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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

UGT. “Temos o dever de não derreter a esperança dos portugueses”

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu  que a central sindical que lidera tem "o dever de não derreter a esperança dos portugueses", apesar de o país atravessar um dos momentos mais difíceis dos últimos 40 anos.
"Este é um momento difícil, talvez o mais difícil da história dos últimos 40 anos. Estes dois anos e meio foram tremendos, mas cabe à UGT, enquanto parceiro social, dizer que há luz ao fundo do túnel: há vislumbre de esperança e de ultrapassarmos estas dificuldades", sustentou.
Durante a sessão de encerramento do seminário "A Educação e Formação - Uma Estratégia Para Preparar o Futuro", que decorreu ao longo de dois dias em Viseu, Carlos Silva sublinhou que apesar da UGT se encontrar "no olho do furacão", tem sabido preservar a sua unidade.
"Nunca podemos deixar cair estas palavras: manter a esperança, que só se conquista com unidade, coesão, discurso assertivo, verdadeiro e que represente o que os trabalhadores pensam. Não é o que o secretário-geral pensa, mas sim os seus trabalhadores, representados pelos seus dirigentes sindicais", alegou.
Na sua opinião, é fundamental "valorizar os pequenos sinais de esperança que estão no horizonte", especialmente numa altura em que se vive um momento económico e financeiro dramático.
"Representamos meio milhão de pessoas em Portugal, que esperam de nós mais do que uma palavra, um gesto que lhes dê esperança para o futuro", apontou.
Por isso, defende que em democracia a luta é feita à mesa das negociações e não apenas "na agitação pela agitação", que admite que nem sempre traz consequências benéficas para os trabalhadores.
"Não temos de estar contra os patrões, nem contra o Governo. Estaremos a seu lado quando as medidas implementadas para os trabalhadores estiverem a seu favor, mas também estaremos frente a frente impondo as nossas divergências quando tivermos que o fazer", esclareceu.
Carlos Silva reconhece ainda que a UGT é muito atacada por todos aqueles que não concordam com a sua forma "de contribuir para a estabilidade do país", mas sublinha que "a História já devia ter ensinado todos os cidadãos que a agitação pela agitação nem sempre é benéfica"
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1 comentário:

Anónimo disse...

A UGT está sempre ao lado do governo e do patronato e vém agora para aqui cagarem postas de pescada. Abram os olhos TRABALHADORES que o vosso voto na UGT é o mesmo que votarem na TROYKA e nos seus partidos.