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terça-feira, 31 de julho de 2012

Como tem pago a CDU? Com poupanças na gestão corrente ou servindo-se de um empréstimo que não tem sido amortizado?

 Foram? Mas ainda deu para comprar carrito à conta da Junta?
Se as dívidas andam "agora" a ser pagas, quer dizer que a prioridade era criar mais endividamento?
Tenho de ir para as "novas oportunidades" para tentar perceber que para pagar uma dívida é necessário aumentar a despesa.
Aquilo a que chama "roupa suja", chamo eu transparência.
Nada como saber a verdade em vez de guardarem cartas na manga para a batota política.
Afinal quantos milhares são? 1,2,100?
Seria bom esclarecer os munícipes...
É que os eleitores podem ficar com dúvidas como ficaram quando a CDU não quis pedir uma auditoria às contas da Câmara.
Estranho não?
Ou será uma história mal contada?
 Como tem pago a CDU? Com poupanças na gestão corrente ou servindo-se de um empréstimo que não tem sido amortizado?
É que pagar, é liquidar ou amortizar e não canalizar dinheiro que não foi obtido à custa de poupança e de racionalização de meios, mantendo ou aumentando a dívida.
A velha história do lençol curto que se tapa a cabeça destapa os pés e vice versa.
Ficam muitas dúvidas e suspeições e nenhuns esclarecimentos com as cartas e os dados financeiros em cima da mesa.
Por isso não se preocupe. Não são favores políticos encomendados.
Ponham a verdade em cima da mesa e à consideração dos Alpiarcenses, doa a quem doer.
Faça-se uma auditoria independente a todas as contas dos organismos municipais, e que seja dado conhecimento público do relatório, com valores e com os nomes dos responsáveis por cada dívida.
Haja transparência!

Se calhar até nem temos maus políticos, temos é maus eleitores

 As freguesias do concelho de Alpiarça são muitas e obrigam a grandes deslocações pelo que a Junta precisava de um carro.
Nem sei como o Marques Pais conseguiu ser presidente da junta montado numa acelera.
Se não fosse um homem honesto e atento às despesas com o dinheiro público escusava de ter apanhado chuva e frio.
Gastava o dinheiro que não havia num carro, e quem viesse a seguir que se amanhasse.
Afinal o povo de Alpiarça acabou por ser ingrato e de nada valeu a honestidade, a dedicação e a luta para por as contas em dia.
Se calhar até nem temos maus políticos, temos é maus eleitores.

Foram uns gestores à altura dos seus pares da Câmara Municipal: "quem vier a seguir que pague as facturas"

Só foi pena aqueles milhares de euros que não pagou à segurança social, mais aquela multa milionária que também se esqueceu de pagar, devido a despejos em zonas não permitidas.
Desconheço o valor exacto de ambas, porque a actual presidente não é de vir para a praça pública lavar a roupa suja da politica, mas que foram muitos milhares de euros, isso garanto que foram.
E quem é que tem andado a pagar essas dividas, quem é...?
O Sr. Pais?.... O Sr. Moreira?
Claro que não. Tanto um como outro, foram uns gestores à altura dos seus pares da Câmara Municipal: quem vier a seguir que pague as facturas.
Essas dividas começaram a ser pagas, apenas e só, neste mandato.
Não posso deixar de sorrir quando vejo estas pessoas serem apelidadas de bons gestores, e pensar com os meus botões: serão autobiografias ou favores políticos encomendados? 
 Noticia relacionada:
"A Junta de Freguesia foi o orgão eleitoral mais di...": 

Desde que o Executivo da CDU tomou posse já gastou quase 4 milhões de Euros

A que se refere o comentador("CDU PREPARA-SE PARA O SEGUNDO MANDATO NA CÂMARA, G...":)?
Pretende que continue a "festa" do despesismo?

Se é para gastar dinheiro que não há, indico-lhe já meia dúzia de nomes que nesse campo estão muito melhor cotados.

Veja com os seus olhos os gastos de 2009 e os anos seguintes e tire as suas conclusões:

http://www.despesapublica.com/entidades/View?ID=520E49F9BB164E4BAA0649F5B647DC7E

Achar que bons politicos são aqueles que fazem obras sem olhar à tesouraria é que nos levaram ao estado financeiro em que o País está.

Mas foram feitas muitas obras... Centro Cultural de Belém, Casa da Música, Estádios de futebol, expo, autoestradas por todo o lado, e pouco faltou para termos um TGV e um novo aeroporto para meia duzia utilizarem e milhões pagarem.
Não será já tempo de acabar a festa e estes foliões
 Noticia relacionada

A Junta de Freguesia foi o orgão eleitoral mais difícil de conquistar pelo PCP.

 "O Sr. Pais deve fazer parte do pódio dos melhores presidentes de Junta"

O Sr. Marques Pais que organizou a Junta e permitiu que quem veio a seguir encontrasse condições para trabalhar.
Bons presidentes são os que conjugam o funcionamento dos organismos com boa gestão financeira.
Fazer as obras necessárias (e não algumas de necessidade duvidosa) e deixar os organismos com boas contas são os atributos que se pede a um bom gestor público.
Se bastasse fazer obras, o Jardim da "mamadeira" seria um dos campeões.
Mas, prefiro quem faça menos mas que não deixe as contas para TODOS pagarmos.
Por isso penso que o Sr. Pais deve fazer parte do pódio dos melhores presidentes de Junta.
Não foi por acaso que a Junta foi o orgão eleitoral mais difícil de conquistar pelo PCP.

Artesanato na Casa dos Patudos

A partir do próximo dia 4 de Agosto venha visitar artesanto de Alpiarça na Casa dos Patudos.

