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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Mal por mal que possamos ficar como estamos

Mesmo que a ‘Águas do Ribatejo’ seja gerida só por “autarquias com consciência social” como afirmou Francisco Oliveira no último ‘Esclarecimento à População’ levada a efeito em Alpiarça, não isenta que tenha o monopólio no abastecimento  da água. Mas vale mais o monopólio ser das autarquias que do privado, como desejaram, já vai para  duas décadas, o PSD, PS e CDS.
Se fosse privado o abastecimento da água os lucros apurados pela empresa seriam distribuídos pelos accionistas e consequentemente todos os investimentos a fazer seriam imputados ao consumidor o que tornaria o preço do precioso liquido mais caro (é assim que faz por exemplo a EDP).
Estando no ‘público/autárquico’ ficará mais barato ao consumidor deixando de haver o objectivo da distribuição do lucro já que as câmaras associadas fazem questão que o mesmo seja  aplicado em investimentos na região o que não aconteceria no privado.
Partindo do princípio, conforme o desejo de alguns eleitos locais e residentes, se o abastecimento da água passasse para o privado o mais que poderia acontecer era surgirem consequências imprevisíveis para com o consumidor com saliência para aqueles de menores recursos.
O privado não tem sensibilidade social mas sim a ganância do lucro. Vejamos o monopólio da EDP ou da PT que aumentam a seu belo prazer os critérios dos serviços que prestam sem dar satisfações a quem quer que seja e muito menos aos seus clientes.
Isto no que toca ao preçário, porque quanto à qualidade, se fosse o privado a explorar haveria  muitas duvidas se teríamos a mesma qualidade de água mesmo  sabendo-se que que os terrenos estão contaminados com nitratos, sobretudo arsénio e manganês por causa da intensiva prática agrícola na nossa região.
Sendo assim, que possamos ficar como estamos porque o contrário éramos ficar pior e pagarmos muito mais por aquilo que pagamos actualmente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bom, o panorama que é aqui traçado por este leitor, já todos o conhecemos por ter sido já largamente esgrimido. Mas mais importante que o que se pensa e diz,são os factos. Nos próximos tempos vamos ter oportunidade de analisar ao pormenor as tais empresas privadas e públicas que nos fornecem esse bem precioso e fundamental que é a água. Uma coisa parece certa, não é líquido que todas as empresas públicas tenham uma prática como aquela romanticamente aqui descrita. Mas, vamos dar o benefício da dúvida e fazer contas para ver se é mesmo assim como dizem.