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domingo, 30 de setembro de 2012

OPINIÃO: Que Mário Pereira seja boa pessoa, ponderado, bom interlocutor, até dou de barato...

Com um comentário ("PONTO DE VISTA: "Uma lista de independentes não é ...":)  curto disse tudo:
"que se acabem os tachos e o financiamento para os partidos".
É hoje este o verdadeiro móbil para a existência dos partidos.
Que Mário Pereira seja boa pessoa, ponderado, bom interlocutor, até dou de barato.
O problema dos partidos é que a teia de interesses que se move acima e abaixo, obriga que tenha de vender a alma ao diabo para agradar a gregos e troianos.
O argumento das vaidades e não saber ouvir os outros é tão verdadeiro para os independentes como para os integrantes de partidos.
Mas há algo que não pode ser refutado: desde 25 de Abril que vivemos sob a ditadura partidária e onde nos levou?
Está à vista! À bancarrota, ao empobrecimento do povo e do Estado e ao benefício de uns milhares de políticos.
Do partido mais à esquerda ao mais direitista nenhum representa a vontade do povo, nem tem ligação com o eleitorado. Representam interesses.
Interesses de empresas, grupos económicos pelo lado da direita e sindicalistas ociosos, comissões e associações disto e daquilo, pelo lado da esquerda.
E, o dinheiro tem sido transferido...
Do povo para ambos os clãs, sob a forma de taxas, impostos, multas.
E quando a esquerda é solidária com a direita em casos como o BPN, ou construções megalómanas (TGV, Aeroporto) é caso para dizer: o que os diferencia?
Por isso é preciso uma nova forma de fazer política. Há alternativas democráticas que são omitidas ao povo e que não passam por partidos, nem representantes.
A tecnologia hoje em dia proporciona formas de democracia directa sem necessidade de partidos.
No tempo que escrevi este comentário poderia estar no mesmo lugar e em frente ao mesmo teclado e monitor a votar em forma de referendo todas as propostas que os cidadãos achassem ser boas para o País.
Para que necessito de intermediários? (deputados)
Isso chama-se democracia directa e nela participam todos os cidadãos com um voto.
Que me serve um deputado em que posso concordar à partida com 50% das posições que toma, se as outras vão contra aquilo que penso? Terei de formatar (o que é feito actualmente) os meus interesses individuais à estratégia do partido?
Nesta fase, seria importante que não aparecessem "MICA's" que pelo que conheço são políticos ressabiados, com poucos hábitos de trabalho e que perderam o sol PARTIDÁRIO que os alumiava.
Não! Os independentes devem ser pessoas que não pertençam a partidos ou que deles se tenham afastado há muito.
Pessoas que olhem para os problemas com olhos de ver, e não através de óculos vermelhos ou rosa.
Que não tenham subserviência a cúpulas partidárias nem ao poder central.
Que localmente se interessem a 100% pela nossa terra e não por outras diversões.

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