 
«CMA»

CDU PREPARA-SE PARA O SEGUNDO MANDATO NA CÂMARA, GANHANDO À “TANGENTE”


 
“A roda da roleta não irá cair no mesmo sítio três vezes”

Tudo indica que a CDU ganhará as próximas eleições autárquicas mesmo não apresentando “trabalho feito” neste mandato.
Muitas pessoas preferem o actual executivo com as devidas “mudanças de cadeiras” do que o PS/Alpiarça na governação.
Uma razão forte: o PS/Alpiarça não tem pessoas capazes nem credíveis para derrotar a CDU.
Basta ouvir a opinião de muitos alpiarcenses e a maioria prefere os “que estão” do que pessoas desconhecidas ou “incapazes”.
Quem poderá alterar os “pratos da balança” será Vanda Nunes (foto) que deixou fortes marcas no pouco trabalho que fez quando desempenhou o cargo de presidente.
No entanto existe a dúvida se Vanda Nunes trocará o lugar que ocupa numa grande empresa para se candidatar a presidente da Câmara, onde ganha “três vezes” mais que ser presidente da Câmara de Alpiarça.
De todos os outros possíveis candidatos socialistas nenhum oferece garantia de conseguir destronar o candidato, que ainda não se conhece, da CDU, o que noutras palavras clarifica o eleitorado que escolherá a CDU com a garantia da entrada de Joana Serrano que para o efeito deixará o cargo de presidente da Junta de Freguesia.
Está mais que provado que “a roda da roleta não irá cair no mesmo sítio três vezes”
L.A.

Joana Serrano, Presidente da Junta de Freguesia no " Festival do Melão"

Uffa, que calor!.......
  NR: Os nossos agradecimentos a Joana Serrano por nos ter permitido  a  publicação da sua foto
(Autor da foto F. Santos/Chana)

Fundação Calouste Gulbenkian apoio o Projeto Preservação, Organização e Estudo do Arquivo Fotográfico de José Relvas

Foi recentemente aprovado pela Fundação Calouste Gulbenkian o Projeto Preservação, Organização e Estudo do Arquivo Fotográfico de José Relvas apresentado pela Câmara Municipal de Alpiarça/Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça no âmbito do Concurso Projetos de Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais promovido pelo seu Serviço de Bolsas e Educação.
O Arquivo Fotográfico da Casa dos PatudosMuseu de Alpiarça é constituído por fotografias do século XIX e inícios do século XX, dele fazem parte mais de duas mil imagens em diversos suportes, boa parte das quais resultantes da atividade como fotógrafo de Carlos Relvas, mas também dos filhos José Relvas e Margarida Relvas Navarro.
Do Arquivo Histórico da Casa dos Patudos fazem parte um acervo fotográfico, bibliográfico e documental, este último ilustrando as diversas facetas do político, agricultor, colecionador de arte e músico.
Com este projeto pretende-se garantir a salvaguarda e o acesso a estas imagens. Salienta-se o seu uso em futuras exposições, assim como em ações pedagógicas e educativas e outros projetos de comunicação a desenvolver, bem como para estudos e investigações centradas em temas de natureza afim com a vocação da Casa dos PatudosMuseu de Alpiarça.
«CMA»

RSI: 22 recusaram trabalhos propostos pela Câmara do Porto

A Câmara do Porto revelou esta segunda-feira ter comunicado à Segurança Social, para efeitos de corte do Rendimento Social de Inserção (RSI), que 22 beneficiários daquele apoio recusaram os trabalhos propostos pela autarquia, no âmbito do programa Contrato-Emprego-Inserção+.

Até agora, a autarquia propôs trabalho a 79 beneficiários do RSI, maioritariamente na área da jardinagem, número que pensa alargar às duas centenas, até ao final do ano. Em todos os casos, a câmara paga um pequeno complemento remuneratório, que inclui subsídio de alimentação e transporte.
"Vinte e dois, num total de 70 e tal, não aceitaram e a Segurança Social foi notificada do facto. Não espero que venham a perder o RSI, espero é que já tenham perdido", disse Rui Rio, presidente da Câmara, ao visitar alguns locais onde 59 beneficiários do RSI estão a exercer funções de jardineiro.
O autarca do Porto defendeu que o país "deve exigir" uma contrapartida em trabalho às pessoas a quem paga o RSI. "É isto que Portugal deve fazer, sempre o devia ter feito, mas agora ainda mais, porque agora temos mais gente no RSI por força da situação social", declarou.
De contrário, "estamos a incentivar aquilo que muitos acham, ou seja, que a sociedade tem obrigação de lhes dar qualquer coisa sem que eles prestem qualquer contrapartida", acrescentou.
«Correio da Manhã»
Enviado por um colaborador

Para o Estado dar é preciso que haja dinheiro acumulado

E quem é o Estado? Desde que nos forçaram a entrar para a moeda única
que deixou de ser possível por as rotativas da Casa da Moeda a trabalhar.
Assim, para o Estado dar é preciso que haja dinheiro acumulado.
Ora se as rotativas já não trabalham, os grandes tubarões colocaram o dinheiro em offshores, resta que alguém pague impostos.
O caro amigo, por cada 5 melões que vende está disposto a dar 2 ou 3 ao Estado para a população idosa e que vive da reforma?
Não me parece, assim como a maioria dos portugueses estão afogados em impostos e taxas.
O que tem de mudar é toda a gente pensar que o Estado é o paizinho da sociedade.
Voltar a poupar em novo para preparar a velhice, resistindo aos apelos do marketing ( o carro novo com XPTO, a casa com luxos dispensáveis, as motos de grande cilindrada, as férias em sítios paradisíacos, etc).
Os filhos passarem a acudir aos pais na velhice em vez de sugarem tudo o que os pais tinham e abandoná-los quando não há mais nada para sacar.
E sim, exigir que quem nos (des)governa respeite o povo, que em cada 10 políticos despeçam 8 e que quem rouba o povo com os BPN, parcerias público privadas, negociatas, corrupção vá mesmo parar com os ossos ao xilindró.
Mas digo-lhe já que é mais fácil juntar 1000 pessoas para ir ao futebol ou receber uma selecção do que 10 para exigir respeito, justiça e moralidade. 
Noticia relacionada:
 "devíamos mandar-lhes uns quantos melões à cabeça, ...":

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Devíamos mandar-lhes uns quantos melões à cabeça, que aqui no reboque já me estão a cheirar a azedo

Aprecio tanto quando se faz contra-informação com bocas sobre milhões que são gastos

Mas quantos milhões? 1, 2 10? Para um país inteiro onde uma parte importante da população é idosa e vive da reforma? Acho pouco. O estado devia dar mais até.

