Li na acta que a Câmara pediu um empréstimo a juros baixos ao FFH -
Fundo de Fomento da Habitação, creio que nos anos oitenta, entretanto o
FFH foi extinto e a dívida passou a ser gerida pela Caixa Geral de
Depósitos que começou a cobrar juros mora incomportáveis.
Quanto ao perdoar da dívida, afinal a CGD perdoou e muito após negociação do dr. Rosa do Céu, reduzindo a dívida para escassos duzentos e tal mil contos, ou seja a terça parte.
Não sendo política não compreendo como é que com os comunistas no poder a dívida foi empolada até mais de 700.000 contos e logo que o dr. Rosa do Céu entrou, 2/3 da dívida foram perdoados.
Eu não acredito em bruxas, mas...
Noticia relacionada:
As dívidas do PS não podem ser más e as da CDU boas...
Quanto ao perdoar da dívida, afinal a CGD perdoou e muito após negociação do dr. Rosa do Céu, reduzindo a dívida para escassos duzentos e tal mil contos, ou seja a terça parte.
Não sendo política não compreendo como é que com os comunistas no poder a dívida foi empolada até mais de 700.000 contos e logo que o dr. Rosa do Céu entrou, 2/3 da dívida foram perdoados.
Eu não acredito em bruxas, mas...
Noticia relacionada:
As dívidas do PS não podem ser más e as da CDU boas...
1 comentário:
Repare a cara comentadora que o que o PS fez nos últimos anos foi o que o PCP/CDU fez nessa história do FFH.
Pediu o empréstimo, e depois de ter o dinheiro do seu lado, achou que o dinheiro que deveria ser canalizado para pagar o crédito, poderia ser utilizado noutras coisas.
Mas, é preciso dizer que a passagem do FFH para a CGD não altera contratos de empréstimo.
Se hoje é normal as taxas estarem indexadas a Lisbor primeiro e à Euribor depois, na altura eram praticadas taxas fixas até ao fim do empréstimo.
E, ficava estabelecido no contrato a penalização em caso de mora.
Esse contrato foi escrito em papel, e certamente com certificação pública de um notário ou equivalente.
Não ficou gravado numa lâmina de gelo, ou numa folha de couve dada aos coelhos...
Ora a CDU que agora acusa o PS de ter deixado uma dívida enorme, de deixar a câmara com uma péssima situação financeira, é a mesma que passou para o executivo seguinte um crédito em MORA de 700 mil contos, 3 milhões e quinhentos mil euros.
O que o Rosa do Céu fez, foi possivelmente apresentar à CGD uma proposta de negociação.
Se o PCP agora soube recorrer ao governo para enquadrar a dívida herdada, porque não o fez durante anos e anos da sua gestão?
Pensaria que as Câmaras CDU não são obrigadas a pagar os créditos a que recorreram, ou varreu durante anos e anos a dívida (EM MORA) para debaixo do tapete por motivos eleitorais?
Pensaria que se manteriam na Câmara Ad Eternum?
Enviar um comentário