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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

"Mensagem de Ano Novo" do Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça

DESEJO DE UM BOM 2015 A TODOS




No momento em que 2015 se configura no horizonte, aproveito esta oportunidade que me é concedida pelo JA para me dirigir aos alpiarcenses, desejando a todos – sem excepção – um novo ano pleno de saúde e de felicidades, nos planos pessoal, familiar e afectivo.

No que respeita à nossa vida enquanto comunidade, cabe-me também deixar aqui um conjunto de perspectivas quanto ao ano que aí vem.
Desde logo, e em primeiro lugar, dizer que espero que 2015 possa vir a ser um ano muito melhor que os que o antecedem – que tão maus foram para os trabalhadores portugueses, para os reformados e pensionistas, os pequenos e médios empresários, para os autarcas e para o Poder Local, para os agentes culturais e o movimento associativo popular, para as condições de prestação dos serviços públicos pelo Estado aos cidadãos, para a própria sobrevivência soberana e independente do nosso País. Dificilmente os últimos anos poderiam ter sido piores para os portugueses.

Posto isto, eis o que tenho como principais expectativas para o ano que se desenha:

. um ano de 2015 em que, contrariamente ao que temos assistido, o Poder Local democrático, ao serviço das populações, saído da Revolução de Abril, seja respeitado na sua autonomia, potenciando assim a sua capacidade de realização e de desenvolvimento, sem a ilegítima ingerência de um poder central limitador e, em última instância, penalizador das comunidades locais;

. um ano de 2015 em que os portugueses, em plena consciência, e por imperativo do necessário rumo de  aprofundamento da democracia e da definição de um melhor futuro para o País, possam optar claramente por políticas que coloquem em primeiro lugar os interesses do nosso povo, que promovam uma justa repartição do rendimento produzido por quem trabalha, que sejam alternativas às medidas de empobrecimento que têm vindo a ser seguidas e que põem em causa a própria soberania nacional;

. um ano novo, num concelho agora centenário, que se possa vir a traduzir, para os alpiarcenses, na continuação de uma linha de recuperação financeira do seu Município, preparando-o, a este nível fundamental, para dotar o concelho de melhores condições para a população e para enfrentar com sucesso os desafios e exigências que se colocam nos próximos anos.


Para todos vós, um excelente Ano de 2015!

Com um abraço amigo,


Mário Fernando Atracado Pereira

2015 só pode ser um ano de melhorias!

Por: Anabela Melão
Sempre na demanda do sentido positivo das coisas, 2015 só pode ser um ano de melhorias! Passos Coelho vai à vidinha [em que "qualidade continuará a esgravatar no laranjal é problema a resolver a tempo pelo partido das setinhas]. Portas vai à vida [sem "inha", já que tudo o que este faz roça o "irrevogavelmente" superlativo, mesmo que seja desaparecer do mapa eleitoral]. Cavaco Silva faz-se a mais uma vidona para além das nossas possibilidades e desata a desmanchar a cama mantendo o status quentinho a que se habituou nos reinados sucessivos em que impôs a sua magistratura omissiva [ai a carga de trabalhos que o sucessor tem a braços se se meter na empreitada de recuperar a perdida credibilidade da instituição Presidência da República lá para 2016!!]. 2015 só pode ser um bom ano. Sobretudo se os portugueses não se esquecerem do ano que foi 2014. Sim, 2015 pode ser o ano da clarificação (?). 

Fisco alerta: Deduções em IRS só com contribuinte na factura

Reforma do IRS foi aprovada pela Assembleia da República, em votação final global que contou com os votos favoráveis apenas dos partidos que sustentam o Governo (PSD/CDS-PP) e os votos contra de todos partidos da oposição.

A Autoridade Tributária e Aduaneira está a alertar, via email, os contribuintes para a obrigatoriedade de as facturas apresentarem número fiscal para contarem para dedução de despesas em sede de IRS em 2015. 
"A partir do dia 1 de Janeiro de 2015, com a aprovação da Reforma do IRS [Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Singulares], apenas as facturas que incluam o seu número de contribuinte serão consideradas no IRS", afirma o director-geral António Brigas Afonso, num modelo de email a que a agência Lusa teve acesso. 
"Com a entrada em vigor do novo IRS, deverá sempre solicitar a emissão de factura com o seu número de contribuinte em todas as despesas que realiza, de forma a poder beneficiar" de deduções à colecta em sede deste imposto. 
A reforma do IRS, que, segundo o Ministério das Finanças, será publicada em "Diário da República" ainda esta quarta-feira, permite a possibilidade da dedução de 35% das despesas gerais familiares (supermercado, vestuário, combustíveis e energia, por exemplo), 15% das despesas de saúde (até um máximo dedutível de 1.000 euros) e 30% das despesas de educação (até um máximo dedutível de 800 euros). 
Permite também a dedução de 15% das despesas com rendas de habitação (até um máximo dedutível de 502 euros) ou 15% das despesas com juros de empréstimo à habitação, no caso de casa própria, (até um máximo dedutível de 296 euros), bem como de 25% das despesas com lares de terceira idade (até um máximo dedutível de 403,75 euros) e de 15% do IVA suportado em cada factura relativa a despesas nos sectores da restauração e hotelaria, cabeleireiros e reparações de automóveis e de motociclos (até um máximo dedutível de 250 euros). 
António Brigas Afonso afirma que "o cálculo das despesas a considerar no IRS passa a ser baseado no sistema e-fatura, de forma a simplificar a vida" do contribuinte, já que "basta que exija facturas com o número de contribuinte nas compras que realiza para que as empresas sejam obrigadas a comunicar as facturas à AT". 
Através desta comunicação, o Fisco "disponibilizará as despesas do contribuinte na sua página pessoal do Portal das Finanças, a qual poderá ser consultada a qualquer momento, procedendo posteriormente ao pré-preenchimento da sua declaração de IRS referente ao ano de 2015, a entregar em 2016", termina o email do director-geral. A Reforma do IRS foi aprovada pela Assembleia da República, em votação final global que contou com os votos favoráveis apenas dos partidos que sustentam o Governo (PSD/CDS-PP) e os votos contra de todos partidos da oposição, e, entre as principais medidas, está a substituição do quociente conjugal pelo quociente familiar, que atribuirá, a partir de 2015, uma ponderação de 0,3 pontos por cada dependente (filho) e ascendente (pai) do agregado familiar no cálculo do rendimento colectável, em caso de tributação conjunta.
«RR»

