.

.

.

.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ALPIARÇA: "Como está é que não pode continuar"

Pelo que li, a crise é uma inevitabilidade e só nos resta esperar a morte, sentados e calmos.
Outra coisa não seria de esperar, quando quem gere os destinos da autarquia, e faz oposição, viveram décadas agarrados ao empregozito na função pública.
Vou-vos dar um simples exemplo de inevitabilidade.
Uma coisa que foi criada no governo do Armindo Pinhão, chamada Parque de Campismo.
Gastaram-se milhares de contos (moeda da altura) e posteriormente milhares de euros numa obra que uma empresa ligada ao Dr. Santana Lopes achou que não era viável.
Quem está habituado a viver à conta de dinheiros públicos, não consegue imaginar alternativas diferentes.
O PS, entregou a gestão ao que se denomina em gíria "um artista", e partiu-se para o pressuposto de que se com "um privado" não funciona, então não é viável.
O que é um facto é que o espaço é PATRIMÓNIO PÚBLICO. Deixar degradar (ainda mais) o espaço só leva a esbanjamento de dinheiros públicos e a agressão ecológica.
Assistimos a um silêncio ensurdecedor por parte do executivo e da oposição quando o tema é abordado.
Pois bem, estamos em crise, é verdade.

 
 Mas a crise trás também oportunidades e real dimensionamento das empresas.Uma empresa com 10 colaboradores não é viável, mas com 3 ou 4 pode ser.
  
Mas a crise trás também oportunidades e real dimensionamento das empresas.
Uma empresa com 10 colaboradores não é viável, mas com 3 ou 4 pode ser.
Sabemos também que por esse País fora, quadros de multinacionais, da banca e de outros sectores de serviços foram despedidos.
O know how, os hábitos de trabalho e criação de riqueza não os abandonaram pelo facto de estarem desempregados.
Gerir um negócio em contacto com a natureza é um sonho para quem sofreu elevadas cargas de stress.
Não seria alternativa publicar um anúncio nacional cedendo a exploração do espaço, unicamente tendo como contrapartidas a reactivação e recuperação do espaço?
É difícil um casal, sem alternativa de emprego, pegar num espaço "feito", e tentar criar o seu posto de trabalho?
O que perdia o município? No meu entender, nada! Só teria a ganhar.
Não investia um cêntimo.
Se o projecto andasse, seriam criados postos de trabalho, fixar se iam pessoas de fora, e em caso de sucesso, arrecadariam receitas de IRC.
Caso contrário, voltaria à estaca zero, mas o erário público não era utilizado.
No entanto, já estou a imaginar que se alguém se mostrasse disponível, o caderno de encargos seria insuportável para qualquer investidor.
Como o parque funcionava, admito que não é viável. Mas pode sempre ser criado um cluster.
Se existem parques na orla marítima que estão vocacionados para acolher praticantes de surf, o nosso pode servir como base de praticantes de BTT, ou de qualquer outra actividade do género.
Mais... !
Ainda que em território nacional não apareçam interessados, a comunidade europeia é grande e há gente com muito boas ideias e capacidade de avançar com projectos.
Como está é que não pode continuar.
Noticia relacionada:
"CDU: cedeu "ao terceiro puxão de orelhas"":

1 comentário:

Anónimo disse...

Não creio que essa seja a solução para o parque de campismo.

relativamente ao que a oposição fez sobre o assunto, permita-lhe que lhe reencaminhe um dos artigos do nosso primeiro jornal, que penso que data de 2011 já a coisa estava abandonada e livre de qualquer imposição legal

http://alpiarca-ea-razao-ps.tumblr.com/post/32120603836/o-castelo-de-cartas-um


talvez também este artigo o ajude a compreender alguns porquês sobre a inercia ou falta de dinheiro

http://alpiarca-ea-razao-ps.tumblr.com/post/31582526506/projectos-ao-vento

A oposição tem um projecto para o parque de campismo que só pode ser posto em pratica quando estiver no poder. Até lá temos de exigir ao actual executivo que faça qualquer coisa para que o parque não desapareça