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sábado, 30 de junho de 2012

A CDU é um atraso de vida, mas a actual oposição não é diferente

 O comentador ("PS: Algumas duvidas que algumas peças se voltem a ...":) parece defender a CDU, mas também parece que não sabe como funciona a ortodoxia desse partido.
A CDU tem tido todo o tempo do mundo para rectificar o erro estratégico de ter colocado 2 boys vermelhos onde não devia.
Se com todas as críticas, uma boa parte vindo do interior do partido não o fez, porque haveria do fazer a meses das autárquicas?
Seria reconhecer que a sua politica estava profundamente errada e que a mudança só se faria por mendicidade eleitoral.
Ora o povo muitas vezes parece burro, mas nestas coisas não perdoa.
Seria pior a emenda que o soneto!
Também não me espanta o contentamento das colectividades.
No PCP quase nada acontece por acaso, e a criação das iniciativas e o apoio da câmara foi antecipadamente obtido em reuniões da Bernardo Lima.
Faz parte da estratégia do PCP dominar as colectividades e nestes casos basta dar instruções aos "camaradas" que estão à frente das colectividades para por em prática o que é decidido nas reuniões.
Não é por acaso que o controleiro abancou definitivamente em Alpiarça e reuniões é dia sim, e no seguinte também.
O problema é que a CDU é um atraso de vida, mas a actual oposição não é diferente.
Deveríamos ter um seleccionador para convocar os melhores "jogadores" de cada cor.
Podíamos não ganhar o campeonato, mas ao menos jogávamos para ganhar.

Alguns dos actuais nem no banco de suplentes se sentariam.

PS: Algumas duvidas que algumas peças se voltem a juntar no mesmo tabuleiro

 Pelo que estou lendo desde há algum tempo a esta parte, o leque de pessoas potencialmente capazes de ganharem a câmara de Alpiarça aos da CDU, não é muito diferente do leque que ganhou a câmara ao Raul Figueiredo. Apenas com uma grande diferença,é que estarão todos 16 anos mais velhos (12 anos de PS/ Alpiarça é razão + 4 da CDU/PCP) e estou duvidando que algumas peças se voltem a juntar no mesmo tabuleiro.

Estou duvidando mesmo que o dr. Rosa do Céu aceite ser cabeça de lista, assim como duvido que a Dr.ª Gabriela e o Dr. Marques Pais aceitassem unir-se ao Dr. Joaquim Luís para destronar o Dr, Mário Fernando, aquele a que carinhosamente chamam de "Marito".

O que estou lendo nos posts e comentários é que há uma franja do eleitorado incluindo as colectividades alpiarcenses que estão gratas ao apoio que a câmara municipal está dando às actividades desportivas e culturais.

Raro é o fim de semana que não vejo as montras dos cafés cheias de panfletos sobre um acontecimento cultural ou desportivo e lá em baixo está sendo colocado o brasão da câmara a dar seu apoio.

O que estou lendo aqui é muita gente parece não morrer de amores por um Celestino Brasileiro e pelo tal de Osório. Mas isso é uma situação pontual que a CDU irá corrigir, estou crendo
Por:
 Hugo Renato Caipira
Noticia relacionada:
"Vanda Nunes: “Uma carta fora do Baralho”":

Sujidade na Barragem dos Patudos


 Os receptáculos para recolher o lixo que se encontram no espaço envolvente da Barragem dos Patudos estão praticamente cheios de lixo pela simples razão de que não foram despejados pelos respectivos serviços agravando-se a sua continuidade por o lixo não ser recolhido hoje (sábado) e domingo.
Não bastasse até os “chafarizes” do "Parque Infantil" situado na frente das piscinas municipais não correm água levando a que algumas crianças utilizadoras do espaço tenham que atravessar a rua para lavar as mãos na barragem o que pode tornar a situação grave.
Não custava nada a entidade responsável e zeladora pelo  espaço tomar as devidas medidas porquanto o espaço costuma ser visitado por forasteiros e uma imagem de sujidade não é nada benéfica para quem tanto defende o turismo local

Vanda Nunes: “Uma carta fora do Baralho”

O PS/Alpiarça e o movimento cívico “Alpiarça é a Razão” ao considerar Vanda Nunes como uma “carta fora do baralho”, isto é: não ser candidata a presidente da Câmara nas próximas eleições autárquicas é um grande “disparate” que está a fazer e os “disparates” costumam-se pagar bem caros.

Vanda Nunes tem formação académica, foi vereadora e nos poucos meses que exerceu o cargo de presidente da Câmara, por Rosa do Céu ter abandonado a autarquia, demonstrou que é uma pessoa com qualidades, com visão, uma óptima “relações públicas”, que sabe onde pode chegar como o que quer e como sabe daquilo que Alpiarça bem precisa.

Apenas tem o “senão” da sua vaidade pessoal.

Mas qual a mulher que não é vaidosa e que não gosta de ser elogiada pelo que faz?

 Vanda Nunes nos poucos meses que foi presidente da Câmara conseguiu acabar alguns projectos vindo do mandato de Rosa do Céu como iniciou alguns.

O PS/Alpiarça ter trocado a sua candidatura por Sónia Sanfona saiu bem caro aos socialistas  por causa da  derrota que  a ex-governadora civil sofreu.

 Das duas, se alguma era capaz fazer com que Alpiarça saísse do marasmo em que se encontra seria Vanda Nunes não desprestigiando Sónia Sanfona que enquanto governadora fez muito trabalho e algum com destaque.

Repetir o erro nas próximas eleições, deixando Vanda Nunes de fora, porque precisa “de estar "mais madura" em termos de ideias politicas” é de tamanha “ignorância”.

O PS/Alpiarça ainda está a tempo de emendar o “erro”!

Se não o fizer cá estaremos para ver quem tem razão.

Sabendo-se desde já que: António Moreira e Rosa do Céu também estão excluídos de serem “fortes candidatos” supostamente a porta fica aberta para Sónia Sanfona.

