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sábado, 29 de dezembro de 2012

PS: Valor do défice confirma "fracasso" da "superausteridade" do Governo

 O PS defendeu que os números do INE hoje divulgados "confirmam o fracasso" das políticas de "superausteridade" do Governo, provando que o "caminho" de cortes nos subsídios dos trabalhadores e no investimento público não resolve o défice.
"Os números que acabámos de conhecer por parte do INE revelam e confirmam o fracasso do Governo no controlo do défice, as contas validadas pelo INE apontam para um défice de 5,6%. Estamos a falar de um resultado muito longe daquele que o Governo se propôs alcançar, que era de 4,5% no final de 2012", afirmou o deputado socialista Nuno Sá aos jornalistas, no Parlamento.
 O défice orçamental nos primeiros três trimestres do ano atingiu os 5,6% do produto interno bruto (PIB), de quase sete mil milhões de euros, valores em contabilidade nacional, a que conta para Bruxelas, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
 "As políticas seguidas pelo Governo PSD/CDS-PP de superausteridade têm tido efeitos devastadores do ponto de vista económico e social, portanto, não há um controlo do défice, que ainda agrava toda a situação que o país vive. É o falhanço absoluto deste Governo", sustentou.
 Nuno Sá apontou para os "dois aspectos da contabilidade nacional em que se verifica redução de despesa: redução de despesa com pessoal e redução do investimento".
 "A redução de despesa com o pessoal é decorrente dos cortes nos subsídios que o Governo fez e o corte do investimento público em cerca de dois mil milhões de euros, resulta de um corte profundo de 50 % no investimento público relativamente ao período homólogo", afirmou.
 "Este caminho de austeridade, de cortes naquilo que são os subsídios dos trabalhadores portugueses e de cortes no investimento público, provocando mais recessão e mais queda da nossa economia, não resolvem o problema do défice", considerou.
 O deputado socialista argumentou ainda que, ao contrário do que defenderam PSD e CDS-PP enquanto estavam na oposição, de que era possível consolidar as contas públicas nacionais sobretudo por via dos cortes nos consumos intermédios, estes consumos "cresceram 70 milhões de euros, 1,3%".
 "Portanto, o Governo não está a fazer aquilo que prometeu aos portugueses. Os cortes estão a ser feitos nas pessoas e na economia", sublinhou
«JN»

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