A "bomba" que Francisco Cunha acabou de lançar vai mudar o seu futuro politico

 Francisco Cunha se usasse mais a sua inteligencia, e não andasse a reboque, não sei de quem, ate podia fazer um trabalho útil ao município


Em Alpiarça, nunca a oposição teve tanta atenção do poder instituído. Que razão tem a oposição, para ser caustica com os legitimamente eleitos? Francisco Cunha se usasse mais a sua inteligência, e não andasse a reboque, não sei de quem, ate podia fazer um trabalho útil ao município. Porque apesar de ser um empresário de insucesso, tem ideias boas. Mas tem levado todo o tempo a arranjar questões onde elas não existem. politica não é feita de acusações infundadas. As mentiras em politica apenas são toleradas em campanhas eleitorais, porque aí são os eleitores que julgam. Na vida de eleitos tem o povo e os tribunais para julgar. Acusar um executivo de administração danosa, talvez se refira ás suas empresas. Com essa bomba talvez tenha acabado como o seu futuro politico. Vai ter que provar essa afirmação. O executivo pelo que conheço do elenco, não vão ter dificuldade em desmascarar essa infâmia. Presidente e vereadores da CDU são bem conhecidos por toda a população, não só dos seus leitores, para saberem que são pessoas honestas. 

Noticia relacionada:
"Vereador do TPA diz haver indícios de “gestão dano...": 

Vereador do TPA diz haver indícios de “gestão danosa” no executivo da CDU

Indícios de “gestão danosa” no executivo da CDU


Francisco Cunha tornou público que desde de “Outubro de 2013” tem vindo a registar “fortes indícios de irregularidades, ilegalidades e até de gestão danosa”.
Não os descrimina nem indica onde podem ser encontrados mas a existirem estes indícios, nomeadamente o de “gestão danosa” estamos perante uma situação ou acusação grave da qual a CDU poderá vir a pedir responsabilidades ou a publicar um esclarecimento público para desmentir os “indícios”  que recaem sobre o executivo da Câmara.
O vereador do TPA fundamenta as suas suspeições nas “propostas concretas e de fácil implementação, com pedidos de esclarecimentos fundamentados apesar de nunca bem recebidos” para os quais ainda não obteve as respostas necessárias pairando assim, nas suas dúvidas, tais indícios.
Pena é que o agora vereador com ‘mandato suspenso’ não tenha descriminado onde encontrou motivos suficientes para acusar o executivo de possível “gestão danosa”  e outros mais ou onde se baseou para tornar público os mencionados  “vestígios

IMI: preço por metro quadrado vai manter-se nos 603 euros em 2015

O preço por metro quadrado que serve de referência ao apuramento do valor patrimonial das casas para efeitos de IMI vai manter-se inalterado nos 603 euros em 2015. Desde 2010 que o preço se mantém neste patamar.

O cálculo deste preço - que tem por base o valor por metro quadrado de construção acrescido de 25% do valor do terreno - é relevante para os proprietários porque pode levar a uma descida da fatura do Imposto Municipal sobre os Imóveis.
O valor do metro quadrado, a par com os coeficientes de vetustez (a idade do prédio) e de localização são os factores que mais pesam no apuramento do valor patrimonial (VPT) de uma casa, sobre o qual incide a taxa de IMI fixada anualmente pelos municípios, num intervalo entre 0,3% e 0,5%.
Desta forma, poderão beneficiar desta manutenção do preço nos 603 euros, todos os imóveis que em 2015 possam vir a ser alvo de uma reavaliação, seja porque são transacionadas, seja porque o seu proprietário tome a iniciativa de pedir uma atualização do VPT - processo gratuito e que pode ser requerido junto da repartição de Finanças depois de decorridos três anos sobre a última avaliação.