A não ser, Vanda Nunes  dificilmente o “Alpiarça é a Razão” terá ou encontrará outro/a candidato/a com o carisma de Vanda Nunes.

 https://www.facebook.com/antoniocenteio


Arménio Carlos denuncia "terrorismo social" dos salários em atraso

O secretário-geral da CGTP (foto) defendeu este sábado o direito à manifestação, como a que aconteceu sexta-feira contra o ministro da Economia, e qualificou de "terrorismo social" existirem trabalhadores que "não recebem salário".
"É terrorismo social quando as pessoas trabalham e não recebem salário", afirmou Arménio Carlos, no final de um encontro com o bispo do Porto, Manuel Clemente.
O líder sindical foi questionado pelos jornalistas sobre se houve ou não excessos na manifestação de sexta-feira, na Covilhã, em que trabalhadores tentaram travar a saída do carro em que seguia o ministro Álvaro Santos Pereira, após a visita a uma empresa.
"O maior excesso que pode ser feito em Portugal" é haver trabalhadores sem receberem o salário ou jovens que ocupam "um posto de trabalho permanente" e estão com vínculo precário "há oito, nove, dez anos", afirmou.
"Então não querem que as pessoas que estão a ser vítimas deste sofrimento se manifestem?", interrogou-se o secretário-geral da CGTP.
Para Arménio Carlos, "violência é aquela que hoje acontece em muitos locais de trabalho, uma violência física, uma violência financeira e, já agora, é uma violência psíquica, é terrorismo social.
 Fonte:«JN»
Enviado por um colaborador

Assim sim, austerizem-me por favor!

 O presidente do BPI, Fernando Ulrich, veio afirmar que «há sectores da população com margem de manobra» para a aplicação de mais medidas de austeridade. A primeira e humana reacção quando se ouve uma frase destas é uma rajada de palavrões e adjectivos, que se é verdade não resolverem coisa alguma têm pelo menos o condão de baixar a tensão arterial.
Se formos capazes de uma reação mais ponderada, seremos no entanto capazes de compreender a posição expressa por este senhor.
Primeiro, é importante perceber bem quem é o senhor – os salários e comissões milionários que recebe vêm-lhe de servir os interesses dos accionistas do BPI (La Caixa, Espanha, 30%; Itau, Brasil, 19%; Santoro, Angola, 10%; Allianz, França, 9%), ou seja, come as migalhas dos milhares de milhões que estes accionistas esperam arrecadar. Depois, importa ter noção de que o capital social do BPI é constituído por 990 milhões de acções que se transacionavam em bolsa a 0,347 euros no dia 24 de Maio, colocando a capitalização bolsista do banco em 343,5 milhões de euros.
Ora o exemplo mais recente da austeridade imposta ao BPI foi um plano de recapitalização que, como o próprio banco anunciou a 4 de Junho «inclui a subscrição pelo Estado, em 29 de Junho de 2012, de instrumentos de dívida elegíveis para fundos próprios core tier one (obrigações de conversão contingente), no montante de 1,5 mil milhões de euros». O nome técnico deste tipo de obrigações é CoCos, o que me faz suspeitar da existência de humor negro nos banqueiros – reparem, se o Estado comprasse todas as acções do BPI pagava 350 milhões, mas opta por comprar umas coisas que não lhe dão direitos nem poder por cinco vezes esse valor, as «cócós»! E, como é natural, este anúncio já fez duplicar o valor das acções «limpas» do banco.
É por isso, com toda a ponderação, que reconheço que existe a possibilidade de Ulrich estar simplesmente a desejar para os restantes portugueses a austeridade que lhe tocou a ele – o que faria dele um santo e não o miserável canalha que parece.
Fonte:«Jornal Avante»
Enviado por um colaborador

Tejo cada vez mais poluído

 A Quercus admite apresentar queixa à União Europeia contra Espanha por desviar indevidamente água do rio Tejo.
A associação ambientalista acusa as autoridades daquele país de não reporem a água, nem em quantidade e nem com a frequência que deveriam – explicou ao SOL Carla Graça, coordenadora para o grupo da água da Quercus.
«Há meses que em Espanha se fala no facto de o Governo estar a retirar água do Tejo para o Segura, devido à agricultura intensiva do país, que consome a maior parte dos recursos hídricos disponíveis», disse a responsável, referindo-se sobretudo à Andaluzia: «Se Espanha fez os transvases sem aviso prévio a Portugal, há uma violação das regras comunitárias». A Quercus vai agora estudar internamente se existe base jurídica para uma queixa à Comissão Europeia.
Mas a questão dos transvases não é a única a preocupar a associação. Também em estudo está a possibilidade de a Quercus alertar a UE por não haver realmente «uma gestão partilhada das bacias hidrográficas conjuntas» dos rios ibéricos.