Não deviam era de dar tantas reformas aos políticos que passam pelos órgãos governativos , sejam locais , regionais ou centrais. Mas desde quando ser politico é uma profissão de desgaste rápido para terem direito a uma reforma ao fim de alguns anos ao serviço do país?

Estamos a encolher demasiado os ombros, e atirar poucas pedras contra estes malandros que nos governam. Sou contra a destruição de propriedade pública, mas em vez de assobiarmos quando algum ilustre nos visita ou visita a terra ao lado, devíamos mandar-lhes uns quantos melões à cabeça, que aqui no reboque já me estão a cheirar a azedo ou até uma batata podre para ver se percebem o quanto cheira mal esta politica de caca que só tapa buracos e não resolve coisa nenhuma, apenas amassam o povo e nos afundam em mais pobreza.... até um dia .... que em vez de batatas saíam pedras calçada 
Noticia relacionada:
 "As Câmaras gastam milhões com os clubes locais, ex...":

Diria que retrocedemos para um neo-feudalismo mascarado de democracia

 "O grave é que em nenhum lado vejo vontade de penalizar a multi-milionária Igreja com uma multa exemplar (digamos 5 ou 10 milhões de euros) por desobediência, desrespeito total pela legislação com a agravante de ser esta entidade que prega a moral"

 Diria que retrocedemos para um neo-feudalismo mascarado de democracia.
A divisão clero, nobreza e povo voltou (se é que deixou de existir), tendo havido apenas uma troca entre os dois primeiros.
Ainda hoje li no "Mirante" que em Fátima tinham feito um alojamento subterrâneo com 300 camas, contra toda a legislação existente e sem autorização da Câmara.
Depois do indeferimento camarário alteraram o pedido para "arrumos".
Tudo seria normal se fosse mais uma obra ilegal das muitas que são feitas neste País.
Mas a lei é clara! Não permite alojamentos hoteleiros abaixo da linha do solo (caves).
Pois a igreja fez as acomodações em piso -1 e, pasme-se, piso -2 !!!
O grave é que em nenhum lado vejo vontade de penalizar a multi-milionária Igreja com uma multa exemplar (digamos 5 ou 10 milhões de euros) por desobediência, desrespeito total pela legislação com a agravante de ser esta entidade que prega a moral.
Ainda vem o advogado invocar umas manhosices legais para viabilizar a obra.
Fosse um particular que tentasse desenrascar-se e tinha "N" entidades a persegui-lo o resto da vida.
Por isso temos os senhores feudais (políticos, militares, juízes, directores do funcionalismo público,banca, grandes empresas monopolistas, etc), a Igreja (tal como a conhecemos tentando perpetuar o obscurantismo) e o povo... os eternos "parvalhões" que tudo sustentam, que se iludem pensando que são livres porque vão tendo eleições e que têm direitos iguais aos primeiros, e que vão tendo uns passeios, umas músicas pimba, a ilusão do enriquecimento através do jogo, umas discussões sobre futebol ... e vão mandando umas "bocas" (como eu faço) pensando que a sua voz chega ao céu...

De um comentarista

Jornada dupla de vitórias em Abrantes




Nos dias 28 e 29 de Julho Abrantes assistiu a um dos mais animados fins-de-semana da temporada de 2012. O Aquapolis da cidade foi palco de quatro provas que envolveram cerca de 500 atletas na disputa da 9ª etapa do Campeonato Nacional Jovem, da 3ª etapa do Campeonato Nacional de Cadetes, da 17ª etapa do Campeonato Nacional de Clubes e ainda de uma Prova Aberta.
Esta jornada dupla iniciou-se no Sábado com a prova de destreza que envolveu os atletas dos escalões de Benjamins e Infantis que após a mesma disputaram a última prova individual do Campeonato Nacional Jovem. Nesta etapa, os jovens triatletas de Alpiarça conquistaram 3 medalhas individuais: duas de ouro (Miguel Cassiano e Alexandra Santos) e uma de bronze (Afonso do Canto).
Colectivamente, o C.D. “Os Águias” de Alpiarça conquistou o terceiro lugar.
A prova de Benjamins foi disputada por 4 atletas do C.D. “Os Águias” de Alpiarça. Diogo Canoso foi 6º, Duarte Canoso 7º, David Martins 12º e Gustavo do Canto terminou na 19º posição.
No escalão de Infantis, o C.D. “Os Águias” de Alpiarça também contou com a presença de 4 atletas. Filipa Fitas classificou-se na 3ª posição do sector feminino e no sector masculino, Afonso do Canto foi 3º (e assim garantiu a 2ª posição no Ranking de 2012), Diogo Martins foi 5º e João Marques classificou-se em 10º lugar.

Em Iniciados, Ana Ferreira foi a 6ª atleta do sector feminino a cruzar a meta e com este resultado garantiu a 3ª posição no Ranking de 2012. Bernardo Aguiar foi 8º no sector masculino e Duarte Cardigo classificou-se em 13º lugar.
Miguel Cassiano e Alexandra Santos venceram mais uma vez os respectivos sectores no escalão de Juvenis e sagraram-se assim Campeões Nacionais de Triatlo. João Lopes classificou-se na 19ª posição.
A última etapa do Campeonato Nacional de Cadetes também foi disputada no Sábado e revestiu-se de especial importância porque foi também a última prova de selecção para os Europeus Youth. Nesta prova o Clube de Alpiarça conquistou mais 4 medalhas: uma de ouro (Andreia Ferrum), uma de prata (Eduarda Vidigueira) e duas de bronze (Sara Tenrinho e Ricardo Jorge).

