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domingo, 30 de junho de 2013

A bipolarização PS- CDU terminou

Como gostariam que o TPA andasse a perder tempo em imposições legais que VOCÊS (todos os partidos) criaram e das quais não abdicam, mas se isentaram.
Quem der uma volta pela Net em dois ou três tópicos verifica as posições que todos os partidos têm tido em relação a listas de independentes.
O único que propôs a alteração da lei foi o BE e teve todos os votos contra, à excepção do PS, que se absteve.
Não contavam é que houvesse quem desse a volta à questão.
Com o suporte do partido A, ou do B, a verdade é que terão mais um concorrente de peso para disputar as eleições autárquicas.
Metam nas vossas cabecinhas que a bipolarização PS- CDU terminou.
Os alpiarcences passaram a ter uma 3ª via, e pouco importa quem apoia ou deixa de apoiar o TPA.
Caberá aos alpiarcenses decidir o que querem.
Quando quiserem jogar limpo, enquanto cidadão desafio-vos a cada eleição a recolher o mesmo número de assinaturas por concelho que exigem aos movimentos de independentes.
Quando a cada eleição conseguirem recolher perto de 200.000 assinaturas a nível nacional, então admito que qualquer candidatura as deve recolher.
E, depois também exijo que as regras democráticas sejam iguais para todos, nomeadamente a nível de impostos e contas, sem haver a possibilidade de financiamentos por eleições passadas.
Aceitariam o desafio? De certeza que não.
Noticia relacionada:
"Ser ou não militante eis a questão":

10 comentários:

Anónimo disse...

Ó "jovem", ser o partido A ou B não é de somenos importância e não vão convencer ninguém de que concorrer pelo PSD é o mesmo que concorrer por outro ou ser verdadeiramente independente.

Anónimo disse...

Como sempre foi, quem está a disputar estas eleições com motivos para ter confiança por causa do eleitorado certo é o PS e a CDU. Se isto não é bipolarização...
Quanto ao PSD, ainda vai ter menos votos do que habitualmente porque o PSD de Alpiarça não aceita e não apoia esta lista do Xico e companhia.
Para deixar de haver bipolarização, tem que se apostar em pessoas como deve ser e cuja honestidade e verticalidade sejam inquestionaveis.

Anónimo disse...

E sobre o tópico principal do artigo? Nada têm a dizer? Quando o escrevi já calculava que iriam desviar as atenções para o que vos interessa.
São muito previsíveis...
Bem, pelos vistos já não é preciso recolher 500 assinaturas.
Quanto ao resto, se há acusações de matéria cível ou criminal, força!
Para isso têm de dar a cara, e provar o que repetidamente afirmam sob anonimato.
Outro desafio lançado. Aceitam ao menos este?
Vamos esperar... sentados, claro!

Anónimo disse...

Sim a terceira via é o PSD/MPT, tudo o resto é balelas.

Anónimo disse...

Esta de ser independente e depois aparecer no site de um partido como candidato é de bradar aos céus. Como a lei não agrada dá-se um jeito e contorna-se. É uma das razões que chegámos onde chegámos, tanto nacional como localmente. Até se passou por cima da concelhia do PSD.
Ass. O QUE VOTA EM BRANCO

Anónimo disse...

Caro votante em branco, há leis justas e injustas. Quando são injustas a constituição da R.P. tem consagrado o direito à resistência.
Perante os repetidos silêncios aos desafios que tenho lançado, é claro que ninguém tem a coragem de defender uma lei injusta e anti-democrática.
Nenhum democrata pode defender uma lei que exclui os cidadãos da participação política.
O que é para si mais condenável? Contornar a lei sem prejudicar ninguém, ou ter feito uma lei cozinhada por todos os partidos para criar uns "mais democratas que outros"?
A prova definitiva que os partidos portugueses são antidemocráticos é que em alguns casos têm chegado a servir-se desta lei para afastar ou condicionar concorrentes.
É isso admissível em democracia?
A mim parece-me que não, mas haverá quem defenda o contrário.