Governo defende Espanha
No início da semana, o diário espanhol El País revelou que Espanha reduziu o caudal do Rio Tejo abaixo dos limites mínimos, invocando o estado de emergência por se verificar este ano a pior seca desde 1912.
Além disso, segundo o jornal, as águas estão totalmente poluídas e contaminadas. Bruxelas já deixou vários avisos a Espanha pela contaminação dos seus recursos naturais, incluindo o Tejo, ameaçando com multas de 20 a 50 milhões de euros ao ano.
Em Portugal, no entanto, o Ministério do Ambiente garante que não recebeu qualquer pedido de Espanha para reduzir o caudal, como é estipulado pela Convenção de Albufeira. «Não recebemos qualquer pedido oficial no sentido da redução do caudal no rio», assegurou ao SOL fonte do gabinete de Assunção Cristas. O Ministério do Ambiente alega que Espanha está a cumprir os caudais mínimos impostos por aquela Convenção que gere os rios ibéricos e que, por isso, não faz sentido existir qualquer pedido. «Até 24 de Junho, já entrou em Portugal 89% do volume mínimo acordado, que corresponde a 2.410 hm3», acrescenta o Executivo.
Mas a responsável da Quercus deixa um alerta: «Basta que Espanha não envie água para Portugal durante o tempo em que o caudal não é medido (duas vezes por mês, em Cedilho e Muge) para isso ter consequências catastróficas».
A situação está a preocupar cada vez mais os ambientalistas e movimentos cívicos. Com a diminuição dos caudais, «os agentes de contaminação, e determinadas bactérias, ficam mais concentrados», diz outra fonte da Quercus.
Além de as águas virem contaminadas de Espanha, Paulo Constantino, porta-voz do movimento cívico Protejo, acusa o Governo português de também não estar a tratar bem do problema de poluição do rio: «Até chegar ao Atlântico, desde a Beira Interior ao Ribatejo, existem várias estações de tratamento de águas que não tratam convenientemente os resíduos».
O responsável dá vários exemplos práticos das consequências nefastas da má qualidade da água: diminuição do número de sáveis, enguias e lampreias – três espécies que são fontes de rendimento de várias populações locais ao longo do Tejo. É o caso de Constância, Vila Nova da Barquinha ou Almourol «Aqui, aqueles peixes diminuem de ano para ano», diz Paulo Constantino.
Por isso, nos festivais gastronómicos dedicados a estas espécies, compram-se peixes no estrangeiro: «Os pescadores de Vila Nova da Barquinha já compraram lampreia do Canadá para o festival dedicado a este peixe, por não haver ali».
«É lamentável que Portugal aceite o que é imposto por Espanha», acusa o porta-voz do movimento cívico Protejo, adiantado que a diminuição da água a vir do país vizinho também tem graves consequências em Portugal – onde 44% do território está em seca extrema.

Vai faltar água para a agricultura
«Isto obriga o país a utilizar também a maior parte da água que tem armazenada na agricultura. Se a água não chega de Espanha, e com as temperaturas elevadas que começam a verificar-se, a tendência para faltar água para regadio só vai aumentar» – lembra, por seu lado, Carla Graça.
Daí que tanto a Quercus como o movimento Protejo defendam uma gestão partilhada efectiva das bacias conjuntas, «o que, até ao momento, não se verificou».
Portugal e Espanha deviam por esta altura ter implementados os planos das bacias hidrográficas dos rios ibéricos para o período de 2012/2015. Mas ambos estão atrasados. Se em Espanha o plano está ainda em fase de consulta pública, em Portugal, as alegações terminaram em Março.
Em resposta ao SOL, esta quarta-feira, o gabinete da ministra da Agricultura e do Ambiente, assegurou, no entanto que «o diálogo e a articulação entre os dois países têm sido constantes».
«Sol»

Não é fácil partir do zero e ir por essa Alpiarça fora convidar um grupo de cidadãos para integrarem um movimento independente


É muito difícil começar. A primeira coisa é ter uma sede, um telefone, um computador e um grupo de pessoas, amigas quanto baste para se contactarem outras pessoas a integrem as listas e darem ideias.
Mesmo dentro dos independentes há sempre jogos de interesses, há sempre o emprego para a esposa, para a filha, ou para o filho. A máquina de propaganda eleitoral custa muito dinheiro. Alguém faz uma pequena ideia de quanto custa um outdoor por exemplo? Só na última campanha eleitoral a Sónia Sanfona teve 10 (DEZ) com fotos trabalhadas em paintshop e tudo e mesmo assim não chegou para ganhar.
Gabriela Coutinho
  Perguntem à Dr.ª Gabriela Pinhão quanto lhe custou a sua última campanha autárquica e os dissabores que isso lhe causou. E depois há sempre quem queira liderar e colher louros.
 Gente há que para conseguirem um lugar de vereador são capazes de tudo, até de atropelar os seus melhores amigos.
Mas tentem, duvido é que sejam capazes!

Em Roma, sê germano

O défice aumenta, a despesa sobe, a receita fiscal diminui, o desemprego dispara, as empresas fecham.
Será necessário mais algum banho de realidade ou abridor de olhos para que este governo e os economistas de serviço se convencerem que esta política é um total falhanço? Para que serviu toda esta austeridade que mandou tantos para a pobreza, que criou os sem-casa e abandonou outros tantos à miséria? Agravou Portugal e agradou à Alemanha, apenas. O austeritarismo não serve nenhuma sociedade. E, como se vê pelo estado das contas públicas, nem sequer cumpre o único objectivo a que se propõe.
Mas ainda não será desta que esta gente vai emendar a mão. Coelho, Gaspar e Relvas continuarão a afirmar que é esta a solução, só que em doses maiores ou mais prolongadas. A Europa, mais cimeira, menos cimeira, não irá resolver o problema pois as medidas substantivas não agradam à Alemanha que prolongará a agonia o mais possível. Há um dito alemão que diz que mais vale um final com um susto do que um susto sem fim. É pena. Tantos germanófilos e nenhum o segue. Nem mesmo a própria Merkel.
Font:«CM» 
Enviado por um colaborador

Próximo ano lectivo arranca entre 10 e 14 de Setembro

 O ano lectivo 2012/2013 inicia-se entre 10 e 14 de Setembro, para os ensinos pré-escolar, básico e secundário, segundo um despacho do Ministério da Educação e Ciência divulgado esta sexta-feira.   
De acordo com o diploma, divulgado pelo Ministério e que aguarda publicação em Diário da República para entrar em vigor, o 1.º período lectivo terminará a 14 de Dezembro, enquanto o 2.º decorrerá entre 3 de Janeiro e 15 de Março, começando o 3.º a 2 de Abril. 
 
As pausas lectivas ocorrerão de 17 de Dezembro a 2 de Janeiro (época do Natal e Ano Novo), de 11 a 13 de Fevereiro (Carnaval) e de 18 de Março a 1 de Abril (Páscoa). 
 