É que, entre 2003 (ano em que o IMI sucedeu à Contribuição Autárquica) e 2007, o preço por metro quadrado foi subindo progressivamente até atingir os 615 euros. Manteve-se neste valor em 2008, tendo então iniciado uma descida até aos 603 euros. De acordo com os cálculos da associação de defesa dos consumidores Deco,um imóvel comprado em 2008 com um valor patrimonial tributário de 70.480 euros conseguiria ver o VPT baixar para os 69.100 euros só por via da descida do preço por metro quadrado.
«DV»
«DV»

FRANCISCO CUNHA suspende mandato de vereador

Segundo informação oficial do movimento ‘Todos Por Alpiarça’  Francisco Cunha suspendeu o mandato de vereador por 30 dias


António da Conceição Moreira (foto), será quem irá desempenhar o cargo de vereador do TPA/PSD já que é o segundo da lista de candidatos do movimento.
Segundo Francisco Cunha chegou o momento “fazer uma pausa”. Nada então como entregar o lugar a quem, pela sua “experiência, capacidade de trabalho e sensibilidade” já demonstrou ser capaz de representar o principal eleito nas reuniões de Câmara.

Portugal está a perder habitantes como não acontecia desde 1992

Pela primeira vez desde 1992, o número de habitantes em Portugal está a diminuir. Em causa está o facto de haver cada vez mais pessoas a emigrar e menos pessoas a escolherem Portugal como um país de destino para viver e trabalhar, refere o Diário de Notícias.
O principal motivo para esta situação está relacionado com a diferença entre o número de pessoas que saíram de Portugal e o de estrangeiros que escolheram o nosso país para viver, refere o Diário de Notícias.
Em 2013, por exemplo, emigraram 128.108 pessoas, situando a população portuguesa, atualmente, entre os 10,4 milhões de habitantes.
São também cada vez mais os estrangeiros que viviam em Portugal e decidiram regressar aos seus países de destino ou decidiram emigrar para outro país, fator que esá a contribuir para que o número de estrangeiros em Portugal esteja a diminuir numa média de 3% por ano.
Os brasileiros são a maior comunidade em Portugal, seguidos pelos cabo-verdianos, ucranianos e romenos.
«nm»

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CLDS+ Alpiarça

«CMA»

Implementação da taxa sobre os sacos de plástico é adiada


Com a reforma da fiscalidade verde era esperado que a partir de 1 de Janeiro os sacos de plástico nos supermercados e outras superfícies comerciais passem a custar cerca de dez cêntimos. Porém, quem for às compras em Janeiro do próximo ano não será confrontado com a nova taxa.
O Governo decidiu dar um mês de adaptação a consumidores e empresários antes de os sacos começarem a pagar a taxa adicional – oito cêntimos, ao que se junta o IVA de 23%, pelo que no total são dez cêntimos por saco de plástico. A medida vai ser então introduzida de forma gradual.
Inicialmente será criado um período de transição de um mês e outro de coexistência do modelo com taxa e sem taxa. Posteriormente entrará então em vigor a nova tributação sobre os sacos de plástico. “No sentido de permitir o escoamento de stocks de sacos de plástico leves por parte de produtores e comerciantes, existentes à data de entrada em vigor da lei, estará previsto na portaria de regulamentação um período transitório de 30 dias após a data de publicação da portaria”, indicou o Ministério do Ambiente.
O ministério lembra ainda que “45 dias após a data de publicação da mesma portaria só será possível a distribuição de sacos que tenham sido sujeitos à contribuição por parte dos produtores ou importadores. Assim, os comerciantes vão ter 44 dias para escoar todos os sacos adquiridos sem taxa e, aos 45 dias após a publicação da portaria terão de passar a comprar sacos aos fornecedores com taxa e cobrar a taxa aos clientes.
Em teoria, o imposto é pago ao Estado pelos produtores e importadores dos sacos, mas na prática vai ser o consumidor a acarretar com o custo, que será discriminado na factura da compra. Nos casos em que as lojas já cobram pelos sacos, a taxa de dez cêntimos também é válida e nestas situações os sacos podem chegar a custar 12 ou 13 cêntimos, com a ressalva de que o comerciante pode optar por não assumir o custo do saco e cobrar apenas a taxa.
«GS»

A Junta de Freguesia de Alpiarça apoia autores alpiarcenses ou residentes na nossa freguesia

Na sede da Junta pode agora adquirir obras daqueles autores.
Uma acção de promoção à divulgação e à leitura de livros.


