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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Com união e sem caciquismos, principalmente!


Não faz mal, eles até estão de costas!
E, para além disso, as causas das populações são mais importantes do que qualquer cara de pequerrucho, seja ele qual for!
Sejam da vila, do Casalinho, ou dos Frades, as pessoas devem aparecer onde é preciso e reivindicar todas as promessas que lhes foram feitas. Aqui e em todo o País, sejam feitas pela CDU, ou por qualquer outro Partido.
O que se promete, deve-se fazer!
Senão, mesmo que seja campanha eleitoral, que se pense bem primeiro antes de prometer mundos e fundos, porque depois o povo repara e pede contas! Ah, pois claro...
E não é preciso esperar pelas eleições para dar a resposta. É no dia a dia que devemos fazer valer os nossos direitos.
E, doa a quem doer, as coisas devem ser ditas, ouvidas e explicadas!
Porque a falar é que a gente se entende.
Ainda por cima se o camarada "bruxo" tem os olhos abertos, melhor ainda. O PCP, neste momento, precisa é de camaradas com os olhos e ouvidos bem abertos, sem medo de expor as suas opiniões e o cérebro a funcionar a 100%, sem se deixarem levar por aqueles que pensam que mandam em tudo e em todos.
Não tenham medo de pensar e acção é que é preciso!
Hoje o direito à indignação e à reivindicação vale mais que nunca e deve ser praticado com convicção e com muita seriedade!
Com união e sem caciquismos, principalmente!
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3 comentários:

Anónimo disse...

É camarada assim é que se fala. Está na hora de erguermos bem alto a nossa voz e abafar a da oposição que só diz mal de nós mas que não consegue fazer melhor

Anónimo disse...

Os caciques dos partidos. Não é segredo que, na maioria das legendas, há os manda-chuvas, aqueles que comandam o partido, como se fosse uma propriedade privada. Geralmente, esse papel pertence aos que tem maior poder econômico. Quem acredita que estes darão lugar aos “subordinados” ou aos partidários novatos?

Estaríamos, assim, voltando à realidade que existe neste país através de outros mecanismos tão viciosos quanto o seu sectarismo: só se a população se livrar de determinadas figuras tenebrosas da política quando, enfim, quando levadas pela morte.

Anónimo disse...

Neo-caciquismo

Na posse de importantes recursos públicos, os autarcas tornaram-se depois de 1974 em verdadeiros caciques locais. Ao contrário dos antigos caciques durante a ditadura, o seu poder não advém dos conhecimentos possuem junto do Estado central, mas dos orçamentos camarários que gerem. Os caciques actuais, com dinheiros públicos, tornaram-se em muitos concelhos nos principais empregadores, distribuindo cargos, subsídios pelos correligionários, amigos, apoiantes, etc.

Um das formas mais expedidas que encontraram para subirem os seus ordenados, darem empregos aos membros dos respectivos partidos que não foram eleitos, mas também para financiaram os próprios partidos, foi a de criarem empresas municipais. Em 2010 calculava-se que existissem em Portugal mais de 2.000 empresas municipais, a maioria das quais totalmente endividadas. Estamos perante verdadeiros antros corrupção que os autarcas não largam mão.

Os novos caciques controlam a imprensa local (jornais e rádios) não através da censura, mas através de subsídios ou da publicidade. Se enaltecerem a obra da câmara recebem, caso contrário serão penalizados. Chegaram ao ponto de estabelecer protocolos de colaboração com os jornais locais, assentes num compromisso mútuo: dizerem bem da actuação dos autarcas, a troco de publicidade camarária (CM Porto, CM de Gaia, etc. - Público, 30/6/2006).

No Alentejo, as câmaras municipais ligadas ao Partido Comunista Português, financiam um jornal diário (Diário do Alentejo), que se tem destacado na propaganda destas autarquias.

O melhor exemplo do desvario que reina nas autarquias portuguesas pode ser observado nos investimentos feitos na propaganda feita pelos partidos nas eleições autárquicas. O peso político dos caciques locais fez disparar os custos das suas campanhas eleitorais, ultrapassando a partir de 1997, o realizado nas eleições legislativas. Em 2009 foi seis vezes superior (Expresso, 29/8/2009).

Para puderem suportar estas campanhas cada vez mais caras, um crescente número de autarcas, no exercício dos seus cargos, passou a dedicar uma boa parte do seu tempo e dos recursos públicos a criar e alimentar vastas redes clientelares através de esquemas mafiosos (subsídios públicos, corrupção, tráfico de influências, etc.).

Ninguém dúvida da importância das autarquias, assim como das suas virtualidades, mas agora estamos confrontados perante a necessidade de uma verdadeira revolução no seu funcionamento. O que existe não pode continuar, é a própria democracia que está em causa.