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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PCP "Está em construção" uma alternativa ao actual Governo

 Jerónimo de Sousa afirmou que há um "elemento novo na política portuguesa" hoje que é a convergência de largos sectores da população em torno da contestação à política do Governo PSD/CDS-PP, juntando, nas manifestações "muita gente do PS, do PSD" e "até do CDS" bem como movimento sociais e pessoas sem partido.
Em entrevista à Agência Lusa, a propósito do XIX Congresso do PCP, que se realiza entre sexta-feira e domingo, em Almada, Jerónimo de Sousa disse que o partido propõe uma "alternativa política" e um "governo patriótico e de esquerda" capaz de a executar e afirmou que isso "está em construção", fruto da "luta de massas" onde convergem sectores que até ao momento estavam "neutros ou neutralizados" pela "ideologia das inevitabilidades".
"Eu estou na Assembleia da República há muitos anos e ver aqui manifestações de empresários da restauração, ver manifestações dos farmacêuticos, ver manifestações de profissionais das forças de segurança, ver manifestações de militares descontentes, (...) os chamados movimentos inorgânicos, a par da luta do movimento sindical (...) isto são elementos novos", destacou.
O líder comunista defendeu que as manifestações e as greves gerais do último ano tiveram como consequência uma mudança de atitude do Governo que "há um ano estava pujante, arrogante e convencido da intocabilidade" e hoje já "perdeu a base social de apoio".
Jerónimo de Sousa considerou no entanto que existe neste momento uma "discrepância" entre "a participação e envolvimento que é transversal em quase todos os partidos" e a concretização de uma aliança política.
"Essa convergência está alargando-se mas a aliança das forças políticas ainda não se verifica", disse, acrescentando que "isso é uma contradição que um dia vai ser resolvida".
Um "governo patriótico e de esquerda" como propõe o PCP supõe "uma rotura com a política de direita" e questionou se o PS estará "nessa disposição" tendo em conta "os seus compromissos, os seus amarramentos".
"Não dá para estar em cima do muro. O PS tem que se definir em relação a esta questão central. O memorando da `troika´ é preciso em relação a malfeitorias, em relação a conteúdos. Não se pode ter uma posição equívoca. Era uma clarificação importante no plano político que o PS pudesse fazer. Não se pode manter em cima do muro", criticou.
«NM»

8 comentários:

Francisco Faria disse...

Francisco Faria: Este senhor também deve querer poleiro! Então ele não sabe que em relação as eleições dos anos 70 já perdeu 255% do eleitorado??? Não sabe onde o PCP é poder autárquico existem muitos casos de corrupção??? Não sabe que a primeira entrada do FMI em Portugal foi em 1977 devido à desastrosa política do PREC??? Comunismo não é política alternativa para Portugal. Governo patriótico... então isso de pátria não é coisa de fascistas??? Ou quer um país fascista de esquerda? Até porque políticas fascistas e comunistas são ambas totalitárias!
(Daq nossa página do Facebook)

Anónimo disse...

Casos de corrupção? Enganou-se no partido, este senhor! Aponte um caso, um único que seja! Não basta lançar coisas sem nexo para o ar. Já de outros partidos, se quiser falar em casos de corrupção, existem "às pargas" por esse país fora! É preciso ter muita falta de honestidade intelectual ...

Francisco Faria disse...

Fica então o ultimo escandalo do autarca do Seixal, não vou colocar aqui todos senão ficaria aqui o dia todo. Só tenho pena que não conheça a realidade deste partido. Autarca do PCP pode devolver 400 mil euros ao Estado. http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1356346&seccao=Sul

Anónimo disse...

Há uns anos havia 2 presidentes de câmaras da cintura industrial de Lisboa que 'dizia-se' por cada prédio construído, esperava-o um andar.
Má língua do povo certamente...

Vítor Ramalho disse...

Comunismo e corrupção sempre andaram de mãos dadas.

Anónimo disse...

Falemos então da Fátima Felgueiras, do Isaltino Morais, do Avelino Ferreira Torres, do Macário Correia, querem mais? De que partidos são?

Anónimo disse...

A corrupção não escolhe partidos. Da esquerda à direita há muita gente séria, mas também alguns corruptos.
Agravando a situação os partidos funcionam como matilhas de hienas que em vez de expulsar os maus elementos, na maioria das vezes protegem-nos enquanto podem.

Vítor Ramalho disse...

A Fátima Felgueiras e os outros corruptos são de partidos de direita que conjuntamente com a esquerda fazem as duas faces da mesma moeda e são a escória que governa Portugal desde o dia 25 de Abril.