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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ESCLARECIMENTO SOBRE “CONTA DE TERCEIROS NA FATURA DA ÁGUAS DO RIBATEJO

 A ÁGUAS DO RIBATEJO tem recebido pedidos de esclarecimento dos seus clientes sobre o significado da expressão “Conta de Terceiros” que consta na fatura que recebem mensalmente.

A “Conta de Terceiros” reflecte valores que, apesar de serem cobrados pela ÁGUAS DO RIBATEJO,  revertem na totalidade a favor de outras entidades. Estes valores são incluídos na fatura da água para reduzir os custos administrativos e de cobrança e em total cumprimento da legislação em vigor.

Na “Conta de Terceiros” estão reflectidas a Taxa de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e a Taxa de Resíduos Hídricos (TRH). A taxa de RSU, (vulgarmente conhecido por lixo), é fixada anualmente pelas câmaras e aprovada pelas assembleias municipais.  O valor cobrado reverte a favor do Município da área onde está domiciliado o cliente e serve para minimizar os custos que os municípios suportam com a recolha e tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos.

A taxa de recursos hídricos “visa compensar o benefício que resulta da utilização privativa do domínio público hídrico, o custo ambiental inerente às atividades susceptíveis de causar um impacte significativo nos recursos hídricos, bem como os custos administrativos inerentes ao planeamento, gestão, fiscalização e garantia da quantidade e qualidade das águas”.  A TRH reverte a favor da Administração da Região Hidrográfica  do Tejo (ARH-TEJO), entidade que tem como missão “proteger e valorizar as componentes ambientais da água e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos” ao longo da região hidrográfica do Tejo.

Pelo exposto, esclarecemos que todos os valores incluídos na rubrica “Conta de Terceiros” não constituem receita da ÁGUAS DO RIBATEJO. A empresa integra sete municípios que são os únicos accionistas. Esta condição permite-lhe uma gestão com responsabilidade social e sem a preocupação de obtenção de lucro. Procuramos garantir um sistema que funcione com qualidade e seja sustentável, ou seja, onde as receitas sejam suficientes para cobrir as despesas.

As receitas que advém da prestação de serviços de abastecimento de água e tratamento de águas residuais (esgotos domésticos) refletidos na factura  são aplicadas na gestão corrente da empresa, na manutenção dos sistemas e nos investimentos que tem sido realizados. Desde 2009, já investimos na região cerca de 80 milhões de euros em obras co-financiadas pela União Europeia, mas onde foi necessário suportar uma parte significativa dos valores investidos.

Queremos continuar a construir o Futuro, com a sua colaboração, trabalhando diariamente para melhorar os serviços prestados e colocar a região onde intervimos, com uma área de 3280 km 2 e 150

4 comentários:

Anónimo disse...

Talvez não seja bem para reduzir custos, em tempos de Câmara já isso vinha nas facturas da água

MAS SIM POR NÃO TEREM OUTRA FORMA DE COBRAR

Hoje isso é cobrado por gasto (quanto mais água gasta mais paga, lixo e esgoito)

Isto esta bem explicado (eu gasto 50.000L de água e fasso 10kg de lixo pago por ex. 20€, mas o meu visinho gasta 1.000L de água e faz 200kg de lixo e paga 10€)

Anónimo disse...

Percebi a explicação da empresa Àguas do Ribatejo e estou resignado no que toca ao pagamento de taxas para terceiros e até para quartos, se for caso disso, na factura da água. Só não sei se nestes "terceiros" estará também englobada alguma contribuição para o conhecido "Lixeiro-Mór" que continua aí a fazer, pelos vistos, um meritório trabalho de recolha de resíduos, não sabemos se de parceria com alguém ou organismo, cumprindo melhor até do que alguns funcionários as normas de higiene e segurança no trabalho. Os alpiarcenses estão habituados a ver este "profissional" há vários anos, conduzindo a sua furgoneta em marcha lenta pela Vila de Alpiarça, ou à volta dos recipientes do lixo, de bata, máscara e, como sempre, empunhando a sua velha forquilha com a qual extrai do interior dos contentores aquilo que bem lhe interessa... ajudando desta maneira a Câmara Municipal - na opinião de alguns.
Se é assim, o homem merece naturalmente um louvor registado em acta da edilidade. Se não for, esperamos um desmentido formal ou informal, "puxão de orelhas" ou seja lá o que for, da parte dos responsáveis.

M.Ramos

Anónimo disse...

O que se paga por via administrativa meu Deus...
O pior é que muito do que se paga é para suportar mordomias de políticos, filhos, afilhados, boys and girls que se acoitam nessas empresas acessórias.
Coisas que podiam ser feitas por uma única identidade, com vários departamentos e assim poupar nas despesas.
Mas não! Vários directores, variadas secretárias, vários assessores, vários pópos de serviço, telemóveis e cartões para uso pessoal, etc...
O zé consumidor paga!É tão fácil gerir a coisa pública em Portugal.

Anónimo disse...

Outra das vergonhas é quando uma pessoa tem que pagar saneamento básico, quando este serviço, nem lhe é prestado, o que é o caso de algumas ruas do concelho, que por impossibilidade técnica dos terrenos, não se pode ligar os esgotos à rede, mas todos os meses lhes é cobrada essa taxa