As aulas terminarão a 7 de Junho para os alunos dos 6.º, 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade e a 14 de Junho para os estudantes dos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 7.º, 8.º e 10.º anos. Para os alunos do 4.º ano do ensino básico que tenham acompanhamento extraordinário, este poderá prolongar-se até 5 de Julho. 
 
Nesta mesma data terminarão as actividades lectivas no ensino pré-escolar.
 
O despacho refere que no período em que decorrem as provas finais de ciclo e os exames nacionais, "as escolas devem adoptar medidas organizativas ajustadas para os anos de escolaridade não sujeitos a exame, de modo a garantir o máximo de dias efectivos de actividades escolares, bem como o cumprimento integral dos programas das diferentes disciplinas e áreas curriculares".
 
O Dia do Diploma, em que habitualmente são entregues certificados e diplomas aos alunos que em 2011/2012 concluíram o ensino secundário, deverá ocorrer a 28 de Setembro. 
 
O Ministério da Educação e Ciência realça, em comunicado, que as estruturas sindicais de professores foram ouvidas sobre o calendário escolar.
«RR»

ANTÓNIO MOREIRA: Demonstra vontade de levar o PS/Alpiarça para a frente



 Penso que o Rosa do Ceu já deu o seu contributo a Alpiarça, mal ou bem cabe a cada um discutir, penso que tem feito um percurso impecável na politica e assim deve continuar em áreas onde nos pode ajudar. O turismo é uma delas sem duvida e só tenho pena que não o puxem / exijam mais dele tendo em conta o papel que desempenha na direcção da região de turismo de LVT
 Vanda Nunes, advogada e a acumular experiência na CCDR e poderá ser uma mais valia para Alpiarça sem dúvida, mas ainda cedo, não creio que seja o timing ideal para retomar a liderança da câmara, simplesmente porque precisa de estar mais madura , em termos de ideias politicas claro, para agarrar novamente o projecto Alpiarça
  Antonio Moreira, é certamente uma figura a destacar e será um dos próximos eleitos, pois demonstra vontade de levar o PS para a frente. Creio que uma posição de vereador ou presidente de junta serão os papeis mais adequados ao seu perfil e proximidade de que tem junto da População. 
O cargo da presidência exige bastante em termos de capacidade intelectual e relacional. Não obstante a cultura partidária do PCP no que toca à gestão das autarquias ( que coloca alguém próximo das cúpulas do partido a assessorar os executivos), o actual presidente da Câmara não podia prescindir de um assessor com experiência desde o primeiro momento, pois apesar do seu histórico como militante e vereador na oposição, a sua formação base não lhe permite abranger todas as pastas com a diligência necessária.
Assim, a meu ver continua em aberto o cargo de líder do PS que irá destronar o PCP do seu pelouro.
De um comentarista

Redondamente um “NÃO” para uma Lista de Independentes


Não!

Serviria apenas para dividir os alpiarcenses e confundi-los ainda mais  
É legitima a pretensão, mas não contribui em nada para o desenvolvimento de Alpiarca. Seria , diria, uma brincadeira engraçada de assistir, mas historicamente já provou ter resultados desastrosos, para Alpiarça. 
Veja o histórico da distribuição de votos em Alpiarça nos últimos 6 anos e perceberá porquê  
Mas se está descontente, deve concerteza lutar por mudar o que está mal, mas há estratégias que são contra-producentes e a desunião nunca fez a força  
A historia tem provado que as grandes ideias não são as sonhadas, mas sim as concretizadas. É por isso importante concretizar as iniciativas, as acções, os eventos e os movimentos, para depois aspirar a mais, ou seja aspirar à confiança dos Alpiarcenses  
Só o PCP tem conseguido manter uma certa coerência neste campo, e mesmo que o ultimo evento no largo dos Águias tivesse preenchido com pessoas de fora (+ de 70% pelo que me apercebi) não deixou de marcar presença e constituir com mais um ponto politico a favor do grupo partidário que governa Alpiarça  
Há até outras formas de contribuir para o desenvolvimento de Alpiarça que não necessitam de ter o carimbo politico, alguns exemplos:
-Associação de Produtores
-Associação dos Amigos da Casa Museu dos Patudos
-Associação para o turismo e produtos artesanais
-Movimento focado nos jovens e seu desenvolvimento
- Associação para o empreendedorismo
....
Bom, penso que formas alternativas para contribuir para uma Alpiarça melhor não faltam, o que falta é vontade e meter mãos á obra. Dinheiro também é claro. Mas, havendo falta de recursos, use as instalações que Alpiarça possui para o efeito e realize umas jornadas, convide a população a participar e discuta os problemas e encontre as soluções. Nesse ponto e só nesse ponto, reflicta sobre a melhor forma impor a mudança que Alpiarça tanto preciso.
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Ser idoso em Portugal: espero e desespero!