As autarquias foram do melhor que apareceu pós 25 de Abril

O comentador anterior ("As Câmaras gastam milhões com os clubes locais, ex...":) refere e se calhar com alguma razão, que os dinheiros públicos muitas das vezes mal aplicados. Mas queria antes de mais dizer-lhe que as autarquias foram do melhor que apareceu pós 25 de Abril, porque sem estas não era possível termos as obras mais básicas mas necessárias, para aqueles que noutros tempos não tiveram. Não concordo com a sua sua afirmação, quando que o actual 1º ministro tem alguma razão quando disse que queria era salvar o país e se estava a lixar para as eleições. Pura demagogia. Como é que ele chegou a 1º ministro? Prometeu tudo e quando lá chegou rodeou-se do seu aparelho e começou por roubar os direitos a que os trabalhadores tinham, e não é por acaso que faz isso, dou só um pequeno exemplo: sabe porque é que ele não demite o miguel relvas, porque quem manda no PSD é este mesmo sr e o baixinho de gaia, marco antónio. São dois autenticos venenos para quem não está com eles, tendo por detrás o sr angelo correia. As directrizes são assim impostas e o zé povinho é que paga!..

Actualmente os ditadores preocupam-se em disfarçar as suas ditaduras, à boa maneira do nosso marquês de Pombal

Mais um post, que me desculpe o autor, em que se descobre o óbvio!
É dos livros da ciência politica, que o poder vicia e quem o tem deseja mantê-lo a todo o custo e quem não o tem deseja conquistá-lo a qualquer preço e que não são as oposições que ganham eleições mas os governos que as perdem!
Dito isto, não é pois de admirar que os autarcas vejam nos clubes, que procuram controlar por interpostas pessoas, e na camada mais idosa da população do seu concelho uma fatia a ter em conta como base eleitoral, sendo, por isso, ir ao encontro dos seus desejos e caprichos mesmo que por via disso se ressintam as finanças locais.
Não se trata de um gasto mas de um investimento com vista à vitória nas eleições seguintes!
Mas tudo isto não é novo porque já Nero, imperador romano, entendia que o povo queria pão e circo e ele enchia o coliseu de Roma de gladiadores, animais e cristãos, que forneciam o sangue, que os cidadãos romanos gostavam de ver correr na arena!
Nero não precisava de se preocupar com eleições mas enquanto os seus cortesãos e cortesãs se ocupavam com as matanças no Coliseu não se entretinham em conspirar contra si e procurando qual a melhor maneira de o assassinar, pela espada ou pelo veneno, e assim ocupar o seu lugar!
Maquiavel, no seu livro o Príncipe, também resumia esta vontade incontrolável de manter o poder com a frase os fins justificam os meios e o fim era nada mais nada menos o de manter ou conquistar o poder!
Exemplos abundam desde os Médicis, os Bórgia, até ao século XXI com Estaline, Hitler,Mussolini,Fidel Castro, Franco, Salazar, estes no século XX, e agora, em pleno século XXI,toda uma panóplia de ditadores árabes que para caírem do poder, como alguns já caíram, levaram consigo milhares e milhares vitimas como está a acontecer neste momento na Síria
e no Irão.
Actualmente os ditadores preocupam-se em disfarçar as suas ditaduras, à boa maneira do nosso marquês de Pombal, com seu despotismo iluminado, marcando eleições que vencem, adquirindo delas a legitimidade necessária, manipulando eleitores, criando todo um conjunto de barreiras de ordem legislativa que impede as candidaturas de outros cidadãos que não eles próprios ou outros por si controlados!
Não deixam, por isso, de ser ditadores e alguns criminosos que mereciam ser julgados,e condenados, pelo Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda, por crimes contra a humanidade.
Talvez um dia a história os julgue, e os condene,infelizmente, para todos nós, cidadãos que queremos e gostamos de ser livres,a titulo póstumo. 
Noticia relacionada
  "As Câmaras gastam milhões com os clubes locais, ex...":

Mais uma vez se constata que os dinheiros públicos servem as máquinas partidárias e não a população

 É mais uma forma de ser popular à conta dos otários dos contribuintes.
Tal como se chegou à conclusão que alguns dos beneficiários do RSI tinham poupanças nos bancos acima dos 100.000 euros, também nestas passeatas vão os que de outra forma não podiam ir, e os que aproveitam a borla tendo posses suficientes para irem às suas custas.
Há muito que digo que Portugal está esquematizado para duas gerações; para os jovens e para os idosos.
Os que trabalham, a chamada meia idade, só servem para descontar e para sustentar a máquina que foi criada para caçar votos.
Mais uma vez se constata que os dinheiros públicos servem as máquinas partidárias e não a população.
Quando o cidadão normal paga impostos é para que o Estado lhe trate de necessidades básicas (educação, saúde, rodovias, saneamento básico, etc) e não para comprar votos.
Mas os políticos resolvem gastar naquilo que eles acham ser prioridade: serem reeleitos mais a sua gente.
Foi por isso que ficaram todos muito melindrados quando o 1º ministro numa linguagem popular afirmou que a sua prioridade era estabilizar as contas e não trabalhar para ganhar eleições.
Sei que foi apenas uma forma de demagogia porque qualquer partido não perde de vista as eleições, e, ainda que o Passos Coelho tivesse sido sincero (o que duvido), os barões do seu partido não lhe permitiriam tal atitude.
Tenho esperanças que a próxima geração seja constituída por pessoas com um nível cultural mais elevado que lhe permita exigir aos políticos transparência e respeito por cada cêntimo que é gasto do erário público.
Quando isso acontecer, será dado mais um passo para iniciarmos a democracia.
Por enquanto, vivemos numa oligarquia partidária mascarada de democracia. 
 Opinião de um leitor 
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Todos eles têm em comum as ideias "diferentes" que a dita esquerda tanto apoia

 E assim se criam ídolos com pés de barro.
Quando vi na TV essa tal de Joana Vasconcelos a primeira pergunta que se me colocou foi: esta é filha de quem?
Por essas e por outras é que assistimos ao lobby da pseudo cultura a berrar quando o governo lhes retiram a teta.
É músicos vanguardistas, é cineastas que fazem filmes apenas para a família, é pintores de borrões.
Todos eles têm em comum as ideias "diferentes" que a dita esquerda tanto apoia.
Pena é que tenha de ser a generalidade do povo a pagar e não os seus admiradores.
Ao menos, os "pimbas" (género que não gosto) normalmente são auto suficientes e não mamam directamente do orçamento de estado.
A "mama" deles é nas estruturas partidárias quando querem atrair camadas de votantes de baixo nível cultural. 
De um comentarista
 Noticia relacionada:
 "Portugal grotesco":

domingo, 29 de julho de 2012

As Câmaras gastam milhões com os clubes locais, excursões para idosos….


