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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Secretário-Geral do PS desafiou o Primeiro-ministro a aprovar as propostas de alteração socialistas ao OE


O secretário-geral do PS afirmou hoje que o grau de aceitação pelo Governo das propostas socialistas de alteração ao Orçamento, aumento do salário mínimo e IRC constituirá "um teste" à real vontade de consenso do primeiro-ministro.
"As nossas propostas serão um teste à verdadeira vontade de compromisso do Governo. Temos ouvido muita gente a apelar aos compromissos e a dizer que o PS não quer contribuir com soluções. Pois bem, aqui têm propostas claras e concretas", disse hoje o secretário-geral socialista, durante a sua intervenção na sessão de encerramento da conferência sobre o Orçamento do Estado para 2014 promovida pela Tendência Sindical Socialista da UGT e pela Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN.
Perante as propostas "concretas" apresentadas pelo PS, "o primeiro-ministro tem de dizer se está ou não disponível, se tem ou não vontade, para as aprovar em nome do compromisso que ele apregoa. Aqui está, não na base da retórica, mas de propostas concretas, que ajudam a aliviar os sacrifícios sobre as empresas e as famílias, um desafio que deixo ao primeiro-ministro”, disse António José Seguro, que continua a defender que convergências e compromissos "só se podem fazer em torno de propostas concretas".
O PS desafia o Governo para que aprove as propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2014 mas o Secretário-geral disse também esperar a maioria aprove, no âmbito da reforma do IRC, uma redução deste imposto para metade para os primeiros 12500 euros de lucro, e que mostre abertura para o aumento do salário mínimo nacional. "Neste país há um consenso para o aumento do salário mínimo e só o primeiro-ministro não está de acordo de que se inicie imediatamente essa discussão. O país e os portugueses estão cansados de conversa fiada. Este é o momento de falarmos de propostas concretas e de alternativas", afirmou o secretário-geral do PS.
«PS»

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