Por: Anabela Melão
Dados recentes revelam que cerca de metade da população portuguesa vive em situação de menor qualidade de vida. E, nalguns casos, mesmo de pobreza. Um estudo da OCDE evidencia que Portugal é um dos países onde existe maior desigualdade na distribuição do rendimento. A pergunta é se, efetivamente, há (ou não) uma co-relação entre pobreza e desigualdade. A pobreza é já, também, uma forma de exclusão social, o que significa que não existe pobreza sem exclusão social. Pese embora, o contrário não seja verdade. Existem formas de exclusão social que não implicam pobreza. O exemplo mais visível é o do isolamento social a que os idosos são remetidos, resultante não necessariamente da pobreza, mas da estrutura organizativa da sociedade, que desvaloriza o estatuto e o papel social da pessoa idosa. Mas disso falaremos outra hora. A pretexto de a economia familiar não permitir a atenção devida, opção feita entre os estudos dos filhos/netos. Ou de a harmonia familiar sair lesada com a convivência eventualmente conflituosa de gerações. Ou de, simplesmente, os filhos não terem a estrutura moral/educacional devida para devolver a dedicação prestada.
A incidência da pobreza diminui à medida que a densidade populacional aumenta, dizem os especialistas. No meio rural, a incidência de pobreza é consideravelmente maior relativamente às áreas mais urbanizadas, fator em parte devido ao elevado grau de envelhecimento populacional de algumas zonas de baixa densidade. O mundo em que vivemos depara-se com grandes problemas suscitados pelo envelhecimento populacional, desde o declínio da população ativa, ao envelhecimento da mão-de-obra, à pressão sobre os regimes de pensão e as finanças públicas, à premência de se criarem redes formais de prestação de cuidados e serviços aos idosos. Mas não esqueçamos, ainda, aliado a tudo isto, situações de maus-tratos infligidos em contexto familiar e institucional. Estudos recentes da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apontam para uma primeira sociografia da vítima (mulher, entre os 65 e 75 anos, reformada, a residir no meio urbano) e do agressor (cônjuges, filhos do sexo masculino entre os 35-45 anos).
A definição do conceito de abuso de idosos não é consensual, nem social nem sequer juridicamente, mas é, pelo menos, certo que se trata de um comportamento destrutivo dirigido a um adulto idoso num contexto de confiança e cuja frequência (única ou regular) provoca sofrimento físico, psicológico e emocional: Para além de constituir uma séria violação dos direitos humanos. Esta é uma definição adotada pelo Conselho de Europa e pelas Nações Unidas. O conceito integra vários tipos de mau trato, do abuso físico, psicológico, material e financeiro, à negligência ativa e passiva. Todos igualmente preocupantes e reprováveis.
Os idosos tendem, na incompreensão das atitudes a que são vetados mas na tentativa de as aceitar, minimizando as expetativas de um culminar de vida com o sossego merecido, a inculcar atitudes de culpa, de baixa auto-estima, de isolamento social, de comportamentos depressivos, reforçando as suas dependências e agravando o estigma social que sentem gerado à sua volta.
Os maus-tratos às pessoas idosas são, diria que são essencialmente, um problema de Direitos Humanos. O que deve chamar a nossa atenção para essa violência, camuflada ou percetível, do dia-a-dia, explicando ao idoso que nada nem ninguém tem o direito de infligir na sua honra ou na sua pessoa qualquer tipo de destrato, negligência ou menosprezo. E denunciando à comunidade, e, sendo caso disso, às autoridades competentes, situações deste tipo.
Um país mede-se pela sua atitude para com as crianças, mas é bom que não nos esqueçamos que se mede, igualmente, pela sua atitude para com os mais velhos. A quem devemos, nada mais nada menos que a vida. Ou seja, muito do somos. A seu tempo, trataram-nos com enlevo e dedicação. Hoje, chegou a nossa vez de retribuir. É um género de justiça distributiva de afetos.
A via das políticas sociais é claramente insuficiente, importa pensar em políticas económicas que, em paralelo com as políticas redistributivas, potenciem a interrupção do ciclo persistente da vulnerabilidade e da exclusão social. Parece, a final, relativamente evidente que, em Portugal, existe uma forte relação entre desigualdade social e pobreza. A luta contra a pobreza e pela solidariedade global não pode ser travada sem primeiro se reconhecer que, independentemente dos avanços civilizacionais no desenvolvimento social e humano, a pobreza, a exclusão e as desigualdades sociais se agravaram em todo o mundo nos últimos 50 anos. Combater a pobreza e a exclusão social implica tomar consciência deste fenómeno complexo e multidimensional ponderando as principais causas que levaram à atual crise económica, financeira e social. É preciso reconhecer que a institucionalização de uma vida consumista  e sem uma orientação clara e ética da economia para as pessoas contribuiu para esta grande disparidade, agravada pela atual crise, entre muitos ricos e muito pobres, e em que os idosos estão confrontados, como nunca, com condições de subsistência não experimentadas por gerações anteriores.
Em prejuízo do princípio da transparência e da verdade, os agentes económicos, sociais e políticos acomodaram-se num comportamento aparente em que, por detrás de uma ilusória saúde de status quo, se escondia uma realidade que é, hoje e sê-lo-á, cada vez mais, uma doença crónica. Esta cedência fácil à aparência e à ilusão em nada ser viu o combate à pobreza, à exclusão e às desigualdades sociais, mas limitou-se a servir prémios de gestão e a uma redistribuição injusta do rendimento disponível, num círculo vicioso de agravamento das desigualdades sociais e da coesão económica e social.
O grande, grave, e talvez, maior, problema destes tempos críticos é ter permitido, em termos globais, que as sociedades, nomeadamente, as gerações dos tais “filhos” se endividassem face ao estímulo de um consumo incentivado pelo crédito fácil e que redundou em enormes sacrifícios para as atuais e para as gerações vindouras. Com os idosos a sofrer de permeio. Esta globalização (mercantil e não humana) agravou as desigualdades sociais, orientada numa perspetiva agressiva de mercado, e, que se tendeu – muitas vezes, conscientemente - a esquecer a pessoa humana como principal destinatária e centro principal do progresso económico e social.
Concluindo, distrairmo-nos um minuto que seja neste propósito de forte e persistente combate à pobreza e à exclusão social é já suficientemente oneroso face à dimensão quantitativa e qualitativa do fenómeno.
E a prova de que esta é uma preocupação sentida é acordar às duas da manhã para escrever estas linhas e, com o coração nas mãos, perguntar-me, como é que um animal solitário como eu acabará os seus dias numa casa em que perderá pelos cantos, de que esquecerá os recantos, e em que os livros e os seus objetos de culto serão, por fim, a sua única e certa companhia.

