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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Amor - para todas as mulheres


Vi recentemente num documentário que os homens se apaixonam mais rapidamente que as mulheres. Aquela sensação de “amor à primeira vista” é, por eles, sentida com muito mais vigor e muito mais depressa.
Todos admiramos aqueles casais que ao fim de anos e anos juntos continuam a mostrar que se amam. Mas o amor é feito dia-a-dia, sem dramas. O amor aparece e mantém-se, e os problemas aparecem e solucionam-se. Um casal pode ter uma vida calma e ficar junto, ou pode ter alguns problemas e solucioná-los e permanecer junto (e, muitas vezes, fortalecido). Mas enquanto os problemas aparecem e se solucionam, os dramas criam-se e não têm solução porque, na verdade, um drama não existe é criação de uma cabeça e, não podemos, enquanto casal, solucionar um drama apontado como comum, mas que só existe numa das cabeças.
As mulheres são especialistas em criar dramas e os homens tornam-se especialistas em ignorá-los. E, em consequência disso, existem imensos casais constituídos por “drama queens” e “porcos insensíveis”...
A vida não é uma telenovela ou um filme romântico, e se nas telenovelas os dramas são o que lhes dá interesse, na vida real os dramas apenas chateiam. Que piada teria se na telenovela o casal principal se apaixonasse, fosse ao cinema, jantar juntos, ao fim de um tempo decidissem morar juntos e/ou casar, tivesse filhos e, ultrapassando pequenos problemas, se amassem a vida inteira sem nunca se verem envolvidos em triângulos amorosos ou vinganças terríveis de ex-amantes? Nenhuma, não era telenovela que durasse muito tempo ou tivesse muita audiência... Mas a vida real não é, nem tem de ser uma telenovela. Minhas amigas, entendam, de uma vez por todas, que os vossos dramas não interessam a ninguém, que ninguém está interessado na vossa crise de ciúmes e na vossa desconfiança, nem em dramas inventados para tornar a vossa vida tão interessante como uma telenovela. Ela não é! A vida não é uma telenovela e, para ser interessante, não precisa de dramas, antes pelo contrário, precisa de empenho e calma, os vossos dramas só servem para vos chatear e chatear todos os que vos rodeiam. Nenhum homem suporta desconfiança permanente, nenhum homem suporta joguinhos permanentes para que ele “entenda” aquilo que vocês sentem só porque ele se sentou no sofá a beber uma cerveja quando o que vocês queriam mesmo, mas não disseram, era que ele vos massajasse as costas, ou só porque ele saiu com os amigos, depois de vos perguntarem se vocês se importavam e vocês dizerem que não, num dia em que vocês queriam ficar enroscadas no sofá com ele, mas não disseram, ou por qualquer outra coisa insignificante à qual vocês deram o aval e nunca contrariaram... se não querem que ele faça alguma coisa, preferindo que faça outra digam, directamente! Não inventem dramas para ele “entender” porque o mais natural é que ao fim de meia dúzia desses dramas o homem, pura e simplesmente, deixe de lhes ligar e se torne num “porco insensível”. Podemos censurá-lo quando isso acontece?
Por:
Sara Jofre

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