Em conversa com um dirigente autárquico este fim-de-semana fiquei com a ideia de que se gastam milhões com grupos recreativos, associações, excursões para idosos, em suma coisas que se deveriam cortar durante esta fase do ajustamento.
No entanto o dirigente não me deu números concretos mas garantiu-me que se gastam milhões de euros num mandato com estas ajudas.
O que pensará o leitor/contribuinte com este gastos numa altura em que o país atravessa uma enorme crise?
Estará o leitor/contribuinte de acordo com tais valores cujo objectivo mais não é do que agradar ao eleitorado para mais tarde votar em que sustentou tais luxos?
Envie-nos o seu comentário/opinião
António Centeio
 

O pequeno assobiador alpiarcense a assobiar o Cavaco nos Jogos Olímpicos

Comitiva portuguesa saudada por Cavaco Silva
 Não assobiou, porque ele tinha que guardar as energias e a força do assobio para os jogos olímpicos.
Ou não sabem que ele foi para Londres, de propósito, por ordem do seu partido, assobiar o Cavaco nos Jogos Olímpicos.
E parece que quem o viu, por lá, a assobiar o Presidente da República, até perguntou quem é que estava a ser assobiado.
Sim, porque o assobiador até em Londres já é mais conhecido que o Cavaco Silva!!!
E com tanto assobio, e tanta força no assobiar, Portugal foi o primeiro país a arrecadar a primeira medalha de ouro, na classe de assobios arruaceiros.
Portanto, tenho muito orgulho em ser português e de Alpiarça. Só tenho pena mesmo é de não ter jeito nenhum para assobiar... Nem para arruaçar (que me desculpem se o termo não existir)!
Mas é por isso mesmo que estas coisas difíceis ficam para os entendidos e para os inteligentes, grandes ginastas, campeões e dignos representantes da sua terra e do seu País! Parabéns ao visado e a quem o preparou e enviou!
Tenho dito.
 De um comentarista
Noticia relacionada
 "Piada da Semana 23 a 29 Jul 2012":

Portugal grotesco

É fácil vergastar o Estado por investimentos ruinosos. Como o do Pavilhão Atlântico, agora vendido por metade do que custou. Mas não vale a pena perder tempo com o passado.

Os delírios continuam no presente e o ‘Expresso’ conta a história: Joana Vasconcelos, tida por ‘artista plástica’ (sem comentários), foi levada a Paris para montar uma exposição em Versailles.

Honestamente, eu nem na pastelaria Versailles, em Lisboa, deixava a srª Joana montar o que quer que fosse. Mas o dr. Paulo Portas tem outra opinião: para mostrar um ‘Portugal moderno’, os contribuintes ajudaram a pagar uma extravagância de 2,5 milhões de euros.

Hoje, como ontem, o ‘Portugal moderno’ não se faz com contas em ordem, corruptos na cadeia – e o fim da nossa megalomania saloia. Faz-se com o tipo de festas onanistas que nos conduziram à falência. O nosso Estado é tão grotesco que nem uma obra da srª Joana lhe faria inteira justiça. 
 Por:João Pereira Coutinho, Colunista

Preço do gasóleo e da gasolina desce na próxima semana


 O preço do gasóleo e da gasolina deverá registar uma descida a partir de segunda-feira, refletindo as cotações médias dos dois combustíveis nos mercados internacionais.
Fonte do setor adiantou à Lusa que a evolução das cotações nos mercados internacionais permite antecipar uma descida mais acentuada no preço da gasolina, que deverá ser superior a um cêntimo por litro.
Já o preço do gasóleo deverá ter uma redução inferior a um cêntimo por litro, a partir de segunda-feira.
«DE»