Autores já disponíveis:
António Centeio
António Miguel dos Santos
Custódio Raposo
Francisco Presúncia (Chico Galiza)
João Serrano
José João Marques Pais
Manuel Colhe
Mário João Freilão

«JFA»

Banido do mercado financeiro por viajar de comboio sem bilhete

É um dos maiores banqueiros do mundo, mas foi apanhado a andar de comboio sem bilhete. Jonathan Paul Burrows acabou por ser banido da sua atividade profissional por não ter cumprido a lei, em Londres, Inglaterra.
o que parece, era prática de Jonathan Paul Burrows andar de comboio sem pagar devidamente por isso. Diariamente, o diretor da BlackRock recorria a uma ‘marosca’ para não pagar o bilhete por completo (pouco mais de três euros) por entrar de comboio na capital britânica.
Feitas as contas, ao longo dos anos foram mais de 50 mil euros que ficaram indevidamente no bolso de Jonathan Paul Burrows.
A descoberta do crime fez com que fosse banido da sua atividade profissional. Afinal, alguém com uma posição tão importante nos serviços financeiros deveria ser um exemplo.
“Sempre reconheci que o que fiz foi idiota. Pedi desculpas a todas as partes envolvidas e reiterei o pedido de desculpas publicamente. No entanto, o tamanho da punição dá uma perceção distorcida do tamanho do erro que cometi”, reagiu o visado, citado pela imprensa internacional.
«NM»

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

VEREADORES DA OPOSIÇÃO: “Provocações” ou “Provocadores?”

“Largo do Município” uma obra  considerada como uma “vergonha”


Provocações ou provocadores, não se distingue bem mas a classificação está claramente definida nas palavras do presidente da Câmara que considera o “uso da palavra” dos vereadores como “provocações” e até acrescentou, na última reunião de Câmara, que às vezes tem duvidas em  saber se a intervenção dos vereadores deve ser levada a sério ou se os mesmos estão a “brincar com coisas sérias”, entenda-se: se consideram “coisas sérias” os assuntos que são debatidos nas reuniões camarárias, que por acaso até são de interesse dos alpiarcenses.
Francisco Cunha apoquenta de tal forma Mário Pereira, que às vezes nem é capaz de comprovar ou destrinçar  os desafios que lhe são dirigidos por parte do Edil.
Tudo por causa, segundo Francisco Cunha, da Câmara não ter dinheiro [por mais que o presidente lhe diga que o concelho não tem receitas]  ou porque o Executivo comunista não é capaz de fazer obra que se veja ao ponto da obra do “Largo do Município” ser considerada como uma “vergonha”  pelo vereador do TPA/PSD. 
Com vergonha ou sem ela valha-nos o “sossego” que o Vereador Pedro Gaspar, eleito pelo PS, dá ao presidente da Câmara.
Enquanto na troca de palavras e  alguns  mimos entre Mário Pereira e Francisco Cunha, o vereador socialista  consegue passar o seu tempo, escrevendo ou buscando informações no seu computador pessoal para de: tempos a tempos ler as mensagens que recebe no seu telemóvel ou fazendo contas na calculadora deste.
Para que não pensem, o executivo, que está desatento, periodicamente usa da palavra para questionar este ou aquele ponto ou até sugerir algumas das suas graças.

O tal «silêncio dos inocentes»

Por: Anabela Melão

Na sua mensagem natalícia, Passos falou de astronomia/astrologia ... e de um Portugal imaginário que vive entre Belém e São Bento. "este será o primeiro Natal, desde há muitos anos, em que os portugueses não terão nuvens negras no seu horizonte". contra as nuvens negras acenou com uma nova fase de "crescimento, de aumento do emprego e de recuperação dos rendimentos das famílias", com "o alívio fiscal" prometido pela reforma do IRS, e com "uma recuperação assinalável do poder de compra de muitos portugueses". 
Com toda esta panóplia de dissertações alucinogénas ainda alguns portugueses estão convencidos que chegou a hora do grito do ipiranga, dos vivas e dos festejos. Diz que para o ano tudo correrá melhor.
Ora, só para contrariar ...
- Mais de um milhão de portugueses aptos a trabalhar continuam sem trabalho. 
- O Eurostat fixou a taxa de desemprego nos 13,1. A que acresce o número de "desencorajados", aqueles 5,2% da população ativa que, conforme o Boletim Económico do Banco de Portugal, desistiram de procurar emprego. Se a estes juntarmos o desemprego jovem - 1 em cada 3 - e os mais de 350 mil portugueses que, nos últimos três anos, procuraram a sorte na emigração, chegamos a 2015 com uma taxa real de desemprego acima dos 20%. Ou seja: 1 em cada 5 portugueses aptos a trabalhar não encontra emprego em Portugal. Insistimos em ser um país com maiores desigualdades entre os seus pares europeus. Este é o balanço de três anos de políticas de austeridade. A este triste balanço, junte-se o número de casais em que ambos os cônjuges estão desempregados (são já 11 mil, mais 7 mil que em 2011) e o número de falências de empresas (são mais de 40 por dia decretadas na primeira instância), que continua a crescer e constata-se que não estamos, nem estaremos tão cedo, em maré de festejos.
Precipícios e desastres, mesmo os que não advém da natureza mas sim da incompetência de quem nos governa, são um mau agoiro para quem os sofre. E com este governo essa é uma realidade conhecida de muitos de nós: à beira do precipício e no meio do desastre dificilmente se consegue vislumbrar uma nota positiva que nos dê razões para festas. Como doentes, já passávamos bem sem a mensagem natalícia dos hospitais do primeiro causador da maleita que nos devora. 
Triste mesmo é suspirarmos para o ar como se o problema não fosse nosso e como se nossa não fosse a culpa do estado de coisas em que nos encontramos. Triste é termos sido nós [e em nada interessa quem fez parte dessa maioria vencedora que deu a vitória a Passos] a dar a este homenzinho o poder de nos conduzir direitinho ao abismo. Triste é a tal «maioria silenciosa» ... o tal «silêncio dos inocentes»! 