Os políticos actuais, são como os eucaliptos

Deveria resultar se as regras do jogo democrático funcionassem.
Mas infelizmente não é assim.
Os políticos actuais, são como os eucaliptos.
Para crescerem e sobressaírem, tudo secam à sua volta.
Hoje em dia quem não tiver um lobby montado dificilmente consegue fazer alguma coisa.
Alguém imagina que a famigerada dívida deixada pelo PS poderia ser renegociada por um grupo de cidadãos, ainda que eleitos?
Quando pedissem uma audiência para renegociar a dívida a primeira pergunta que colocariam seria: mas a que partido pertencem?
Mesmo dentro dos partidos há facções que são vistas com outros olhos na altura de receber benesses.
Há que tentar alterar o estado de coisas mas neste mar o polvo é quem mais ordena.
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Rendimento garantido e carros de luxo à porta

Metade do bairro do Vale da Amoreira, na Margem Sul, nem parece de famílias carenciadas: de um lado, carros velhos e ferrugentos, muitos abandonados – mas noutra parte do bairro brilham os automóveis de alta cilindrada da marca Audi, Mercedes, BMW, cada um para cima de 50 mil euros.
  Vale a pena ler a diferença entre o que é apresentado oficialmente e a realidade.
 http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/rendimento-garantido-e-carros-de-luxo-a-porta

sexta-feira, 29 de junho de 2012

E se surgisse uma lista de Independentes?

Caros Amigos, e se surgisse uma lista de Independentes, sim de Verdadeiros independentes, daqueles que se estão pouco borrifando para joguinhos politico/partidários  e se apresentassem como candidatos á Junta, Câmara Municipal e Assembleia Municipal, acham que iria resultar? 
 Por vezes determinadas movimentações, de pessoas inteligentes, em conferencias particulares cheira a coisa, e pelo que parece uma dessas listas vai surgir, recheada de gente de várias gerações, sim dos 25 ao 55, gente capaz, com provas dadas, útil,em resposta aquele que dizem que só tem o nome do pai, e com vontade de fazer algo pela sua terra e sem vontade de politiquices e historias mal contadas.
 Acham que iriam ter sucesso?? 
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Preço do gás e eletricidade aumenta a partir de domingo

 Empresas e famílias vão, a partir de domingo, ver as suas faturas de gás e eletricidade agravadas, altura em que entram em vigor os aumentos das tarifas reguladas e transitórias, decididas pelo regulador energético.
 A atualização de preços definida pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e decorrente dos compromissos assumidos pelo Governo com a troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), com vista à liberalização do mercado do gás e da eletricidade, tem como objetivo levar o consumidor a escolher um fornecedor em regime de mercado livre.
Assim, a partir de 1 de julho, as famílias consumidoras de gás natural verão a sua tarifa regulada aumentada em 6,9 por cento, um valor que vigorará até 31 de dezembro, altura em que a ERSE anunciará um outro aumento, desta vez uma tarifa transitória, tendo em vista o mercado liberalizado. A partir dessa data, haverá revisão de tarifas transitórias de três em três meses.
Dentro deste aumento de 6,9 por cento para os domésticos estão os clientes com consumo anual inferior ou igual a 500 metros cúbicos, ou seja, a maioria dos pequenos consumidores.
Segundo a ERS, os consumidores terão de optar até 31 de dezembro de 2015 por um fornecedor de gás liberalizado. Atualmente, quem está no mercado é a Galp, que oferece um pacote de gás e eletricidade, e a EDP que já prometeu também avançar para uma oferta dual.
Também as empresas verão a sua fatura de gás agravada em 7,4 por cento. A entidade reguladora irá fazer uma revisão trimestral desta tarifa também até 31 de dezembro de 2015.
Em relação à fatura de eletricidade, os primeiros a serem afetados por aumentos definidos pela ERSE são as empresas, que sofrerão um agravamento de 2 por cento, sendo que os consumidores domésticos continuarão com a mesma tarifa até 31 de dezembro, altura em que entrarão em vigor as tarifas transitórias, que à semelhança do gás natural, serão sempre revistas trimestralmente até 2015.
Perante uma alteração profunda do mercado regulado no gás e na eletricidade, as operadoras estão já a tentar cativar os clientes para o mercado livre, como é o caso da EDP, Galp e Endesa, para além de pequenos comercializadores.
Lusa

Quem se perfila para candidato à câmara pelo PS?



 TERÁ ANTÓNIO MOREIRA PEDALADA PARA SER PRESIDENTE DA CÂMARA?

 Li aqui que:
Anónimo disse...”
Mas quem será então o futuro candidato a presidente por parte do PS em Alpiarça?
Vanda Nunes
Rosa do Céu
António Moreira
Pelo que sei todos eles se querem candidatar mas o lugar é só um vamos ver as cenas dos próximos episódios
Ou seja, parece que é os mesmos às mesmas.
Rosa do Céu
Custa-me a acreditar que o "Quim" com o lugar que tem no Turismo e como já está reformado que se venha outra vez meter na boca do lobo, até porque me parece que o povo de Alpiarça não gosta assim muito dele, até porque é uma pessoa que desde que se afastou lá para o Turismo nem sequer já toma um café nos “Águias” como era seu hábito. Apenas desce à baixa de Alpiarça aos sábados para comprar o seu "Expresso".




Quanto à Dr.ª Vanda Nunes agora que tem um lugar na administração da Emel que lhe foi oferecido pelo amigo António Costa, presidente da câmara de Lisboa, com direito a C5 de serviço e tudo que estaciona todos os dias à porta, custa-me a crer que se venha chatear a vir candidatar-se a esta terreola de atrasados mentais.
 
Ou será desta que o Moreira terá um lugar de vereador que pelo que sabemos lhe foi negado há uns anitos atrás? É que sinceramente por muita vontade que tenha o homem não tem pedalada para ser presidente de câmara.
António Moreira
  O que se fala é que se têm feito umas reuniões para lançar nomes de cabeças de cartaz e a borra vai sempre dar ao mesmo lagar, não há nomes sonantes para as listas do PS.

 

ZUMBA...NO "ÁGUIAS"


Volta amigo Rosa do Céu que estás perdoado!

