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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

POLITICA: "PS e CDU nesta questão são irmãos gémeos"


"...ambos (PS+CDU) entendem que essa mesma populaça só existe para pagar impostos e para votar de 4 em 4 anos..."

Olhando para esta mão cheia de comentários verificamos que a política é entendida como um campeonato de futebol.
O coração é privilegiado em relação à razão e tudo serve de argumento para desculpar "os nossos".
PS e CDU nesta questão são irmãos gémeos. Uns cometeram presumíveis ilegalidades e os outros encobriram-nas.
Surge agora um relatório, que foi PAGO por todos nós e que escalpeliza as irregularidades da administração pública.
Umas serão graves, outras menos graves, e provavelmente a maioria sem qualquer relevo.
Mas o que decidem os políticos? (PS e CDU)
Esconder dos cidadãos, eleitores e contribuintes o resultado desse relatório, que relembro, PAGO por TODOS NÓS.
O Mário Santiago, e muito bem, fez o que se deve fazer numa democracia avançada.
Divulgou os dados, "doa a quem doer".
Alguém se preocupa com o teor do relatório e dos itens objecto de reparo?
NÃO!
Preocupam-se se um relatório de uma entidade PÚBLICA deveria ou não ser revelado.
Tentam assassinar o mensageiro porque o teor da mensagem é MÁ.
O mais estranho de toda esta situação é que deixaram as divergências partidárias de parte e como "seres supremos" entendem que a populaça não deveria ter conhecimento do que fizeram ou não fizeram de ilegalidades.
Ou seja, ambos entendem que essa mesma populaça só existe para pagar impostos e para votar de 4 em 4 anos.
Perante isto, alguém estranha a situação a que chegou o País e o concelho?
Num país avançado esse relatório deveria estar publicado no "site" da câmara, com a mesma notoriedade das actas, dos relatórios de gestão ou das iniciativas desportivas ou culturais.
Transparência não se apregoa, PRATICA-SE!
Noticia relacionada:
"Presidente da Câmara de Alpiarça garante bom relac...":

11 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem. Finalmente no meio de tanta laracha sem interesse que escreveram anteriormente, o autor deste texto merece os PARABENS!

Anónimo disse...


Sociedade 31 Jan 2013, 01:28h
Presidente da Câmara de Salvaterra de Magos acusada pelo Ministério Público de falsificação de documentos



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A presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro (BE), foi acusada pelo Ministério Público (MP) de um crime de falsificação de documentos. O processo surge na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) sobre a repavimentação de duas ruas em Glória do Ribatejo antes das eleições autárquicas de 2009 e em que o contrato de ajuste directo com a empresa que fez os trabalhos só foi feito depois de as obras estarem concluídas, segundo apurou a Inspecção-Geral da Administração Local (IGAL). A autarca disse a O MIRANTE que por discordar da acusação requereu a abertura da instrução do processo, realçando que "na devida altura" dará todas as informações.


A investigação começou em 2011, quando uma denúncia do vereador do PS, Hélder Esménio, levou a IGAL a realizar uma inspecção ao município e a remeter as conclusões ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. A PJ esteve a investigar o caso e no início de 2012 foi à câmara interrogar funcionários e autarcas do actual e anterior mandato.


Segundo o relatório da IGAL, no dia 9 de Março de 2010 o júri do concurso emitiu um parecer favorável à adjudicação da repavimentação da Rua de Muge e Rua de Coruche, em Glória do Ribatejo, à empresa Construções Pragosa, por ajuste directo. O contrato, no valor de cerca de 124 mil euros, acabou por ser assinado em finais de Abril de 2010, perto de sete meses após as obras terem sido realizadas.

PELA BOCA MORRE O PEIXE.

Anónimo disse...

O autor do post parece que não sabe e por isso deveria procurar no dicionário o significado de:
. cofidencialidade
. responsabilidade
Talvez assim percebesse alguma coisa.

Anónimo disse...

Senhor das 18:05, confidencialidade usa-se em empresas privadas e em clima de concorrência. A gestão pública tem de prestar contas a todos os cidadãos. Entendeu?
Acho que o senhor é que devia procurar a definição de DEMOCRACIA real e RESPEITO pelos cidadãos.
Não procure em nenhuma enciclopédia portuguesa porque essas estão viciadas desde 1974.
Procure traduzir uma dos países do norte da Europa onde os eleitos têm de prestar contas sempre que um cidadão o exija.
Acho que percebo é até demais dos golpes que têm dado na "democracia" portuguesa que criaram não para defender os interesses dos cidadãos, mas apenas dos partidos e dos seus membros.

