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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Valeu apena ter havido um “25 de Abril”?


Começo a ter dúvidas, e muitas se valeu apena o golpe militar de “25 de Abril de 1974” com a consequente entrega dos destinos do país aos políticos como começo a ter muitas duvidas se o então primeiro-ministro Marcelo Caetano conseguiria alguma vez tomar as medidas que este governo PSD/CDS está a tomar tirando aos trabalhadores regalias e direitos adquiridos ao longo de décadas
“Tudo o que foi conseguido nestas três décadas, como seja uma sociedade mais justa, da saúde à educação, do direito à habitação ao direito a protecção e dignificação do (e no) trabalho, está a ser destruído de forma descarada e até arrogante”.
Não bastasse:”Agora que os despedimentos da Função Pública vêm aí por decreto eu quero ver os que nunca fazem greve nem se manifestam a miarem”.
Estranhamente os sindicatos vêem ouvindo a assistindo a tudo isto e pouco ou nada fazem consentindo assim que as ideias desastradas do governo sejam levadas à pratica.
O 25 de Abril apenas tem sido bom para a classe politica que ao longo dos anos tem vindo a desbaratar as condições sociais e a riqueza nacional, para agora em nome da crise, em vez de protegerem os mais desfavorecidos continuam a alimentar os mais ricos ao ponto de sustentarem com o nosso dinheiro a crise a e incapacidade dos bancos.
Em vez de tirarem aos bancos parte dos milhões que ganham é os trabalhadores que a estes tem de sustentar.
Passos Coelho aos poucos vão destruindo o pouco que temos como a hipotecar o futuro de Portugal para além de começar a retirar ao trabalhador todos os direitos como os direitos que adquiriu ao longo de décadas.
Como publica o “JN” de hoje “É muito preocupante o que está a acontecer e o que o Governo pretende é transformar a administração pública numa reserva de índios" para acrescentar em ‘primeira página’ que o Estado vai pagar metade das rescisões dos despedimentos a levar a efeito pelo privado com se todos nós tenhamos que sustentar e pagar as indemnizações da incapacidade dos gestores que gerem empresas falidas ou que só vêem o lucro.
Se foi para isto que o MFA entregou as rédeas do pais aos políticos então mais do que nunca começo a ter saudade do antigo regime que nunca teve a ousadia de retirar os direitos aos trabalhadores e muito menos penalizando-o como temos vindo assistir.
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