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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Troika carimbou saída a 726 funcionários autárquicos por mês

As autarquias do País foram um dos principais alvos da troika no que toca aos cortes, e exemplo disso parecem ser os 726 funcionários públicos que, por mês, perderam os seus postos de trabalho, revelam dados divulgados pelo Diário de Notícias (DN).
A troika chegou a Portugal há cerca de dois anos e meio, e desde essa altura, as autarquias perderam 726 funcionários por mês, perfazendo um total de 23 mil, avança o DN de hoje, que se refere a dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.
Segundo este relatório, de 138.250 funcionários públicos a 1 de Janeiro de 2011, passou-se para 115.010 em Junho de 2013, o que equivale a uma diminuição de 16,8%.
À semelhança dos recursos humanos, também o dinheiro atribuído às Câmaras tem vindo a decrescer, passando de 839,3 milhões de euros em 2010 para 718 milhões em 2012, menos 14,5% e o correspondente a menos 120 milhões por ano.
No entanto, este número já atingiu quase o total do que estava previsto no memorando para a redução no poder local e regional – 175 milhões –, o que leva o vice-presidente da Associação dos Municípios Portugueses, Rui Solheiro, a considerar que “o Governo foi além da troika e asfixiou as autarquias”, cita o Diário de Notícias.

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