SAÚDE: Lesões no Desporto


Por: Antonieta Dias (*)
Apesar da melhoria e progressos nos processos de treino, nos equipamentos e nas técnicas cirúrgicas, e independentemente do nível de capacidades ou experiências, ninguém que participe em competições ou em programas de actividade física está imune ao risco de lesões (Gould e Udry, 1994).
A área de investigação que mais tem contribuído para o estudo dos factores psicossociais de risco nas lesões desportivas é, sem dúvida, o estudo do stress associado aos acontecimentos da vida dos atletas e a sua relação com a ocorrência de lesões (Heil, 1993; Pargman, 1993; Williams e Roepke, 1993).
A interacção entre os componentes cognitiva e fisiológica da resposta ao stress, sobretudo em situações desportivas geradoras de elevados níveis de stress, influencia em maior ou menor grau a probabilidade de ocorrência de lesões. No que se refere à avaliação cognitiva das lesões desportivas geradoras de stress (ex: competição, treino, titularidade, etc.), tal avaliação pode, por vezes, originar ou produzir respostas emocionais inadequadas ou desajustadas que, por sua vez, podem predispor um atleta para um maior risco de lesões. Tal deve-se, em grande parte às mudanças fisiológicas e atencionais que acompanham as avaliações cognitivas de carácter negativo.
A presença de reacções emocionais negativas ou desadaptativas interfere assim no bem estar psicológico dos atletas lesionados, mas também pode interferir na reabilitação da lesão e nos níveis de aderência, adesão e motivação adequadas às tarefas e actividades de reabilitação. Por isso Buceta (no prelo) refere a importância de prestar atenção à natureza stressante das lesões desportivas e salienta a necessidade de considerar os vários aspectos e momentos do stress pós-lesão: o stress da hospitalização e das intervenções cirúrgicas, o stress na reabilitação das lesões, o stress no regresso à actividade desportiva habitual, o stress dos atletas lesionados, que têm de competir nesse estado e o stress dos atletas lesionados que são obrigados a abandonar a prática desportiva. Não se pode assim dizer que é apenas a presença de stress que contribui para aumentar a vulnerabilidade às lesões desportivas. Estas, por sua vez, podem também aumentar a vulnerabilidade à experiência do stress.
As lesões constituem um dos obstáculos mais significativos ao rendimento bem sucedido em contextos desportivos. Sendo virtualmente uma preocupação diária no desporto, os efeitos das lesões no bem estar psicológico dos atletas e no rendimento posterior são bem evidentes. Paralelamente, a capacidade de resistir às lesões e de recuperar rapidamente quando se está lesionado é um factor importante e decisivo na longevidade desportiva e no sucesso dos atletas (Heil, 1993).
Em face do elevado tempo, energia e esforço dispendidos pelos atletas para a obtenção de níveis máximos de rendimento, uma lesão pode constituir muitas vezes um acontecimento traumático da vida, com consequências físicas e psicológicas imprevisíveis.
Recentemente, vários estudos têm documentado a importância atribuída por treinadores e atletas aos aspectos e factores psicológicos na reabilitação e recuperação das lesões (v.g., Levleva e Orlick, 1991; Wiese e Weiss, 1987).
Posteriormente, Booth (1987) estimou em cerca de 17 milhões o número de lesões desportivas que ocorriam anualmente entre os atletas americanos.
Simultaneamente, um estudo de Mueller e Blyth (1987), considerando apenas a modalidade de football no ensino secundário dos EUA, apontava para 10 mortes, entre um milhão de lesões por ano. Do mesmo modo, Zemper (1989) referia que quase um em cada dois atletas universitários de football americano sofria de uma lesão grave que o impedia de participar na competição.
Paralelamente, Booth (1989) apresentava dados que indicam que, em cada ano, um terço dos cerca de 15 milhões de joggers dos EUA apresentavam lesões músculo-esqueléticas.
Por sua vez, Hardy e Crace (1990) referem que, anualmente, e só nos desportos amadores dos EUA, quase metade de todos os participantes em actividades e práticas desportivas sofre uma lesão que os impede de participar ou competir (um quarto destas lesões exige pelo menos uma semana de inactividade total). Talvez por isso, Boice e Sabolewski (1989) consideravam que a incidência de lesões era tão séria nas crianças, adolescentes e adultos, que as lesões substituíram as doenças infecciosas como principal causa de morte ou deficiência.
Heil (1993) salienta que, para além das lesões físicas, os atletas “arriscam-se” a outras “lesões” médicas e psicológicas, em consequência da sua participação na prática desportiva. O síndrome da sobrecarga de treino, as desordens da alimentação e o abuso de drogas exemplificam bem tais consequências: “elas têm um impacto directo na saúde e no rendimento e, por sua vez, aumentam o risco de lesão física” (p.5). Estas lesões têm os seus custos financeiros e pessoais e limitam o potencial sucesso desportivo.
No entanto, e apesar dos avanços tecnológicos na segurança dos equipamentos e na melhoria da metodologia do treino, as lesões continuam a aumentar em todos os desportos (Hanson, McCullagh e Tonymon, 1992).
A gravidade das lesões desportivas tem levado, na última década, muitos investigadores no domínio da Medicina e da Psicologia Desportiva a abordarem este problema.
De entre a literatura existente, salienta-se um crescente número de estudos e trabalhos sobre os aspectos e factores psicológicos associados às lesões desportivas e sua reabilitação e recuperação (ver Heil, 1993: Pargman, 1993; Williams e Roepke, 1993). Embora sem dúvida alguma, alguns factores de natureza física e diversos factores de ordem psicológica parecem contribuir também para uma maior predisposição e/ou vulnerabilidade às lesões, muito temos ainda que investigar, para aprofundar e fundamentar os conhecimentos.
Em suma, no trabalho de recuperação da lesão, é fundamental a avaliação de determinadas variáveis extremamente importantes no processo. Para além da avaliação da lesão, do seu impacto emocional e da dor associada, no período pós-lesão é importante avaliar também variáveis como a adaptação e aderência ao programa de reabilitação, progresso terapêutico, certas variáveis desportivas e a tendência do atleta para o evitamento ou “fuga”.
É dever do médico especialista em medicina desportiva, empenhar-se no programa de reabilitação e no acompanhamento do atleta lesionado, de forma a minimizar ou impedir que uma lesão se torne num insucesso da sua carreira desportiva.
(*)  Doutorada em Medicina

sábado, 28 de julho de 2012

AGROALPIARÇA:Por quanto mais tempo vamos ter de pagar "Agroalpiarças" quando existem tantas carências no serviço à população?

É o modelo que o PCP propunha para o País... "Agroalpiarças" por todo o lado.
O comentário põe o dedo na ferida ( "Ao boys dos partidos e das empresas municipais": ) "ninguém sabe qual é o seu património, quanto trabalhadores tem, quais o valor das suas dívidas, quem é o avalista nos empréstimos, o que vende e o que gasta."
Já agora acrescento; quando terminam os gastos de dinheiro público?
Depois acrescenta e muito bem, é PAGA COM DINHEIRO PÚBLICO, mas ninguem sabe o que todos têm o direito a saber  
Congratulo-me que nesta cruzada pela transparência da aplicação dos dinheiros públicos haja mais cidadãos a questionar os políticos de como o dinheiro tem sido e é gasto.
Ia escrever investido, mas a expressão correcta é GASTO uma vez que não aporta qualquer retorno financeiro.
Por quanto mais tempo vamos ter de pagar "Agroalpiarças" quando existem tantas carências no serviço à população?
Assim tem sido gasto o dinheiro público há 40 anos.
Uns, criam empresas municipais e organismos desnecessários para acoitar os boys, outros criaram cooperativas sem qualquer viabilidade que duram, e duram...
E o povo paga...pá....!!! 
 
De um comentarista

Os boys dos partidos e das empresas municipais


É pena que em Portugal o Governo não seja capaz  (porque não quer) de criar legislação como esta que foi aprovada em Espanha (Governo espanhol aprova penas de prisão para gestores públicos). Talvez acabássemos de vez com os Isaltinos, as Isabeis, os Valentins, os Moitas Flores e  os Macários, entre outros.  