 E não é que esta é mesmo uma boa ideia. ("Que tal um "repuxo" para a Biblioteca Municipal?":). Ao ridículo que esta terra chegou. Uma biblioteca municipal sem ar condicionado para os utentes e funcionários. Depois queixam-se que as pessoas andam insatisfeitas e só sabem criticar.
Nos tempos de hoje, com temperaturas altíssimas quem é que consegue trabalhar com um calor insuportável?? Queria ver se o ar condicionado da sala do Sr. Presidente da Câmara avariasse, se o Chefe de Gabinete não punha logo os funcionários em sentido para o irem arranjar.

Volta amigo Rosa do Céu  que estás perdoado
Isto é mesmo demais! O Partido da defesa dos trabalhadores e das boas condições de trabalho permite que haja pessoas a trabalhar em condições precárias!
Volta amigo Rosa do Céu que estás perdoado!
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Que tal um "repuxo" para a Biblioteca Municipal?":

Que tal um "repuxo" para a Biblioteca Municipal?


 Constou-me que na Biblioteca Municipal o aparelho de ar condicionado se avariou há muito tempo e ainda não foi arranjado.
Será por falta de verba...? Ou por: falta de verbos: decidir, mandar, arranjar, fazer, resolver...?
Não é por nada, mas parece-me que os utentes têm direito a ter conforto e bem estar quando frequentam a Biblioteca. Não acham?
Então e os funcionários não têm o direito de ter boas condições de trabalho? Já que passam lá o dia todo a trabalhar se calhar devia pensar-se neles até em primeiro lugar, não acham?
Ou isto revela uma mentalidade burguesa e só os patrões têm direito a estas coisas boas, como estar a trabalhar sem sofrer com o calor?
Talvez fosse bom retirar algum dinheirito da Festa do Melão e arranjarem o ar condicionado, sim porque desde que começou a correr bem, esta festa já foi usurpada à Junta de Freguesia.

 Agora a Junta só tem mesmo direito ao emblema nos cartazes de divulgação da Festa.
Portanto, é só menos uns trocos para a dita festa e a Câmara pode mandar arranjar.
Ou então ponham também relva no chão da Biblioteca, que assim sempre fica mais fresquinho! 
E um repuxo também não ficava nada mal!
Os utentes até podiam ler deitados e bem contentes de tão fresquinhos que ficavam.
Pronto, agora não digam que o pessoal não dá boas ideias e só sabe fazer críticas.

Abençoado

A UGT já encontrou o sucessor de João Proença, apesar da passagem do testemunho só ocorre formalmente para o ano. Trata-se do típico caso da pescada, que antes de ser já o era! 
O escolhido reúne bastos requisitos para o cargo: preside ao Sindicato dos Bancários do Centro desde 2007; é líder da UGT/Coimbra; pertence ao Secretariado Nacional da central; é membro da Comissão Nacional do PS; assume-se como «um candidato de continuidade» e um «homem de consensos». 
Dir-se-ia que tais predicados bastariam, mas a coisa não se fica por aqui. Carlos Silva, o escolhido, já mostrou ser melhor do que a encomenda. Apesar da tendência social-democrata da UGT só analisar as propostas de candidatura à liderança depois do congresso aprazado para Julho, Silva já tem garantido o apoio não só de Proença como também do presidente da UGT, o social-democrata João de Deus, ambos signatários da sua lista. Entretanto, assegurou o voto de 33 organizações da UGT, o que representa 70 por cento dos votos, bem como o apoio da tendência democrata-cristã. 
Dir-se-ia, repete-se, que tudo isto bastaria para a sucessão, mas o facto é que tudo isto não é tudo e sobretudo não é o essencial. 
O essencial, o que torna Carlos Silva o sucessor ideal de Proença, está para além de cargos, funções e apoios, que não sendo despiciendos poderiam não valer um cêntimo se as características intrínsecas do Silva não fossem aquilo que são. 
E quais são elas? Em entrevista ao Expresso, há cerca de um mês, o bancário revelou as suas humanas fragilidades ao reconhecer que o assusta a «exposição mediática» do cargo e a «dificuldade gigantesca» que o mesmo representa, designadamente no respeitante ao «reboliço» das negociações políticas e sindicais ao mais alto nível. Nada no entanto que o demova da escolha feita, pois como afirma está «habituado aos gabinetes aveludados da banca», já participou numa reunião com o primeiro-ministro e a partir de Setembro vai integrar a delegação da UGT na Concertação Social e demais reuniões políticas que ocorram, onde, para além de seguir a pisadas de Proença, se propõe mostrar que é um «basista», uma «pessoa reivindicativa», «como João Proença mas mais musculado». 
O retrato que Carlos Silva faz de si próprio não ficaria no entanto completo sem a informação que prestou em entrevista concedida, também há cerca de um mês, ao Diário As Beiras, e que se transcreve: 
«Como sabe, eu sou bancário, do BES, que é quem paga o meu salário – o único que tenho e que faço questão de manter. Por isso, antes de formalizar a candidatura, fiz questão de ter uma reunião com o doutor Ricardo Salgado, a quem transmiti, de forma transparente, a minha intenção. Naturalmente que ele, enquanto presidente da comissão executiva do BES, desejou-me sorte e disse que era também um factor de prestígio para o BES ter um dos seus colaboradores como secretário-geral da UGT». 
Ou seja, temos um abençoado a caminho da liderança da UGT, capaz de «dar um murro na mesa se for necessário» e de «abandonar a sala a meio de uma reunião»... e de continuar a assinar tudo como Deus manda, perdão, como o patronato gosta, nos aveludados gabinetes da banca. Está tudo dito.
Fonte:«Jornal Avante»
Enviado por um colaborador

