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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mais recessão, mais desemprego e mais défice marcam sétima avaliação da troika

As equipas da troika começam na próxima segunda-feira a discutir com o governo a sétima avaliação do programa sob a perspectiva de uma recessão mais profunda, mais desemprego e um défice mais elevado que o acordado.  Quando Portugal pediu ajuda financeira ao fundo monetário internacional (FMI) e a Bruxelas, em Abril de 2011, as condições de financiamento da república tinham-se tornado insustentáveis e os indicadores económicos apontavam já para uma deterioração generalizada da economia, mas nem as previsões mais pessimistas da troika na altura anteviam o que veio a acontecer. Portugal fechou o ano de 2010 com um crescimento económico de 1,9% do produto interno bruto, um valor influenciado por gastos excessivos da parte do sector público que acabaram por pesar no défice orçamental e no nível de dívida pública. Em 2012 a recessão atingiu os 3,2% de acordo com os mais recentes dados do instituto nacional de estatística, o segundo pior resultado na história da economia portuguesa desde que existem dados. Pior só em 1975.

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