Perto de 150 socialistas pedem alargamento de primárias a Costa

O "Manifesto Primárias, Já!", publicado na rede social facebook, conta com o apoio, entre outros, do fundador do PS António Campos, do ex-membro do secretariado nacional de António José Seguro, Eurico Brilhante Dias, ou do deputado e antigo membro do Governo de José Sócrates, Paulo Campos, além de variados membros das atuais comissões política e nacional socialistas.


"É um movimento inorgânico nascido depois das recentes primárias que quer dar um contributo para o novo líder e as estruturas do PS terem em conta, com vista a ser conseguida a maioria absoluta. Só combatendo o afastamento entre as pessoas e o sistema político é que isso será possível. Temos várias propostas e acreditamos que o PS pode continuar a ser o partido, como tem sido historicamente, que mais abertura mostra à sociedade", explicou à Lusa um dos promotores do documento o antigo membro da comissão nacional socialista Daniel Adrião.
O texto defende, "por um lado, alterações internas, em termos de reorganização e mudança do paradigma, de um partido de militantes para um partido de eleitores, em virtude das transformações sociais e dos novos fluxos informacionais, por outro, abertura do sistema político, que é demasiado fechado e blindado, a favor dos partidos: os ciclos uninominais, o voto preferencial, a exigência de que futuros ministros tenham sido eleitos deputados ou a limitação de mandatos, entre outras medidas".
Segundo o antigo concorrente à Juventude Socialista, o manifesto pretende que o novo método seja já implementado na constituição das listas de candidatos às eleições legislativas de 2015, bem como às presidenciais de 2016, além de se estender às europeias, autárquicas e regionais.
«NM»

domingo, 28 de dezembro de 2014

CURIOSIDADES


POR CAUSA DA NOTICIA “TPA/PSD E PS/ALPIARÇA REÚNEM SECRETAMENTE” (PUBLICADA NO “JORNAL ALPIARCENSE”) CENTENAS E CENTENAS DE FACEBOOKEANOS QUEREM SABER ONDE SE ENCONTRA O TÚNEL SECRETO DA CASA MUSEU DOS PATUDOS

Inspecção-geral das Finanças continua a fazer a inspecção extraordinária à Câmara de Alpiarça

Cerca de vinte queixas  contra o Executivo da CDU  que o Vereador Francisco Cunha  (TPA/PSD) já apresentou junto de várias entidade

 A auditoria que está a decorrer na Câmara de Alpiarça pela Inspeção Geral de Finanças (IGF) tem por objectivo encontrar anomalias ou ilegalidades mas por enquanto ainda não encontrou quaisquer irregularidades.

Segundo JA conseguiu apurar junto fontes próximas da Câmara a presença dos inspectores deve-se às  queixas (cerca de 20) que Francisco Cunha, vereador do TPA/PSD, já apresentou junto de várias entidades contra o exexutivo da CDU.

OPINIÃO: O governo de psicopatas que nos desgoverna

Por: Anabela Melão


depois de ontem ouvir por uns longos cinco minutos a alocução do Pedro [«recuperação assinalável do poder de compra de muitos portugueses, a começar pelos funcionários públicos e pensionistas». «Mas também de todos os portugueses em geral com o alívio fiscal que a reforma do IRS irá trazer, procurando especialmente proteger quem tem filhos a seu cargo e familiares mais velhos na sua dependência. Num contexto em que ainda não podemos ir tão longe quanto gostaríamos é muito importante que quem tem mais responsabilidades na sua vida familiar encontre um alívio fiscal maior. Também aqui estamos a falar de justiça e da construção de uma sociedade mais amiga das famílias»] urge relembrar alguns conceitos fulcrais. um deles é o de psicopata, a tal “personalidade psicopática”, os tais desvios da normalidade.... a tal personalidade patológica ... dos hipertímicos aos depressivos, dos inseguros aos fanáticos, dos carentes de atenção aos emocionalmente lábeis, dos explosivos aos desalmados, dos abúlicos aos asténicos.
o que interessa que fique aqui claro é que as perturbações da personalidade interferem com o "funcionamento" do sujeito, alterando a sua apreensão do mundo que o rodeia e a interpretação e leitura dos factos, tal como o conduzem a uma deficiente expressão das emoções e a um comportamento social desadequado e desajustado.
esta gente ou age com reserva mental, ou está de má fé ou no limiar de patologias várias, com enfoque para a psicopatia grave. 
o povo está para eles assim como um tratamento experimental ... 
não há, nesta gente, qualquer réstia de bom senso, discernimento ou simples vergonha na cara ...
ao governo de psicopatas que nos desgoverna e que o presidente da república insiste em manter em regime externo compulsivo desejo uma quadra de quarentena, de preferência por um período prolongado e fora de portas.
sempre gostava de ver um ensaio político que mostrasse em quantas penas de prisão e respectivos cúmulos judiciários é que esta malta devia pagar pelos desaires a que nos sujeita ...
isto é que era pena sob pena, ao cúmulo judiciário possível, sem hipótese de reinserção social ad eternum.
ou as alas psiquiátricas das prisões vip a acolherem estes espécimes e acometerem-lhes uns tratamentos psicoterapêuticos inovadores (com uma terapia de grupo não convencional ... ai o tempo dos choques eléctricos que não volta mais!! ...mas ainda assim uma boa terapia electroconvulsionante impunha-se!) 
psicopatas! 

