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| Por: 'Almeirante' |
O Francisco Cunha tem o seu
estilo de fazer política. O professor Mário Pereira terá também o seu. Mas, de
uma coisa não temos dúvidas, se o professor Mário Pereira actual presidente da
câmara municipal de Alpiarça tivesse usado o estilo "contundente" do
Francisco Cunha, enquanto vereador da oposição ao tempo do Dr. Rosa do Céu, a
câmara não estaria no estado de endividamento em que está. Haveria certamente
mais atenção aos negócios e às despesas da parte de quem governava na altura.
É claro que um executivo sente-se muito mais tranquilo quando a oposição não contesta as suas propostas ou decisões.
Quanto ao aumento da água pela empresa intermunicipal “Águas do Ribatejo”, com a aprovação do presidente da C.M.A e contestado pelo vereador do TPA Francisco Cunha, também nos parece que ainda vai fazer correr muita tinta nos meios de comunicação.
O presidente Mário Pereira ao defender a sua dama (virtudes de uma empresa intermunicipal) perante a argumentação do vereador do TPA Francisco Cunha, referiu-se às Tarifas Sociais praticadas pela “Águas do Ribatejo”, denotando uma clara falta de informação sobre a matéria.
Já por várias vezes foi abordado o assunto no Jornal Alpiarcense mas, apesar da insistência, parece que os responsáveis continuam a fazer vista grossa relativamente aos benefícios reais desta “Tarifa Social” por parte das famílias carenciadas dos concelhos servidos pela empresa “Águas do Ribatejo”.
Seria curioso saber, quantos beneficiários existem no concelho de Alpiarça, abrangidos pela tarifa social da água? Quantas pessoas a usufruir da isenção do 1º escalão? Atente-se que estes beneficiários terão de demonstrar fracos rendimentos de subsistência e não podem consumir mais de 5 m3 do precioso líquido.
Agora vamos a exemplos práticos: É sabido que este “nobre gesto” da empresa “Águas do Ribatejo”, abrange as famílias carenciadas (por exemplo um casal com um ou dois filhos) cujo rendimento do agregado familiar não seja superior ao ordenado mínimo nacional. Mas…não poderá exceder 15m3 mensais, sob pena de lhe ser retirada esta “benesse” de alguns cêntimos mensais deduzidos apenas na Quota de Serviço da Água e Saneamento. Isto é, caso gaste mais de 15m3 a família é penalizada e passará a pagar como se fosse uma família de posses.
Também as chamadas “famílias numerosas” não foram esquecidas por esta empresa que quer mostrar a sua componente de solidariedade social. Assim, para as famílias cujo agregado seja composto por mais de quatro elementos irão beneficiar igualmente desta Tarifa que, ao certo, poucos conhecerão o seu valor. Há quem diga que não chegará para um pacote de leite no final do mês. Mas isso competirá à empresa e presidentes de câmara que defendem os munícipes, pronunciarem-se sobre o rigor destes números.
Para finalizar, vou dar um exemplo real e concreto da justeza (ou não) desta Tarifa Social:
Exemplo 1:
Um casal com um (1) filho, com um rendimento igual ou inferior ao ordenado mínimo nacional, consome 15 m3 de água mensalmente. Tem direito ao desconto dos tais cêntimos da Tarifa Social da Água.
Exemplo 2:
Um casal com dois (2) filhos, com um rendimento igual ou inferior ao ordenado mínimo nacional, consome 16m3 (+1m3 do que o exemplo anterior) de água mensalmente. NÃO TEM DIREITO ao desconto dos tais cêntimos da Tarifa Social da Água.
Porquê? Por terem sido ultrapassados os 15m3, serem 4 e não se enquadrarem nas “famílias numerosas” que são consideradas a partir de 4 pessoas por agregado. Como é óbvio terão mais dificuldade de subsistência com o mesmo nível de rendimento 4 pessoas que 3. Mas… “Dura Lex Sed Lex” (a Lei é Dura mas é Lei) e quem somos nós para botar opinião contrária.
Se algo estiver errado neste raciocínio, a empresa Águas do Ribatejo ou os presidentes de câmara dos respectivos municípios proprietários da dita que façam o favor de nos esclarecer. Melhor seria colocar preto no branco na sua página da internet, a exemplo de tantas outras empresas municipais e intermunicipais ligadas à exploração da água de norte a sul do país.
É claro que um executivo sente-se muito mais tranquilo quando a oposição não contesta as suas propostas ou decisões.
Quanto ao aumento da água pela empresa intermunicipal “Águas do Ribatejo”, com a aprovação do presidente da C.M.A e contestado pelo vereador do TPA Francisco Cunha, também nos parece que ainda vai fazer correr muita tinta nos meios de comunicação.
