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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mais uma vez se constata que os dinheiros públicos servem as máquinas partidárias e não a população

 É mais uma forma de ser popular à conta dos otários dos contribuintes.
Tal como se chegou à conclusão que alguns dos beneficiários do RSI tinham poupanças nos bancos acima dos 100.000 euros, também nestas passeatas vão os que de outra forma não podiam ir, e os que aproveitam a borla tendo posses suficientes para irem às suas custas.
Há muito que digo que Portugal está esquematizado para duas gerações; para os jovens e para os idosos.
Os que trabalham, a chamada meia idade, só servem para descontar e para sustentar a máquina que foi criada para caçar votos.
Mais uma vez se constata que os dinheiros públicos servem as máquinas partidárias e não a população.
Quando o cidadão normal paga impostos é para que o Estado lhe trate de necessidades básicas (educação, saúde, rodovias, saneamento básico, etc) e não para comprar votos.
Mas os políticos resolvem gastar naquilo que eles acham ser prioridade: serem reeleitos mais a sua gente.
Foi por isso que ficaram todos muito melindrados quando o 1º ministro numa linguagem popular afirmou que a sua prioridade era estabilizar as contas e não trabalhar para ganhar eleições.
Sei que foi apenas uma forma de demagogia porque qualquer partido não perde de vista as eleições, e, ainda que o Passos Coelho tivesse sido sincero (o que duvido), os barões do seu partido não lhe permitiriam tal atitude.
Tenho esperanças que a próxima geração seja constituída por pessoas com um nível cultural mais elevado que lhe permita exigir aos políticos transparência e respeito por cada cêntimo que é gasto do erário público.
Quando isso acontecer, será dado mais um passo para iniciarmos a democracia.
Por enquanto, vivemos numa oligarquia partidária mascarada de democracia. 
 Opinião de um leitor 
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