Cultura Avieira - O Projeto Educativo da Cultura Avieira


“Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens educam-se entre si, mediatizados pelo mundo.”     Paulo Freire – Pedagogia do Oprimido

Por: Lurdes Véstia
O Projeto Educativo da Cultura Avieira - PECA pretende ser um fator de criação de ligações duradouras entre a comunidade escolar e o património material e imaterial das comunidades Avieiras, promovendo através da educação não-formal, o seu conhecimento, a sua compreensão e a sua valorização. Segundo a nossa perspetiva trabalhar o património cultural Avieiro nas escolas fortalece a relação dos jovens com as heranças culturais, estabelecendo um melhor relacionamento destas com estes bens, responsabilizando-os pela valorização e preservação do património, fortalecendo a vivência real com a cidadania, num processo de inclusão social.
O património e o meio em que está inserido provocam nos/as alunos/as sentimentos de surpresa e curiosidade, levando-os a querer conhecer mais sobre eles e é nesse sentido que podemos falar no “passado”, para compreendermos melhor o “presente” e projetarmos o “futuro”. O estudo do passado motiva a compreensão e avaliação do modo de vida e os problemas enfrentados pelos que nos antecederam, as soluções que encontraram para enfrentar esses problemas e desafios, e a compará-las com os desfechos que encontramos, para resolver problemas similares. Podemos facilmente comparar essas soluções, discutir as causas e origens dos problemas identificados e projetar as soluções ideais para o futuro, num exercício de consciência crítica e de cidadania.
O trabalho com o património cultural e histórico é mais facilmente compreendido no âmbito das disciplinas que mais comumente abordam o tema, como a História ou os Estudos Sociais, mas no caso específico do património Avieiro faz sentido abordá-lo na disciplina de Português e na interação entre o escritor neorrealista Alves Redol e a sua obra “Avieiros”. Daqui se pode depreender que os objetos patrimoniais materiais ou imateriais são um recurso educacional importante, pois permitem a aprendizagem de ferramentas e temas que serão importantes para a vida dos alunos. Desta forma, podem ser usados como motivadores para qualquer área do currículo escolar ou inclusive para unir áreas aparentemente distantes no processo ensino/aprendizagem.
O PECA tem sido desenvolvido em Escolas Básicas, Secundárias e de Formação Profissional das regiões banhadas pelo Tejo, desde Lisboa até Constância, assim como em Vieira de Leiria.
O objetivo geral é promover o património Avieiro, como elemento constitutivo da identidade comunitária das regiões envolvidas e facilitador do respeito pela alteridade. E tem como objetivos específicos - Conhecer o património Avieiro, nas suas diversas dimensões; Reconhecer o património Avieiro como identitário e diferenciador; Alertar para o papel que as atividades ligadas ao património Avieiro podem desempenhar no desenvolvimento sociocultural e económico; Promover as aldeias Avieiras e estabelecer boas práticas no domínio da preservação e recuperação do património Avieiro no seu todo; Reconhecer a importância da história, hábitos, costumes, tradições e riqueza etnográfica Avieira na sua interação com a diversidade regional; Contribuir para ligar a cultura Avieira com os projetos educativos escolares e destes com as comunidades alargadas em que se inserem; Estimular o desenvolvimento de práticas cooperadoras, altruístas e filantrópicas na comunidade escolar; e contribuir para ligar as comunidades escolares na região-alvo, potenciando o surgimento de uma nova mentalidade aberta aos outros e às particularidades culturais.
Para alcançar os objetivos acima delineados, definiu-se que o projeto vai estender o seu raio de ação desde 2011 até 2015. Ao longo deste tempo serão, essencialmente, trabalhadas cinco temáticas, aqui designadas por áreas de intervenção: Casa Avieira – barco com tolde, barraca, palhota, palafita; Barco – nas suas diferentes tipologias; Redes e artes de pesca; Gastronomia; Oralidade e religiosidade
Após pesquisa e definição do termo património e deste enquanto fator de identificação e pertença, os estabelecimentos de educação e ensino aderentes, deverão enquadrar a temática Avieira na época do neorrealismo, identificando, reconhecendo e evidenciando as relações entre a área patrimonial referida e o escritor Alves Redol e a sua obra “Avieiros”. Posteriormente, os participantes deverão analisar comparativamente o património em que estão a trabalhar com outras regiões piscatórias no litoral do país, apontando as principais semelhanças e diferenças, procurando entender o património como facilitador da aceitação do Outro e como fator de desenvolvimento humano, com base neste recurso cultural único e inimitável.
As planificações das atividades serão ajustadas com vista ao cumprimento dos objetivos do PECA.
1ª Atividade - “Viagem-guiada” por uma exposição fotográfica e de posters sobre os pilares que constituem a base da Candidatura da Cultura Avieira a Património Nacional e da UNESCO: barco, casa e gastronomia.
2ª Atividade – “Oficina da Oralidade” onde é desenvolvida com os alunos uma atividade sobre a tradição oral, recorrendo a uma maleta pedagógica construída no âmbito do Projeto Nacional da Cultura Avieira e que envolve vídeos e/ou entrevistas a “Porta-vozes da cultura Avieira”, homens e mulheres que narram as suas estórias de vida, gravadas em suporte áudio e vídeo. Nesta atividade pretende-se dar a conhecer e valorizar o património cultural imaterial da comunidade Avieira.
3ª Atividade – “Fórum-debate” com exibição de Filmes e/ou PowerPoint e convidados ligados ao Projeto Nacional da Cultura Avieira e à Associação para a Promoção da Cultura Avieira - APCA.
4ª Atividade (a realizar mais tarde em sala de aula, com os respetivos professores) - Trabalhos de escrita criativa e/ou de desenho tendo em conta algumas palavras-chave, que serão “encontradas” nas fotografias e entrevistas, e que irão ser, posteriormente, divulgados em Folha Informativa do Projeto Nacional da Cultura Avieira.
5ª Atividade – Workshop criativo e formativo sobre os resultados produzidos dedicado às direções dos Agrupamentos e Instituições de Formação Profissional e de Ensino Superior dos territórios envolvidos.
Estão agendadas já algumas ações para o ano de 2015 o que nos leva a crer que esta é uma aposta necessária e autêntica, porque mais importante do que estar envolvido e empenhado no projeto que se integra e no respetivo contexto, é também fundamental que se esteja ciente das razões que levam a intervir.
Convém, igualmente, salientar que este conjunto de ações educativas, ao propor atividades conjuntas de promoção e divulgação do património cultural Avieiro, procura simultaneamente contribuir para o fortalecimento das identidades culturais e para o desenvolvimento económico e social das comunidades locais envolventes.
É importante considerar que a educação patrimonial contribui muito para a formação de professores e estudantes, tornando-os sujeitos ativos e conscientes, atentos ao seu meio envolvente, “no mundo e com o mundo” e exercendo de facto uma cidadania ativa.