O presidente Mário Pereira ao defender a sua dama (virtudes de uma empresa intermunicipal) perante a argumentação do vereador do TPA Francisco Cunha, referiu-se às Tarifas Sociais praticadas pela “Águas do Ribatejo”, denotando uma clara falta de informação sobre a matéria.
Já por várias vezes foi abordado o assunto no Jornal Alpiarcense mas, apesar da insistência, parece que os responsáveis continuam a fazer vista grossa relativamente aos benefícios reais desta “Tarifa Social” por parte das famílias carenciadas dos concelhos servidos pela empresa “Águas do Ribatejo”.
Seria curioso saber, quantos beneficiários existem no concelho de Alpiarça, abrangidos pela tarifa social da água? Quantas pessoas a usufruir da isenção do 1º escalão? Atente-se que estes beneficiários terão de demonstrar fracos rendimentos de subsistência e não podem consumir mais de 5 m3 do precioso líquido.
Agora vamos a exemplos práticos: É sabido que este “nobre gesto” da empresa “Águas do Ribatejo”, abrange as famílias carenciadas (por exemplo um casal com um ou dois filhos) cujo rendimento do agregado familiar não seja superior ao ordenado mínimo nacional. Mas…não poderá exceder 15m3 mensais, sob pena de lhe ser retirada esta “benesse” de alguns cêntimos mensais deduzidos apenas na Quota de Serviço da Água e Saneamento. Isto é, caso gaste mais de 15m3 a família é penalizada e passará a pagar como se fosse uma família de posses.
Também as chamadas “famílias numerosas” não foram esquecidas por esta empresa que quer mostrar a sua componente de solidariedade social. Assim, para as famílias cujo agregado seja composto por mais de quatro elementos irão beneficiar igualmente desta Tarifa que, ao certo, poucos conhecerão o seu valor. Há quem diga que não chegará para um pacote de leite no final do mês. Mas isso competirá à empresa e presidentes de câmara que defendem os munícipes, pronunciarem-se sobre o rigor destes números.
Para finalizar, vou dar um exemplo real e concreto da justeza (ou não) desta Tarifa Social:
Exemplo 1:
Um casal com um (1) filho, com um rendimento igual ou inferior ao ordenado mínimo nacional, consome 15 m3 de água mensalmente. Tem direito ao desconto dos tais cêntimos da Tarifa Social da Água.
Exemplo 2:
Um casal com dois (2) filhos, com um rendimento igual ou inferior ao ordenado mínimo nacional, consome 16m3 (+1m3 do que o exemplo anterior) de água mensalmente. NÃO TEM DIREITO ao desconto dos tais cêntimos da Tarifa Social da Água.
Porquê? Por terem sido ultrapassados os 15m3, serem 4 e não se enquadrarem nas “famílias numerosas” que são consideradas a partir de 4 pessoas por agregado. Como é óbvio terão mais dificuldade de subsistência com o mesmo nível de rendimento 4 pessoas que 3. Mas… “Dura Lex Sed Lex” (a Lei é Dura mas é Lei) e quem somos nós para botar opinião contrária.
Se algo estiver errado neste raciocínio, a empresa Águas do Ribatejo ou os presidentes de câmara dos respectivos municípios proprietários da dita que façam o favor de nos esclarecer. Melhor seria colocar preto no branco na sua página da internet, a exemplo de tantas outras empresas municipais e intermunicipais ligadas à exploração da água de norte a sul do país.
2 comentários:
Como é possível uma subida da tarifaria da agua (vide Anuario Comercial) quando esta empresa em 2012, tive um lucro superior a 1.5 milhões de euros.
(Do Facebook)
O Sr. Presidente terá que nos esclarecer na próxima assembleia municipal!...
O senhor presidente escreve neste seu esclarecimento "mantendo o tarifário social, com água gratuita até 5m3 para famílias com baixos rendimentos e numerosas."
Na minha casa somos 6 pessoas e só o meu marido é que trabalha e o salário é baixo.Por isso pedi já a um ano ou dois o direito da tarifa familiar. Devo também esclarecer que o único benefício que tenho é que o primeiro escalão em vez de 5 metros passou para 8 e o segundo passou para 18. Ora pelas minhas contas beneficio alguns trocos que não sei se dá para a bica no primeiro escalão e mais não sei porque nunca ninguém me explicou. Por isso penso que é preciso algum rigor quando dizemos as coisas, se não poderemos estar também a fazer a tal propaganda que convém a uns e não convém a outros.
obrigada
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