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quarta-feira, 27 de março de 2013

Igreja de Alpiarça em mau estado de conservação


A Igreja de Alpiarça encontra-se em mau estado por falta de conservação deste património histórico e municipal.
A Igreja Matriz de Alpiarça apresenta sinais de degradação evidente que têm vindo a agravar-se ao longo dos últimos anos levando a que todo o edifício comece a ter um aspecto deplorável pela falta de conservação. Fissuras e a falta de pinturas originam a degradação do templo que deveria ser mais cuidado e ter uma maior e melhor conservação.
A cobertura externa e o telhado estão danificados pela chuva permitindo que a água venha a infiltrar-se no interior da igreja.
Para agravar a situação a existência de ninhos de cegonhas que assentarem arraiais nas duas torres sineiras da igreja contribuindo para o aumento da sujidade no telhado e nos algerozes impedindo assim a saída da água da chuva.
O lixo causado pelas cegonhas complicou a situação para agravar-se com a falta de manutenção e limpeza levando a infiltrações nas paredes da igreja.
Se cada alpiarcense contribuísse com um euro a situação poderia resolver-se ou então os fiéis lançarem um peditório na tentativa de angariar fundos para fazer obras de restauro e conservação na igreja já que esta necessita urgentemente de algumas intervenções no interior e no exterior.
Como a igreja não tem capacidade económica para fazer face às despesas e porque a Câmara não tem demonstrado o mínimo esforço para fazer as necessárias obras, quando na verdade a Igreja Matriz de Alpiarça é património local, uma comissão viria mesmo a dar um certo jeito.
Saliente-se que a igreja só teve obras de conservação quando do primeiro mandato do socialista Rosa do Céu 

12 comentários:

Anónimo disse...

Não deveria ser a igreja de Portugal a ajudar? Já que recebem tantos milhões em Fátima e mostram sempre grande ostentação, não deveriam investir nas obras de um edificio que só os beneficia a eles?
O património não é da Câmara, é da Igreja.

Anónimo disse...

A igreja é propriedade privada. Os seus proprietáarios que façam as obras que entenderem, ou deixem-na ruir.
A câmara não tem de meter um cêntimo de dinheiro PÚBLICO num imovel privado e cujo proprietário (o Vaticano) exibe riquezas descomunais.
O comentador, se está legitimamente preocupado so tem de fazer uma coisa...
Em vez de "exigir" aos Alpiarcences a contribuição de um euro, contribua com cinco.
Vivo num país com uma constituição que diz que o Estado é LAICO e, como ateu recuso-me a contribuir com um cêntimo para algo em que não acredito.
Começa a ser tempo de separar a crendice da vida real.
Quem acredita, faz muito bem.
Não pode é exigir a quem não acredita que dê para um "peditório" que não é o seu.
Se a câmara gastar um cêntimo numa propriedade privada podem ler não so neste jornal, como a nivel nacional a denuncia de um acto que lesa o erário público.
Quanto a obras "Rosa do Céu", é precisamente pela confusão entre o que e dever do Estado e obra privada que deixei de votar PS.
A igreja católica pode ter muita força e eleitoralmente decidir eleições, mas sobre tudo ha que cumprir a constituição.

Portugal e um estado LAICO !!!

Anónimo disse...

Mas expliquem-me por favor as igrejas não são propriedade da religião Católica? E esta não é dirigida pelo Vaticano? porque raio tem que ser os católicos a pagar os reparos? Porque razão se deixou chegar a este estado a igreja, Se é assim porque razão os católicos não a pintaram há mais tempo?. É pena, criticam a Câmara por deixarem chegar ao extremo casas na rua jose Relvas como se fosse a Câmara a proprietária dessas casas e agora querem que a Câmara trate da Igreja. E as outras casas?

Anónimo disse...

que confusão que para aqui vai!! então a autarquia deve fazer o que? limitar-se a pagar os vencimentos aos funcionários?
é que levando o pensamento da completa separação entre o que é publico e privado, como é feito nesse comentário, caímos no extremo de as entidades públicas não puderem ajudar clubes (afinal não são publicos mas sim dos associados) não recolher lixo (afinal devem tratar-se como empresa e somente ser recolhidos por quem recebe), não ajudar famílias carenciadas (afinal vão trabalhar ou queixar-se a outro lado que nós aqui só gerimos €€€ públicos), não auxiliar agricultores quando precisam (para que associações ou reuniões de fomento ao investimento, eles que trabalhem) etc. etc. etc. julgo que o comentarista deveria repensar bem a sua linha de entendimento, afinal, porque hei-de eu pagar com os meus impostos, os esgotos por onde descarrega o que lhe vai no corpo? cada um que pague o que é seu!
caro comentador, existe público e privado, é certo, mas também existem obrigações públicas que se impõem de salvaguardar, mesmo que relacionadas com privados, sejam elas igrejas, sejam elas museus (casa museu dos patudos não foi feita pela cma pois não?) é algo que se chama interesse público
e se o interesse público o clamar (ou nisso votos ganharem - pois pelos vistos só assim trabalham) deve ser auxiliada a reparação da igreja, como as casas degradadas, como a casa museu dos patudos,como incrementar desenvolcimento economico do concelho, são interesses privados, mas onde existe um forte interesse público inerente e envolvido e que não pode ser esquecido - é para isso que pagamos impostos e existem entidades como a cma - senão pergunto-lhe, para que existiam?

Anónimo disse...

NÃO AQUI O PAPEL DA CAMARA É RECEBER O IMI E MAIS UMAS TRETAS E PAGAR AOS SEM ABRIGO AQUELES ORDENADOS CHURUDOS PORQUE PARA O RESTO É PARA ESQUER EM ANOS FORA DAS ELEIÇÕES AINDA BEM QUE FALAM NA IGREJA
DEIXEM SE DE TRETAS E TOCA A PAGAR AS OBRAS SE QUEREM RECEBER UM XICLATE

Anónimo disse...