Acabariam também as trapalhices das empresas municipais que são umas gastadoras do dinheiro público e que apenas servem para sustento dos boys partidários

.Não bastasse, ainda lhes pagam chorudos vencimentos quando os seus os gestores não são capazes de rentabilizar as mesmas e muitos menos serem  penalizados pelas “asneiras” que fazem.

Empresas municipais que gastam à "grande e à francesa", algumas continuamente com um passivo a longo prazo,onde o lucro não existe (ex: Cooperativas) mas que  teimam em gastar os poucos recursos que possuem,  mesmo que para a sua existência tenham que andar sempre a receber "avales" de quem as devia mandar encerrar;

Empresas que tem o monopólio (ex. distribuição de água) que se dão ao luxo de fazer obras de vários milhões sem possuírem capital social que lhes garanta o retorno do capital investido porque sabem à partida que qualquer imprevisto que possa surgir os custos serão imputados aos consumidores ou ainda empresas que tem um capital social mínimo mas que são detentoras de um parque automóvel que envergonha qualquer empresa de “Rente a Car”, etc..

Outra questão desta lei espanhola que penaliza fortemente os infractores é a pena de prisão para quem falsear a contabilidade ou ocultar documentos e informação que resultem em prejuízos para a entidade pública.

Todos sabemos que a contabilidade autárquica nem sempre corresponde aos factos e a sua adulteração passa ao lado das instâncias fiscalizadoras já que  as “artimanhas” e respectiva “engenharia financeira”  é de tal modo perfeito que é difícil descobri-las ou encontrá-las. 

Infelizmente as inspecções levadas a efeito só se preocupam com o que é receita/despesa do dinheiro do Estado permitindo assim o desvio de verbas.

São estas pequenas coisas que nos mostram as grandes diferenças entre países tão próximos mas tão diferentes

António Centeio

Governo espanhol aprova penas de prisão para gestores públicos

  O Governo espanhol aprovou o projeto de lei da transparência, que prevê penas de prisão para os gestores públicos que ocultem ou falsifiquem contas.
O conselho de ministros espanhol aprovou hoje o projeto de lei da Transparência, Acesso à Informação Pública e Bom Governo que prevê a alteração do Código Penal, de modo a castigar com penas de prisão gestores públicos que prevariquem.
O Governo propõe que sejam aplicadas penas de prisão, de um a quatros anos, para quem falsear a contabilidade ou ocultar documentos e informação, que resultem em prejuízos para a entidade pública.   
Além disso, os gestores públicos que cometerem alguma infração muito grave passarão a deixar de exercer funções por toda a vida.
"Nesta reforma o Governo aposta na regeneração democrática e acredita que resultarão efeitos económicos, porque deverá gerar confiança e aumentar a responsabilidade dos gestores públicos", pode ler-se no comunicado do Executivo espanhol.
No projeto-lei, é sublinhada a necessidade de haver transparência em todos os poderes do Estado e conjunto das administrações públicas, assim como aumenta as obrigações de publicidade ativa.
O Executivo de Mariano Rajoy quer que fique assim garantido o direito de acesso à informação e que se salvaguarde o princípio de divisão de poderes no sistema de impugnações.
O projeto seguirá para o Parlamento espanhol, mas já passou pela Agência de Proteção de Dados e o Conselho de Estado.
«Expresso»

Ordem passa a validar entidades para exame psicológico de condutores

 Exames são agora obrigatórios para condutores com dependência de álcool ou carta caçada
A Ordem dos Psicólogos vai passar a reconhecer as entidades que fazem a avaliação psicológica de condutores. A lei entra em vigor em Novembro e passa a definir com clareza que a avaliação psicológica só poderá ser realizada por psicólogos e também que as entidades designadas pelo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres para realizarem estes exames devem ser reconhecidas pela ordem. “Os condutores têm agora a garantia de que quem lhes faz a avaliação psicológica está capacitado para o fazer”, explica ao i o bastonário da Ordem dos Psicólogos, Telmo Baptista.
As regras e os papéis estão agora bem definidos no novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir. O médico faz a avaliação da aptidão física de todos os condutores, enquanto os psicólogos realizam os testes psicológicos.
Cada um passa a ter função e competências próprias. O médico avalia as faculdades física e mental a todos os que se candidatam à carta de condução ou querem revalidá-la e, sempre que considerar necessário submeter o paciente a exames psicológicos, deve encaminhá-lo para um psicólogo com formação específica: “Não pode ser qualquer um de nós. Eu, por exemplo, não estou habilitado para executar essa função”, esclarece Telmo Baptista.
A avaliação da aptidão psicológica realizada por psicólogos passa também a ser obrigatória para os condutores de qualquer categoria de veículos com carta caçada por decisão de tribunal ou por acumulação de contra-ordenações graves ou muito graves, como os casos relacionados com dependência de estupefacientes ou de álcool. “Trata-se de um reconhecimento que esperávamos há muito que fosse traduzido na lei. O papel dos psicólogos assume uma outra importância. Basta pensarmos, por exemplo, que os casos de condutores com licenças caçadas ou com problemas de alcoolismo não são assim tão poucos.”
Mas não são apenas os que tiveram problemas com a justiça que estão sujeitos a avaliações psicológicas. Estes exames passam também a ser exigidos a quem se candidata ou pretende revalidar a carta de pesados de mercadorias, pesados de passageiros, de veículos de emergência ou de transporte e transporte escolar. São novas competências para os psicólogos e para a ordem que – avisa o bastonário – acarretam mais responsabilidades, dado que agora têm também o “dever de fiscalizar a aplicação da lei”.
«i»

Nesta selva, alguns animais são mais iguais que outros...

Fazia só uma correcção ao seu excelente comentário.
É possível haver empréstimos LEGAIS entre particulares.
O problema é que quem não tem estrutura montada acaba por sair caro fazer um empréstimo deste tipo.
Outro handicap é que enquanto o sector financeiro usa juros "legais" perto da usura, aos particulares só é permitido praticar juros tabelados por lei.
Pena que não aplicam estas taxas limitadas à banca, aos emitentes de cartões de crédito e às financeiras de crédito "fácil" que chegavam a cobrar cerca de 30% de juros.
Mas nesta selva, alguns animais são mais iguais que outros... 
Noticia relacionada: 
 "Concorrência Perfeita":

E pensar que a velhota Dª Branca dos Santos esteve presa por menos...

