um deles e aí vão eles.
Não foram muito longe, porque honra seja feita, a GNR mando-os parar de imediato.
Aparentemente estes "cidadãos exemplares" tinham tudo em ordem.
A questão que se coloca é: quem permite levianamente que esta gente parasite a segurança social não é conivente?
Admiro alguns comerciantes que conheço que se recusam a carimbar documentos a gente que não procura trabalhar, mas apenas receber.
Depois ainda vem alguma esquerda criticar quem quer obrigar gente que recebe da comunidade a prestar serviços mínimos a favor de organismos públicos.
Por muito solidário que sejamos, não é este o Estado Social que deve existir.
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5 comentários:

Anónimo disse...

O Estado social que deve existir é o tipo Salazarista: Enquanto uns desviam milhões da banca, colocam o país à beira da banca rota, não perdem as suas subvenções vitalícias, impõe-se uma carga fiscal sobre os mais pobres,corta-se na saúde, na educação,no emprego, e deixa-se os pobres morrerem à fome!
Esta é a "democracia" que alguns parasitas defendem!!

Anónimo disse...

Curiosamente o estado Salazarista não permitia todas essas tropelias de que se queixa o comentador.
Essas tropelias têm sido permitidas pela "democracia".
Qual foi a posição dos partidos ditos de esquerda na nacionalização do BPN?
Pois é!
É fácil distribuir o dinheiro dos outros.
O difícil é criar riqueza para suportar o estado social nestes moldes.
Um desempregado, foi alguém que contribuiu para mais tarde ter apoio quando fosse necessário.
Poderemos dizer isso de todos os actuais beneficiários?
Quantos ganharam 300, 400 e mesmo 500 contos como pedreiros (nos tempos das vacas gordas) e não descontaram um escudo/cêntimo?
É lícito que esses venham agora absorver as contribuições daqueles que toda a vida descontaram para serem apoiados em situações críticas ou de reforma?
O que descontaram, ou contribuíram certas "minorias" que se passeiam de Audi, MB ou BMW?
Deve ser quem sempre trabalhou a sustentá-los?
E que diremos dos migrantes de leste que também eles vêm rapar o tacho da Segurança Social sem terem contribuído com a "farinha", o açúcar ou os ovos?
Claro que falar é fácil e ser politicamente correcto, também.
Pergunto é com que riqueza contribuíram os partidos de esquerda para que haja Estado Social?
Não criaram um emprego sustentável sequer!
Basta ver o exemplo das gloriosas cooperativas apresentadas como modelo económico.
Que é feito delas? Faliram, ou custam ao erário público milhões, porquê?
De uma vez por todas assumam que o Estado Social tem sobrevivido à conta de endividamento externo monstruoso (que um dia teria de parar), e ainda de dotações financeiras vindas do salazarismo.
Se estiver enganado, digam-me quais têm sido as fontes de financiamento pós 1974.
Há que tentar manter um Estado Social sustentável, mas nunca nestes moldes.
Quantos têm milhares a prazo nos bancos e depois passam a vida no Centro de Saúde porque é barato.
Pagassem alguns os valores de mercado e muitas "dores" e queixas desapareciam.
Educação? Nunca se gastou tanto e nunca os alunos saíram a saber tão pouco! Dinheiro desperdiçado nitidamente.
Se quiser, compare o que gasta Cuba em educação e saúde per capita e concluirá que ainda se gasta demasiado no nosso País face aos objectivos alcançados.
Ou será que nós devemos gastar o que NÃO TEMOS para alcançar resultados inferiores?

Anónimo disse...

Os Bons alunos foram os políticos que após a entrada do nosso país na União Europeia, colocaram a situação económica está. Ao ponto do seu Primeiro Ministro incentivar os professores e os jovens a emigrarem !
Em Relação ás cooperativas poderá ter alguma razão, e em relação ao Asilo para os pobres de Alpiarça? Está no testamento de José Relvas. Foi convertido num negócio de ricos!!
Será também a esquerda responsável por esta situação ? Ou de um grupo de parasitas que vivem como sendo os herdeiros de José Relvas ?!

Anónimo disse...

