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sábado, 29 de setembro de 2012

Municípios ponderam protestos "na rua"


    
 Os autarcas portugueses reúnem-se este sábado em congresso extraordinário da Associação Nacional de Municípios em Santarém.
Mário de Almeida, autarca de Vila do Conde, ouvido pela jornalista Isabel Moreira ameaça com o protesto nas ruas dos autarcas contra as limitações que o governo está a impor ao poder local.
O presidente da mesa do congresso dos autarcas portugueses desvaloriza a discussão em torno do lançamento de novas taxas municipais.

As mudanças de regras no quadro de referência estratégico nacional e as limitações na lei dos compromissos acrescentam asfixia financeira às autarquias.

Em Santarém, ao longo do dia no congresso extraordinário, deve ser discutida uma proposta de criação de três novas taxas muncipais na áreas de proteção civil, impacto ambiental e ainda relativas a estadias turísticas.

Mas um dos pontos mais polémicos prende-se com a linha de crédito de mil milhões de euros para a regularização de dívidas vencidas há mais de 90 dias. Um programa celebrado entre o governo e a associação que representa os muncípios, mas que foi muito mal recebida pelos autarcas. 
«RTP»

1 comentário:

Anónimo disse...

".../ criação de três novas taxas muncipais na áreas de proteção civil, impacto ambiental e ainda relativas a estadias turísticas."

Ler isto dá vómitos a qualquer um.
Vivemos desde tempos imemoriais com os abnegados e voluntários bombeiros que sempre prestaram um serviço humanitário à população.
Os bombeiros gostavam da população e o povo retribuía lhes dentro das suas possibilidades, com carinho.
Os bombeiros voluntários sempre foram considerados heróis.
Quem dá o melhor de si em troca de amizade e reconhecimento só pode ser gente boa.
Depois, as coisas mudaram.
De voluntários passaram a municipais e aí já alguma coisa mudou.
Já Fernando Pessoa dizia: "Ai que prazer ter um livro para ler e não o fazer". Quando a função de bombeiro deixa de ser a que era, e entra o dinheiro no circuito, já as coisas mudam.
Ninguém desempenha uma função com dedicação total desde que não seja por gosto.
O dinheiro compra, mas não compra a alma de um verdadeiro bombeiro.
O mundo evolui e compreende-se que tenha de haver mudanças.
Ser bombeiro profissional continua a ser admitido pelo povo.
Mas...não chegava!
No anterior governo criou-se uma nova estrutura para dar emprego a boys e reformados do exército e forças policiais.
O problema é esse!
Querem agora que a população pague uma taxa por aquilo que não solicitaram e na qual não vêm qualquer utilidade.
Desde 1974 que tem sido assim. Criam-se estruturas megalómanas para a "boyada" e depois lançam-se taxas sobre o povo.
É na RTP, é nas aguas, nos lixos, num sem número de enormes estruturas que os políticos criaram sem consultarem o povo e agora apresentam a factura.
É Portugal no seu melhor...