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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

INTERNET: "O resto, é conversa"

O sítio que nos aconselha a ler com atenção, também é um género de "Muro das Lamentações". Há quem afirme no mesmo local, conhecer muita gente que por causa de erros dos operadores de internet e seus agentes, ficaram com parte do ordenado penhorado. O que terá acontecido?
O que gostaríamos de ver ali, seria jurisprudência relativamente ao caso em apreço e não meras expectativas judiciais.
O mais acertado que vi, em minha opinião, nesse síto, foi:
 "As leis existem para serem avaliadas, violadas e usadas da forma que cada um puder. Só existe uma lei que é cumprida e que se saiba ainda não foi violada, falo da lei da gravidade, mas há quem ande a tentar dar-lhe a volta."
E esta é uma verdade a que dificilmente podemos fugir. O dinheiro tem o poder de falar sempre mais alto. Basta colocar os olhos nos vários casos judiciários mediáticos dos últimos anos e ver quem dos arguidos endinheirados foi julgado e condenado. 
Como diz o povo: " Quando um homem não tem dinheiro, até os cães lhe mijam para as botas!"
O resto, é conversa.
Por: Francisco Mariano
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2 comentários:

Anónimo disse...

Há que distinguir quem não paga "porque não lhe apetece" e quem não paga porque o serviço viola o contrato.
De qualquer forma, não estou em nenhuma cruzada contra as operadoras.
Há casos em que se não têm a razão toda, terão 70 ou 80% da razão.
Mas, alerto: se não contestarem a injunção dentro do prazo, por muita razão que tenham, perdem o processo e sim, podem ver automáticamente contas e vencimentos penhorados.
Tenho reclamado quando acho que tenho razão, e não me tenho dado mal...
Repito, depende da fundamentação da reclamação e das provas reunidas.
Dá trabalho? Muito!
Podemos perder? Sim!
Cada um sabe com a "carga que pode".

Anónimo disse...

Em minha opinião acabamos por perder sempre, mesmo quando temos toda a razão. Poderemos perder menos, é certo, mas o tempo perdido, despesas para provar a inocência e todas as chatices que isso acarreta, ninguém irá pagar.
Naturalmente que também sou apologista de que não devemos cruzar os braços e esperar por milagres. O resultado vai ser a condenação pela certa.
Sabemos também que há clientes abusadores que acham que devem ter um serviço sem pagar por ele. Mas isso é vinho de outro casco. Falamos obviamente do consumidor cumpridor que é lesado pelo fornecedor de determinado serviço.
Quanto aos caloteiros reincidentes, é outro caso à parte que, aí sim, a empresa tem todo o direito de se defender.
O que está mal é pagarem os justos pelos pecadores. Sim, porque há milhares de queixas no contencioso, de clientes sem recursos que não pagam nem fazem tenção de pagar e o tribunal não tem maneira de fazer cobrar a dívida.
No fundo, quem vai pagar as favas?
Os mesmos de sempre, é claro: As pessoas honestas que até nem gostam de chatices e complicações e que conhecem os resultados destas lutas economicamente desiguais.