 Muito bom! Análise perfeita do que é a "livre concorrência". Traduzido é: os pequenos que se comam uns aos outros que nós os tubarões continuaremos a ser predadores por excelência.
Englobaria ainda nos sectores que estão vedados ao zé povinho, a banca.
Sou sério, o senhor Zé, a dona Maria, e mais os seus amigos confiam-me o seu dinheiro em troca de um juro combinado.
Por sua vez, tenho algum olho para o negócio e empresto o dinheiro que me confiaram em troca de um juro igual ao que terei de pagar aos meus credores (os que acreditaram em mim), mais um poucochinho para mim, que não trabalho de borla.
Não posso, porque não obedeço às regras que impuseram.
Mas, se abrir um banco como o BPN, posso roubar, burlar, fazer trinta por uma linha que não há problema.
Quando as coisas correrem mal, e o dinheiro dos meus credores tiver desaparecido por "artes mágicas", não há problema...
Aparecerá sempre um salvador, em nome da estabilidade dos mercados e do risco sistémico(???) a por toda a gente a pagar o dinheiro que os incautos senhores Josés e Marias entregaram à guarda dos bancos que estão "dentro da lei".
Enquanto isso, aos burlões não acontece nada. Quem roubou e burlou continua a pavonear-se em liberdade. Os dinheiros roubados foram lavados em empresas mil, e outro, o que interessa estar líquido (em cash) foram para umas lavadoras industriais a que chamaram offshores.
E pensar que a velhota Dª Branca dos Santos esteve presa por menos...
Noticia relacionada:
"Concorrência Perfeita": 

"I Audace de Alpiarça até à Torre"

Está a chegar a etapa rainha do Desafio Audace. Este ano vamos de Alpiarça até à Torre por Seia em 2 dias....Atreves-te ou ficas na caminha?...  Sê AUDACIOSO.


 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Concorrência Perfeita


 Eu não percebo muito de economia mas há coisas que me deixam intrigado. Posso sem dinheiro abrir uma padaria, um pronto-a-vestir ou uma tabacaria, mas não posso, mesmo que fosse o homem mais rico do mundo, constituir uma operadora de telecomunicações móveis.

Também não posso ter constituir uma petrolífera a operar em Portugal, e muito menos, abrir um canal de televisão em sinal aberto.

Posso ser proprietário de uma empresa que fabrica medicamentos, posso abrir um hospital, mas só serei proprietário de uma farmácia, se na área desde não incomode a concorrência. Agora as farmácias andam pela hora da morte, mas efectivamente continuam a existir limitações e restrições de estabelecimento do negócio.

Por outro lado, os operadores de telemóveis, os donos de televisões e das petrolíferas, ou mesmo das farmácias, podem estabelecerem-se e praticarem os negócios que lhes bem convier. Pinto Balsemão pode estabelecer uma mercearia, mas o senhor Cardoso Merceeiro não pode abrir um canal de televisão. O mais estranho é que as pessoas acham isso normal. Dizem que é a lei, que só podemos ter 4 ou 5 canais de televisão em sinal aberto. Dizem também que o mercado não comporta tanto canal de televisão. Pode comportar uma mercearia para cada cidadão, mas calma aí, que isso dos canais de televisão é outra guerra. É só para gente com poder.

Se eu tiver 5.000€ disponíveis só me resta aplicá-lo num banco. O banco paga-me 3% de juro ao ano, e com esses 5.000€, o banco vai emprestá-los a alguém (talvez a um amigo meu) a um juro de 7%. Eu ganho com o meu dinheiro 3%, e o banco, com o meu dinheiro ganha 4%.

Mais valia falar directamente com o meu amigo, emprestava-lhe os 5.000€ a uma taxa de juro de 5%, e cada um ficava mais beneficiado. Mas não posso! Eu para intervir directamente no mercado financeiro tenho que ter licença para o efeito e ser rico, muito rico. Mas como pertenço à classe média, é-me proibido por lei emprestar dinheiro com juros a amigos. Serei considerado agiota, criminoso e correria o risco de passar a ver o sol aos quadradinhos.

Mas digamos que eu não empresto o dinheiro ao meu amigo, por medo de ser preso, e invisto em acções de empresas cotadas na Bolsa, na prática protegidas pelo Estado e livres da concorrência perfeita. Ora bem, como são os bancos que tratam dessas coisas, tenho que pagar uma comissão, o que me parece justo, e anualmente pago a “guarda de acções”. Eu não percebo muito bem, mas devo ser eu que sou burro, porque é que pagamos a “guarda de acções”. Felizmente o meu apartamento é muito grande e de certeza que arranjaria um espaço para guardar os míseros papeis. Mas não, não é assim que funciona! Se eu quiser ter acções de uma empresa cotada em bolsa nunca mostrarei as ditas aos meus amigos, porque essas acções não funcionam em papel! Funcionam em “zeros e uns informáticos” e cobram-me um valor anual por guardarem esses zeros e esses uns.

Mas a comissão bancária mais gira é a da “manutenção da conta”. Será que os gajos no final do ano dão uma varridela na minha conta, pintam-na, desinfectam-na com WC Pato e tiram os cocós dos cães? Mas afinal, o que será uma “despesa de manutenção de conta”? Sei por experiência própria que já há um banco a debitar as “despesas de correspondência” aos seus clientes mais incautos, mesmo que seja a promover faqueiros em prata e viagens à Tunísia para duas pessoas.

Pode o preço dos combustíveis aumentar desenfreadamente, e os lucros da GALP “dinamizarem-se”, mas para a Autoridade da Concorrência e Preços, isso é uma situação normal. Já eu, não posso comprar diesel em Espanha e vender em Portugal!

Este é o fantástico mundo da concorrência perfeita! Por defeito ou virtude sou liberal, só é pena que o liberalismo apenas funcione nalguns sectores da actividade económica. Estou certo que o consumidor sairia beneficiado se houvessem mais canais de televisão, mais farmácias e mais operadores de telemóveis.
 Por: P.G.