Número de desempregados inscritos caem mais de 13% em novembro

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego do continente e das regiões atingiu as 598.083 pessoas no final de novembro deste ano, menos 13,6% face ao período homólogo, segundo dados oficiais hoje conhecidos.
De acordo com números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em novembro e em termos homólogos, o número de inscritos como desempregados nos centros de emprego caiu 13,6%, o que representa menos 93.936 pessoas.
Comparando com o mês anterior, o número de desempregados inscritos no IEFP caiu 1,2%, ou seja, menos 7.433 pessoas do que em outubro.
Estas 598.083 pessoas inscritas nos centros de emprego no final de novembro representam 69,9% de um total de 855.704 pedidos de trabalho.
Numa análise por género, os dados apontam para uma quebra anual do desemprego de dimensão semelhante tanto nos homens (-13,9%), como nas mulheres (-13,2%).
Em termos de faixas etárias, no total de desempregados verificou-se uma descida anual mais representativa nos jovens (-17,8%) do que nos adultos (-12,9%).
Quanto ao tempo de inscrição nos centros de emprego, os desempregados inscritos há menos de um ano caíram 18,7% em novembro deste ano e face ao mesmo mês de 2013, uma diminuição que foi menos significativa no caso dos desempregados de longa duração (-7,6%).
A nível regional, em novembro deste ano e comparando com o período homólogo, o desemprego diminuiu em todas as regiões do país, tendo esta descida sido mais acentuada noAlgarve (-17%), seguindo-se o Alentejo (-14,4%) e o Centro (-14%).
«Lusa»

SOLIDARIEDADE - "UMA MÃO AMIGA...UM NATAL FELIZ"




Entre os dias 3 e 14 de Dezembro realizou-se mais uma vez o Projeto de Ação Social da Câmara Municipal de Alpiarça “Uma Mão Amiga...Um Natal Feliz...”. 
Este Ano angariou-se publicamente alimentos e outros bens à comunidade Alpiarcense junto de entidades e em espaços de relevância no Concelho, nomedadamente Piscinas Municipais, Biblioteca Municipal, Junta de Freguesia, Bombeiros Municipais, Câmara Municipal e Mercado Municipal. 
O projeto “Uma Mão Amiga...Um Natal Feliz...”, é um projeto social de âmbito educativo que pretende apelar para a cultura cívica das nossas crianças e para objetivamente sensibilizar as crianças para aspetos morais e sociais tais como solidariedade, dignidade e outros tão importantes para o seu desenvolvimento social e pessoal. 
Este ano, como em anos transatos solicitou-se às crianças inscritas nas Escolas e pré Escolas públicas e privadas do nosso Concelho que levassem de casa um bem alimentar, que foi deixado junto a uma árvore de Natal, no momento em que foi contada uma história no formato teatro de fantoches “Mimi a Gatinha de Natal...”, como forma de retribuir o gesto das crianças. Os bem alimentares foram tranformados em Cabazes de Natal, que foram completados com outros produtos, tais como carne, bacalhau, iogurtes, fruta, vegetais e outros..., que foram posteriormente distríbuidos por 25 famílias carenciadas do Concelho em concertação com a Rede Social de Alpiarça. 
Em cada cabaz, com a ajuda da Unidade de Saúde de Alpiarça e Proteção Civil,foi colocado um panfleto em forma de estrela a sensibilizar as famílias para os bons hábitos alimentares.