Em relação ao asilo tem você razão. Mas a situação é um pouco diferente.
José Relvas deixou o suficiente para que os pobres de Alpiarça tivessem uma entidade que lhes valesse.
O Estado Social deveria ser a soma das contribuições de TODOS para resolver situações TEMPORÁRIAS de alguns necessitados.
Nunca a pobreza "militante" em que o que saco vai chegando, e os outros que trabalhem para mim.
Agora a desculpa mais badalada é : porque não vale a pena...
Mas os que trabalham, tem de "valer a pena", por eles e pelos que sustentam.
O problema é que a pouca vergonha que assaltou TUDO e TODAS as organizações no pós 25 de Abril tornou a maior parte delas inviáveis.
Não fosse a fortuna colossal deixada por Calouste Gulbenkian, e mesmo essa já tinha ido à vida.
Ainda lhe digo mais. Não me admira que nos próximos anos tenhamos uma desagradável surpresa.
O mal é que todas essas acções beneméritas foram deixadas por homens e mulheres doutra geração.
Assaltados todos esses organismos por gente da política de moral duvidosa o fim é a transferência de riqueza que serviria a muitos, para alguns apenas.
Nisso, coloco todos no mesmo saco. A delapidação da herança de José Relvas tem sido feita por TODAS as forças políticas de Alpiarça.
Mas, deixe que lhe diga uma coisa: apesar de José Relvas não ser meu contemporâneo, acredito que o seu testamento foi a favor dos pobres de Alpiarça e não para os calões de Alpiarça.
Há que distinguir quem quer trabalhar e não consegue por variadas razões (doença,falta de emprego, etc) e os "outros", que são pobres porque não querem trabalhar, não procuram emprego, e a quem seduz mais o café/tasca, a caça, a pesca, o deixar andar «que alguém resolve».
Sobre o testamento de José Relvas, acredito que na época a solução encontrada lhe deve ter parecido a melhor.
Não imaginou que a partir de 1974 emergiu uma classe que deixou de ligar aos valores morais e para quem tudo passou a valer.

Anónimo disse...

osé Manuel Silva diz que classe média vai ser castigada
Bastonário dos Médicos contra aumento "brutal" das taxas moderadoras
O bastonário da Ordem dos Médicos classifica de "brutal" o aumento das taxas moderadoras, sobretudo num contexto em que os cidadãos já sofreram reduções de salários e aumentos de impostos.

Por:Lusa




Em entrevista à Lusa, José Manuel Silva considerou que eram suficientes os valores das taxas moderadoras que estavam em vigor, mas reconheceu a necessidade de aumentar "um pouco" as taxas em função da situação e da "confrangedora incapacidade" que o Governo tem revelado em resolver os problemas do País.
"Mesmo assim, uma duplicação das taxas é um aumento brutal, não só pelo aumento das taxas, mas porque os cidadãos estão a ser esmagados por todas as vias, com redução dos salários e aumento dos impostos", afirmou.
O bastonário sublinhou, contudo, as medidas do Governo que "amenizam" o impacto do aumento: estabelecer um tecto máximo de 50 euros no pagamento por actos nas urgências e elevar ligeriamente o limiar inferior abaixo do qual as pessoas estão isentas, aumentando deste modo o número de isentos de taxas moderadoras.
"Mas isso significa também que a classe média vai ser castigada pelas taxas moderadoras e temos que ter a noção de que a justiça social na saúde se faz através dos impostos, a comparticipação de todos paga o SNS [Serviço Nacional de Saúde]", salientou.
O bastonário lembra que os impostos são "um seguro público que cada cidadão que paga impostos faz", sendo a justiça social assegurada pela diferença de descontos entre quem ganha mais e quem ganha menos.
Para José Manuel Silva, o aumento das taxas é discutível e criticável, porque os problemas financeiros de Portugal deveriam ser resolvidos de outra maneira, nomeadamente através do combate à evasão fiscal, à fraude e à corrupção, bem como através de reformas estruturais.
"Para discutirmos o problema das taxas moderadoras, temos que discutir o financiamento do SNS e para discutirmos o financiamento do SNS temos que discutir a governação, porque o dinheiro tem que vir de algum lado", afirmou, acrescentando que "o problema das taxas moderadoras está na governação do País dos últimos anos e da actual".