A Voz da Razão

Pingue-pongue

O país anda animado com o pingue-pongue entre Passos e Seguro. Leio por aí que Seguro quer mais um ano para ajustar as contas.
Passos não quer. Seguro quer ‘eurobonds’ de imediato. Passos não tem pressa. Seguro gostaria de que o BCE começasse a financiar os estados (via mecanismo de estabilidade). Passos discorda. E por aí fora, como se os dois representassem alguma coisa na intratável crise do euro. Não representam.
O futuro do euro depende da Alemanha – leia-se: da disponibilidade de Merkel para aceitar pagar parte das dívidas de terceiros. Por motivos constitucionais, eleitorais e até económicos, duvido da caridade. Ou, melhor, só acredito nela quando as rédeas do poder estiverem definitivamente em Bruxelas (e Berlim).
Quem paga, manda. Infelizmente, esta ideia funesta não passa pela cabeça dos nossos dois atletas, que continuam a bater bolas como se estivessem no torneiro de Wimbledon. Pobrezinhos: ninguém lhes disse que pingue-pongue não é ténis?
Fonte:«CM»
Enviado por um colaborador

Mãos Livres

O mais estranho é que ninguém ficou incomodado com a sentença aplicada ao deputado Ricardo Rodrigues.
A Liberdade de Imprensa, de Informação, está mesmo ao preço da chuva. Por 4950 euros, o deputado da Nação Ricardo Rodrigues ‘fana’ os gravadores de dois jornalistas da ‘Sábado’ durante uma entrevista, acaba com as perguntas que estavam a ser incómodas, não responde sobre um passado de ligações a um gang internacional condenado por burla qualificada e sobre o escândalo de pedofilia (‘Farfalha’) em que se viu enredado e no seguimento do qual se demitiu do Governo Regional dos Açores.
O interesse jornalístico e público era indiscutível. O Tribunal da Relação considerou "justificada pelos factos" a crónica de um jornalista que escreveu que "Rodrigues esteve envolvido com um gang internacional na qualidade de advogado, sócio e procurador de uma sociedade offshore registada algures num paraíso fiscal..." e, para mais, Rodrigues era, na altura da entrevista, coordenador da Comissão de Combate à Corrupção. Um especialista em offshores, com um percurso que vai de deputado a membro do Conselho Superior do Ministério Público e da Comissão da Ética, Cidadania e Comunicação. Uma bizarria para quem não entende que a transparência é inerente a um cargo público, e que não se apaga um passado obscuro metendo gravadores ao bolso. A decência é que foi apagada de vez quando, já arguido, foi nomeado para o Centro de Estudos Judiciários. Curiosamente, foi a ausência de antecedentes criminais (pois...) e a sua actividade profissional que motivaram para o Tribunal a pena de uma multa e não de prisão pelos crimes de atentados contra a liberdade de imprensa e informação pelos quais foi condenado. Ou seja, ser deputado, jurista e membro destas coisas todas que implicam conhecimento da lei e comportamentos exemplares serviu como atenuante e não como agravante.
Como representou a Ética e a Cidadania numa comissão que lida com a Comunicação Social, leva uma pena mais leve... como é deputado e agiu de "uma forma irreflectida" ao abafar os gravadores, tem só uma multa. O mais estranho é que ninguém ficou incomodado com a sentença. A classe jornalística já acha fantástico a criatura ter sido condenada e os políticos reagem, como sempre, à Liberdade de Informação de acordo com o valor que tem: 4950 euros! 
Enviado por um leitor

Pedir contas não é um direito, é uma obrigação

Não posso estar mais de acordo com o que escreve. Pedir contas a uma governação não é um direito, é um dever, é uma obrigação (A oposição tem o direito de pedir contas).
Me diz que os da CDU tinham um programa para cumprir, e não o fizeram e provavelmente não o farão até fim do seu mandato.
Claro que isso é mau. Mas quantas câmaras, quantos governos cumprem os seus programas? Nós ficaríamos felizes se cumprissem metade do que prometem, mas nem isso fazem. Me diga os do PS cumpriram os seu programa? Governaram bem? Se governaram então porque perderam para os da CDU?
Pelo que sei tiveram governos da cor. Tiveram dinheiro a jorro ao ponto de outros presidente de câmaras do distrito se questionarem como era possível cair tanto dinheiro em Alpiarça. Mas concordará certamente que nem tudo correu de feição aos do PS. Penso até, pelo que leio, que em certa altura deram o passo maior do que a perna e se desequilibraram. Ou haveria "guerrinhas" internas para ascenderem ao Poder? Não foi neste jornal que li que um tal de António Moreira quis passar de presidente de junta para vereador e levou chumbo do presidente Rosa do Céu, aparecendo a se candidatar um tal de Marques Pais que tinha sido corrido pelo mesmo Rosa do Céu? Não acha que os do PS meteram também e demais os pés pelas mãos e que deram aso a perderem nas urnas, quando o tal de Rosa do Céu saiu para o Turismo, deixando tudo endividado ao ponto de a tal Vanda Nunes ter de recorrer a uma ajuda bancária para pagar dívidas de curto prazo?
O PS quer ganhar em Alpiarça? Não sei não! Há uma conotação muito negativa do PS com a "troika", basta andar atento às sondagens para perceber que o povo português continua a penalizar muito o PS, porque não só foi o sr. Sócrates que assinou o acordo com a troika, como meteu o país no buraco em que se encontra.
Outros neste jornal falam em que os da CDU não aproveitam o dinheiro que recebem. Mas não reconheceram todos já que houve cortes drásticos nas verbas que chegam do governo central às câmaras? Como é governar uma casa sem dinheiro?
Os comentadores que aqui escrevem e que provavelmente pertencerão à bancada do Ps na assembleia municipal, vão continuando a comprar o que comprovavam sem o subsídio de férias e o subsídio de natal? Imaginem o que será governar uma casa endividada e ainda por cima com cortes e mais nas receitas. 

Se ganharem nas urnas para o ano que vem, não esqueçam que sereis vós que tereis de prestar contas!!!
Por:  Hugo Caipira