Anónimo disse...

Caro comenarista das 22.37, resistência não é juntar-me aquilo contra que resisto. O Francisco Cunha quis candidatar-se e está no seu direito, não pode é dizer uma coisa e fazer o seu contrário, para isso já tinhamos os partidos. Se a memória não me falha, pelo que li neste blog, não foi ele que se demarcou dos partidos? Quis entrar no jogo então jogava com as regras que existem. Por vezes é preciso que o justo cumpra leis injustas.

Anónimo disse...

o mundo está a mudar Srs Politicos. A Islandia não é só um exemplo isolado do que é fazer democracia. Os cidadões deste país vão envolver-se mais nos seus destinos e na forma como os politicos governam

Quem pensa que o povo é burro de carga e que dá sempre o benefício da dúvida está muito mal enganado.

Eu cada vez acredito mais nas pessoas e menos nos partidos e nas pessoas que se escondem atrás deles

Anónimo disse...

No sabado passado ia a caminho de casa e vi uma coisa tão feia. Os candidatos da lista do Xico Cunha estavam na rua do Casalinho a fazer campanha quando de repente fui obrigado a parar porque a minha frente um Senhor parou o carro saiu do mesmo e começou a ofender um elemento da lista do Xico.... ouvi palavras como "Ladrão, Troca Tintas...." e o pior fui "Qualquer dia passo com o carro por cima" fiquei preplexo com esta figura, onde reparei na grande calma de todos os elementos da lista que nunca deram qualuqer resposta.... Mais tarde percibi que se tratava de uma pessoa doente, onde a politica em Alpiarça lhe está a fazer mal. Deixe-me tirar o chapeu ao Sr. Antonio Moreira que manteve a calma perante um doente politico.... Só para terminar e não existir duvidas esse doente politico pertence ao PS.

Anónimo disse...

Comentador de 30 de Junho de 2013 às 23:59, o Francisco Cunha não se incompatibilizou com os partidos, nem poderia.
O que li foi que estava aberto a apoio de qualquer partido, desde que não colocasse em causa a independência do movimento que criou.
Se conseguiu dar a "volta" a uma lei anti-democrática, sem violar qualquer outra, é uma prova da sua capacidade para levar esta terra em frente.
Se lhe puserem um muro igual ao dos Patudos à frente e quiser chegar ao outro lado, tem três hipóteses.
Uma é demoli-lo e conseguir passar para o outro lado, gastando energias e um tempo infinito.
A segunda é contorná-lo, ainda que lhe custe andar bastante até encontrar o caminho correcto.
A terceira seria esperar que o muro caia de velho e assim poder passar.
O que o caro comentarista sugere é que pretendia que o Cunha ficasse à espera que o muro caísse por si.
Ora o Francisco Cunha pelo que conheço não é pessoa para esperar pela terceira opção, e a primeira é pouco viável.
A segunda atinge o fim de passar para o outro lado, embora tendo um caminho mais longo (apoio do MPT e PSD).
Se há que fazer algo, é preciso atingir o objectivo removendo os escolhos e armadilhas que lhe plantam no caminho.
Não tenho dúvidas que é de um presidente assim que Alpiarça precisa para sair do marasmo.
Lembro-me há anos do deputado CDS que ficou conhecido pelo "queijo Limiano". Engoliu um sapo, fez um acordo com o diabo, mas cumpriu o objectivo delegado pelos seus concidadãos. O progresso de Ponte de Lima.
Na perspectiva do partido, foi um traidor, na do povo um herói.
Outros, ficam agarrados às estratégias partidárias, votam "encarneirados" ao partido, na maioria das vezes prejudicando o progresso da sua terra.
O que Alpiarça precisa é de alguém que dê a volta ao marasmo em que este concelho se tornou.
A criatividade da sua equipa faz-me acreditar que com boas ideias e, gastando pouco, é possível fazer muitas e boas coisas.