Anónimo disse...

Nos últimos tempos há muita coisa secreta na câmara como secreto é a entrega de quase 5 mil euros à Associação Alpiarça 1295 para patrocinar o Carnaval e ninguém sabe quem manda nesta associação ou quem dela faz parte

Anónimo disse...



Transparência e democracia é isto...

http://www.youtube.com/watch?v=BLR1kuJ67sM

http://www.youtube.com/watch?v=ZxruR3Q-c7E

Anónimo disse...


Comentadores e analistas políticos não têm a coragem de dizer o que disse António Costa, em menos de 3 minutos, ontem, no programa "quadratura do círculo".
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):

(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."

Adelina Clemente

Anónimo disse...

Só é pena que não existam no nosso sistema politico mais Santiagos ou Antónios Costas que não têm medo de chamar os bois pelos nomes e serem transparentes com quem vota e paga os seus impostos.
Enquanto o poder estiver entregue a sociedades secretas mascaradas de partidos politicos como é o caso da corja que invadiu o PCP de cá e que têm os militantes, a maior parte deles idosos e sem acesso à informação, a sustentar as pseudo-lojas maçónicas, estamos muito mal.
E depois rodeiam-se meia duzia de jovens (e não são mais do que meia duzia na realidade) filhos daqueles que também comem da panela e que têm como objectivo dar uma imagem de abertura e juventude que não passa de uma mentira porque esses mesmos jovens têm a sua mente moldada de forma a envelhecerem rapidamente e a pensarem como os velhos.
Basta olhar para o nosso Presidente da Câmara: Um jovem com aparencia de velho, sem qualquer visão de futuro e daquilo que deverá ser um municipio do Sec. XXI, que seja atractivo para os seus residentes.
Queria este 'velho' que os alpiarcenses pagassem o IMI no máximo. Quis este 'velho' que o Parque de campismo fechasse. Quis este 'velho' arrancar a calçada dos patudos. Quis este 'velho' acabar com uma terra em declinio e cada vez mais abandonada.
E ainda há quem tenha a pouca vergonha de o vir defender. Só o defendem porque assim também defendem a sua carteira.
Não há cu que aguente tanta incompetencia.

Anónimo disse...

O documento confidencial que o ? desmascarou era para dizer mal do adversário politico. e é aqui que está a problemática da politica e da regateirice. O documento esteve sempre à deposição dos eleitos e se estes resolveram por maioria tornar este documento confidencial lá tinham as sua razões e que eu como independente de todos os partidos APOIO e nunca seria eu a partir esta decisão de confidencial, Só uma pessoa sem ? é que à moda ? iria fazer queixa ao chefe da ?. Agora estas pessoas que se servem de um erro humano para sua satisfação ? porque o fazem anonimamente não dando oportunidade ao visado de se defender, o que é que devemos de pensar delas? eu faço este comentário como um anónimo, mas muito respeitosamente apenas critico os que difamam outro anónimamente.

Anónimo disse...

Sr. das 11:53, o relatório não é anónimo. Está assinado e devidamente identificado.
Os erros estão para serem justificados, rectificados ou assumidos tal como foram feitos.
A auditoria é um levantamento dos problemas e não um acto de condenação.
Todos os pontos têm de ser respondidos, e transparência é não só conhecer os itens identificados como a justificação para tais decisões terem sido tomadas.
Se as presumíveis ilegalidades foram cometidas pelo PS, pela CDU ou por quem quer que seja não interessa.
Qualquer cidadão deveria ter o direito de saber o que é feito, da forma como é feito e por quem é feito.
As instituições públicas não são propriedade de nenhum partido. Continuam a pertencer aos cidadãos que as PAGAM, embora geridas temporalmente por quem é eleito para um mandato.
Para o bom e para o mau tem de haver total transparência. Ou será que os executivos só divulgam as coisas boas, e omitem as más?

Anónimo disse...

O "erro humano" é manter alguém ilegalmente pago ? Que dirão as dezenas de milhar de contratados que por todo o País terminam os seus contratos e são DE IMEDIATO lançados no desemprego?
Só tenho pena é que aqueles que pactuam com as ILEGALIDADES não sejam só eles chamados a pagar.
A democracia deveria ser cada qual poder votar de acordo com o que pensa, mas ASSUMIR com todas as consequências, nomeadamente financeiras o que vota.
Se calhar aí veríamos menos a quererem carnavais, expo's e europeus de futebol, e nenhum boy/girl partidário estaria a comer do orçamento.