«CMA»

Cogumelos 'made in' Japão produzidos em estufas de Vimioso

Cogumelos oriundos do leste do Japão, conhecidos por 'Shiitake', estão a ser produzidos em estufas na zona industrial de Vimioso, distrito de Bragança, por dois jovens empreendedores, os irmãos Rosário.


O método de produção de cogumelos 'Shiitake' é considerado simples e passa pela introdução de inóculos produzidos no laboratório em madeira previamente selecionada. A inoculação é feita em troncos de carvalhos, para assim se produzir um fungo que atualmente é dos mais consumidos na Europa, dadas as suas propriedades gastronómicas e medicinais.
Para se lançarem na produção de cogumelos, os irmãos Rosário abandonaram as profissões que tinham na área da multimédia e das engenharias.
"Tentamos apostar num tipo de empresa que se enquadra no concelho de Vimioso e, ao mesmo tempo, aproveitamos os recursos naturais existentes como é caso da madeira de carvalho", disse Paulo Rosário.
O projeto teve o seu início há dois anos, mas só agora é que começou a produzir, porque foi necessário reunir algumas condições.
"Tivemos de arranjar a madeira. Os primeiros troncos que foram inoculados são provenientes de uma exploração situada no termo de Santalhão e pertencente ao meu pai. Foi uma ajuda para dar início ao nosso projeto", explicou.
Outra das razões que atrasou o início da produção foi obtenção de fundos comunitários para dar início à criação do complexo de estufas, que requerem alguns cuidados.
O investimento na empresa Cogumelos do Planalto ronda os 100 mil euros, tendo obtido um comparticipação comunitária que ronda os 80 mil euros.
O projeto inclui duas estufas com ambiente controlado. Porém, a aposta terá de ir mais longe, já que, segundo os mentores, será necessário colocar equipamentos que produzam calor e humidade para que os cogumelos tenham o ambiente ideal a fim de se reproduzirem tanto de inverno como de verão.
"No período de inverno não vamos conseguir produzir as qualidades de cogumelos que esperávamos devido à falta de condições apropriadas para o efeito", frisou Paulo Rosário.
Nesta primeira fase de produção, o mercado mais natural será o nacional. O mercado espanhol será o potencial alvo numa segunda fase.
"Os vizinhos espanhóis consomem mais cogumelos do que os portugueses e, por esse motivo, é uma aposta a ter em conta, já que estamos muito próximos da fronteira", atirou o empresário nordestino.
Por outro lado, Rúben Rosário destacou no projeto conjunto com o irmão um ponto forte: o que passa pelo aproveitamento da madeira de carvalho autóctone para a produção de cogumelos de "altíssima qualidade".
A aposta passa pela produção de cerca de mil quilos de cogumelos 'Shiitake' por mês para tornar o investimento rentável.
«NM»

sábado, 27 de dezembro de 2014

Troika tira 5800 milhões ao trabalho e dá 4400 milhões ao capital

Enviado por: Victor Fernandes
O período do programa de ajustamento da troika e do Governo é marcado por uma transferência de grandes proporções dos rendimentos do trabalho para os do capital, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta semana. As famílias portuguesas estão mais capitalistas, por assim dizer.
De acordo com cálculos do Dinheiro Vivo à forma como evoluiu a distribuição do rendimento das famílias entre o segundo trimestre de 2011 e o terceiro trimestre deste ano (valores trimestrais, médias móveis de quatro meses), verifica-se uma quebra brutal do rendimento dos salários (menos 5,8 mil milhões de euros ou uma redução de 6,9%). Foi a única parcela do rendimento disponível bruto que caiu. O emagrecimento das remunerações pagas deve-se à compressão e aos cortes diretos nos salários e ao efeito da subida dodesemprego.
Ao mesmo tempo, as duas componentes relativas à remuneração do capital registaram aumentos assinaláveis durante os 14 trimestres do programa: os rendimentos de propriedade -- são, grosso modo, rendas de imobiliário, juros auferidos, ganhos em dividendos -- engordaram 3,5 mil milhões de euros (mais de 36%) e o excedente de exploração (que reflete a remuneração do factor capital em sentido estrito, o valor acrescentado) somou mais 860 milhões de euros (mais 2,8%).
E até foi batido um recorde. Os rendimentos de propriedade alcançaram o nível mais elevado da série longa do INE, que remonta a 1999: 13,2 mil milhões ou 10,6% do rendimento disponível no terceiro trimestre deste ano.