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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Jerónimo Martins 'dá cartas' na Colômbia

A todo, para já, são 36 lojas, mas o objectivo é bem mais ambicioso: o Jerónimo Martins partiu à conquista da Colômbia e nos próximos dois anos quer ter já no activo 150 lojas Ara espalhadas pelo país. O preço, aqui, é a alma do negócio, conta o Expresso.
A operação da Jerónimo Martins na Colômbia começou em Março este ano. Ao todo, conta já com 36 lojas Ara no activo, num investimento que rondou os 25 milhões de euros, conta o Expresso.
De acordo com o semanário, uma das estratégias da dona do Pingo Doce, além de adoptar a política dos baixos preços, foi arrendar os espaços ao invés de os comprar, o que permitiu uma poupança em quase metade do valor previsto, que rondava os 50 milhões de euros.
Se os primeiros nove meses foram um sucesso, os próximos dois anos avizinham-se semelhante. Ao que o semanário indica, o objectivo é, até 2015, ter 150 lojas Ara abertas.
Até ao momento, 26% dos produtos vendidos são de marca própria, mas em 2015 estima-se que as prateleiras destas superfícies reduzam no número de marcas: o mote é alcançar os 55% de produtos de marca própria.
«NM»

1 comentário:

Anónimo disse...

Gabriel Tapadas Marques

A noticia da Geronimo Martins investir na Colômbia, despertou-me
a curiosidade de trazer a este jornal grandes empresários brasileiros que são Portugueses. Ha mais que eu conheço, mas vamos a entrevista que José Ruas Ferraz deu a um jornal.
Nessa entrevista fala do filho dum português que é só dono da maior rede de supermercados da América Latina e não só, com a rede de supermercados mais antiga em Portugal

segue entrevista

"A carapuça de mau empresário nunca me serviu"
José Ruas Vaz

Não perca a conta. Viação Campo Belo. Viação Santa Amélia. Viação Bristol. Viação Bola Branca. Viação Tupinambá. Viação Ferraz. Viação Tabu. Viação Ipiranga. Viação São João. Viação Tânia. Viação São Miguel. Viação Rápido Brasil. Viação Ultra. Viação Taboão. Viação Independência. Viação São Luís. Dezesseis empresas de ônibus, todas adquiridas - de 1961 a 1984 - por um ex-comerciante, hoje transformado no "papa das catracas".

O epíteto é justo. O apetite por compras - e um raro faro para bons negócios - fez do português José Ruas Vaz, 81 anos, o maior empresário do setor de ônibus de São Paulo. Ele é proprietário do Grupo Ruas, gigante que emprega 30 mil funcionários e opera nada menos que 6,8 mil ônibus na capital paulistana (90 milhões de passageiros por mês), equivalente a 53% do total da frota.

Nascido no pequeno vilarejo de Fornos de Algodres em Portugal, José Ruas não tem pinta de papa, a não ser por sua fé religiosa. Seus hábitos são espartanos, os mesmos de quando ele começou a vender bebidas no centro de São Paulo, nos anos 60. Era preciso estacionar seu velho furgão francês em grandes ladeiras, já que o carro só pegava no tranco.

O escritório do empresário em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, sede de uma de suas empresas, é o espelho do dono, com poucos móveis e algumas imagens de santos, misturadas a miniaturas de ônibus. Foi ali que ele recebeu a reportagem da DINHEIRO, para uma entrevista exclusiva. José Ruas também cultiva uma certa aversão a jornalistas e a fotógrafos. Da última vez que se deixou fotografar apareceu em um popular jornal paulistano sorrindo e de óculos escuros. "Fiquei parecendo um mafioso", lembra.

"O Abílio Diniz havia acabado de ser sequestrado e eu estava morrendo de medo de acontecer o mesmo comigo." Ruas hesita em revelar qual é a receita de negócios que o ajudou a erguer seu império, mas, em poucas horas de conversa, os segredos vem à torna. Em 2001, o empresário deu uma de suas grandes tacadas ao adquirir a Caio Induscar, companhia encarroçadora de ônibus com mais de 60 anos de tradição.

Na época, mergulhada em uma crise financeira sem precedentes, a Caio Induscar acabou ......