Os padres que paguem as Obras. Era só o que faltava o Sr. Professor Mário Pereira fazer o que os socialistas fizeram

Anónimo disse...

Não me choca que a camara ajude nas obras (Ajude), agora suportar sozinha esse encargo, não. Para o Sr. que comparou a igreja a casa dos Patudos, quantas visitas e quantos turistas tem uma e tem a outra?? Turistas que podem ( ou não) deixar dinheiro no comercio local, se a igreja arrancar com as obras e a CMA ajudar não me choca absolutamente nada. E eu acho que so entrei nessa igreja, em dois casamentos, logo não ganho nada com a sua recuperação, mas é pena deixar destruir tudo o que é patrimonio.

Anónimo disse...

Onde eu vivi 40 anos algures na Europa as Camaras tinham uma secção social, que recebiam um verba do Estado, da Câmara e da segurança social para casos sociais.Quando acontecia um problema deste género " OBRAS" fazia-se um projecto e pedia-se por intermédio dessa dita comissão da Câmara ao estado ou mesmo à CE, ajudei a fazer alguns projectos desses.Aqui em Portugal não sei como trabalha ou se há essa dita Comissão social, não é obrigação das Camaras esses projectos Isto algures na Europa.

Anónimo disse...

Olhe eu nunca fiz desporto nos águias, porque há-de o dinheiro dos meus impostos servir para apoia-los? Eu quando vou a manifestações vou pelos meus meios, porque há-de a camara ceder autocarros para isso? Nas minhas empresas pago a renda do local, porque há-de a camara construir um parque para vender melões? Sinceramente nem sei a diferença entre um cristão e um católico, mas acho muito bem que se preserve e apoie p que é património de todos! Seja religião, seja clubes desportivos, seja empresas! Se querem criticar, critiquem pelas escolhas de apoios ou ausência de actividade, nao pelo que é mais que uma opção um dever! Se nao frequentam o problema é vosso, tal como é meu o nao usar o que colocam ao meu dispor

Anónimo disse...

Se isto fosse o consultório da "Maria" eu apresentava um problema para me aconselharem:
Sou da IURD, em Alpiarça não há igreja para o meu bispo João Luís vir rezar missa, será que a câmara deve construir um local de culto para a minha igreja?
Tenho também uma vizinha que é das testemunhas de Jeová, será que a câmara também pode construir um local de culto para ela?
Ah, e o meu primo é da Igreja do 7º dia, também pode contar com apoio para o seu culto religioso?
Deixem de ser ridículos e não confundam as coisas.
A recolha do lixo, a cultura, a prática do desporto (amador), a pavimentação das ruas pertence a uma coisa chamada comunidade.
Para isso se pagam impostos e se elegem administradores temporais para gerir (se mal ou bem, já é outra conversa).
Agora, como se costuma dizer, quem tem fé vá a pé.
Ou seja, é um direito individual e que deve ser pago ÚNICAMENTE por quem quer pertencer ao grupo.
Confundir um museu ou um monumento com uma igreja PRIVADA não é sério.
A Igreja tem um dono. Admitir que seja o Estado a pagar obras privadas, levaria a que qualquer um de nós exigíssemos que fosse o Estado a pagar as obras que precisamos.
Além do mais, não se trata de nenhum grupo de pobres.
Quem assistiu à eleição do novo Papa observou que pobreza é algo que não vai por aqueles lados.
Os senhores cristãos, quotizem-se, doem, façam o que quiserem.
Não peçam a quem não é crente para contribuir.

Anónimo disse...

Os socialista fizeram...Mas fizeram o quê? isto foi há meia duzia de anos e já está tudo estragado. O que é que eles fizeram?Houve muito dinheiro dado para essa reconstrução pelos habitantes de Alpiarça. quanto? Quanto pagou a Camara foi em nome da Camara ou foi em nome do Rosa do Céu ou dos socialistas?

Anónimo disse...

Completamente de acordo com o 20:14. Não confundir apoios a colectividades com reparações na Igreja.
Aceito que a câmara ajude por exemplo com elaboração de um projecto que possa ser submetido ao QREN, apoiando-se nos seus técnicos que recebem o seu vencimento ao fim do mês, façam esse projecto ou não. Acho que por sinal no tempo do presidente Armindo Pinhão, quando um raio destruiu uma das torres da Igreja de Alpiarça, foi pessoal da câmara, com materiais da câmara que reparou a torre. Estiveram bem os camaradas. Se os socialistas obtiveram fundos comunitários para se reparar a Igreja estiveram igualmente bem. Por fim, não confundir Casa dos Patudos com Igreja de Alpiarça.
A CASA DOS PATUDOS E AS PROPRIEDADES ENVOLVENTES A QUE SE DÁ O NOME DE QUINTA DOS PATUDOS É PATRIMÓNIO DO MUNICIPIO DE ALPIARÇA, DAÍ QUE SEJA O MUNICIPIO A ARCAR COM OS ARRANJOS, COM A AJUDA ESTATAL E COMUNITÁRIA, É CERTO.
A Igreja Matriz não é propriedade do Município, é um edifício privado e a Comissão Fabriqueira tem o dever de averiguar se há ou não possibilidade de arranjar fundos comunitários para reparar a Igreja.
Para terminar, quantos e quantos castelos e outros monumentos centenários não se têm deixado em ruínas por falta de obras, porque o Estado não quis ou não quer repará-los? E então se o estado começar a arranjar Igrejas e a deixar cair castelos e palácios públicos? Será que os caros comentadores estarão de acordo?