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sábado, 30 de junho de 2012

Em Roma, sê germano

O défice aumenta, a despesa sobe, a receita fiscal diminui, o desemprego dispara, as empresas fecham.
Será necessário mais algum banho de realidade ou abridor de olhos para que este governo e os economistas de serviço se convencerem que esta política é um total falhanço? Para que serviu toda esta austeridade que mandou tantos para a pobreza, que criou os sem-casa e abandonou outros tantos à miséria? Agravou Portugal e agradou à Alemanha, apenas. O austeritarismo não serve nenhuma sociedade. E, como se vê pelo estado das contas públicas, nem sequer cumpre o único objectivo a que se propõe.
Mas ainda não será desta que esta gente vai emendar a mão. Coelho, Gaspar e Relvas continuarão a afirmar que é esta a solução, só que em doses maiores ou mais prolongadas. A Europa, mais cimeira, menos cimeira, não irá resolver o problema pois as medidas substantivas não agradam à Alemanha que prolongará a agonia o mais possível. Há um dito alemão que diz que mais vale um final com um susto do que um susto sem fim. É pena. Tantos germanófilos e nenhum o segue. Nem mesmo a própria Merkel.
Font:«CM» 
Enviado por um colaborador

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