Inicialmente foi um desvio de 11
mil euros para passados alguns dias já ser de 75 mil. Agora já está nos 133 mil euros, valor este
confirmado por António Arraiolos, presidente da ARPICA (Associação
de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alpiarça).
113 Mil euros é muito dinheiro e
não se desvia de um dia para o outro.
A questão que se apresenta é a seguinte:
Como é possível a direcção de uma associação de
reformados e pensionistas, que deve zelar e fiscalizar pelos interesses associativos
não se ter apercebido da falta de tal valor?
A conclusão só pode ser uma:
A ARPICA deve “nadar” em dinheiro
para não se aperceber que faltava 113 mil euros nos seus cofres.
Tendo assim tanto dinheiro por
qual a razão que cobra mensalidades aos seus utilizadores e recebe subsídios
por parte do Estado?
Estranho também é o “silêncio” na
divulgação do apuramento das responsabilidades e respectivas consequências como
do andamento do processo, afinal os alpiarcenses também contribuem directa ou
indirectamente para o sustento da ARPICA devendo assim serem informados minimamente das decisões que estão a ser tomadas
"Jornal Alpiarcense" solicitou esclarecimentos à direcção da ARPICA mas como era de esperar não os obteve.
3 comentários:
Este caso da ARPICA é de facto preocupante na medida em que revela uma enorme fragilidade dos sistemas e processos de gestão implementados na instituição, já para não falar das pessoas envolvidas, que a meu ver devem ser chamadas à responsabilidade por via judicial. Quem roubou deve ser julgado, mas também não podemos ilibar os gestores, directores ou “presidentes” que não cumpriram o seu papel de zelar pelos interesses da instituição e seus associados criando para o efeito sistemas de controlo de gestão adequados à actividade da mesma. Não creio que a actual Direcção tenha condições para continuar à frente da ARPICA.
E passo a explicar porquê. 113,000 euros é um número demasiado grande para passar despercebido pela Direcção. Mesmo repartindo este valor por 5 anos (desvios sucessivos) isto implicaria um buraco anual superior a 25,000 euros (5 mil contos), a meu ver demasiado grande para passar despercebido. Chamem-lhe incompetência, incapacidade profissional ou conivência, mas a verdade é que à ARPICA exige-se maior transparência, rigor respeito para com os seus associados e população em geral.
O Conselho Fiscal (João Osorio) também não deu por nada !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nao darem pela falta de tanto dinheiro é no minimo MUITO ESTRANHO
Tambem não consigo perceber como passam 113 mil euros por baixo do nariz do João Osório e ele não deu por nada.
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